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Angioseal - Unimed-Rio

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Recomendações da Unidade de Estudo de<br />

Procedimentos de Alta Complexidade em<br />

Saúde<br />

Apresentação da Unidade de Estudo de<br />

Procedimentos de Alta Complexidade em Saúde<br />

- Tema 1: ANGIOSEAL®<br />

- DATA DA REALIZAÇÃO: dezembro de 2007<br />

DATA DA ATUALIZAÇÃO: dezembro de 2010<br />

DATA DA REVISÃO FINAL: fevereiro de 2011<br />

- Responsabilidade da Unidade: Dra. Claudia Cantanheda<br />

- Superintendência Médica: Dr. Eduardo Assis<br />

- Gerência Médica: Dra. Valéria Azevedo<br />

GRUPO DE ESTUDOS: Equipe Sabe<br />

ESPECIALIDADES ENVOLVIDAS: Cardiologia Clínica e Hemodinâmica<br />

CÓDIGOS ENVOLVIDOS: angioplastia com cateter transfemoral intraluminal<br />

3909032, angioplastia de ilíaca femoral e renal com stent 8832012 ou 8832011 e<br />

coronariografia com angioplastia 4007009.<br />

CIDS ENVOLVIDOS: I20-I25 Doenças Isquêmicas do coração, I73 doenças<br />

vasculares periféricas.<br />

QUESTÃO CLÍNICA OU MÉRITO: determinar a efetividade e a segurança do<br />

selante hemostático AngioSeal® comparado com a compressão manual nas<br />

intervenções hemodinâmicas transfemorais coronarianas.


ENFOQUE: Tratamento<br />

Título: ANGIOSEAL®<br />

I) Introdução<br />

Nos últimos anos, as técnicas intervencionistas vasculares tornaram-se muito<br />

populares. O acesso pela via femoral é o mais utilizado, não só pela sua<br />

praticidade como por permitir a realização de quase todos os procedimentos<br />

vasculares percutâneos. Nos procedimentos em que há necessidade de cateteres<br />

com maior calibre, como por exemplo 8 french (fr), é comum a ocorrência de<br />

sangramentos ou hematomas mesmo após a compressão adequada. A solução<br />

para evitar os hematomas tem sido a compressão intensa da região por tempo<br />

prolongado. Por outro lado, a compressão excessiva também não é isenta de<br />

riscos, podendo levar à trombose arterial, além de ser extremamente incômoda<br />

para o paciente, especialmente quando é feita a médio prazo com utilização de<br />

esparadrapo longo.<br />

Recentemente, três técnicas foram desenvolvidas para uso endovascular visando<br />

à hemostasia sem necessidade de compressão externa. Os três métodos já estão<br />

comercializados e visam ocluir, de forma retrógrada, o orifício de punção feito na<br />

artéria femoral.<br />

Descreveremos o material e a técnica do selador arterial ANGIOSEAL®.<br />

Selante hemostático para vedação de procedimentos hemodinâmicos em artéria femoral.<br />

2


Trata-se de um engenhoso sistema fabricado pela Shen-vood, Davis & Geck<br />

(USA) que consiste em uma âncora em "T" biodegradável. Esta estrutura é<br />

constituída de um polímero contendo ácido polilático e poliglicólico e fica inserida<br />

em uma agulha tamanho 8 fr.<br />

O sistema é colocado através de um "kit de colocação" fornecido com o<br />

equipamento. A existência de um tamanho único (8 fr) implica necessitarmos usar<br />

agulha 8 fr para ocluir um orifício do tamanho 5 fr. Para contornar essa dificuldade,<br />

está sendo testado um kit 6 fr.<br />

A técnica de introdução desta "âncora" dentro da artéria femoral é bastante<br />

simples e engenhosa: uma vez colocado um pequeno guia no local da punção,<br />

retira-se a agulha de punção original e introduz-se o cateter, que contém dentro de<br />

sua bainha a âncora biodegradável retrocitada. A âncora é então introduzida na<br />

luz da artéria, sendo em seguida puxada para fora por um fio especial, o que<br />

provoca compressão interna do orifício de punção e controle do sangramento. É<br />

feita uma tração firme e constante no fio absorvível que já vem montado no<br />

conjunto, e simultaneamente faz-se a retirada da agulha de colocação da<br />

"âncora".<br />

Neste momento, e de forma simultânea, um plug tubular de colágeno semelhante<br />

ao do sistema anterior é gradualmente ejetado da agulha, ocupando assim o<br />

espaço em torno da punção. Ao contato com o sangue, o tubo de colágeno<br />

ejetado ajuda na formação de coágulos. Em seguida, coloca-se um clip metálico<br />

