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49 - Bureau de Comunicação e Eventos

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R$ 1,00<br />

Cortesia dos anunciantes<br />

Avenida da<br />

discórdia<br />

Revitalização da Avenida Celso Ramos se transforma em obra polêmica<br />

O prefeito <strong>de</strong> Garuva foi convidado<br />

dos empresários para apresentar<br />

o projeto <strong>de</strong> revitalização da Avenida<br />

Celso Ramos na Acig. Orçada em<br />

R$ 1,2 milhão a obra prevê troca do<br />

calçamento por asfalto, instalação <strong>de</strong><br />

ciclovia, estacionamento para automóveis<br />

em um dos lados em 45 graus<br />

e mão única no sentido centro-bairro<br />

formando binário com a rua Rui Bar-<br />

Ano III - Edição nº 0<strong>49</strong> 1ª quinzena <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />

Prefeito João Romão ataca Governo do Estado, entra em contradição e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> obra<br />

com <strong>de</strong>ficiências no projeto<br />

bosa. Segundo João Romão, o projeto<br />

se complementa com a construção<br />

<strong>de</strong> duas rotatórias na SC 412 (Avenida<br />

Paraná) que é <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

do governo do estado <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

Empresários encontraram falhas<br />

no projeto. Obra já está em execução.<br />

Prefeito foi <strong>de</strong>safiado e não apresentou<br />

argumentos convincentes.<br />

Página 3<br />

Denúncia<br />

Local <strong>de</strong> transbordo do lixo ás margens da recém<br />

inaugurada rodovia SC 415 está irregular<br />

Prefeitura age com rapi<strong>de</strong>z para resolver problemas<br />

na coleta e transbordo do lixo do município<br />

para aterro sanitário <strong>de</strong> Rio Negrinho, SC<br />

O Centrag (Centro <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Resíduos<br />

Sólidos <strong>de</strong> Garuva), à Estrada Geral<br />

Mina Velha, que já foi o lixão do município<br />

e está sob intervenção judicial do Ministério<br />

Público, é o local <strong>de</strong> transbordo do lixo<br />

dos caminhões <strong>de</strong> coleta da prefeitura para<br />

os contêineres <strong>de</strong> empresa terceirizada que<br />

o transporta para o aterro sanitário. No fim<br />

do ano passado e início <strong>de</strong>sse 2012 o local<br />

começava a se transformar num lixão.<br />

Páginas 6 e 7<br />

Água <strong>de</strong> chuva<br />

Aproveitamento <strong>de</strong>ve servir <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo para<br />

a educação e a conscientização ambiental<br />

Projeto coor<strong>de</strong>nado pelo Dr. Água (esquerda) está<br />

sendo executado por ambientalistas e vai promover<br />

economia aos cofres públicos<br />

Coletar, tratar e aproveitar água da chuva<br />

para uso em banheiros, lavar calçadas, veículos,<br />

roupas, molhar jardins, hortas e até<br />

mesmo para higiene pessoal como o próprio<br />

banho é uma tendência cada vez maior<br />

mundo afora.<br />

Página 8


1ª quinzena <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />

Edição nº 0<strong>49</strong><br />

Editorial<br />

Manipulação vergonhosa<br />

Instalou-se o caos em Garuva quan- estado catarinense. No município <strong>de</strong><br />

do se avalia a <strong>de</strong>ficiência na segurança Araquari, por exemplo, o índice <strong>de</strong><br />

pública no município. A onda <strong>de</strong> assal- homicídios cresceu 385% enquantos<br />

violentos e crescentes nos últimos to a média nacional teve redução <strong>de</strong><br />

anos vem se consolidando principal- 1,85% no mesmo período.<br />

mente por conta da falta <strong>de</strong> policiais. Como os governantes adminis-<br />

Foi dito<br />

“A SDR Joinville é<br />

um circo. Tem que fechar<br />

aquilo”. Prefeito<br />

<strong>de</strong> Garuva, João Romão<br />

(PP), em recente<br />

reunião com empresários<br />

na Acig<br />

Do leitor<br />

Denunciar é preciso...<br />

Denúncias bem fun- do povo. Além <strong>de</strong> estadamentadas<br />

- veiculadas belecer regras e limites<br />

pela imprensa, que cum- <strong>de</strong> gastos e transferência<br />

pre uma nobre missão <strong>de</strong> débitos <strong>de</strong> um ano<br />

social - têm levado ao para outro, constituiu-se<br />

afastamento e até à pri- em valioso instrumento<br />

são <strong>de</strong> prefeitos, primei- <strong>de</strong> fiscalização da regula-<br />

O tema já foi <strong>de</strong>staque <strong>de</strong> capa no JOG<br />

para servir <strong>de</strong> alerta às autorida<strong>de</strong>s e a<br />

edição anterior trouxe subsídios suficientes<br />

para uma parcela da população<br />

se mobilizar em caminhada <strong>de</strong> protesto.<br />

Se a iniciativa das <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> garuvenses<br />

li<strong>de</strong>rados pelo Conseg (Conselho<br />

<strong>de</strong> Segurança <strong>de</strong> Garuva) fora um<br />

exercício <strong>de</strong> cidadania <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong><br />

que se consolida na <strong>de</strong>mocracia, alguns<br />

lí<strong>de</strong>res tiraram parte do seu brilho<br />

quando tentaram praticar a politicagem<br />

rasteira na tentativa <strong>de</strong> culpar o prefeito<br />

pela gravida<strong>de</strong> da situação no município.<br />

A vergonhosa manipulação <strong>de</strong> parte<br />

dos participantes do protesto pela falta<br />

<strong>de</strong> segurança no Paraíso das Águas<br />

<strong>de</strong>monstra a mediocrida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguns<br />

tram baseados em números, o mapa<br />

da violência é avaliado com base nos<br />

homicídios. E nos últimos anos Garuva<br />

não teve nenhum! A socieda<strong>de</strong><br />

garuvense precisa se mobilizar para<br />

mostrar ao Estado que os números<br />

não refletem a realida<strong>de</strong>. A sensação<br />

<strong>de</strong> insegurança é maior entre uma<br />

população que vive tendo caixas <strong>de</strong><br />

banco explodidos, empresas assaltadas<br />

e constantes furtos em residências,<br />

se comparada com algum outro<br />

município on<strong>de</strong> isso não acontece e<br />

eventualmente duas famílias que se<br />

o<strong>de</strong>iam matam cinco pessoas <strong>de</strong> cada<br />

lado. Serão <strong>de</strong>z homicídios. Mas,<br />

por uma briga familiar. No entanto,<br />

o mapa da violência mostraria essas<br />

mortes. E isso nortearia as estratégias<br />

Divirta-se<br />

Dez respostas à altura<br />

das perguntas:<br />

1. Quando te veem <strong>de</strong>itado,<br />

<strong>de</strong> olhos fechados,<br />

na sua cama, com a luz<br />

apagada e te perguntam:<br />

- Você tá dormindo?<br />

- Não, tô treinando pra<br />

morrer!<br />

2. Quando a gente leva<br />

um aparelho eletrônico<br />

para a manutenção e o<br />

técnico pergunta: - Tá<br />

com <strong>de</strong>feito?<br />

- Não, é que ele estava<br />

cansado <strong>de</strong> ficar em casa<br />

e eu o trouxe para passear.ras-damas,<br />

secretários e<br />

outros figurões políticoadministrativos,<br />

gente<br />

historicamente intocável.<br />

Tem sobrado também<br />

para governadores<br />

e ministros suspeitos<br />

<strong>de</strong> agirem à margem<br />

da lei e da moralida<strong>de</strong><br />

administrativa. Ao ver<br />

punidos esses colarinhos<br />

brancos, o povo,<br />

há muito incrédulo, tem<br />

motivos para voltar a<br />

confiar nas instituições.<br />

É muito importante que<br />

isto aconteça e, princirida<strong>de</strong><br />

na movimentação<br />

financeira das Prefeituras<br />

e Câmaras Municipais.<br />

Através <strong>de</strong>la, os tribunais<br />

<strong>de</strong> contas e o Ministério<br />

Público tiveram a oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> exigir comportamento<br />

