Escola Secundária de Garcia de Orta (Porto) - Inspecção Geral da ...
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AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS<br />
15 e 16 nov.<br />
2011<br />
Relatório<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong><br />
<strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong><br />
PORTO<br />
Área Territorial <strong>de</strong> Inspeção<br />
do Norte
1 – INTRODUÇÃO<br />
A Lei n.º 31/2002, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, aprovou o sistema <strong>de</strong> avaliação dos estabelecimentos <strong>de</strong> educação<br />
pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, <strong>de</strong>finindo orientações gerais para a autoavaliação e para a<br />
avaliação externa. Neste âmbito, foi <strong>de</strong>senvolvido, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006, um programa nacional <strong>de</strong> avaliação dos<br />
jardins <strong>de</strong> infância e <strong>da</strong>s escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo <strong>de</strong><br />
avaliação em junho <strong>de</strong> 2011.<br />
A então Inspeção-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong> Educação foi<br />
incumbi<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong><strong>de</strong> ao programa <strong>de</strong><br />
avaliação externa <strong>da</strong>s escolas, na sequência <strong>da</strong><br />
proposta <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo para um novo ciclo <strong>de</strong><br />
avaliação externa, apresenta<strong>da</strong> pelo Grupo <strong>de</strong><br />
Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong><br />
março). Assim, apoiando-se no mo<strong>de</strong>lo construído<br />
e na experimentação realiza<strong>da</strong> em doze escolas e<br />
agrupamentos <strong>de</strong> escolas, a Inspeção-<strong>Geral</strong> <strong>da</strong><br />
Educação e Ciência (IGEC) está a <strong>de</strong>senvolver<br />
esta ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> consigna<strong>da</strong> como sua competência<br />
no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong><br />
janeiro.<br />
O presente relatório expressa os resultados <strong>da</strong><br />
avaliação externa <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – <strong>Porto</strong>, realiza<strong>da</strong> pela equipa <strong>de</strong><br />
avaliação, na sequência <strong>da</strong> visita efetua<strong>da</strong> entre<br />
15 e 16 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2011. As conclusões<br />
<strong>de</strong>correm <strong>da</strong> análise dos documentos<br />
fun<strong>da</strong>mentais <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>, em especial <strong>da</strong> sua<br />
autoavaliação, dos indicadores <strong>de</strong> sucesso<br />
académico dos alunos, <strong>da</strong>s respostas aos<br />
questionários <strong>de</strong> satisfação <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong><br />
realização <strong>de</strong> entrevistas.<br />
Espera-se que o processo <strong>de</strong> avaliação externa<br />
fomente e consoli<strong>de</strong> a autoavaliação e resulte<br />
numa oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoria para a <strong>Escola</strong>,<br />
constituindo este documento um instrumento <strong>de</strong><br />
reflexão e <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate. De facto, ao i<strong>de</strong>ntificar<br />
pontos fortes e áreas <strong>de</strong> melhoria, este relatório<br />
oferece elementos para a construção ou o<br />
aperfeiçoamento <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> ação para a<br />
melhoria e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> escola,<br />
em articulação com a administração educativa e<br />
com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> em que se insere.<br />
A equipa regista a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> empenhamento e <strong>de</strong> mobilização <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>, bem como a colaboração<br />
<strong>de</strong>monstra<strong>da</strong> pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no <strong>de</strong>curso <strong>da</strong> avaliação.<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – PORTO<br />
1<br />
ESCALA DE AVALIAÇÃO<br />
Níveis <strong>de</strong> classificação dos três domínios<br />
EXCELENTE – A ação <strong>da</strong> escola tem produzido um impacto<br />
consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria<br />
<strong>da</strong>s aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos<br />
respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam<br />
na totali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos campos em análise, em resultado <strong>de</strong><br />
práticas organizacionais consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, generaliza<strong>da</strong>s e<br />
eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em<br />
campos relevantes.<br />
MUITO BOM – A ação <strong>da</strong> escola tem produzido um impacto<br />
consistente e acima dos valores esperados na melhoria <strong>da</strong>s<br />
aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos<br />
percursos escolares. Os pontos fortes predominam na<br />
totali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos campos em análise, em resultado <strong>de</strong> práticas<br />
organizacionais generaliza<strong>da</strong>s e eficazes.<br />
BOM – A ação <strong>da</strong> escola tem produzido um impacto em linha<br />
com o valor esperado na melhoria <strong>da</strong>s aprendizagens e dos<br />
resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A<br />
escola apresenta uma maioria <strong>de</strong> pontos fortes nos campos<br />
em análise, em resultado <strong>de</strong> práticas organizacionais<br />
eficazes.<br />
SUFICIENTE – A ação <strong>da</strong> escola tem produzido um impacto<br />
aquém dos valores esperados na melhoria <strong>da</strong>s aprendizagens<br />
e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos<br />
escolares. As ações <strong>de</strong> aperfeiçoamento são pouco<br />
consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limita<strong>da</strong>s<br />
<strong>da</strong> escola.<br />
INSUFICIENTE – A ação <strong>da</strong> escola tem produzido um impacto<br />
muito aquém dos valores esperados na melhoria <strong>da</strong>s<br />
aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos<br />
percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos<br />
pontos fortes na generali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos campos em análise. A<br />
escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa.<br />
O relatório <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> apresentado no âmbito <strong>da</strong><br />
Avaliação Externa <strong>da</strong>s <strong>Escola</strong>s 2011-2012 está disponível na página <strong>da</strong> IGEC.