em forma de mola que mantém a tração do fio e da âncora em T por mais 20<br />

minutos.<br />

A seguir, o fio de sutura absorvível que racionava a âncora e a mantinha em<br />

posição é amarrado e cortado rente a pele, retraindo para o espaço subcutâneo<br />

profundo. Um adesivo local é colocado no local e retirado em 24 horas.<br />

Os pacientes podem, segundo os estudos iniciais, deambular em duas horas.<br />

Recomenda-se que a artéria não seja repuncionada neste local até que a<br />

absorção do material colocado seja total, o que ocorre em torno de três meses.<br />

3


II) Metodologia<br />

1) Bases de dados pesquisadas: Pubmed, Medline, LILACS e Cochrane.<br />

2) Descritores utilizados: AngioSeal, Arterial plugs; Retrograde femoral oclusion;<br />

Arterial catheters, angioplasty; collagen; hemorrhage.<br />

3) Desenhos dos estudos procurados: ensaios clínicos controlados randomizados,<br />

comparando a hemostasia pelo Angio-Seal® com a compressão manual em<br />

pacientes submetidos a intervenções terapêuticas percutâneas pela artéria<br />

femoral.<br />

4) População Incluída: pacientes submetidos a intervenções terapêuticas arteriais<br />

(angioplastia ou endoprótese vascular) via artéria femoral.<br />

5) Período pesquisado: 1995 até 2006.<br />

6) Resultados (referências selecionadas por tipo): dois estudos randomizados.<br />

4


III) Revisão Bibliográfica<br />

Foram encontrados três ensaios clínicos randomizados que preenchiam os<br />

critérios de inclusão: Kussmaul 1995, Díaz de la Llera 2001 e Chevalier 2003. O<br />

estudo de Díaz de la Llera foi excluído porque sua alocação não foi realmente<br />

casualizada (Schulz C).<br />

Os dois outros ensaios foram classificados como Schulz A e seus resumos estão<br />

na "Tabela de estudos incluídos".<br />

1) Rapid Arterial Hemostasis and Decreased Access Site Complications<br />

After Cardiac Catheterization and Angioplasty: Results of a<br />

Randomized Trial of a Novel Hemostatic Device – 1995<br />

WILLIAM G. KUSSMAUL III, MD, FACC, MAURICE BUCHBINDER, MD, FACC,<br />

PATRICK L. WHITLOW, MD, FACC, UMIT T. AKER, MD, FACC, RICHARD R.<br />

HEUSER, MD, FACC, SPENCER B. KING, MD, FACC, KENNETH M. KENT, MD,<br />

FACC, MARTIN B. LEON, MD, FACC, DANIEL M. KOLANSKY, MD, FACC,<br />

JOSEPH G. SANDZA, Ja., MD, FACC<br />

Estudo randomizado multicêntrico (oito centros) com 435 pacientes conduzidos<br />

para cateterismo diagnóstico ou angioplastia com o objetivo de avaliar a<br />

segurança e eficácia do selador hemostático AngioSeal® versus compressão<br />

manual nos seguintes desfechos:<br />

a) Sangramentos (de qualquer grau)<br />

b) Hematoma<br />

c) Pseudoaneurisma<br />

d) Perda de pulso<br />

e) Infecção e isquemia residual<br />

Foram divididos dois grupos:<br />

a) Grupo I, com 218 pacientes: hemostasia realizada com selador.<br />

b) Grupo II, com 217 pacientes: hemostasia realizada com compressão<br />

manual.<br />

5<br />

Formatado: Fonte: (Padrão)<br />

Arial, 12 pt, Inglês (EUA)


Os critérios de exclusão foram todos os pacientes menores de 18 anos ou maior<br />

que 80 anos, diástese sanguínea, uso de warfarin, terapia com trombolítico com<br />

menos de 24 horas ou uso de trombolítico durante a cateterização, infarto agudo<br />

do miocárdio, obesidade importante, hipertensão arterial incontrolada, conhecida<br />

alergia ao colágeno bovino, clínica ou Doppler de membros inferiores com<br />

evidência de doença arterial periférica: história de claudicação, cirurgia vascular<br />

periférica prévia, ausência de pulsos podais, índice tornozelo/braquial


complicações no grupo com selador hemostático, porém no grupo de compressão<br />

manual a frequência de complicações aumentou de 6 para 27% com o uso de<br />

heparina.<br />

A frequência de complicações no grupo I foi baixa nos desfechos de sangramento,<br />