ético, moral<br />

e honesto dos administradores<br />

e, na falta disso,<br />

puni-los.<br />

Centenas, talvez mais<br />

<strong>de</strong> um milhar <strong>de</strong> administradores<br />

municipais<br />

<strong>de</strong> todo o país, encontram-se<br />

sob o tacão da<br />

Justiça porque <strong>de</strong>ixaram<br />

pretensos lí<strong>de</strong>res que já “botaram seus<br />

blocos na rua” às vésperas do Carnaval,<br />

transformando um ato que <strong>de</strong>veria ser<br />

político em politicagem barata.<br />

Se Garuva tem menos policiais do<br />

que <strong>de</strong>veria a responsabilida<strong>de</strong> é do<br />

Estado. E a culpa não é do prefeito, se<br />

é que há culpados! A <strong>de</strong>ficiência policial<br />

é enorme em praticamente todo o<br />

públicas <strong>de</strong> segurança.<br />

Ao invés <strong>de</strong> manipular massas<br />

para a politicagem e usar o tema ina<strong>de</strong>quadamente<br />

nos discursos eleitorais<br />

que se avizinham os lí<strong>de</strong>res do<br />

município <strong>de</strong>veriam se unir para exigir<br />

e conquistar, no mínimo, o dobro<br />

<strong>de</strong> policiais para Garuva. Isso seria<br />

praticar política <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za.<br />

3. Quando está chovendo<br />

e percebem que você<br />

vai encarar a chuva, perguntam:<br />

- Vai sair nessa<br />

chuva?<br />

- Não, vou sair na próxima.<br />

4. Quando você acaba<br />

<strong>de</strong> levantar, aí vem um e<br />

pergunta: - Acordou?<br />

- Não... Sou sonâmbulo!palmente,<br />

que os cidadãos<br />

sintam-se seguros<br />

para <strong>de</strong>nunciar às autorida<strong>de</strong>s,<br />

ainda que <strong>de</strong><br />

forma sigilosa, as falcatruas<br />

que sejam do seu<br />

conhecimento.<br />

Apesar da promiscuida<strong>de</strong>político-administrativa,<br />

do nefasto<br />

<strong>de</strong> aplicar os percentuais<br />

orçamentários legais em<br />

educação e saú<strong>de</strong>, ou fizeram<br />

coisa pior, como<br />

gastar o dinheiro publico<br />

como se fosse particular,<br />

receber propinas,<br />

superfaturar licitações e<br />

até roubar os recursos da<br />

merenda escolar, prin-<br />

Estes foram os principais <strong>de</strong>staques<br />

da edição anterior do JOG<br />

Se você não leu, acesse o arquivo virtual na internet no sítio www.oga-<br />

5. Seu amigo liga para<br />

sua casa e pergunta: -<br />

On<strong>de</strong> você está?<br />

- No Polo Norte! Um<br />

furacão levou a minha<br />

casa pra lá!<br />

loteamento dos espaços<br />

governamentais e do cínico<br />

“não sei” até bem<br />

pouco praticado pelos<br />

<strong>de</strong>tentores do po<strong>de</strong>r<br />

cipal refeição <strong>de</strong> muitas<br />

crianças pobres. Mais<br />

recentemente surgiram,<br />

também, as ONGs (Organizações<br />

não Goverruvense.com.br<br />

. Clique no link <strong>de</strong> “Edições Anteriores”. Na mesma página<br />

mantêm-se os arquivos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a edição número um.<br />

Estava ruim. Piorou. voltados à econo-<br />

Po<strong>de</strong> virar um caos - mia popular que<br />

Falta <strong>de</strong> policiais aumen- já havíamos anunta<br />

a revolta da população ciado na última<br />

no “Paraíso das Águas edição do ano pas-<br />

Lixo inva<strong>de</strong> Garuva sado, “Caminhos<br />

- Boicote <strong>de</strong> funcioná- das Índias” marca a<br />

rios? Falta <strong>de</strong> pessoal? participação <strong>de</strong> mais<br />

Equipe <strong>de</strong>squalificada? uma colunista a par-<br />

Terceirizar o serviço? tir <strong>de</strong>ssa edição<br />

As respostas à essas per- Economia ver<strong>de</strong><br />

guntas exigem urgência como alternativa<br />

da prefeitura para que o mundial - Tema terá<br />

acontecido no período <strong>de</strong> iniciativa do Governo SC 415 inaugurada -<br />

festas <strong>de</strong> fim <strong>de</strong> ano e fé- Fe<strong>de</strong>ral na Conferência Obra do Governo do Esrias<br />

não se repita Mundial <strong>de</strong> Meio Amtado que também bene-<br />

JOG inicia 2012 biente que acontece no ficia Garuva custou R$<br />

com dois novos colunis- período <strong>de</strong> 20 a 22 <strong>de</strong> ju- 46,5 milhões e permite<br />

tas - Além <strong>de</strong> assuntos nho no Rio <strong>de</strong> Janeiro ampliação <strong>de</strong> porto<br />

6. Você acaba <strong>de</strong> tomar<br />

banho e alguém pergunta:<br />

- Você tomou banho?<br />

- Não, mergulhei no<br />

vaso sanitário!<br />

7. Você tá na frente do<br />

elevador da garagem do<br />

seu prédio e chega um<br />

que pergunta: - Vai subir?<br />

- Não, não, tô esperando<br />

meu apartamento <strong>de</strong>scer<br />

pra me pegar.<br />

8. O homem chega à<br />

casa da namorada com<br />

um enorme buquê <strong>de</strong><br />

flores. Até que ela diz: -<br />

Flores? Pra mim?<br />

- Não! São cenouras,<br />

pro seu pai.<br />

9. Você está no banheiro<br />

quando alguém bate<br />

na porta e pergunta: -<br />

Tem gente?<br />

- Não! É o cocô que<br />

está falando!<br />

10. Você chega ao banco<br />

com um cheque e pe<strong>de</strong><br />

pra trocar: - Em dinheiro?<br />

- Não, me dá tudo em<br />

clipes!<br />

quando chamados a tonamentais) que, mal gemar<br />

providências sobre ridas, também ensejam<br />

<strong>de</strong>scalabros, vivemos atos <strong>de</strong> corrupção.<br />

dias <strong>de</strong> esperança. Mes- Felizmente, nos último<br />

com todos os cuidamos tempos o povo tem<br />

dos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m política e visto prefeitos, suas mu-<br />

os vícios corporativos lheres, filhos e outros fi-<br />

do meio, os agravos gurões retirados <strong>de</strong> seus<br />

hoje são apurados e seus postos e, algumas vezes,<br />

responsáveis retirados colocados atrás das gra-<br />

da máquina pública. Fe<strong>de</strong>s. Importante será o<br />

lizmente, até agora, não dia em que, <strong>de</strong>vidamente<br />

se tem varrido a sujeira apurados os crimes e cul-<br />

para baixo do tapete. pas, os responsáveis sejam<br />

Espera-se que isso ja- obrigados a restituir aos<br />

mais ocorra.<br />

cofres públicos tudo o que<br />

A Lei <strong>de</strong> Responsabi- <strong>de</strong> lá retiraram in<strong>de</strong>vidalida<strong>de</strong><br />

Fiscal, editada há mente, acrescido <strong>de</strong> mul-<br />

11 anos, para aten<strong>de</strong>r às ta, correção e juros. Em<br />

normas constitucionais tempo: que isso também<br />

<strong>de</strong> controle das finanças se dê com os sanguessu-<br />

públicas, é um gran<strong>de</strong> gas, mensaleiros, onguei-<br />

instrumento. Evita a farros fraudadores e todos os<br />

ra que muitos adminis- corruptos <strong>de</strong>ste país.<br />

tradores e seguidores Tenente Dirceu Cardoso<br />

faziam com o dinheiro Gonçalves<br />

Artigos: Textos com até 1500 caracteres <strong>de</strong>vem ser enviados para garuva@bureau.com.br, fax 47 34331044 <strong>de</strong> preferência<br />

acompanhado <strong>de</strong> uma foto <strong>de</strong> rosto.<br />

Cartas: Com até 800 caracteres <strong>de</strong>vem ser i<strong>de</strong>ntificadas com nome completo, número da carteira <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, profissão, nome<br />

da cida<strong>de</strong> e fone <strong>de</strong> contato. Quando enviadas por e-mail, o leitor <strong>de</strong>ve autorizar sua divulgação por escrito na própria mensagem. O<br />