2 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA<br />
A <strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong>, cujas instalações foram recentemente requalifica<strong>da</strong>s, fica situa<strong>da</strong><br />
na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e concelho do <strong>Porto</strong>, na freguesia <strong>de</strong> Aldoar e nas imediações <strong>da</strong>s freguesias <strong>de</strong> Nevogil<strong>de</strong>, <strong>da</strong><br />
Foz e <strong>de</strong> Ramal<strong>de</strong>, remontando a sua origem a 1969, como Liceu Nacional <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong>.<br />
De acordo com os <strong>da</strong>dos extraídos do Perfil <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>, a população escolar, em 2011-2012, é constituí<strong>da</strong><br />
por 1088 alunos, assim distribuídos: 204 (oito turmas) no 3.º ciclo; 840 (35 turmas) dos cursos científicohumanísticos<br />
regulares; 18 (uma turma) do curso profissional <strong>de</strong> Desporto e 26 (uma turma) do curso<br />
tecnológico <strong>de</strong> Desporto.<br />
São <strong>de</strong> nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong> portuguesa 96,9% dos alunos. No que concerne às tecnologias <strong>de</strong> informação e<br />
comunicação 51,4% dos alunos do 3.º ciclo e 67,5% do ensino secundário possuem computador e internet.<br />
Relativamente à Ação Social <strong>Escola</strong>r (ASE), verifica-se que 91,7 % dos alunos do 3.º ciclo e 89,5% do<br />
ensino secundário não beneficiam <strong>de</strong> auxílios económicos.<br />
O levantamento <strong>da</strong>s habilitações literárias dos pais e encarregados <strong>de</strong> educação, ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com os<br />
<strong>da</strong>dos do Perfil <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>, revela que a percentagem dos pais dos alunos do ensino secundário com<br />
formação superior é <strong>de</strong> 27,7 % e com formação <strong>de</strong> nível secundário ou superior é <strong>de</strong> 44,4%. Quanto às<br />
profissões conheci<strong>da</strong>s, exerci<strong>da</strong>s pelos pais e encarregados <strong>de</strong> educação, a sua distribuição mostra que<br />
37,4 % dos pais e encarregados <strong>de</strong> educação dos alunos do ensino secundário têm profissões nível <strong>de</strong><br />
técnico superior ou intermédio. Dos <strong>da</strong>dos disponíveis sobre os pais e encarregados <strong>de</strong> educação dos<br />
alunos do 3.º ciclo, constata-se a existência <strong>de</strong> uma percentagem significativa <strong>de</strong> habilitações literárias e<br />
<strong>de</strong> profissões <strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong>s, 82% e 93%, respetivamente.<br />
De acordo com os <strong>da</strong>dos extraídos do Perfil <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>, a equipa docente é constituí<strong>da</strong> por 118<br />
professores, dos quais 83,8% são do quadro <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>, ou <strong>de</strong> zona pe<strong>da</strong>gógica. O pessoal não docente é<br />
constituído por 33 trabalhadores, dos quais, 20 assistentes operacionais e 11 assistentes técnicos e dois<br />
técnicos superiores, tendo a maioria contrato em funções públicas por tempo in<strong>de</strong>terminado. A <strong>Escola</strong><br />
conta, ain<strong>da</strong>, com nove trabalhadores colocados no âmbito dos contratos do Centro <strong>de</strong> Emprego e<br />
Formação Profissional (oito assistentes operacionais e um assistente técnico).<br />
No ano letivo <strong>de</strong> 2010-2011, ano para o qual há referentes nacionais calculados, a percentagem <strong>de</strong><br />
alunos sem Ação Social <strong>Escola</strong>r no 9.º ano e no 12.º ano situa-se acima <strong>da</strong> mediana nacional, bem como a<br />
percentagem <strong>de</strong> professores do quadro. A i<strong>da</strong><strong>de</strong> média dos alunos do 9.º ano está em linha com a<br />
mediana nacional e a dos discentes do 12.º ano situa-se abaixo dos valores medianos nacionais.<br />
3- AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO<br />
Consi<strong>de</strong>rando os campos <strong>de</strong> análise dos três domínios do quadro <strong>de</strong> referência <strong>da</strong> avaliação externa e<br />
tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realiza<strong>da</strong>, a equipa <strong>de</strong> avaliação<br />
formula as seguintes apreciações:<br />
3.1 – RESULTADOS<br />
RESULTADOS ACADÉMICOS<br />
Tendo em conta as variáveis <strong>de</strong> contexto económico, social e cultural, em 2010-2011, verifica-se que as<br />
taxas <strong>de</strong> conclusão do 9.º ano e do 12.º ano estão alinha<strong>da</strong>s com o valor esperado. Com base nas variáveis<br />
referi<strong>da</strong>s, a percentagem <strong>de</strong> positivas nos exames nacionais do 9.º ano (Língua Portuguesa e<br />
Matemática) e a média <strong>da</strong>s classificações finais na disciplina <strong>de</strong> Matemática do 12.º ano situam-se<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – PORTO<br />
2
acima do valor esperado. Já para a disciplina <strong>de</strong> Português a média <strong>da</strong>s classificações finais está<br />
alinha<strong>da</strong> com o valor esperado.<br />
A análise dos resultados escolares no último triénio, já na sequência <strong>da</strong> Avaliação Externa <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>,<br />
em abril <strong>de</strong> 2007, e do processo <strong>de</strong> autoavaliação <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>, revela uma tendência ascen<strong>de</strong>nte na taxa <strong>de</strong><br />
transição/conclusão do 3.º ciclo e <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte na dos cursos científico-humanísticos do ensino<br />
secundário, por força dos resultados verificados nos 10.º e 11.º anos. Contrariando esta tendência,<br />
salienta-se a taxa <strong>de</strong> sucesso do 12.º ano, que apresenta uma orientação evolutiva, nos últimos três<br />
anos.<br />
Face aos <strong>da</strong>dos disponibilizados, refira-se que a <strong>Escola</strong> apresenta taxas <strong>de</strong> repetência, no 3.º ciclo, abaixo<br />
dos valores nacionais e concelhios. Já a taxa <strong>de</strong> repetência do 10.º ano, no presente ano letivo, é superior<br />
à nacional.<br />
No que concerne aos resultados obtidos nas avaliações externas dos alunos, no último triénio, observa-se<br />
que se encontram acima dos valores nacionais, embora se verifique um <strong>de</strong>créscimo, que acompanha a<br />
