20.04.2013 Views

disserthais 1 - Repositórios Digitais da UFSC - Universidade ...

disserthais 1 - Repositórios Digitais da UFSC - Universidade ...

disserthais 1 - Repositórios Digitais da UFSC - Universidade ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Catarinense). A metodologia emprega<strong>da</strong> é a descrita por Bresolin (1979) e Fi<strong>da</strong>lgo & Bononi<br />

(1984).<br />

A identificação dos espécimes de alguns grupos (famílias pequenas) foi feita nos dias<br />

seguintes à coleta; para facilitar isto, exemplares adicionais (ou pe<strong>da</strong>ços de ramos) eram<br />

colocados em sacos plásticos e guar<strong>da</strong>dos em geladeira, para facilitar a observação <strong>da</strong>s<br />

estruturas reprodutivas. Vários grupos foram identificados apenas próximo ao final dos<br />

trabalhos de campo, após se ter uma boa quanti<strong>da</strong>de de espécimes e suficiente observação <strong>da</strong><br />

variação morfológica <strong>da</strong>s espécies. As espécies foram identifica<strong>da</strong>s no Laboratório de<br />

Sistemática de Plantas Vasculares <strong>da</strong> <strong>UFSC</strong>, utilizando prioritariamente a Flora Ilustra<strong>da</strong><br />

Catarinense (FIC, 1965-2004), quando já publica<strong>da</strong> a monografia <strong>da</strong> família. As espécies<br />

identifica<strong>da</strong>s foram registra<strong>da</strong>s em uma tabela florística, com a indicação em ca<strong>da</strong> hábitat. Os<br />

sistemas de classificação utilizados foram Tryon & Tryon (1982), para pteridófitas, e<br />

Cronquist (1981), para magnoliófitas (exceto Fabaceae, adota<strong>da</strong> em seu senso mais amplo).<br />

Para a padronização dos nomes dos autores, consultou-se a base de <strong>da</strong>dos disponível no “site”<br />

do Missouri Botanical Garden (www.mobot.org).<br />

Para as estimativas de abundância, estabeleceram-se 5 classes (a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong>s<br />

propostas por Braun-Blanquet, 1979; Kent & Coker, 1998; Falkenberg, 2003). Foi feita uma<br />

estimativa visual para ca<strong>da</strong> espécie, basea<strong>da</strong> no número de indivíduos e na sua distribuição,<br />

dentro de ca<strong>da</strong> hábitat. Quando não foi possível estimar um número de indivíduos (no caso de<br />

plantas rizomatosas, com estolões ou subarbustos/arbustos muito ramificados), priorizou-se a<br />

distribuição no hábitat. Foi considerado como um indivíduo ca<strong>da</strong> conjunto de partes aéreas<br />

que pareciam ser independentes de outras.<br />

As 5 classes de abundância defini<strong>da</strong>s foram:<br />

• (1) Muito rara: forma<strong>da</strong> por espécies com número muito reduzido de indivíduos (até<br />

19).<br />

• (2) Rara: forma<strong>da</strong> por espécies com número pequeno de indivíduos (de dezenas a duas<br />

centenas), de distribuição muito esparsa, ocupando parte muito pequena do hábitat.<br />

• (3) Ocasional: forma<strong>da</strong> por espécies com número médio de indivíduos (algumas<br />

centenas), ocupando pequena parte do hábitat.<br />

• (4) Comum: forma<strong>da</strong> por espécies com grande número de indivíduos (de várias<br />

centenas a poucos milhares), presentes em até cerca <strong>da</strong> metade do hábitat.<br />

• (5) Abun<strong>da</strong>nte: forma<strong>da</strong> por espécies com número muito grande de indivíduos (alguns<br />

milhares ou mais), presentes na maior parte do hábitat.<br />

22

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!