JOG reserva-se ao direito <strong>de</strong> selecionar as cartas e resumi-las para publicação.<br />

Artigos e textos do leitor não refletem, necessariamente, a opinião do JOG, são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> exclusiva dos seus autores.<br />

2


1ª quinzena <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />

Edição nº 0<strong>49</strong><br />

Notas<br />

Transparência. Santa<br />

Catarina tem um dos<br />

portais da transparência<br />

mais eficientes do<br />

Brasil, <strong>de</strong> acordo com<br />

levantamento do Núcleo<br />

<strong>de</strong> Estudos Fiscais<br />

(NEF) da Fundação<br />

Getúlio Vargas. A<br />

pesquisa foi elaborada<br />

para apresentar um<br />

diagnóstico da transparência<br />

fiscal no Brasil,<br />

com informações<br />

sobre a funcionalida<strong>de</strong><br />

das ferramentas utilizadas<br />

pelos governos em<br />

temas como receita e<br />

<strong>de</strong>spesa pública, acesso<br />

e boas práticas.<br />

Atualização diária. O<br />

Portal da Transparência<br />

<strong>de</strong> Santa Catarina<br />

(http://www.transparencia.sc.gov.br)<br />

foi<br />

lançado em maio <strong>de</strong><br />

2010 e é mantido pela<br />

Diretoria <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

Geral da Secretaria<br />

da Fazenda.<br />

Fones Úteis<br />

Jornal O Garuvense –<br />

3433.9121<br />

Bombeiros – 193<br />

Casan – 3445.3355<br />

Câmara <strong>de</strong> Vereadores<br />

– 3445.2512<br />

Cartório – 9968.8288<br />

Celesc – 0800480196<br />

Cidasc – 3445.8237<br />

Clube <strong>de</strong> Oratória –<br />

3433.9121<br />

Correios – 3445.3136<br />

Conselho Tutelar –<br />

9932.2240<br />

Delegacia Garuva –<br />

3445.3105<br />

Fórum – 3445.8000<br />

Polícia Civil -181<br />

Polícia Militar – 190 e<br />

3445.3324<br />

Prefeitura – 3445.8200<br />

Rodoviária (Passagens)<br />

– 3445.3104<br />

Geral<br />

Quase uma briga<br />

Acompanhado do engenheiro Iolando <strong>de</strong> Assis, o prefeito João Romão apresentou<br />

aos empresários <strong>de</strong> Garuva o projeto <strong>de</strong> revitalização da Avenida Celso Ramos<br />

Com fortes indicações<br />

<strong>de</strong> que <strong>de</strong>va se transformar<br />

na gran<strong>de</strong> obra da<br />

segunda gestão do prefeito,<br />

a revitalização da Celso<br />

Ramos provocou indignação<br />

e preocupação<br />

<strong>de</strong> alguns participantes do<br />

encontro.<br />

O empresário Heinrich<br />

Hosang foi quem tomou<br />

a iniciativa <strong>de</strong> questionar<br />

o prefeito sobre um<br />

assunto que dominava a<br />

conversa <strong>de</strong> alguns empresários<br />

antes do início<br />

da reunião. Confirmou<br />

que a obra que já está em<br />

andamento não tem sistema<br />

<strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto; o<br />

que gerou protestos, pois<br />

o município será obrigado<br />

a implantar tubulações<br />

para coleta e tratamento.<br />

“Porquê isso já não está<br />

previsto na obra? Depois<br />

terão que arrebentar tudo<br />

para instalar a tubulação”,<br />

pon<strong>de</strong>rou o empresário.<br />

A resposta do prefeito foi<br />

um sonoro “sim”.<br />

Mas, o que mais acirrou<br />

os ânimos foi a afirmação<br />

do prefeito <strong>de</strong> que<br />

a revitalização da Celso<br />

Ramos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da implantação<br />

das rotatórias<br />

na Avenida Paraná. Isso<br />

porque o prefeito iniciou<br />

a reunião vociferando<br />

contra o Governo do Estado.<br />

“Nós temos sido<br />

ignorados pelo governo<br />

catarinense. Dá vonta<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> ‘paranizar’ (pedir para<br />

o município ser incorporado<br />

ao território do Paraná)<br />

Garuva. Eles (o Governo<br />

do Estado) não nos<br />

aten<strong>de</strong>m em nada”.<br />

O diretor da Acig, que<br />

é membro do Conselho<br />

Fiscal, usou as próprias<br />

palavras <strong>de</strong> João Romão<br />

para intervir na apresentação.<br />

“Qual a garantia<br />

que o Governo do Estado<br />

vai fazer as rotatórias?<br />

Se até agora ele não<br />

fez nada, como o senhor<br />

Prefeito João Romão mostra a rotatória do cruzamento da<br />

Avenida Celso Ramos com a SC 412 (Avenida Paraná) e<br />

garante que o governo catarinense vai fazer a obra<br />

FURADEIRA/<br />

PARAFUSADEIRA<br />

À BATERIA<br />

SEM IMPACTO 3/8"<br />

Conselheiro fiscal da Acig, Heinrich Hosang ouviu atentamente<br />

a apresentação para em seguida <strong>de</strong>monstrar sua indignação<br />

com o que qualifica <strong>de</strong> <strong>de</strong>scaso com o dinheiro público<br />

BOSCH<br />

Mod. GSR12-2<br />

220V<br />

C/Maleta e 2 Baterias 12V<br />

Ref.: 0601918JE0<br />

Unid. Venda: Peça<br />

R$259, 259, 00<br />

R$<br />

Cód.: 1001467<br />

mesmo afirma, porquê<br />

essa será feita”, questionou<br />

Hosang.<br />

O prefeito mudou o<br />

tom agressivo contra o<br />

Estado e adotou outro,<br />

conciliador, afirmando<br />

que “essa obra” ele tem<br />

certeza que será feita,<br />

mas não apresentou nenhum<br />

documento que pu<strong>de</strong>sse<br />

dar essa garantia.<br />

Indignado, o empresário<br />

disse que a prefeitura<br />

<strong>de</strong>veria esperar o Estado<br />

fazer as rotatórias. “Só <strong>de</strong>pois<br />

disso se <strong>de</strong>veria mexer<br />

na Celso Ramos. Caso<br />

contrário vai ficar inacabada<br />

e a população com<br />

um enorme problema”.<br />

No projeto da Avenida<br />

Paraná também foram<br />

encontrados problemas<br />

para manobras <strong>de</strong> caminhões<br />

nas rotatórias. O<br />

presi<strong>de</strong>nte da Acig, Antonio<br />

Gilberto Estevam,<br />

precisou intervir na discussão<br />

e pedir que os ânimos<br />

fossem acalmados.<br />

A reunião foi encerrada<br />

sem uma conciliação e o<br />

prefeito se comprometeu<br />

<strong>de</strong> voltar logo a Acig para<br />

um novo <strong>de</strong>bate sobre o<br />

tema. Mas não foi marcada<br />

a data.<br />

SERRA POLICORTE BOSCH<br />

Mod. GCO-2000<br />

14"<br />

220V<br />

2000W<br />

3500RPM<br />

Ref.: 0601B170E0<br />

Unid. Venda: Peça<br />

R$645, 645, 90<br />

R$<br />

Cód.: 1015980<br />

Brian <strong>de</strong> Catuha<br />

Prefeito foi<br />

Ouvi a gravação e vi<br />

as fotos. A primeira reunião<br />

do ano da Acig (Associação<br />

Empresarial <strong>de</strong><br />

Garuva) contou com a<br />

presença do prefeito João<br />

Romão. Pois, se ele não<br />

entrava lá quando o presi<strong>de</strong>nte<br />

era o José Chaves<br />

(PSD), já na primeira reunião<br />

do novo presi<strong>de</strong>nte<br />

3<br />

Antonio Gilberto Estevam,<br />

marido da secretária<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, o “homi” foi.<br />