tendência nacional, na média <strong>da</strong>s classificações finais <strong>de</strong> Português e <strong>de</strong> Matemática nos exames do 12.º<br />
ano e <strong>de</strong> Língua Portuguesa e <strong>de</strong> Matemática nos exames do 9.º ano. Apresentando a <strong>Escola</strong> um bom<br />
<strong>de</strong>sempenho, necessita, to<strong>da</strong>via, <strong>de</strong> reforçar os seus planos <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong> modo a tornar o sucesso<br />
escolar mais consistente e generalizado.<br />
No curso tecnológico <strong>de</strong> Desporto, atualmente frequentado por cerca <strong>de</strong> 2% dos alunos, a taxa <strong>de</strong><br />
transição nos dois últimos anos (2009-2010 e 2010-2011) regista uma tendência <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte.<br />
Nos últimos três anos, no 3.º ciclo do ensino básico, as taxas <strong>de</strong> abandono são inexistentes, fruto do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong> assidui<strong>da</strong><strong>de</strong> dos alunos pelos diretores <strong>de</strong> turma em<br />
articulação com as famílias e a direção. No ensino secundário, as anulações <strong>de</strong> matrícula nos cursos<br />
científico-humanísticos têm maior expressão no 10.º ano e com incidência no 1.º período, apresentando<br />
valores mais positivos que os nacionais e os concelhios. Apesar <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s toma<strong>da</strong>s para a sua<br />
superação, as <strong>de</strong>sistências no curso tecnológico constituem outra dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> que a <strong>Escola</strong> persiste em<br />
combater.<br />
Está instituí<strong>da</strong> a prática sistemática <strong>de</strong> monitorização e avaliação dos resultados dos alunos e do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> comparações com os valores nacionais e concelhios nos órgãos <strong>de</strong> direção,<br />
administração e gestão e nas estruturas <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação educativa e supervisão pe<strong>da</strong>gógica, sendo<br />
(re)direcionados e implementados os respetivos planos <strong>de</strong> melhoria. To<strong>da</strong>via, os resultados obtidos pelos<br />
alunos dos cursos profissionalizantes necessitam <strong>de</strong> um maior aprofun<strong>da</strong>mento e análise e, sobretudo,<br />
<strong>de</strong> uma maior divulgação. As práticas instituí<strong>da</strong>s permitem à <strong>Escola</strong> i<strong>de</strong>ntificar áreas <strong>de</strong> sucesso e<br />
insucesso, proce<strong>de</strong>ndo à formulação <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> melhoria para aumento e consoli<strong>da</strong>ção do sucesso<br />
escolar.<br />
RESULTADOS SOCIAIS<br />
A <strong>Escola</strong> <strong>de</strong>senvolve práticas <strong>de</strong> educação para o exercício <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia responsável, norteando o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do processo educativo por valores <strong>de</strong> equi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> respeito pela diferença, <strong>de</strong><br />
humanização, <strong>de</strong> participação/colegiali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> rigor, <strong>de</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Os alunos<br />
participam em alguns projetos, concursos e outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que permitem enriquecer o currículo, e,<br />
ain<strong>da</strong>, na toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão através dos seus representantes nos órgãos <strong>de</strong> direção, administração e<br />
gestão e na associação <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes, recém-empossa<strong>da</strong>, colaborando e corresponsabilizando-se em<br />
algumas iniciativas promotoras <strong>da</strong> vivência <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. A convocação dos alunos para os conselhos <strong>de</strong><br />
turma permite a sua participação na gestão <strong>de</strong>mocrática que a <strong>Escola</strong> procura consoli<strong>da</strong>r.<br />
Os alunos conhecem as regras do Regulamento Interno e gostam <strong>da</strong> sua <strong>Escola</strong>, consi<strong>de</strong>rando que os<br />
seus melhores amigos estão na <strong>Escola</strong>, assumindo-se como os seus elementos centrais. O clima <strong>de</strong><br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – PORTO<br />
3
aprendizagem e <strong>de</strong> convivência cívica contribuem para o bom comportamento dos alunos, sendo<br />
pontuais os casos <strong>de</strong> indisciplina.<br />
O forte investimento <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> na conexão do saber com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s competências e na<br />
preparação dos alunos para o prosseguimento <strong>de</strong> estudos, mas também para a sua inserção na vi<strong>da</strong><br />
ativa, contribui para a valorização <strong>da</strong>s aprendizagens realiza<strong>da</strong>s. Neste contexto, sobressai a<br />
participação dos alunos, sobretudo do ensino secundário, em projetos/programas locais, regionais e<br />
nacionais, em concursos, em exposições e na atribuição <strong>de</strong> prémios e <strong>de</strong> diplomas aos alunos, assim como<br />
a sua divulgação na página <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> na Internet. Os estu<strong>da</strong>ntes e as famílias i<strong>de</strong>ntificam a <strong>de</strong>dicação e<br />
o empenho dos docentes como elementos fun<strong>da</strong>mentais no reconhecimento do(s) sucesso(s) dos alunos.<br />
O acompanhamento do percurso escolar dos alunos em níveis subsequentes, assente em indicadores <strong>de</strong><br />
prosseguimento <strong>de</strong> estudos e em indicadores <strong>de</strong> empregabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, permite à <strong>Escola</strong> avaliar o impacto<br />
<strong>da</strong>s aprendizagens e proce<strong>de</strong>r à reorientação <strong>da</strong> sua ação educativa.<br />
RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE<br />
É manifesta a forte i<strong>de</strong>ntificação dos alunos, dos pais e encarregados <strong>de</strong> educação e do pessoal docente e<br />
não docente com a <strong>Escola</strong>, evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong>, também, nos níveis <strong>de</strong> satisfação sobre a sua ação educativa,<br />
expressos no predomínio <strong>da</strong>s opções <strong>de</strong> concordância nas respostas aos questionários. Este facto é<br />
reconhecido pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa, em particular pelos representantes <strong>da</strong> Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong><br />
