O PARAÍSO - Portal da História do Ceará
O PARAÍSO - Portal da História do Ceará
O PARAÍSO - Portal da História do Ceará
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
CONDE - (RINDO) Esse Dois de Paus é safa<strong>do</strong> . . .<br />
COQUELUCHE - Uma noite o pai <strong>da</strong> moça, o seu . . .<br />
D. DE PAUS - (DEPOIS DE OLHAR PARA CASA) Cal' essa boca,<br />
Coqueluche . ..<br />
COQUELUCHE - O pai <strong>da</strong> moça apareceu de repente c'um porrete<br />
de jucá, e lhapo-te! Lhapo-te! . .. foi panca<strong>da</strong> de criá bicho<br />
. (RIEM) . No ou to dia ele num podia nem mexer os<br />
quarto . (RIEM) O véi num chegou a cunhecê a musgueira,<br />
c'a noite tava iscura cumo breu .<br />
D. DE PAUS - yam b ora, Coqueluche. Deixa de cunvéiça besta .<br />
(VAO A SAIR)<br />
GUSTAVO -Venha cá . O que é isto?! Você vai se retiran<strong>do</strong>, sem<br />
tocar qualquer coisa .<br />
CONDE - Ao menos aquela :<br />
"Num vá se zangá<br />
Num vá se aborrecê . .. "<br />
D. DE PAUS - Num toco isso não .<br />
COQUELUCHE - Ele tá cisma<strong>do</strong> . .. A pois toca ou ta coisa quarqué,<br />
D. de Paus, deixa de golizia .<br />
(D. DE PAUS TOCA) (3)<br />
FIM DO SEGUNDO ATO<br />
(3) O autor, ao contrário <strong>do</strong> que vinha se processan<strong>do</strong> até então, omite<br />
a letra desta música, mas sugere o gênero samba.<br />
556