Mas, acho que não vai<br />

mais.<br />

Será que vai <strong>de</strong> novo?<br />

É que a coisa ficou<br />

feia, rapaz! O prefeito,<br />

que adora <strong>de</strong>scer o pau<br />

no governo do Estado,<br />

não per<strong>de</strong>u a oportunida<strong>de</strong><br />

e mandou ver nos<br />

primeiros quinze minutos<br />

da reunião. Disse até<br />

que se alguém encontrar<br />

alguma obra feita pelo<br />

Estado em Garuva nos<br />

últimos anos ele entrega<br />

o cargo <strong>de</strong> prefeito.<br />

Depois <strong>de</strong> <strong>de</strong>sopilar o<br />

fígado contra o governo<br />

catarinense, João Romão<br />

apresentou o projeto <strong>de</strong><br />

Aí João Romão <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u<br />

feito louco o<br />

governo do Estado e<br />

disse que “essa obra ele<br />

(o governo catarinense)<br />

vai fazer”. O empresário<br />

retrucou: “Pára né,<br />

João Romão”. E ainda<br />

<strong>de</strong>safiou. “Espere que<br />

eles façam a rotatória<br />

primeiro. Depois que<br />

estiver pronta, daí faça<br />

a revitalização da Celso<br />

Ramos. Porque se eles<br />

não fizerem vai ficar um<br />

O prefeito não <strong>de</strong>u<br />

a mínima para o empresário<br />

e disse que vai<br />

continuar a obra <strong>de</strong> revitalização<br />

da Avenida<br />

Celso Ramos. Sem falar<br />

que não está prevista<br />

nela a instalação <strong>de</strong><br />

tubulação para coleta<br />

RETÍFICA RETA ELÉTRICA<br />

LONGA<br />

O pau comeu<br />

Irredutível<br />

Mod. GGS27L<br />

500W<br />

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Unid. Venda: Peça<br />

R$565, 565, 23<br />

R$<br />

revitalização da Avenida<br />

Celso Ramos e afirmou<br />

que essa obra <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

outra do governo do Estado<br />

e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u <strong>de</strong> corpo<br />

e alma as duas. Foi então<br />

que um empresário pediu<br />

para falar. “Vou usar as<br />

suas palavras, prefeito.<br />

Se em quatro anos o governo<br />

do Estado não fez<br />

nada por Garuva como<br />

é que o senhor garante<br />

que essa rotatória (no<br />

cruzamento da SC 412<br />

com a avenida) ele vai<br />

fazer?”.<br />

e tratamento do esgoto<br />

sanitário. “Vão ter que<br />

arrebentar tudo para fazer<br />

isso <strong>de</strong>pois? Vai ser<br />

gasto dinheiro público<br />

para fazer e ter que<br />

<strong>de</strong>smanchar logo em<br />

seguida?”, vociferou o<br />

empresário.<br />

VISITE NOSSA LOJA EM JOINVILLE NA RUA DR. JOÃO COLIN, 940<br />

Ofertas válidas para unida<strong>de</strong> física <strong>de</strong> Joinville <strong>de</strong> 01/02/2012 até 29/02/2012 ou enquanto durarem os estoques. Garantimos a quantida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> 5 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada produto por loja. Consulte nossos ven<strong>de</strong>dores sobre as condições<br />

<strong>de</strong> pagamento. Informe-se sobre as taxas <strong>de</strong> financiamento nas compras parceladas. Para compras a prazo, crédito sujeito a aprovação. Imagens meramente ilustrativas. Ressalva-se eventual erro <strong>de</strong> impressão.<br />

BOSCH<br />

Cód.: 6641121<br />

problemão para os garuvenses<br />

com uma obra<br />

inacabada”.<br />

Mas isso tudo não<br />

foi assim <strong>de</strong> conversa<br />

ao pé-do-ouvido, não. O<br />

empresário gritava <strong>de</strong> lá<br />

e João Romão se levantou<br />

e <strong>de</strong> <strong>de</strong>do apontado<br />

como se fosse uma arma<br />

gritava <strong>de</strong> cá. Se alguém<br />

entrasse na Acig <strong>de</strong> repente<br />

teria certeza que<br />

os dois se pegariam pelo<br />

pescoço. Faltou pouco.


1ª quinzena <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />

1ª quinzena <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />

Edição nº 0<strong>49</strong> 4 Edição nº 0<strong>49</strong><br />

5<br />

Mário Lucio Floriani<br />

Professional Tra<strong>de</strong><br />

floriani@terra.com.br<br />

Economia popular<br />

Cartão <strong>de</strong><br />

crédito<br />

Também conhecido<br />

como “dinheiro <strong>de</strong><br />

plástico”, pois é... ele<br />

mesmo, que tanto po<strong>de</strong><br />

ser amigo e aliado ou<br />

ser o seu pior inimigo<br />

e ainda vir a se tornar<br />

o gran<strong>de</strong> vilão pelo<br />

rombo verificado em<br />

seu orçamento.<br />

Esse meio extremamente<br />

rápido e prático<br />

para “pagar” as <strong>de</strong>spesas<br />

e efetuar compras é<br />

o principal motivo <strong>de</strong><br />

endividamento. Atualmente<br />

mais <strong>de</strong> 70%<br />

dos brasileiros estão<br />

com dívidas no cartão<br />

<strong>de</strong> crédito.<br />

Comprar utilizando<br />

o cartão <strong>de</strong> crédito requer<br />

alguns cuidados<br />

e planejamento, pois<br />

muitos simplesmente<br />

esquecem que no mês<br />

seguinte o cartão emite<br />

uma fatura, que precisará<br />

ser quitada com<br />

o bom e velho dinheiro<br />

<strong>de</strong> papel.<br />

Tomado o principal<br />

cuidado <strong>de</strong> não ultrapassar<br />

ao limite <strong>de</strong><br />

50% do seu salário,<br />

você dificilmente terá<br />

problemas financeiros.<br />

De preferência utilize<br />

o débito em conta;<br />

evite juros por atraso.<br />

Todos po<strong>de</strong>m ter um?<br />

Se você é disciplinado<br />

e comedido po<strong>de</strong>rá usar<br />

esta prática e <strong>de</strong>sburocrática<br />

opção <strong>de</strong> pagamento.<br />

Verifique ainda<br />

o valor da anuida<strong>de</strong>, a<br />

taxa <strong>de</strong> parcelamento, se<br />

há gratuida<strong>de</strong> no ano e<br />

procure comparar os valores<br />

com os oferecidos<br />

por outras administradoras.<br />

Evite ter mais do<br />

que UM cartão <strong>de</strong> crédito<br />

(dois no máximo).<br />

Como utilizá-lo<br />

a<strong>de</strong>quadamente?<br />

Recomenda-se utilizá-lo<br />

somente em<br />

aquisições justificadas<br />

pela impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

adiamento, como aquisição<br />

emergencial <strong>de</strong><br />

medicamentos, passagens,<br />

alimentos e outras<br />

situações <strong>de</strong> essencialida<strong>de</strong><br />

inquestionável.<br />

Todavia, com disciplina<br />

é possível utilizá-lo rotineiramente,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

as compras em dinheiro<br />

sejam justificadas. Importante<br />

salientar que a<br />

fatura chegará com um<br />

valor mais alto, e comprometerá<br />

uma parcela<br />

maior dos seus rendimentos<br />

para quitá-la na<br />

íntegra.<br />

Recomendação quanto ao<br />

pagamento<br />

Por falta <strong>de</strong> planejamento<br />

no uso do cartão,<br />

é comum optar por pagar<br />

o valor mínimo e parcelar<br />

o restante da fatura. Na<br />

impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quitar<br />

100% da fatura com recursos<br />

próprios, a atitu<strong>de</strong> mais<br />

acertada é solicitar um em-<br />

préstimo no seu banco e<br />

quitá-la. Pois, as taxas <strong>de</strong><br />

juros praticados no crédito<br />

rotativo dos cartões <strong>de</strong><br />

crédito são altíssimas. Insistir<br />

em “rolar” a dívida,<br />

inevitavelmente o levará a<br />

insolvên cia e suas conseqüências.<br />

Espaço Empresarial<br />

Tempero é o segredo<br />

Comer <strong>de</strong> vez em quando em restaurante é uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saborear comida diferente daquela que se faz em casa. Sempre que se po<strong>de</strong>, ou economiza-se para isso, comer fora <strong>de</strong> casa<br />