Ramal<strong>de</strong> com quem a <strong>Escola</strong> estabeleceu um protocolo para realização <strong>de</strong> estágios dos cursos <strong>de</strong> via<br />
profissionalizante na área <strong>de</strong> <strong>de</strong>sporto, que <strong>de</strong>monstra o papel educativo <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>.<br />
Os pais e encarregados <strong>de</strong> educação referem que, na generali<strong>da</strong><strong>de</strong>, os filhos são tratados com justiça e<br />
que os professores têm em conta as suas expectativas, apoiando-os eficazmente nos seus percursos<br />
escolares. Os alunos respon<strong>de</strong>ntes têm expectativas eleva<strong>da</strong>s, salientando a importância <strong>da</strong>s<br />
aprendizagens escolares para o seu futuro profissional, estando satisfeitos com o modo como apren<strong>de</strong>m e<br />
como os professores ensinam. Valorizam as experiências que realizam em sala <strong>de</strong> aula. Os<br />
trabalhadores mostram-se agra<strong>da</strong>dos com o funcionamento global <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>, com as instalações e<br />
equipamentos. Apreciam a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa, sendo incentivados a participar na vi<strong>da</strong> escolar.<br />
O contributo <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> é reconhecido na vertente <strong>da</strong> integração<br />
escolar, <strong>de</strong> uma cultura <strong>de</strong> rigor e <strong>de</strong> excelência que prepara para o futuro, <strong>da</strong> prevenção/combate ao<br />
abandono e <strong>da</strong> melhoria dos resultados, quer através <strong>da</strong> oferta educativa, quer do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s<br />
aprendizagens e do estabelecimento <strong>de</strong> parcerias com enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais e regionais.<br />
Em conclusão: A ação <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> tem produzido um impacto consistente nas aprendizagens e nos<br />
resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
dos campos em análise, em resultado <strong>de</strong> práticas organizacionais generaliza<strong>da</strong>s e eficazes. Tais<br />
fun<strong>da</strong>mentos justificam a atribuição <strong>da</strong> classificação <strong>de</strong> MUITO BOM no domínio Resultados.<br />
3.2 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO<br />
PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO<br />
A <strong>Escola</strong> cria condições para que seja assegura<strong>da</strong> a articulação horizontal do currículo, fomentando o<br />
trabalho cooperativo entre os professores dos <strong>de</strong>partamentos e grupos <strong>de</strong> recrutamento. Apuraram-se<br />
práticas organizacionais generaliza<strong>da</strong>s e eficazes, que evi<strong>de</strong>nciam uma preocupação <strong>de</strong> planeamento<br />
curricular articulado, ao nível do conjunto <strong>de</strong> professores que lecionam a mesma disciplina no mesmo<br />
ano <strong>de</strong> escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>, garantindo a coerência na produção <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> avaliação e na a<strong>de</strong>quação e<br />
vali<strong>da</strong>ção dos resultados escolares para um mesmo ano. Na gestão vertical essa coerência é procura<strong>da</strong><br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – PORTO<br />
4
pelo recurso aos elementos <strong>de</strong> avaliação diagnóstico, que <strong>de</strong>terminam a sequenciali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> planificação<br />
<strong>da</strong>s aprendizagens.<br />
A <strong>Escola</strong> <strong>de</strong>finiu orientações vinculativas para a elaboração dos projectos curriculares <strong>de</strong> turma. A<br />
produção <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> planificação, com base no trabalho colaborativo dos docentes, assentou na<br />
concetualização dos elementos <strong>de</strong>terminantes que neles <strong>de</strong>veriam constar, bem como na finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
sua utilização. Esta produção <strong>de</strong> instrumentos exigiu uma clarificação e partilha, entre os docentes,<br />
sobre os entendimentos e conceitos chave do <strong>de</strong>senvolvimento curricular, procedimento iniciado com o 3º<br />
ciclo e que foi alargado ao ensino secundário. Neste nível <strong>de</strong> ensino, passou a usar-se o mesmo<br />
formulário para <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s linhas mestras do projeto curricular <strong>de</strong> turma. Se o esforço é meritório, já<br />
a sua prática pareceu um pouco aquém do previsto, porquanto se constatou que o projeto curricular <strong>de</strong><br />
turma é entendido como uma lista <strong>de</strong> ações a <strong>de</strong>senvolver pelos docentes <strong>da</strong> turma, quando há<br />
problemas. É possível, por isso, constatar uma lógica marca<strong>da</strong>mente disciplinar, que prepon<strong>de</strong>ra na<br />
planificação curricular, sendo os programas <strong>da</strong>s disciplinas e o seu cumprimento exaustivo a priori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
do trabalho <strong>de</strong>senvolvido.<br />
A <strong>Escola</strong> não monitoriza o percurso escolar individualizado dos alunos e a informação sobre estes,<br />
constante nos projetos curriculares <strong>de</strong> turma, é muito genérica. To<strong>da</strong>via, é percecionado pelos<br />
responsáveis escolares que os alunos que iniciam o 3.º ciclo na <strong>Escola</strong>, e nela continuam após o 9.º ano<br />
estão mais imbuídos do espírito <strong>de</strong> rigor e <strong>de</strong> trabalho que a <strong>Escola</strong> cultiva, sendo que se lhes reconhece<br />
uma transição melhor sucedi<strong>da</strong> para o ensino secundário, face à exigência do 10. º ano.<br />
A <strong>Escola</strong> não recolhe informação sobre os alunos que recebe <strong>de</strong> outras escolas, para além do que está<br />
formalizado, o que justifica que não tenha ain<strong>da</strong> encetado práticas <strong>de</strong> articulação vertical com essas<br />
escolas, porquanto consi<strong>de</strong>ra que a avaliação diagnóstica que é generaliza<strong>da</strong> em to<strong>da</strong>s as disciplinas e<br />
nos 7.º e 10.º anos tem sido suficiente para assegurar a a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong>s opções <strong>de</strong> gestão curricular aos<br />
alunos.<br />
