Impasse entre consórcios emperra o Samu Oeste - O Paraná
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cidades@oparana.com.br<br />
SAMU OESTE<br />
Consór Consórcios Consór cios têm têm no novo no o im impasse im passe e<br />
e<br />
atr atrasam atr asam início início de de funcionament<br />
funcionamento<br />
funcionament<br />
Atendimentos gradativos começariam <strong>entre</strong> abril e maio, mas desacordo deverá mudar planos<br />
Toledo - Enquanto os 18<br />
municípios da 20ª Regional da<br />
Saúde de Toledo já se organizaram<br />
para realizar concurso e<br />
contratar profissionais ao <strong>Samu</strong><br />
<strong>Oeste</strong> (Serviço Móvel de Atendimento<br />
de Urgência), os 25 da<br />
10ª Regional de Cascavel estão<br />
em um impasse que deve atrasar<br />
o início dos atendimentos.<br />
O motivo é o artigo 26 da<br />
Portaria 2.395 de 11 de outubro<br />
de 2011 que trata do repasse<br />
de recursos ao <strong>Samu</strong>. No<br />
entendimento do Cisop (Consórcio<br />
Intermunicipal de Saúde<br />
do <strong>Oeste</strong> do <strong>Paraná</strong>) esse<br />
repasse não pode ser feito pelo<br />
Consórcio ao Serviço como era<br />
previsto desde as primeiras<br />
reuniões. Já no entendimento<br />
jurídico da Ciscopar (Consór-<br />
cio Intermunicipal de Saúde da<br />
Costa <strong>Oeste</strong>), da 20ª Regional,<br />
não há problemas.<br />
O artigo diz: “Os recursos<br />
de custeio serão repassados<br />
fundo a fundo”, neste caso do<br />
Fundo Federal para o Municipal<br />
e do Fundo Estadual<br />
para o Municipal. Segundo o<br />
secretário-executivo do Ciscopar,<br />
Vilmar Covatti, os Fundos<br />
Municipais – gerenciados<br />
pelo poder público - regularizarão<br />
a forma de encaminhar<br />
dinheiro ao Ciscopar com a<br />
criação de leis municipais. “E<br />
no entendimento jurídico não<br />
há nada de irregular nisso.<br />
Não infringiremos a lei”.<br />
O Ciscopar publica no dia<br />
10 de abril edital para o concurso<br />
onde serão contratados<br />
75 profissionais <strong>entre</strong> motoristas<br />
para ambulâncias, técnicos<br />
em enfermagem, enfermeiros<br />
e médicos. “Queremos<br />
correr porque quanto mais<br />
cedo contratarmos, mais cedo<br />
podemos iniciar os atendimentos”,<br />
reforça o secretário.<br />
A ideia do coordenador do Co-<br />
Jornal O <strong>Paraná</strong><br />
Quarta-feira, 4 de abril de 2012|OPR<br />
CIDADES|B5<br />
mitê Gestor do <strong>Samu</strong> <strong>Oeste</strong> e diretor<br />
da 10ª Regional da Saúde,<br />
Miroslau Bailak, é que não há<br />
nenhuma irregularidade naquilo<br />
que vai fazer o Ciscopar. “Por<br />
isso, demos esse tempo aos municípios<br />
para que reflitam e possam<br />
chegar a um consenso”.<br />
A ideia de iniciar os atendimentos<br />
gradativamente a partir<br />
de abril ou maio pode ser<br />
comprometida. Esse impasse<br />
pode alterar os planos, mas<br />
segundo ele tudo ainda está<br />
dentro do cronograma. O Comitê<br />
volta a se reunir após o<br />
feriado da Páscoa.<br />
JULIET MANFRIN<br />
CUSTO DE MAIS DE R$ 600 MIL<br />
Santa Lúcia - A diretoria-executiva do Ciscopar concluiu levantamento<br />
preliminar de custos para a regulação e manutenção dos<br />
serviços. O Consórcio é quem vai gerenciar o dinheiro. Na 10ª<br />
Regional o que se sabe é que existirão nove municípios em sede<br />
microrregionais que farão a administração e o repasse financeiro<br />
direto ao <strong>Samu</strong>. Segundo o presidente do Cisop e prefeito de Santa<br />
Lúcia, Renato Tonidandel (PMDB), quem teria apresentado a Lei<br />
que veta a ação feita pela Regional de Toledo foi o secretário de<br />
Saúde de Cascavel, Ildemar Canto. Ildemar foi procurado pela reportagem<br />
de O <strong>Paraná</strong>, mas não foi encontrado. O prefeito alega<br />
que nessas microrregiões serão criados fundos para gerenciamento.<br />
Em todos os casos, as verbas serão custeadas parte<br />
pelo Município – com base no número de habitantes -, parte pelo<br />
Estado e União. Como a central reguladora será em Cascavel<br />
será preciso pagar um valor estimado em R$ 0,31 per capita/<br />
mês para a regulação e mais R$ 0,37 a R$ 0,46 por habitante/<br />
mês às demais despesas. Isso significa que para atender os<br />
mais de 850 mil habitantes das 43 cidades envolvidas, os investimentos<br />
mensais deverão ultrapassar os R$ 600 mil. (JM)