é um daqueles bons momentos da vida. Nesse ritmo mo<strong>de</strong>rno em que vivemos, muitos não po<strong>de</strong>m ir para casa almoçar, ou porque o local <strong>de</strong> trabalho é longe, ou porque ficaria muito caro esse<br />

<strong>de</strong>slocamento. Então, comer fora <strong>de</strong> casa é a melhor alternativa, mas que se transforma em rotina diária. Se a comidinha caseira não “enjoa, a <strong>de</strong> restaurante não tem a mesma regra. E isso,<br />

quase sempre, por duas razões básicas. Uma é a pouca varieda<strong>de</strong> no cardápio. A outra o tempero. Isso explica porque no Restaurante Armazém, em Garuva, SC, tantos clientes almoçam lá<br />

todos os dias e afirmam a mesma coisa: “É uma comida simples, mas saborosa. Como a que se faz em casa”.<br />

Uma boa comida<br />

começa a ser preparada<br />

muito antes <strong>de</strong><br />

se entrar na cozinha.<br />

A seleção dos<br />

ingredientes, na verdureira,<br />

no açougue<br />

e no supermercado<br />

já começa a fazer<br />

a diferença. E isso<br />

exige observar bem<br />

a qualida<strong>de</strong> dos produtos<br />

e os seus prazos<br />

<strong>de</strong> valida<strong>de</strong>.<br />

Um dos momentos<br />

mais críticos nos<br />

restaurantes é a limpeza.<br />

O ambiente da<br />

cozinha precisa ser<br />

“hospitalar”. Além<br />

disso, as verduras<br />

e os legumes precisam<br />

ser muito bem<br />

lavados e conferidos,<br />

folha-por-folha,<br />

talo-por-talo. E isso<br />

é rotina <strong>de</strong> inspeção<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da<br />

equipe do Restaurante<br />

Armazém.<br />

D i a r i a m e n t e o<br />

bufê <strong>de</strong> saladas, carnes<br />

e acompanhamentos<br />

é variado.<br />

Então, ali o cliente<br />

não “enjoa” da comida<br />

porque precisa<br />

comer sempre a<br />

mesma coisa. Esse é<br />

um dos diferenciais<br />

do Restaurante Armazém.<br />

O cardápio não<br />

contempla comidas<br />

sofisticadas. A comida<br />

po<strong>de</strong> até ser<br />

O Restaurante Armazém fica à Avenida Paraná, 696 (SC 412), centro <strong>de</strong> Garuva<br />

Nos dias <strong>de</strong> pico o espaço ficava apertado. Agora, com a área nova<br />

(fundo) o Restaurante Armazém ficou mais arejado<br />

c o n s i d e r a d a “ s i m -<br />

ples”, mas é acomp<br />

a n h a d a d e o u t r o<br />

diferencial que a empresária<br />

Marisa Chaves<br />

Barbisan não faz<br />

segredo. “Não usamos<br />

temperos químicos.<br />

Só usamos temperos<br />

naturais”. E isso faz<br />

muita diferença.<br />

Se os temperos<br />

prontos trazem facilida<strong>de</strong>s<br />

e agilida<strong>de</strong><br />

para a produção <strong>de</strong><br />

refeições em gran<strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong>, os temperos<br />

naturais, isentos<br />

<strong>de</strong> aditivos químicos<br />

e conservantes, oferecem<br />

um sabor muito<br />

mais agradável ao paladar.<br />

Varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> comida no bufê e sabor <strong>de</strong> comida caseira mantém fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitos clientes no Restaurante Armazém<br />

E s s e c o n j u n t o<br />

d e p r o c e d i m e n t o s<br />

e x p l i c a o s u c e s -<br />

so do Restaurante<br />

Armazém que ampliou<br />

sua área esse<br />

a n o . S e a n t e s c a -<br />

biam umas 50 pessoas,<br />

agora o local<br />

c o m p o r t a a p r o x i -<br />

madamente 150. A<br />

ampliação se <strong>de</strong>ve<br />

basicamente a dois<br />

f a t o r e s : o c r e s c i -<br />

m e n t o e c o n ô m i c o<br />

do município principalmente<br />

por causa<br />

do aumento no<br />

f l u x o d e v e í c u l o s<br />

na SC 412; e o aum<br />

e n t o d o n ú m e r o<br />

<strong>de</strong> clientes que encontram<br />

comida saborosa<br />

e <strong>de</strong> qualida-<br />

Vilmar Pereira <strong>de</strong> Souza pega marmitas, diariamente, para ele e os empregados da sua empreiteira<br />