Os critérios <strong>de</strong> avaliação são aprovados atempa<strong>da</strong>mente, consensualizados no conselho pe<strong>da</strong>gógico e<br />
entre os professores que <strong>de</strong>pois os aplicam. Para isso contribuem as reuniões semanais <strong>de</strong> ano/nível. A<br />
apropriação dos critérios pelos alunos resulta <strong>da</strong> sua aplicação no quotidiano <strong>de</strong> ensino, revelando-se a<br />
prática, neste âmbito, a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>. A preocupação dominante com os resultados escolares e com a sua<br />
evolução sustenta a opção <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> no planeamento <strong>de</strong> apoios direcionados para a melhoria do<br />
<strong>de</strong>sempenho dos alunos nos exames nacionais. A generali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos professores avalia os conteúdos<br />
essenciais <strong>da</strong>s disciplinas, consi<strong>de</strong>rados importantes para um bom <strong>de</strong>sempenho nos exames nacionais.<br />
Os professores trabalham cooperativamente e <strong>de</strong> forma sistemática no grupo disciplinar, mormente ao<br />
nível <strong>da</strong> disciplina/ano <strong>de</strong> escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>, que constitui a sua principal forma <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação profissional.<br />
Desse trabalho resulta uma planificação conjunta, a partilha e /ou produção <strong>de</strong> materiais curriculares e<br />
<strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> avaliação. Ocasionalmente, alguns professores trabalham <strong>de</strong> modo mais<br />
interdisciplinar com outros docentes dos mesmos conselhos <strong>de</strong> turma.<br />
PRÁTICAS DE ENSINO<br />
A <strong>Escola</strong> organizou o horário <strong>de</strong> forma concentra<strong>da</strong>, em turno único, <strong>de</strong> modo a ocupar to<strong>da</strong>s as manhãs<br />
e apenas as tar<strong>de</strong>s necessárias ao cumprimento <strong>da</strong> carga letiva obrigatória. Dessa distribuição, que é<br />
muito valoriza<strong>da</strong> por alunos, professores pais e direção, ain<strong>da</strong> que por razões diversas, resulta a<br />
libertação <strong>da</strong>s tar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terça e quinta feira que são usa<strong>da</strong>s para os apoios pe<strong>da</strong>gógicos e para os apoios<br />
livres, oferecidos a to<strong>da</strong>s as disciplinas. Os apoios pe<strong>da</strong>gógicos são obrigatórios para os alunos<br />
abrangidos pelos planos <strong>de</strong> acompanhamento e <strong>de</strong> recuperação e os apoios livres são <strong>de</strong> frequência<br />
voluntária para os restantes. Os ritmos mais lentos <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong> alguns alunos são compensados<br />
com esse apoio extra, que <strong>de</strong>ve ser procurado pelos alunos. Isto é, cabe aos alunos verbalizar as suas<br />
dúvi<strong>da</strong>s para que possam ser apoiados. Em rigor, o que se chama <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> diferenciação<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – PORTO<br />
5
pe<strong>da</strong>gógica são, <strong>de</strong> facto, explicitação <strong>da</strong>s dúvi<strong>da</strong>s. Nos apoios obrigatórios, as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s, antes<br />
diagnostica<strong>da</strong>s, servem <strong>de</strong> orientação às propostas <strong>de</strong> apoio sugeri<strong>da</strong>s. Não existem alunos com<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educativas especiais <strong>de</strong> caráter permanente.<br />
O lema <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> é o rigor, que está sempre presente nos discursos dos diversos atores. Rigor e<br />
exigência parecem ser sinónimos na <strong>Escola</strong>, sendo constantemente estimulados pela competição pelos<br />
melhores resultados que a <strong>Escola</strong> mantém com outras escolas priva<strong>da</strong>s <strong>da</strong> zona, bem como pela auto<br />
imagem cultiva<strong>da</strong> <strong>de</strong> escola <strong>de</strong> prosseguimento <strong>de</strong> estudos.<br />
A <strong>Escola</strong> instituiu, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>1995, o quadro <strong>de</strong> valor e <strong>de</strong> excelência e preocupa-se com a colocação dos<br />
alunos recém titulados com o 12.º ano no curso <strong>da</strong> sua primeira opção do ensino superior. Essa é uma<br />
<strong>da</strong>s razões <strong>da</strong> não valorização dos cursos profissionais, sendo percebidos pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar como<br />
uma via <strong>de</strong> facilitismo. Há um clima <strong>de</strong> constante apelo à exigência e incentivo à melhoria <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sempenhos escolares.<br />
As atuais instalações <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> permitem que possa dispor <strong>de</strong> laboratórios bem apetrechados, <strong>de</strong>dicados<br />
às disciplinas <strong>da</strong>s ciências exatas e naturais. O recurso a metodologias activas e experimentais existe,<br />
embora não se verifique a sua generalização aos dois ciclos. Também a apresentação inicial feita à<br />
comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> enfatizou a i<strong>de</strong>ia <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> metodologias e a predominância <strong>da</strong>quelas que supõem<br />
um cariz mais mobilizador do empenho dos alunos, como a resolução <strong>de</strong> problemas ou a metodologia <strong>de</strong><br />
projeto, mas ain<strong>da</strong> não se verifica o caráter sistemático e generalizado <strong>de</strong> tais procedimentos.<br />
Um dos eixos curriculares que constitui a oferta curricular no ensino secundário é o ensino vocacionado<br />
para o prosseguimento <strong>de</strong> estudos associado a cursos na esfera <strong>da</strong>s artes, concretamente Arquitetura e<br />
Belas Artes, <strong>da</strong> Economia e do Direito. A sensibilização para as questões culturais e artísticas parece<br />
não ser uma aposta transversal <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>, pese embora constarem do plano <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s visitas a<br />
museus e à Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Serralves. Outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s como, por exemplo, a existência <strong>de</strong> clubes/projetos<br />
que valorizem e envolvam os alunos nas distintas dimensões culturais e artísticas constituem uma<br />