hematoma e qualquer outra complicação, porém não houve diferença quanto à<br />

incidência de complicações maiores, como pseudoaneurisma ou formação de<br />

fístula arteriovenosa com incidência geral de 2,8%. Não existiu mudança do índice<br />

tornozelo/braquial, perda de pulso, infecção e/ou evidência de isquemia em<br />

nenhum grupo neste estudo.<br />

Resultados dos pacientes conduzidos para os procedimentos percutâneos<br />

intervencionistas (análise de subgrupo)<br />

Grupo<br />

AngioSeal Grupo Manual valor p<br />

tempo de hemostasia 3.5±8.5 19.6±11.7


de sangramento foi maior, não havendo diferença entre os dois grupos. Porém,<br />

quando se compara o grupo I com o grupo II quando utilizado o introdutor 6fr, fica<br />

evidente a menor taxa de sangramento no grupo II com o introdutor de menor<br />

french.<br />

Hoje, não temos mais o uso de introdutores 7 fr e 8 fr em nenhum procedimento<br />

de cateterismo diagnóstico, utilizamos apenas introdutores 5 fr e 6 fr. No<br />

procedimento terapêutico percutâneo coronariano, praticamente só são utilizados<br />

introdutores 6fr, com algumas exceções : procedimentos em veia de safena com<br />

utilização de filtro distal e/ou intervenções em bifurcação que requerem<br />

introdutores de 7 fr. Outros procedimentos, como angioplastia de membros<br />

inferiores e de carótidas, a utilização de introdutores 8fr parece ser consenso.<br />

Não houve diferença entre os dois grupos em relação às complicações maiores<br />

vascular e de hematoma, sendo que no grupo II, com introdutor 6 fr, foi<br />

extremamente baixa a incidência de complicações em relação aos demais<br />

introdutores com french maiores.<br />

Conclusões:<br />

O uso do selador hemostático AngioSeal® parece ser seguro e efetivo para uso<br />

em todos os pacientes submetidos a procedimentos percutâneos. O AngioSeal®<br />

mostrou-se, nesse estudo, efetivo em garantir uma rápida hemostasia, trazendo<br />

maior conforto ao paciente quando comparado com a compressão manual.<br />

Houve diversas limitações em relação ao desfecho de sangramento, o que não<br />

permitiu uma análise segura dos seus dados. Porém nos desfechos que causam<br />

maiores morbidades e estão relacionados a um pior prognóstico dos pacientes,<br />

como cirurgias vasculares e/ou transfusões sanguíneas, não houve diferença<br />

entre os dois grupos.<br />

Existiu uma relação direta com o tamanho do introdutor arterial utilizado e a<br />

incidência de eventos adversos.<br />

Não se justifica a utilização do selador hemostático para nenhum procedimento<br />

percutâneo diagnóstico e uma seleção individualizada para os demais<br />

procedimentos que requerem introdutores de maior french.<br />

Não foi avaliado o potencial impacto econômico do selador hemostático<br />

comparado com a compressão manual.<br />

8


2) Effect of a Closure Device on Complication Rates in High-Local-Risk<br />

Patients: Results of a Randomized Multicenter Trial – 2003<br />

Chevalier B, Lancelin B, Koning R, Henry M, Gommeaux A, Pilliere R et al.<br />

Estudo randomizado multicêntrico (11 centros), de janeiro de 1998 a janeiro de<br />

1999, com 612 pacientes conduzidos para angioplastia coronariana com implante<br />

de stent e com pelo menos uma característica de alto risco para eventos adversos<br />

no local da punção (>70 anos, punção repetida no mesmo sítio, HAS, ticlopidina<br />

nos dois dias anteriores, abciximab, bainha 8 fr, prolongado uso de heparina após<br />

angioplastia e uso de fibrinolíticos).<br />

Critérios de exclusão: diástase sanguínea, conhecida alergia ao colágeno bovino,<br />

contagem de plaqueta inferior a 75.000/ml, paciente participante de outro estudo<br />

dentro de 30 dias, doença arterial periférica grave, suspeita de infecção no sítio de<br />

punção, introdutor maior que 8 fr, uso de BIA, hematoma no final do procedimento,<br />

punção de veia femoral, cirurgia prévia ilíaco-femoral, pulso contralateral<br />

diminuído e punção arterial inadequada.<br />

Foram divididos em dois grupos:<br />

9


Grupo A (n=306): retirada imediata da bainha, instalação do AS e repouso no leito<br />

por quatro horas.<br />

Grupo B (n=306): retirada da bainha de acordo com a rotina local, compressão<br />

