Aumenta o jorro de inovações nas embAlAgens ... - Editora Definição
Aumenta o jorro de inovações nas embAlAgens ... - Editora Definição
Aumenta o jorro de inovações nas embAlAgens ... - Editora Definição
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
esPecial sensor<br />
ricardo fasolo<br />
prElactia: O pulO dO gatO na injEçãO<br />
A Logoplaste adota a tecnologia PRElactia, da suíça Netstal, para injetar as pré-formas das garrafas<br />
<strong>de</strong> leite longa vida da Shefa. “Proporciona leves garrafas brancas em ciclos baixos, com reduzido índice<br />
<strong>de</strong> aditivos e proteção <strong>de</strong> 99,99% à luz”, sustenta Ítalo Zavaglia, gerente da divisão Netstal, integrada à<br />
operação do KraussMaffei Group do Brasil. Fruto <strong>de</strong> um processo simples e acessível, coloca o técnico,<br />
as pré-formas PRElactia exibem duas camadas <strong>de</strong> PET dispostas uma sobre a outra por tecnologia <strong>de</strong><br />
sobremoldagem (overmoulding) em máqui<strong>nas</strong> com duas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> injeção, com base no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
injetora Synergy, estrela da Netstal. “As duas camadas são injetadas simultaneamente através do <strong>de</strong>slocamento<br />
dos machos do mol<strong>de</strong>”, <strong>de</strong>screve Zavaglia. “O ciclo é baixo porque as espessuras <strong>de</strong> ambas<br />
as camadas são iguais ou menores que 2 mm”. A produção fecha com o sopro das pré-formas PRElactia<br />
a cargo <strong>de</strong> um equipamento convencional <strong>de</strong>dicado a pré-formas convencionais em larga escala.<br />
produzir as garrafas <strong>de</strong> PET in house, <strong>nas</strong><br />
unida<strong>de</strong>s do laticínio em Amparo, interior<br />
paulista. “Foi selecionada por possuir o<br />
know how sobre a tecnologia <strong>de</strong>finida para<br />
implantação. É expert em injeção e sopro<br />
do poliéster, enquanto a Shefa domina o<br />
processo e envase <strong>de</strong> leite longa vida”,<br />
reparte Mendonça. A quatro mãos com<br />
o laticínio, acrescenta, a transformadora<br />
<strong>de</strong>senvolveu o frasco <strong>de</strong> 26 gramas para<br />
o leite longa vida, pigmentado com colorante<br />
líquido da PolyOne/Colormatrix.<br />
“No momento, a Shefa produz em média<br />
cerca <strong>de</strong> nove milhões <strong>de</strong> litros ao mês<br />
com distribuição nacional pelas gran<strong>de</strong>s<br />
re<strong>de</strong>s do autoserviço e com presença mais<br />
forte no Su<strong>de</strong>ste”, expõe o técnico. Quanto<br />
ao custo do leite em PET na loja, encontrado<br />
na capital paulistana em condições<br />
mais em conta que a caixa cartonada,<br />
Mendonça <strong>de</strong>clara ape<strong>nas</strong> que o laticínio<br />
segue uma política norteada por <strong>de</strong>cisões<br />
pontuais em relação ao preço praticado<br />
pelo mercado.<br />
KrOnEs: tEcnOlOgia blOcada avança sObrE láctEOs<br />
Contipure: esterilização gasosa<br />
da pré-forma.<br />
27<br />
plásticos em revista<br />
Novembro Outubro / / 2012 2011<br />
Foi em 2009, ele precisa, que a<br />
Shefa <strong>de</strong>cidiu adotar PET em leite longa<br />
vida. “Hoje temos a apresentação em três<br />
sku’s- integral, semi<strong>de</strong>snatado e <strong>de</strong>snatado<br />
– e <strong>de</strong>veremos lançar mais produtos acondicionados<br />
em PET”, adianta Mendonça.<br />
Laticínio concentrado em leite<br />
longa vida, a Leitíssimo lançou sua<br />
garrafa <strong>de</strong> PET em 2010, informa o<br />
gerente comercial Dave Broad. “A<br />
qualida<strong>de</strong> e posicionamento do nosso<br />
produto exigiram algo além <strong>de</strong> uma<br />
“Des<strong>de</strong> que os custos sejam competitivos com a caixa cartonada, a flexibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formatos e<br />
o diferencial <strong>de</strong> mercado criarão um nicho em lácteos para as garrafas <strong>de</strong> PET”, condiciona Ayrton<br />
Irokawa, gerente <strong>de</strong> vendas no país da alemã Krones, trem bala mundial em sopradoras do poliéster.<br />
A seu ver, o sistema integrado injeção/sopro tem caído em <strong>de</strong>suso pela ascensão da tecnologia<br />
blocada (sopradora e enchedora). “Além da flexibilida<strong>de</strong> em set up, o sistema blocado gera enormes<br />
ganhos em termos <strong>de</strong> espaço ocupado e custos <strong>de</strong> energia e manutenção para produtos <strong>de</strong> baixa<br />
aci<strong>de</strong>z, como leite”. Nessa trilha, o executivo insere a tecnologia “PET Aseptic Compact”, aprovada<br />
pela agência regulatória americana Food and Drugs Administration (FDA) e munida <strong>de</strong> tecnologia a seco (peróxido <strong>de</strong> hidrogênio<br />
gasoso) <strong>de</strong> esterilização da pré-forma ou garrafa e com bloco compacto <strong>de</strong> reduzida área <strong>de</strong> implantação. “Esse sistema se a<strong>de</strong>qua<br />
a leite UHT ou pasteurizados <strong>de</strong> maior vida <strong>de</strong> prateleira”, indica Irokawa.<br />
Na esfera <strong>de</strong> PET para lácteos, um diferencial-chave da tecnologia Krones é o processo <strong>de</strong> esterilização interna e externa da<br />
pré-forma, após ela <strong>de</strong>ixar o forno da sopradora, afirma o gerente. Para lácteos, a Krones acena com tecnologias como o sistema <strong>de</strong><br />
esterilização <strong>de</strong> pré-formas Contipure. “É instalado entre a estrela <strong>de</strong> transferência do forno para a roda <strong>de</strong> sopro, na qual injeta-se<br />
gás <strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong> hidrogênio para a esterilização interna e externa, evitando assim a contaminação microbiológica”, conclui o técnico.