lacuna, reconheci<strong>da</strong> por muitos atores. To<strong>da</strong>via justifica<strong>da</strong>, pela direção, pela opção <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> <strong>de</strong><br />
valorizar o currículo e não haver crédito <strong>de</strong> horas disponível para os professores po<strong>de</strong>rem coor<strong>de</strong>nar<br />
essas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Já o argumento dos professores vai no sentido <strong>de</strong> que os alunos não as frequentariam<br />
porque não terem carácter obrigatório.<br />
Os recursos educativos disponíveis, para além dos laboratórios, são utilizados a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente. Os<br />
recursos informáticos, quadros interativos, computadores, acesso à plataforma moodle e utilização <strong>da</strong><br />
re<strong>de</strong> wireless, têm sido apropriados por professores e alunos <strong>de</strong> modo natural, isto é, usa-se quando é<br />
preciso, para facilitar o trabalho e o acesso à informação pertinente. O recurso à biblioteca,<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente organiza<strong>da</strong>, parece não merecer a concordância dos alunos, que dizem não a utilizar<br />
com a mesma frequência que outros atores afirmam.<br />
A gestão do tempo <strong>de</strong>dicado às aprendizagens é muito racionaliza<strong>da</strong> nos horários. A aposta <strong>da</strong> <strong>Escola</strong><br />
em <strong>da</strong>r autonomia aos alunos na escolha dos apoios a que <strong>de</strong>veriam comparecer parece não ser<br />
igualmente eficaz e promotora <strong>de</strong> ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira autonomia entre os alunos: por um lado, porque alguns<br />
alunos não sabem organizar o seu próprio tempo, como referiram também alguns pais, e, por outro,<br />
porque há uma maioria <strong>de</strong> alunos que comparece aos apoios apenas na véspera dos testes.<br />
A coor<strong>de</strong>nação dos <strong>de</strong>partamentos curriculares está um pouco arre<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>da</strong> orgânica do trabalho<br />
curricular. Por isso, se há acompanhamento <strong>da</strong> prática letiva ele é realizado no pequeno grupo <strong>da</strong>queles<br />
que lecionam a mesma disciplina e o mesmo ano.<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – PORTO<br />
6
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS<br />
No que concerne à diversificação <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong> avaliação, constatou-se que existem práticas <strong>de</strong><br />
avaliação diagnóstica. Não se recolheram evidências claras <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> avaliação<br />
muito diversificados, mas, consi<strong>de</strong>rando que as práticas letivas seguem <strong>de</strong> perto as exigências <strong>da</strong>s<br />
disciplinas, po<strong>de</strong> concluir-se que os instrumentos <strong>de</strong> avaliação são predominantemente orientados pela<br />
estrutura <strong>da</strong>s disciplinas e pelos instrumentos <strong>da</strong> sua avaliação externa, quando existam. A i<strong>de</strong>ia <strong>da</strong><br />
preparação para os exames, referi<strong>da</strong> por todos recorrentemente, autoriza o mesmo juízo.<br />
A aferição dos critérios e dos instrumentos <strong>de</strong> avaliação existe e é feita no grupo disciplinar. É<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> um elemento fun<strong>da</strong>mental <strong>de</strong> fiabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. To<strong>da</strong>via, não há evidências que os professores<br />
afiram na correção dos trabalhos dos alunos, os critérios usados na organização dos instrumentos.<br />
A generali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos professores assume que o cumprimento do currículo é lecionar o programa e, neste<br />
sentido, a monitorização do seu cumprimento parece esgotar-se no inventário trimestral dos <strong>de</strong>svios ao<br />
seu cumprimento. No 3.º ciclo faz-se também, ao nível do conselho <strong>de</strong> turma, juízos sobre o grau <strong>de</strong><br />
resolução dos problemas <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong>tetados entre os alunos. Para além dos procedimentos <strong>de</strong><br />
Avaliação <strong>de</strong> Desempenho Docente, parece não haver práticas <strong>de</strong> supervisão <strong>da</strong> prática letiva.<br />
Os apoios educativos são oferecidos aos alunos <strong>de</strong> forma aberta e livre. Assentam, no que concerne à sua<br />
execução, no primado do esclarecimento <strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong>s. Assim sendo, a sua eficácia é necessariamente<br />
muito variável e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, em primeira instância <strong>da</strong> motivação e empenho dos alunos. Deste modo, não é<br />
<strong>de</strong> estranhar que sejam os alunos que procuram os apoios para melhorar <strong>de</strong>sempenhos já bons, que o<br />
consigam com maior eficácia. A <strong>Escola</strong> aposta nos apoios livres, na racionalização do horário <strong>de</strong> forma a<br />
<strong>de</strong>ixar tar<strong>de</strong>s livres (que são usa<strong>da</strong>s por alguns para procurarem mais apoios na chama<strong>da</strong> escola<br />
paralela) como formas <strong>de</strong> conseguir atrair e manter os alunos.<br />
O abandono escolar é inexistente. Segundo a opinião dos diversos atores, a taxa <strong>de</strong> anulação <strong>de</strong><br />
matrícula, particularmente no 10.º ano, explica-se pela saí<strong>da</strong> <strong>de</strong> alunos, que se transferem para outros<br />
estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, privados, on<strong>de</strong> esperam obter melhores resultados escolares, que lhes<br />
garanta melhores médias para acesso à Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
A <strong>Escola</strong> apresenta uma maioria <strong>de</strong> pontos fortes nos campos em análise, resultante <strong>de</strong> práticas<br />
organizacionais eficazes. A ação <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> pela <strong>Escola</strong> nos campos em análise, ain<strong>da</strong> que com alguns<br />
aspetos menos consoli<strong>da</strong>dos, tem proporcionado um impacto na melhoria <strong>da</strong>s aprendizagens e dos<br />
resultados dos alunos, o que justifica a atribuição <strong>da</strong> classificação <strong>de</strong> BOM no domínio Prestação do<br />
Serviço Educativo.<br />
3.3 – LIDERANÇA E GESTÃO<br />
LIDERANÇA<br />
A visão estratégica, o fomento do sentido <strong>de</strong> pertença e <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação com a <strong>Escola</strong> estão bem patentes<br />
