Apostila de Arte - Colégio MilleniumClasse
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APOSTILA DE ARTE ROSÂNGELA LISBOA E JOSEFA RODRIGUES DA SILVA<br />
Há também o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> construtivismo em que a<br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> é construída, transformada, pois não existem<br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s que não passaram por mudanças ao longo dos<br />
anos e quando isso ocorre ela muda <strong>de</strong> acordo como é<br />
vista e interpretada pelos outros. Pois as transformações<br />
sociais são tão alarmantes quanto as tecnológicas,<br />
políticas e econômicas, então as i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s que<br />
encontram se em comflito então no interior <strong>de</strong>ssas<br />
transformações.<br />
Hoje em dia os conflitos são mais i<strong>de</strong>ntitários<br />
(religião, cultura), em vez <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológicos (comunismo,<br />
capitalismo), como já foi um dia.<br />
Mortalake Terrace<br />
Portanto, atualmente existem inúmeras formas <strong>de</strong><br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e essas apesar <strong>de</strong> serem muitas vezes<br />
contraditórias elas acabam se cruzando e po<strong>de</strong>m até se<br />
completarem.<br />
Gêneros <strong>de</strong> Pintura<br />
Obra <strong>de</strong> Anselm Kiefer, série São Paulo<br />
OBJETO DE CONHECIMENTO 3<br />
Tipos e Gêneros<br />
Na sociologia, i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gênero se refere ao<br />
gênero em que a pessoa se i<strong>de</strong>ntifica (i.e, se a mesma se<br />
i<strong>de</strong>ntifica como sendo um homem, uma mulher ou se a<br />
mesma ve a si como fora do convencional), mas po<strong>de</strong><br />
também ser usado para referir-se ao gênero que certa<br />
pessoa atribui ao indivíduo tendo como base o que tal<br />
pessoa reconhece como indicações <strong>de</strong> papel social <strong>de</strong><br />
gênero (roupas, corte <strong>de</strong> cabelo, etc.).<br />
Do primeiro uso, acredita-se que a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
gênero se constitui como fixa e como tal não sofrendo<br />
variações, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do papel social <strong>de</strong> gênero que a<br />
pessoa se apresente.<br />
Do segundo, acredita-se que a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
gênero possa ser afetada por uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> estruturas<br />
sociais, incluindo etnicida<strong>de</strong>, trabalho, religião ou<br />
irreligião, e família.<br />
Diferentes visões sobre i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
Existem diversos fatores que envolve a formação<br />
<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s, como a diferença entre os diversos tipos<br />
<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. A primeira das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s a consi<strong>de</strong>rada<br />
primordial é a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gênero homem ou mulher,<br />
pois queira ou não as pessoas já rotulam as outras diante<br />
disso. Portanto diferentes tipos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> são produto<br />
da construção da socieda<strong>de</strong> e da história on<strong>de</strong> mantém se<br />
a relação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo essencialista,<br />
on<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> vem da biologa, o que você é, é<br />
resultado da sua genética e a ciência vai <strong>de</strong> acordo com<br />
esse mo<strong>de</strong>lo.<br />
Cor<br />
O elemento fundamental da pintura é a cor. A<br />
relação formal entre as massas coloridas presentes em<br />
uma obra constitiu sua estrutura fundamental, guiando o<br />
olhar do espectador e propondo-lhe sensações <strong>de</strong> calor,<br />
frio, profundida<strong>de</strong>, sombra, entre outros. Estas relações<br />
estão implícitas na maior parte das obras da Historia da<br />
<strong>Arte</strong> e sua explicitação foi uma ban<strong>de</strong>ira dos pintores<br />
abstratos.<br />
História<br />
A pintura acompanha o ser humano por toda a sua<br />
história. Ainda que durante o período grego clássico não<br />
tenha se <strong>de</strong>senvolvido tanto quanto a escultura, a Pintura<br />
foi uma das principais formas <strong>de</strong> representação dos povos<br />
medievais, do Renascimento até o século XX.<br />
Mas é a partir do século XIX com o crescimento<br />
da técnica <strong>de</strong> reprodução <strong>de</strong> imagens, graças à Revolução<br />
Industrial, que a pintura <strong>de</strong> cavalete per<strong>de</strong> o espaço que<br />
tinha no mercado. Até então a gravura era única forma <strong>de</strong><br />
reprodução <strong>de</strong> imagens, trabalho muitas vezes realizado<br />
por pintores. Mas com o surgimento da fotografia, a<br />
função principal da pintura <strong>de</strong> calavele, a representação <strong>de</strong><br />
imagens, enfrenta uma competição difícil. Essa é, <strong>de</strong> certa<br />
maneira, a crise da imagem única e o apogeu <strong>de</strong><br />
reprodução em massa.<br />
No século XX a pintura <strong>de</strong> cavalete se mantém<br />
através da difusão da galeria <strong>de</strong> arte. Mas a técnica da<br />
pintura continua a ser valorizada por vários tipos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>signers (ilustradores, estilistas, etc.), especialmente na<br />
publicida<strong>de</strong>. Várias formas <strong>de</strong> reprodução técnica surgem<br />
nesse século, como o ví<strong>de</strong>o e diversos avanços na<br />
produção gráfica. A longo do século XX vários artistas<br />
experimentam com a pintura e a fotografia, criando<br />
colagens e gravuras, artistas como os dadaístas e os<br />
membros do pop art, só para mencionar alguns. Mas é<br />
com o advento da computação gráfica que a técnica da<br />
pintura se une completamente à fotografia. A imagem<br />
digital, por ser composta por pixels, é um suporte em que<br />
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