manual ou mecânica (FemoStop®), repouso no leito por seis a 18 horas.<br />

O seguimento clínico foi realizado uma hora, quatro horas e 24 horas após a<br />

hemostasia, com a realização de pelo menos um Doppler Scan nas primeiras 24<br />

horas. Sete dias após a alta hospitalar, foi feito contato telefônico para responder<br />

um questionário. Os casos com suspeita de complicação foram encaminhados de<br />

volta ao hospital para investigação.<br />

Angiografia femoral não foi requerida para realizar a randomização. Para evitar a<br />

influência da experiência do operador nos resultados, todos os operadores tinham<br />

experiência de implante de 40 dispositivos de AngioSeal® previamente.<br />

Os desfechos primários de complicações no sítio de punção foram:<br />

Necessidade de cirurgia de reparação, transfusão sanguínea, compressão<br />

prolongada (definida como > 60 minutos na compressão manual ou 120 minutos<br />

com o uso de FemoStop®), infecção, hematoma de > 6cm, trombose venosa<br />

profunda, fístula arteriovenosa e pseudoaneurisma. Em todas as complicações foi<br />

confirmada a suspeita clinica com o Doppler Scan de membros inferiores.<br />

Os desfechos secundários foram:<br />

Tempo de hemostasia, tempo de repouso no leito sem mobilização do membro,<br />

tempo de início da deambulação e tempo de permanência hospitalar.<br />

Definições:<br />

Hemostasia: condição clínica caracterizada quando nenhum sangramento é<br />

observado no local da punção arterial. O tempo de hemostasia é o intervalo de<br />

tempo decorrido durante a compressão do sítio de punção.<br />

Sangramento: descreve toda a perda externa do sangue que ocorre após a<br />

remoção da bainha e que requer mais de 60 minutos da compressão manual ou<br />

120 minutos com o FemoStop®.<br />

10


Hematoma: qualquer massa palpável no sítio de punção ou coleção sanguínea<br />

detectado pelo Doppler Scan.<br />

Pseudoaneurisma: qualquer expansão periarterial detectada por exame físico e<br />

confirmada pelo Doppler Scan.<br />

Resultados:<br />

O Introdutor arterial 8 fr foi utilizado em 85 pacientes de ambos os grupos, e os<br />

demais pacientes utilizaram o introdutor 6 fr. A colocação do AngioSeal® foi<br />

realizada em 96.8% de todos os pacientes do grupo A, com um tempo médio de<br />

instalação de 30 segundos em 14% dos pacientes, entre 30 a 90 segundos em<br />

76% e mais de 90 segundos em 10% dos pacientes.<br />

Houve crossover de 3.2%.<br />

Hemostasia imediata foi obtida em 87% dos casos no grupo A e em nenhum caso<br />

do grupo B. O tempo de hemostasia foi curto no grupo A 5 vs. 52 minutos<br />

(p


IV) Análise do Impacto Econômico<br />

Na análise do impacto econômico das intervenções na saúde, utilizamos os<br />

seguintes aspectos: segurança, eficácia, efetividade e eficiência da intervenção,<br />

buscando sempre a melhor relação de custo/benefício entre as alternativas<br />

disponíveis. Nesse contexto, não há estudos de custo-efetividade disponíveis<br />

sobre a utilização rotineira do AngioSeal® para todos os pacientes submetidos a<br />

procedimentos percutâneos diagnósticos e terapêuticos. A ausência de evidências<br />

de benefício dessa tecnologia, associada ao custo adicional do procedimento sem<br />

expectativas de economias diretas ou indiretas, não permite uma analise<br />

econômica formal de custo-efetividade.<br />

Hoje, esse tipo de selador hemostático tem custo de R$ 1.000,00 reais por<br />

unidade.<br />

12


V) Discussão<br />

Nenhum dos dois ensaios responde diretamente ao objetivo da revisão.<br />

Os resultados aqui apresentados do estudo Kussmaul 1995 resultam de uma<br />

análise de subgrupo – não houve randomização separada para os cateterismos<br />

diagnósticos e para as angioplastias.<br />

Em Chevalier 2003, a compressão mecânica foi realizada de dois modos<br />

diferentes (manual ou por equipamento, dependendo da prática habitual de cada<br />

centro). Os dois ensaios aparentemente tiveram a alocação aberta (o que os torna<br />

vulneráveis às preferências dos investigadores), mas o mascaramento neste caso<br />

seria muito difícil, já que o selante hemostático é identificável aos exames clínico e<br />

ultrassonográfico.<br />

Apesar das limitações dos estudos, houve consistência nos resultados:<br />

- Nos dois, a ocorrência de sangramento local nos pacientes que receberam o<br />

