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Aumenta o jorro de inovações nas embAlAgens ... - Editora Definição

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O cartãO sE garantE<br />

Luciana: caixa cartonada<br />

é preferência nacional.<br />

esPecial ESPECIAL sensor<br />

ricardo LáCTEOs/PET fasolo<br />

Apesar da recente ofensiva do PET, a concorrência com frascos <strong>de</strong> plástico não intimida a SIG<br />

Combibloc, referência global em embalagens cartonadas para leites e <strong>de</strong>mais bebidas lácteas. “Em<br />

qualquer segmento, diversos materiais competem para conquistar a preferência do consumidor. É um<br />

movimento natural”, avalia a gerente <strong>de</strong> marketing da empresa para a América do Sul, Luciana Galvão.<br />

No Brasil, por sinal, o segmento <strong>de</strong> leite longa vida enche os olhos <strong>de</strong> potenciais fornecedores. Citando<br />

dados do Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Cana<strong>de</strong>an, Luciana estima esse mercado em 6,1 bilhões <strong>de</strong> litros,<br />

com taxa anual <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> 4% nos últimos cinco anos e potencial para chegar a 5,5% ao ano<br />

até 2017. A embalagem cartonada, ela explica, é a favorita do consumidor brasileiro e <strong>de</strong>tém a maior<br />

penetração no nicho <strong>de</strong> lácteos e bebidas não carbonatadas, resultado da praticida<strong>de</strong>, funcionalida<strong>de</strong>,<br />

conveniência e vida <strong>de</strong> prateleira. Em contraste, nos Estados Unidos, a gerente ilustra, a população<br />

prefere o leite pasteurizado, reduto dos galões <strong>de</strong> polietileno <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> (PEAD).<br />

Outra vantagem da caixa cartonada sobre o frasco <strong>de</strong> PET é a total assepsia do processo, combinada<br />

com alta produtivida<strong>de</strong> das linhas <strong>de</strong> envase, assegura Luciana. Além do mais, a gerente aposta<br />

no magnetismo <strong>de</strong> sua embalagem no ponto <strong>de</strong> venda, já que as quatro laterais da caixinha são utilizadas para chamar a atenção<br />

do consumidor e levam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> informações nutricionais, ingredientes especiais até promoções e receitas. “Usamos o processo <strong>de</strong><br />

rotogravura para <strong>de</strong>stacar os <strong>de</strong>talhes com cores nítidas e vibrantes”, encaixa. A empresa envia ao cliente a embalagem pré-formada,<br />

já com solda longitudinal, vincos e impressão, reduzindo assim o risco <strong>de</strong> perdas no processo, Luciana avisa. O envase é feito pela<br />

própria clientela com linhas fornecidas e instaladas pela SIG Combibloc.<br />

Entre as <strong>inovações</strong> da empresa, Luciana aponta a tecnologia drinksplus, para envase <strong>de</strong> até 10% <strong>de</strong> pedaços naturais <strong>de</strong> frutas,<br />

vegetais e grãos <strong>de</strong> cereais em bebidas. Essa tecnologia, ela assinala, é i<strong>de</strong>al para aumentar a percepção do valor dos alimentos,<br />

como saú<strong>de</strong> e bem estar, para bebidas com frutas, indulgência, no caso <strong>de</strong> achocolatados com pedaços, café da manhã, para bebidas<br />

lácteas com cereais, e lúdico/infantil, com sucos com bolinhas <strong>de</strong> alginato. A gerente também cita a embalagem combiblocEcoPlus,<br />

que reduz em 28% a emissão <strong>de</strong> CO2 em comparação ao mo<strong>de</strong>lo convencional <strong>de</strong> 1l. Para chegar a essa redução, a empresa usa<br />

composição alternativa <strong>de</strong> cartão e camada especial <strong>de</strong> poliamida ultrafina em substituição ao alumínio. Há ainda camadas fi<strong>nas</strong> <strong>de</strong><br />

polietileno, inter<strong>nas</strong> e exter<strong>nas</strong>, que funcionam, respectivamente, como barreira a líquido e proteção à umida<strong>de</strong>.<br />

A SIG Combibloc recentemente investiu em uma geração <strong>de</strong> máqui<strong>nas</strong> para alimentos que envasam pedaços <strong>de</strong> até 25mm e<br />

fibras <strong>de</strong> até 40mm <strong>de</strong> comprimento, com velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> até 12.000 unida<strong>de</strong>s/hora. Para melhorar o custo <strong>de</strong> produção da clientela, a<br />

empresa quer em breve disponibilizar equipamentos <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> envase superior a 15.000 unida<strong>de</strong>s/hora para embalagens <strong>de</strong> 1l<br />

ou maiores, e <strong>de</strong> 24.000 unida<strong>de</strong>s/hora para tamanhos pequenos. Aliás, outra aposta da SIG engloba embalagens menores, portfólio<br />

chamado <strong>de</strong> combiblocXSlim, <strong>de</strong> volumes que vão <strong>de</strong> 80ml a 180ml. “Com estas, po<strong>de</strong>mos lançar produtos com proposta <strong>de</strong> baixo<br />

valor unitário”, conclui. Concorrente da Sig Combibloc, a Tetra Pak alegou não ter fonte disponível para falar. (Fernanda <strong>de</strong> Biagio)<br />

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plásticos em revista<br />

Novembro Outubro / / 2012 2011

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