<strong>de</strong> como se fosse na<br />

própria casa.<br />

O empreiteiro Vilmar<br />

Pereira <strong>de</strong> Souza,<br />

46, há mais <strong>de</strong> dois<br />

anos é cliente. Todos<br />

os dias ele pega marmitas<br />

para ele e sua<br />

equipe que trabalha<br />

na construção civil.<br />

“Gostamos muito<br />

da comida daqui.<br />

Meus empregados<br />

também dizem que<br />

é saborosa”.<br />

Caminhos das Índias<br />

Jéssica Andra<strong>de</strong><br />

Mumbai, Índia<br />

jessica.boegeandra<strong>de</strong>@gmail.com<br />

O primeiro<br />

impacto<br />

Ao chegar em Mumbai<br />

a visao é o sentido<br />

mais aguçado. Em plena<br />

2 horas da madrugada<br />

<strong>de</strong> domingo o aeroporto<br />

já se encontrava cheio<br />

<strong>de</strong> gente com placas a<br />

esperar e gritar o nome<br />

<strong>de</strong> algum passageiro. No<br />

momento em que se passa<br />

pela multidão se escuta<br />

os carros buzinando<br />

continuamente e se vê o<br />

gran<strong>de</strong> congestionamento<br />

no próprio local <strong>de</strong> chegada<br />

dos viajantes.<br />

Milhares <strong>de</strong> mendigos<br />

Mumbai, como toda<br />

gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong> do mundo,<br />

possui diferenças entre<br />

a realida<strong>de</strong> suburbana<br />

e a classe alta. Aqui, na<br />

4ª maior cida<strong>de</strong> do mundo,<br />

os mendigos são em<br />

grandíssima quantida<strong>de</strong><br />

e vivem nas calçadas.<br />

Mesmo nas principais,<br />

pois <strong>de</strong>ssa forma conseguem<br />

obter mais dinheiro<br />

dos transeuntes. O<br />

êxodo interno à Mumbai<br />

é <strong>de</strong> 3 mil pessoas por<br />

dia. É a capital financeira<br />

e cultural da Índia fazendo<br />

com que muitos<br />

indianos venham buscar<br />

a “sorte”.<br />

Casebres <strong>de</strong> papelão<br />

As pessoas que estão<br />

abaixo da linha da pobreza<br />

(55% da populacão) vivem<br />

em casebres <strong>de</strong> papelão<br />

ou ma<strong>de</strong>ira, ou vivem nas<br />

ruas. Sendo visÍvel na noite<br />

muitíssimas pessoas <strong>de</strong>itadas<br />

uma ao lado da outra<br />

nos calçamentos. Dessa<br />

forma, os moradores <strong>de</strong><br />

rua fazem suas necessida<strong>de</strong>s<br />

na via pública. Como<br />

também há lixo nas ruas<br />

<strong>de</strong>vido a cultura local <strong>de</strong><br />

ainda jogar tais materias<br />

por on<strong>de</strong> passam.<br />

Animais mutilados<br />

Visualiza-se muitos<br />

cachorros <strong>de</strong> rua. Tais cachorros<br />

não representam<br />

perigo, pois são dóceis.<br />

Muitos não possuem uma<br />

pata, ou tem o rabo cortado,<br />

entre outras <strong>de</strong>formida<strong>de</strong>s.<br />

Infelizmente são<br />

maltratados por muitas<br />

pessoas e passam o dia<br />

em busca <strong>de</strong> alimentos.<br />

Esse ambiente faz com<br />

que pombos, corvos e ratos<br />

dividam o espaço com<br />

os cachorros. Assim, as<br />

janelas possuem re<strong>de</strong> para<br />

que possam ficar abertas<br />

sem a entrada <strong>de</strong> animais.<br />

Zona nobre é muito caro<br />

Mumbai é uma cida<strong>de</strong><br />

litorânea com umida<strong>de</strong><br />

que po<strong>de</strong> alcançar 80%.<br />

Os prédios são antigos,<br />

as pare<strong>de</strong>s são <strong>de</strong>scascadas<br />

e a umida<strong>de</strong> da cida<strong>de</strong><br />

faz com que o mofo<br />

apareça nas mesmas. Já<br />

na zona nobre o cenário<br />

é diferenciado: limpa e<br />

com prédios novos ou<br />

bem conservados . Pouquíssimos<br />

mendigos e<br />

animais nas ruas. Porém<br />

o custo <strong>de</strong> vida nesses<br />

locais é extremamente<br />

alto. Muitos turistas vêm<br />

a Mumbai e não passam<br />

pelo subúrbio porque<br />

tudo se encontra na parte<br />

nobre; os hotéis e a maioria<br />

dos pontos turisticos.<br />

Ou seja, conhecer Mumbai<br />

a fundo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da<br />

vonta<strong>de</strong> do estrangeiro!<br />

Até a próxima edição.


1ª quinzena <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />

Edição nº 0<strong>49</strong><br />

Agricultura<br />

Universalização da Água<br />

No início do mês o secretário<br />

<strong>de</strong> Estado da Agricultura<br />

e da Pesca, João Rodrigues,<br />

esteve em Brasília<br />

para reuniões no Ministério<br />

da Integração Nacional. Um<br />

dos objetivos da viagem<br />

foi negociar com a coor<strong>de</strong>nadora<br />

<strong>de</strong> Projetos Especiais<br />

do Ministério, Daniela<br />

Nogueira, a aplicação do<br />

Programa Nacional <strong>de</strong> Universalização<br />

do Acesso e<br />

Uso da Água (Água para<br />

Todos). O Programa Água<br />

para Todos visa garantir o<br />

amplo acesso à água para<br />

o consumo próprio ou para<br />

a produção <strong>de</strong> alimentos e<br />

a criação <strong>de</strong> animais <strong>de</strong>stinados<br />

à sua segurança nutricional<br />

e <strong>de</strong>ve estimular<br />

a ampliação da utilização<br />

<strong>de</strong> águas pluviais e <strong>de</strong> água<br />

oriunda <strong>de</strong> corpos d'água,<br />

poços ou nascente.<br />

R$ 27,45 milhões<br />

No fim do mês passado a<br />

Secretaria da Agricultura e a<br />

Fe<strong>de</strong>ração das Cooperativas<br />

Agropecuária <strong>de</strong> Santa Catarina<br />

(Fecoagro) assinaram<br />

termo <strong>de</strong> cooperação técnica<br />

dos programas <strong>de</strong> calcário,<br />

sementes <strong>de</strong> milho e <strong>de</strong> incentivo<br />

ao cultivo <strong>de</strong> forrageiras,<br />

para a safra <strong>de</strong> 2012<br />

no programa Terra-Boa.<br />

O primeiro convênio<br />

visa subsidiar a distribuição<br />

<strong>de</strong> 270 mil toneladas<br />

<strong>de</strong> calcário para os agricultores<br />

<strong>de</strong> Santa Catarina. O<br />

agricultor po<strong>de</strong>rá retirar nas<br />

cooperativas até 30 toneladas<br />

<strong>de</strong> calcário, e <strong>de</strong>volverá<br />

no próximo ano equivalente<br />

a dois sacos <strong>de</strong> milho consumo,<br />

com base no preço<br />

mínimo para cada tonelada<br />

<strong>de</strong> calcário a granel. Os<br />

agricultores que optarem<br />

por retirar o calcário nas<br />

empresas mineradoras terão<br />

o produto gratuitamente.O<br />

valor previsto <strong>de</strong> subsídio<br />

neste Programa é <strong>de</strong> aproxi-<br />

madamente R$ 12 milhões.<br />

Outro convênio assinado<br />

subsidia os custos <strong>de</strong> até<br />

220 mil sacos <strong>de</strong> semente<br />

<strong>de</strong> milho. O agricultor receberá<br />

até cinco sacos <strong>de</strong> semente<br />

e <strong>de</strong>volverá no próximo<br />

ano, com o produto<br />

da colheita, quatro sacos <strong>de</strong><br />

milho consumo, para cada<br />

saco <strong>de</strong> 20 kg <strong>de</strong> semente<br />

<strong>de</strong> média tecnologia, ou<br />

nove sacos do milho consumo<br />

para cada saco <strong>de</strong> semente<br />

<strong>de</strong> alta tecnologia. O<br />

valor previsto <strong>de</strong> subsídio é<br />

<strong>de</strong> R$11 milhões.<br />

Um terceiro convênio<br />

visa o fornecimento <strong>de</strong> 3<br />

mil kits <strong>de</strong> insumos para o<br />

cultivo <strong>de</strong> pastagem tecnificada,<br />

no valor unitário <strong>de</strong><br />

R$ 1,5 mil sendo um kit por<br />

hectare por agricultor. Ele<br />

<strong>de</strong>volverá o valor no próximo<br />

ano com rebate <strong>de</strong> 40%<br />

dos custos, ou pagará o valor<br />

integral em dois anos. O<br />

valor dos subsídios é <strong>de</strong> R$<br />

4,5 milhões.<br />

Veículo <strong>de</strong> <strong>Comunicação</strong> Social do <strong>Bureau</strong> <strong>de</strong> <strong>Comunicação</strong> e <strong>Eventos</strong> Ltda.<br />

CNPJ 79873451/0001-93<br />

Registro Especial no Cartório <strong>de</strong> Garuva no livro A-01, sob o nº 01, às folhas 01<br />

no livro B-1 em 04 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2010 e arquivado sob o nº 67.<br />

Diretor e editor responsável: Altamir A. Andra<strong>de</strong> DRT/SC 003371 JP<br />

Sítio na internet: www.ogaruvense.com.br<br />

End. Eletrônico: garuva@bureau.com.br<br />

Caixa Postal 127 - 89248-000 - Garuva-SC<br />

Fone: 47 34339121 Fax: 34331044<br />

Tiragem <strong>de</strong>sta edição: 5.000 exemplares<br />

Impressão: RBS Zero Hora Editora Jornalística (Jornal A Notícia)<br />

O mínimo que a<br />

população espera dos<br />

seus governantes é<br />

que as responsabilida<strong>de</strong>s<br />

públicas básicas<br />

sejam cumpridas. É<br />

inadmissível que em<br />

pleno início do século<br />

21 o município<br />

que se orgulha por ser<br />

reconhecido como o<br />

“Paraíso das Águas”<br />

ainda não faça a coleta<br />

seletiva do lixo.<br />

Pior, que nem a mais<br />

simples coleta tenha<br />

regularida<strong>de</strong>. Ou ainda<br />

mais absurdo; que<br />

a manipulação <strong>de</strong>sses<br />

<strong>de</strong>jetos criem problemas<br />

aos seus munícipes.<br />

Infelizmente, era<br />

o que estava acontecendo<br />

em Garuva.<br />

“Sou obrigado a<br />

admitir. Infelizmente<br />

uma série <strong>de</strong> imprevistos<br />

aconteceram e<br />

fomos pegos <strong>de</strong> surpresa.<br />

Mas, estamos<br />

priorizando a solução<br />

<strong>de</strong>sses problemas”,<br />

admite e age o secretário<br />

<strong>de</strong> adminstração,<br />

que também comanda<br />

a Sesa (Secretaria <strong>de</strong><br />

Saneamento Ambiental)<br />

, Guilherme Adolfo<br />

Voss.<br />

N o f i m d o a n o<br />

passado a Sesa havia<br />

terceirizado parte<br />

dos serviços do lixo<br />

na Centrag. Foi uma<br />

tentativa que não <strong>de</strong>u<br />

certo e gerou inúmeros<br />

problemas. Agora,<br />

a prefeitura assumiu<br />

inteiramente a respon-<br />

sabilida<strong>de</strong> na coleta<br />

do lixo e operação no<br />

Centrag. Duas equipes<br />

estão montadas. Trabalho<br />

<strong>de</strong> dois turnos.<br />

E aos sábados uma<br />

<strong>de</strong>las tem a responsabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> garantir<br />