Angio-Seal® foi menor do que nos submetidos à compressão mecânica, com uma<br />

diferença entre os grupos de aproximadamente 12%. No entanto, devido à forma<br />

como o sangramento foi definido nos estudos, não é claro o impacto sobre as suas<br />

consequências clínicas mais importantes, como, por exemplo, a necessidade de<br />

transfusão de hemocomponentes. Também não houve diferença entre as<br />

incidências de complicações que exigem correção cirúrgica. A única discordância<br />

encontrada – no desfecho hematoma - pode ser explicada pelo fato de que<br />

Kussmaul 1995 considerou hematomas de qualquer tamanho, enquanto Chevalier<br />

2003 apenas os maiores de<br />

6 cm.<br />

CONCLUSÕES DOS REVISORES<br />

Implicações para a prática<br />

A hemostasia com o selante AngioSeal® reduziu, em relação à compressão<br />

mecânica, a incidência de sangramento no local da punção arterial nos pacientes<br />

submetidos à angioplastia coronariana.<br />

13


No entanto, devido à definição de sangramento nos ensaios, a importância clínica<br />

desse resultado é incerta. Não houve diferença significativa entre as incidências<br />

das complicações vasculares que necessitam de correção cirúrgica.<br />

Implicações para a pesquisa<br />

São necessários outros ensaios que confirmem os resultados encontrados e que<br />

estendam os critérios de seleção para outros procedimentos terapêuticos além da<br />

angioplastia coronariana.<br />

VI) Parecer Técnico do Grupo de Estudos<br />

de Procedimentos de Alta Complexidade<br />

A Unidade de Estudos de Procedimentos de Alta Complexidade<br />

da <strong>Unimed</strong>-<strong>Rio</strong> NÃO recomenda:<br />

- Selante Hemostático AngioSeal® para os casos de Cateterismo<br />

Cardíaco diagnóstico e Intervenção coronariana percutânea.<br />

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VII) Referências Bibliográficas<br />

Referências a estudos incluídos nesta revisão<br />

Chevalier 2003<br />

Chevalier B, Lancelin B, Koning R, Henry M, Gommeaux A, Pilliere R et al. Effect<br />

of a closure device on complication rates in high-local-risk patients: results of a<br />

randomized multicenter trial. Cathet Cardiovasc Intervent. 2003;58:285–291.<br />

Kussmaul 1995<br />

Kussmaul WG, Buchbinder M, Whitlow PL, Aker UT, Heuser RR, King SB et al.<br />

Rapid Arterial Hemostasis and Decreased Access Site Complications After Cardiac<br />

Catheterization and Angioplasty: Results of a Randomized Trial of a Novel<br />

Hemostatic Device. J Am Coll Cardiol. 1995;25:1685-92.<br />

Referências a estudos excluídos desta revisão<br />

Díaz de la Llera 2001<br />

Díaz de la Llera LS, Andray JAF. Deambulación precoz trás cateterismo cardíaco<br />

con 6 Fr Angio-Seal, un nuevo dispositivo hemostático de cierre de la punción<br />

percutánea. Rev Esp Cardiol. 2001;54: 1406-1410.<br />

Referências adicionais<br />

Guyatt 2001<br />

Guyatt GH, Sackett D, Cook DJ; Evidence Based Medicine Working Group. How to<br />

use an article about therapy or prevention. Available from:<br />

http://www.cche.net/text/usersguides/therapy.asp<br />

Guyatt 2002<br />

Guyatt G, Rennie D (Eds.). Users’ guides to the medical literature. Chicago:<br />

American Medical Association Press;2002.<br />

Kapadia 2001<br />

15


Kapadia SR, Raymond R, Knopf W, Jenkins S, Chapekis A, Ansel G et al. The 6Fr<br />

Angio-Seal arterial closure device: results from a multimember prospective registry.<br />

Am J Cardiol. 2001;87:789-91.<br />

Kussmaul 1996<br />

Kussmaul WG, Buchbinder M, Whitlow PL, Aker UT, Heuser RR, King SB et al.<br />

Femoral artery hemostasis using an implantable device (Angio-Seal) after coronary<br />

angioplasty.<br />

Cathet Cardiovasc Diagn. 1996;37:362-5.<br />

Levine 2001<br />

Levine M, Walter S, Lee H, Haines T, Holbrook A, Moyer V; Evidence Based<br />

Medicine Working Group. How to use an article<br />

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