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Revista Mosaico - Fundação ArcelorMittal Brasil

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HORTOLÂNDIA<br />

RIO JACUBA<br />

HORTOLÂNDIA - SP<br />

Dimensões: 62 Km 2<br />

População (2009): 205.856 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 40.397<br />

IDH (PNUD 2000): 0,790<br />

Em 1798, Joaquim José Teixeira Nogueira<br />

consolidou-se por essas terras como<br />

proprietário de engenho e fazendeiro.<br />

Com a abolição dos escravos, Francisco<br />

Teixeira Nogueira Júnior, seu neto,<br />

distribuiu terras para os mesmos. Mas<br />

a doação, feita verbalmente, acabou<br />

roubada pelo médico americano Dr.<br />

Jonas. Já no final do século XIX,<br />

aconteceram muitas vendas de terra na<br />

região, que era denominada de Jacuba,<br />

do tupi-guarani y-acub, água quente. O<br />

local era passagem de tropeiros, colonos<br />

e escravos. Em 1958, Jacuba passa a ser<br />

conhecida como Hortolândia, distrito<br />

de Sumaré. Porém, a população queria<br />

autonomia. Foi em 19 de maio de 1991,<br />

que 19.081 mil eleitores votaram “sim” no<br />

plebiscito que decidiu pela emancipação<br />

do distrito.<br />

38<br />

Respeito é bom, e o<br />

rio também gosta!<br />

“...A grande maioria dos municípios brasileiros<br />

é constituída por zonas rurais e urbanas. (...)<br />

Hortolândia é um típico exemplo disso. Seu parque<br />

industrial se encontra em ritmo acelerado de<br />

expansão/desenvolvimento. Isso contrasta com as<br />

áreas verdes, como parques ecológicos, reservas<br />

florestais e um dos símbolos naturais do município,<br />

o rio Jacuba. Este rio, antigamente, era desfrutado<br />

pelas pessoas de diversas formas (...). Com águas<br />

claras, limpas e cristalinas, era o lugar onde<br />

tropeiros, colonos e escravos faziam paradas (...).<br />

Com o descanso, eles aproveitavam também para<br />

comer um pirão, conhecido pelo nome de “Jacuba”,<br />

feito de farinha de mandioca, cachaça, açúcar e mel.<br />

Porém, nos dias atuais, a situação não é a mesma. O<br />

processo de industrialização (...) provocou algumas<br />

degradações ao rio, como a poluição causada pelos<br />

dejetos industriais. (...) Atualmente, ele é considerado<br />

um patrimônio da cidade. Por esse motivo, deveriam<br />

ser criados projetos de revitalização e preservação.<br />

(...) Trazer de volta toda a vida que o rio tinha: as<br />

espécies animais que dependiam de suas águas<br />

para viver e o convívio social, de amizade familiar,<br />

que este símbolo de Hortolândia proporcionava a<br />

todos...”<br />

Trecho da redação de Jhenyffer da Silva<br />

Andrade, aluna do 8º ano, Escola Estadual<br />

Profª. Maria Rita Araújo Costa<br />

Desenho de Rebeca Almeida dos Santos Bastos,<br />

aluna do 5º ano, EMEF Tarsila do Amaral<br />

BELGO BEKAERT HORTOLÂNDIA<br />

AV. DA EMANCIPAÇÃO, 778 - PARQUE DOS PINHEIROS - HORTOLÂNDIA - SÃO PAULO - CEP 13.184-906

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