a limpeza no entorno<br />

das rampas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga<br />

dos caminhões que<br />

<strong>de</strong>spejam o lixo coletado<br />

nas áreas urbana<br />

e rural do município.<br />

Deficiências <strong>de</strong> infraestrutura<br />

permitem<br />

que no <strong>de</strong>spejo pequena<br />

parte <strong>de</strong> cada<br />

coleta caia fora dos<br />

contêineres. Isso vai<br />

provocando um acúmulo<br />

que se não for<br />

limpo, em pouco tempo<br />

começa a provocar<br />

odores pela putrefa-<br />

Saú<strong>de</strong><br />

6<br />

Coleta <strong>de</strong> lixo tem<br />

Ao <strong>de</strong>spejar o lixo dos caminhões nos contêineres <strong>de</strong> transbordo, uma parte cai fora e precisa<br />

ser coletada manualmente para que não se acumule e o local volte a ser um lixão<br />

ção e também a contaminar<br />

o solo.<br />

“ S e m a n a l m e n t e<br />

será feita a limpeza<br />

da área”, explica o fiscal<br />

<strong>de</strong> meio ambiente,<br />

engenheiro César<br />

Cassius Mocker, que<br />

acompanhou a reportagem<br />

do JOG à Centrag,<br />

a pedido do secretário.<br />

Voss garante que<br />

os problemas acontecidos<br />

no Centrag no<br />

fim e início <strong>de</strong>sse ano<br />

não vão mais se repetir<br />

com essa nova sistemática.<br />

E nem po<strong>de</strong>,<br />

pois além <strong>de</strong> gerar<br />

problemas ambientais<br />

para a vizinhança o<br />

local não po<strong>de</strong> mais<br />

ser transformado em<br />

lixão por <strong>de</strong>termina-<br />

ção judicial e supervião<br />

do Ministério Público.<br />

Se o problema da<br />

Centrag <strong>de</strong>ve estar<br />

solucionado, segundo<br />

a Sesa os da coleta<br />

do lixo também.<br />

De acordo com Silke<br />

Gehrmann, a partir<br />

<strong>de</strong>ste mês <strong>de</strong> fevereiro<br />

o serviço <strong>de</strong> coleta<br />

<strong>de</strong> resíduos sólidos<br />

(lixo) prestado pela<br />

Prefeitura Municipal<br />

<strong>de</strong> Garuva passará a<br />

ser efetuado por duas<br />

equipes <strong>de</strong> funcionários<br />

em dois turnos<br />

distintos. Dessa forma,<br />

o horário <strong>de</strong> coleta<br />

se esten<strong>de</strong>rá das 5<br />

horas até as 22 horas,<br />

<strong>de</strong> segunda a sextafeira.


1ª quinzena <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />

Edição nº 0<strong>49</strong><br />

novo calendário<br />

Saú<strong>de</strong> Política<br />

O roteiro da coleta <strong>de</strong> resíduos sólidos a partir do dia 07/02/2012 segue esse planejamento:<br />

Segundas-feiras a<br />

partir das 5 horas<br />

Estrada São João Abaixo<br />

a partir da 1ª ponte;<br />

Rua Reginaldo Mews a<br />

partir da ponte do Rio São<br />

João; Estrada Alfredo Ellmer<br />

Estrada Garuva Acima<br />

a partir da ponte do Rio do<br />

Braço;<br />

Vila Ostrowsky<br />

Segundas-feiras a<br />

partir das 13 horas<br />

Avenida Paraná até Alutec,<br />

Giorgia Paula e Centro<br />

Terças-feiras a partir<br />

das 5 horas<br />

Jardim Garuva e Vila<br />

Margarida<br />

Estrada São João Abaixo<br />

até a 1ª ponte- Rua Reginaldo<br />

Mews até a ponte<br />

do Rio São João e laterais<br />

Av. Celso Ramos (da<br />

Av. Paraná) até a ponte do<br />

Rio do Braço.<br />

Sol Nascente, Bom Futuro<br />

Terças-feiras a partir<br />

das 13 horas<br />

BR 101 sentido norte<br />

em ambos os lados (Bancas)<br />

até a divisa;<br />

Vila Trevo<br />

BR 101 direção sul<br />

Vila das Pedras<br />

Rua Alfredo Schulz<br />

(Restaurante Merlo)<br />

Estrada Barão do Rio<br />

Branco (Urubuquara)<br />

Posto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Urubuquara<br />

Av. Celso Ramos direção<br />

centro e laterais até Estrada<br />

da Onça<br />

Jardim Itamarati e Vila<br />

Pinto<br />

Quartas-feiras a partir<br />

das 5 horas<br />

Lother Küster, Monte<br />

Crista, Estrada Tupy<br />

Estrada Três Barras<br />

(até Fundição Bom Su-<br />

cesso) e laterais<br />

Balança <strong>de</strong> pesagem <strong>de</strong><br />

caminhões<br />

Vila Ostrowsky<br />

Quartas-feiras a partir<br />

das 13 horas<br />

Avenida Paraná até Alutec,<br />

Giorgia Paula, Centro<br />

Quintas-feiras a partir<br />

das 5 horas<br />

Estrada Palmeiras, Assentamento<br />

Jardim Garuva e Vila<br />

Margarida<br />

Estrada São João Abaixo<br />

até a 1ª ponte<br />

Rua Reginaldo Mews<br />

até a ponte do Rio São<br />

João e laterais<br />

Av. Celso Ramos (da<br />

Av. Paraná) até a ponte do<br />

Rio do Braço.<br />

Quintas-feiras a partir<br />

das 13 horas<br />

Vila Trevo<br />

BR 101 direção sul<br />

Estrada Barão do Rio<br />

Branco (Urubuquara)<br />

Posto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Urubuquara<br />

Marcegaglia<br />

Morro do Brejaúva até<br />

a ponte Três Barras<br />

Estrada Três Barras até<br />

a Estrada Palmital<br />

Estrada Barão do Rio<br />

Branco (da Est. Três Barras<br />

até Av. Celso Ramos)<br />

Jardim Itamarati e Vila<br />

Pinto<br />

Minas Velhas a partir da<br />

entrada do Palmital<br />

Estrada Dona Margarida<br />

Marreco e Quinze<br />

Sextas-feiras a partir<br />

das 5 horas<br />

Palmital, Bahararas,<br />

Barrancos<br />

Vila Ostrowsky<br />

Sextas-feiras a partir<br />

das 13 horas<br />

Avenida Paraná até Alutec,<br />

Giorgia Paula, Centro<br />

Galpão abandonado da Cidasc po<strong>de</strong> ser transformado em<br />

central <strong>de</strong> triagem <strong>de</strong> resíduos sólidos do município<br />