nos documentos estruturantes. Coerente com as linhas gerais do projeto <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tura do atual<br />
diretor, o projeto educativo, intitulado Inovação e Rigor numa <strong>Escola</strong> em Mu<strong>da</strong>nça e elaborado para o<br />
quadriénio 2009-2010 a 2012-2013, i<strong>de</strong>ntifica como missão o reforço <strong>da</strong> marca i<strong>de</strong>ntitária <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> - o<br />
prosseguimento <strong>de</strong> estudos dos seus alunos - estabelece princípios, objetivos/metas a atingir, <strong>de</strong>finindo<br />
um quadro <strong>de</strong> responsabilização para um conjunto <strong>de</strong> objectivos operacionais <strong>de</strong> eficácia, eficiência,<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, participação cooperativa e respeito pelos direitos fun<strong>da</strong>mentais.<br />
O projeto curricular <strong>de</strong> escola e o plano anual <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontram-se articulados entre si e<br />
assumem-se como instrumentos <strong>de</strong> operacionalização do projeto educativo. A direção manifesta abertura<br />
à auscultação e participação <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa. Os professores, os alunos, o pessoal não docente<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – PORTO<br />
7
e os pais/encarregados <strong>de</strong> educação participam na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e planos <strong>de</strong> ação, através dos<br />
respetivos representantes, nos diversos órgãos e estruturas, bem como nas equipas responsáveis pela<br />
revisão dos documentos estruturantes. Verifica-se, no entanto, que nem sempre o resultado do trabalho<br />
<strong>de</strong>senvolvido e as consequentes <strong>de</strong>cisões são do conhecimento <strong>de</strong> todos.<br />
As li<strong>de</strong>ranças intermédias conhecem as suas áreas <strong>de</strong> ação, manifestando motivação e empenho para a<br />
obtenção <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> excelência, muito embora nem sempre se i<strong>de</strong>ntifiquem procedimentos<br />
comuns.<br />
Por força <strong>da</strong> sua tradição <strong>de</strong> escola fortemente vocaciona<strong>da</strong> para o prosseguimento <strong>de</strong> estudos dos seus<br />
alunos e pelo facto <strong>de</strong> estar inseri<strong>da</strong> no tecido urbano, têm sido <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s relações <strong>de</strong> proximi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
com a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Católica do <strong>Porto</strong>, a Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do <strong>Porto</strong>, o Museu <strong>de</strong><br />
Serralves e a <strong>Escola</strong> Segura, que têm sido uma mais valia como recurso educativo. No âmbito <strong>da</strong><br />
realização dos estágios profissionais, é <strong>de</strong> salientar a parceria com a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Ramal<strong>de</strong>.<br />
Para além <strong>de</strong>stas parcerias, a <strong>Escola</strong> tem estado também envolvi<strong>da</strong> em projetos <strong>de</strong> âmbito regional,<br />
nacional e internacional que se têm constituído como oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem noutros contextos.<br />
GESTÃO<br />
A gestão <strong>de</strong> recursos humanos privilegia a a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong>s funções ao perfil/competências pessoais e<br />
profissionais dos trabalhadores, embora alguns dos inquiridos refiram existir falta <strong>de</strong> equi<strong>da</strong><strong>de</strong>. A<br />
distribuição <strong>de</strong> serviço docente feita pela direção, incluindo os cargos <strong>de</strong> diretor <strong>de</strong> turma e <strong>de</strong><br />
coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento curricular, pauta-se por critérios pe<strong>da</strong>gógicos, nomea<strong>da</strong>mente o <strong>da</strong><br />
continui<strong>da</strong><strong>de</strong>, sem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a aspetos como a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança e <strong>de</strong><br />
diálogo com os alunos e com as suas famílias. A constituição <strong>da</strong>s equipas pe<strong>da</strong>gógicas para o 3.º ciclo,<br />
reveste-se do maior cui<strong>da</strong>do, <strong>da</strong><strong>da</strong> a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> proveniência <strong>de</strong>stes alunos, tendo sido atribuí<strong>da</strong>s a<br />
docentes com mais experiência e perfil a<strong>de</strong>quado. A gestão do pessoal não docente, efetua<strong>da</strong> pela direção<br />
com o parecer dos respetivos responsáveis, garante o regular funcionamento dos vários serviços.<br />
A gestão <strong>de</strong> recursos materiais é a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>. Os apoios e recursos disponíveis são acessíveis a todos os<br />
alunos e estão organizados no sentido <strong>de</strong> proporcionar igual<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem,<br />
sempre numa lógica <strong>de</strong> reforço <strong>da</strong> marca i<strong>de</strong>ntitária <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> – uma escola <strong>de</strong> referência e excelência,<br />
promotora do prosseguimento <strong>de</strong> estudos dos seus alunos.<br />
Já elaborado para o presente ano letivo, o plano <strong>de</strong> formação contínua do pessoal docente resulta <strong>da</strong><br />
auscultação dos profissionais e <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>teta<strong>da</strong>s e concretiza-se em colaboração com o Centro<br />
<strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s do <strong>Porto</strong> Oci<strong>de</strong>ntal. Relativamente aos não docentes, igual procedimento se<br />
verificou, tendo a <strong>Escola</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ado ações <strong>de</strong> formação por si financia<strong>da</strong>s e autorizado a frequência<br />
<strong>de</strong> outras <strong>de</strong> iniciativa individual, em período pós-laboral.<br />
A circulação <strong>da</strong> informação e comunicação efetua-se pelos mecanismos instituídos e é facilita<strong>da</strong> pela<br />
utilização <strong>de</strong> ferramentas Web (plataforma moodle, a plataforma para os diretores <strong>de</strong> turma, a página<br />
<strong>da</strong> escola), que permitem aos interessados ace<strong>de</strong>r à informação <strong>de</strong> forma fácil e rápi<strong>da</strong>. No entanto,<br />
verifica-se que nem todos os agentes educativos, com <strong>de</strong>staque para os docentes, se manifestaram<br />
satisfeitos com o modo como a informação circula, i<strong>de</strong>ntificando este como um aspeto a carecer <strong>de</strong><br />
melhoria.<br />
AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA<br />
A autoavaliação tem sido um processo <strong>de</strong>scontínuo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003. Na sequência <strong>da</strong> Avaliação Externa <strong>da</strong>s<br />
<strong>Escola</strong>s, ocorri<strong>da</strong> em 2007, a <strong>Escola</strong> assume a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se autoavaliar <strong>de</strong> forma consistente e, em<br />
2010 com o apoio <strong>de</strong> um consultor externo, organizou um plano <strong>de</strong> autorregulação, com base no mo<strong>de</strong>lo<br />
CAF (Common Assessment Framework), assente em práticas diversifica<strong>da</strong>s e abrangendo diversas áreas<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – PORTO<br />
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organizacionais. O inquérito por questionário (aplicados ao universo dos alunos, pais e encarregados <strong>de</strong><br />
educação, docentes e não docentes) foi o principal instrumento <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> informação, tendo sido<br />
também analisados os <strong>da</strong>dos relativos aos resultados dos alunos, facultados pelo Observatório <strong>de</strong><br />
Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Interna. O tratamento <strong>da</strong> informação recolhi<strong>da</strong> permitiu um conhecimento mais<br />
sistematizado <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>, <strong>da</strong>s opiniões e expectativas <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa. O resultado <strong>de</strong>ste<br />
processo, constante do relatório <strong>da</strong> equipa <strong>de</strong> autoavaliação, ao explicitar pontos fortes e os aspetos a<br />
melhorar, assume-se como um documento <strong>de</strong> efetivo <strong>de</strong>senvolvimento futuro <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>.<br />
De resto, o texto <strong>de</strong> apresentação contempla um plano <strong>de</strong> ação para a melhoria que aponta diversos<br />
caminhos nos domínios, a saber: li<strong>de</strong>rança, planeamento e estratégia, pessoas, parcerias e recursos,<br />
processos, resultados orientados para os ci<strong>da</strong>dãos, impacto na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e resultados dos <strong>de</strong>sempenhos<br />
chave. O relatório do processo <strong>de</strong> autoavaliação e o consequente plano <strong>de</strong> melhoria por serem recentes<br />
não são do conhecimento <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa, facto que dificulta o envolvimento oportuno<br />
<strong>de</strong> todos, para a melhoria contínua <strong>de</strong>sta organização.<br />
A equipa <strong>de</strong> autoavaliação <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> consi<strong>de</strong>ra que este processo está em fase <strong>de</strong> sistematização (sendo<br />
claramente reconhecido pelos seus pares) e revela disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong><strong>de</strong> a este<br />
trabalho, alargando-o a outras áreas <strong>de</strong> análise, tendo já i<strong>de</strong>ntificado quais os procedimentos a<br />
melhorar, para que os produtos obtidos contribuam para o progresso <strong>da</strong> organização escolar.<br />
A <strong>Escola</strong> apresenta uma maioria <strong>de</strong> pontos fortes nos campos em análise, em resultado <strong>de</strong> práticas<br />
organizacionais eficazes, A ação <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> pela <strong>Escola</strong> nos campos em análise, ain<strong>da</strong> que com alguns<br />
aspetos menos consoli<strong>da</strong>dos, tem proporcionado um impacto na melhoria <strong>da</strong>s aprendizagens e dos<br />
resultados dos alunos, pelo que a classificação é <strong>de</strong> BOM no domínio Li<strong>de</strong>rança e Gestão.<br />
4 – PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA<br />
A equipa <strong>de</strong> avaliação realça os seguintes pontos fortes no <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>:<br />
Os resultados dos exames nacionais do 9.º ano e do ensino secundário;<br />
O reconhecimento <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa, evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong> nos níveis <strong>de</strong> satisfação sobre a ação<br />
educativa <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>;<br />
O incentivo ao trabalho escolar e a um esforço <strong>de</strong> melhoria <strong>da</strong>s aprendizagens que perpassa no<br />
discurso e nas práticas dos professores e <strong>da</strong> direção;<br />
O trabalho <strong>de</strong> proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> colaborativa realizado no âmbito dos grupos disciplinares;<br />
A articulação e a coerência entre os documentos estruturantes <strong>da</strong> <strong>Escola</strong> e a clareza na<br />
<strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s a seguir;<br />
O diagnóstico resultante do processo <strong>de</strong> autoavaliação, com a i<strong>de</strong>ntificação clara dos pontos<br />
fortes e áreas <strong>de</strong> melhoria.<br />
A equipa <strong>de</strong> avaliação enten<strong>de</strong> que as áreas on<strong>de</strong> a <strong>Escola</strong> <strong>de</strong>ve incidir prioritariamente os seus esforços<br />
para a melhoria são as seguintes:<br />
A monitorização longitudinal do <strong>de</strong>senvolvimento dos alunos, quanto às suas aprendizagens,<br />
durante o seu percurso escolar na <strong>Escola</strong>;<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – PORTO<br />
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O impulso a práticas <strong>de</strong> maior articulação sobre as competências transversais do currículo;<br />
Os processos <strong>de</strong> supervisão e acompanhamento <strong>da</strong> prática letiva;<br />
A elaboração <strong>de</strong> um plano interno <strong>de</strong> formação que inclua as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aperfeiçoamento<br />
profissional dos assistentes técnicos e assistentes operacionais;<br />
A agilização dos circuitos <strong>de</strong> informação para que em tempo útil seja partilha<strong>da</strong> por todos os<br />
atores educativos.<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>Garcia</strong> <strong>de</strong> <strong>Orta</strong> – PORTO<br />
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