Um excelente uso para galpão<br />

abandonado<br />

A Sesa avisa que o<br />

roteiro po<strong>de</strong> ser alterado<br />

por ser um planejamento<br />

<strong>de</strong> avaliação e pe<strong>de</strong> à<br />

população que colabore<br />

com a limpeza da cida<strong>de</strong><br />

implantando lixeiras para<br />

evitar que as embalagens<br />

sejam <strong>de</strong>struídas por animais<br />

ou vândalos. “Não<br />

será recolhido lixo solto,<br />

que não esteja <strong>de</strong>vidamente<br />

acondicionado”,<br />

explica Silke.<br />

Essa <strong>de</strong>cisão da prefeitura<br />

é acertada e a<br />

população que tem todo<br />

o direito <strong>de</strong> reclamar<br />

e exigir seus direitos<br />

também tem <strong>de</strong>veres <strong>de</strong><br />

cidadania e, principalmente,<br />

com o meio ambiente.<br />

“Todo munícipe que<br />

tiver dúvida <strong>de</strong>ve entrar<br />

em contato com a Sesa<br />

(Secretaria <strong>de</strong> Saneamento<br />

Ambiental) pelo<br />

telefone 3445.8219 e<br />

3445.8227”, avisa a<br />

agente administrativa.<br />

Quanto ao outro absurdo<br />

<strong>de</strong> o município ainda<br />

não praticar a coleta<br />

seletiva do lixo (em torno<br />

<strong>de</strong> 80% po<strong>de</strong> ser reciclado),<br />

o secretário Guilherme<br />

Voss fez contado<br />

com o secretário Bráulio<br />

Barbosa, da SDR (Secretaria<br />

<strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Regional) <strong>de</strong> Joinville,<br />

para transformar o galpão<br />

abandonado da Cidasc<br />

em um centro <strong>de</strong> triagem<br />

<strong>de</strong> resíduos sólidos gerados<br />

no município. Segundo<br />

Voss, a conversa com<br />

o secretário foi animadora.<br />

“Estamos otimistas<br />

com a receptivida<strong>de</strong> do<br />

secretário e contamos<br />

com o apoio do JOG nessa<br />

luta”, diz o secretário.<br />

Des<strong>de</strong> o ano passado que<br />

o JOG tem apoiado à<br />

municipalização daquele<br />

prédio. Essa é uma alternativa<br />

que conta com o<br />

apoio <strong>de</strong>ste veículo que<br />

é “Comprometido com a<br />

comunida<strong>de</strong>”.<br />

Doação irregular<br />

7<br />

Empresário recebe multa <strong>de</strong> R$ 380 mil. Doadores<br />

das próximas campanhas <strong>de</strong>vem ficar atentos<br />

O juiz substituto da<br />

80ª Zona Eleitoral (Barra<br />

Velha), Roberto Lepper,<br />

aplicou multa <strong>de</strong><br />

R$ 378.608,25 a um<br />

empresário que exce<strong>de</strong>u<br />

o limite legal em doação<br />

feita nas Eleições 2010 a<br />

um candidato a <strong>de</strong>putado<br />

estadual. O empresário<br />

repassou R$ 80 mil ao<br />

candidato, mas só po<strong>de</strong>ria<br />

ter doado o valor<br />

máximo <strong>de</strong> R$ 4.278,35,<br />

que representa 10% do<br />

rendimento bruto obtido<br />

em 2009, ano anterior ao<br />

pleito. Esse limite para<br />

pessoa física é estabelecido<br />

pelo artigo 23, parágrafo<br />

1º, inciso I, da Lei<br />

nº 9.504/1997.<br />

Para <strong>de</strong>terminar o valor<br />

da multa, o juiz multiplicou<br />

a quantia excedida<br />

<strong>de</strong> R$ 75.721,65<br />

por cinco vezes. "Há <strong>de</strong><br />

se manter no mínimo<br />

legal, até para que se<br />

evite a <strong>de</strong>stituição <strong>de</strong>sarrazoada<br />

<strong>de</strong> bens da<br />

proprieda<strong>de</strong> do representado",<br />

afirmou Lepper.<br />

O máximo legal<br />

<strong>de</strong>ssa penalida<strong>de</strong> equivale<br />

a uma multiplicação<br />

por <strong>de</strong>z vezes.<br />

A publicação da sentença<br />

ocorreu em 19 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro, último dia<br />

<strong>de</strong> expediente da Justiça<br />

Eleitoral <strong>de</strong> SC em<br />

2011, e tramita em segredo<br />

<strong>de</strong> justiça.<br />

Nova tendência política<br />

D e s d e o f i m d o<br />

ano passado está fundada<br />

e organizada a<br />

Esquerda Popular e<br />

Socialista (EPS), tendência<br />

interna do PT<br />

(Partido dos Trabalhadores),<br />

que se diz<br />

criada para afirmar a<br />

centralida<strong>de</strong> da luta<br />

dos trabalhadores e<br />

das trabalhadoras e o<br />

diálogo prioritário e<br />

privilegiado com os<br />

movimentos sociais.<br />

Uniram-se nesta<br />

nova organização as<br />

correntes nacionais já<br />

existentes, Tendência<br />

Marxista que inaugura<br />

um novo período da<br />

antiga AE (Articulação<br />

<strong>de</strong> Esquerda), bem<br />

como, alguns agrupamentos<br />

regionais.<br />

O u t r a s o r g a n i -<br />

zações <strong>de</strong> esquerda<br />

apoiaram o evento<br />

<strong>de</strong> fundação, como<br />

o MST e a Consulta<br />

Popular. “Numa <strong>de</strong>monstraçãoinequívoca<br />

da relação que a<br />

EPS terá com a luta<br />

do povo brasileiro”,<br />

diz a nota da EPS.<br />

Em Santa Catarina<br />

a Esquerda Popular<br />

e Socialista já nasce<br />

como a maior corrente<br />

interna do PT, e<br />

po<strong>de</strong>rá crescer ainda<br />

mais nos próximos<br />

dias com a incorporação<br />

<strong>de</strong> outros grupos<br />

que possam a vir se<br />

integrar neste projeto”.<br />

Dos 17 membros<br />

da Executiva Estadual<br />

do PT-SC, a nova<br />

tendência conta com<br />

5 representantes, sendo<br />

responsável pela<br />

presidência com José<br />

Fritsch além <strong>de</strong> comandar<br />

uma das vice<br />

presidências, secretaria<br />

<strong>de</strong> assuntos institucionais,<br />

<strong>de</strong> formação<br />

política e das<br />

mulheres, que são organizadasrespectivamente<br />

por José Paulo<br />

Serafim, Allan Rodrigo<br />

Alcantara, e Janete<br />

Costa. Outra função<br />

comandada por integrantes<br />

da EPS é a<br />

Secretaria Estadual<br />

<strong>de</strong> Juventu<strong>de</strong> do PT-<br />

SC, que é dirigida por<br />

Bruna Brezolin.


1ª quinzena <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />

Edição nº 0<strong>49</strong><br />

Ambientais<br />

Água da chuva nos banheiros<br />

Implantação <strong>de</strong> coleta e tratamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> chuva começa a operar em CEI municipal. Dr. Água diz que projeto também será<br />

apresentado às autorida<strong>de</strong>s garuvenses<br />

Projeto que está sendo<br />

executado pelo IVC (Instituto<br />

Viva o Cachoeira)<br />

vai promover economia<br />

aos cofres públicos além<br />

<strong>de</strong> servir <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo para<br />

a educação e a conscientização<br />

ambiental. Sistema<br />

coleta a água através<br />

do telhado que passa por<br />

tratamento <strong>de</strong> filtragem e<br />

radiação UV (Ultravioleta)<br />

para esterilização com<br />

eliminação <strong>de</strong> bactérias.<br />

Segundo o engenheiro<br />

ambiental que ajuda<br />

na obra, o uso da água<br />

da chuva é uma alternativa<br />

que <strong>de</strong>veria ser implementada<br />

em todos os<br />

domicílios. “Esse sistema<br />

torna a água <strong>de</strong> excelente<br />

qualida<strong>de</strong> e po<strong>de</strong> ser<br />

usada para tomar banho,<br />

lavar louças, roupas e veículos,<br />

molhar jardins e<br />

hortas e nas <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong><br />

banheiros”, diz Rodrigo<br />

Men<strong>de</strong>s Tavares.<br />

A diretora do CEI Fátima,<br />

no bairro <strong>de</strong> mesmo<br />

nome, em Joinville, SC,<br />

comemora essa conquista<br />

que contou com a parceria<br />

do IVC na elaboração<br />

do projeto e execução da<br />

obra. “É um sonho que<br />

estamos vendo se realizar”,<br />

diz Mara Beatriz<br />

Popeng. Para o encanador<br />

Juventino Elias Salvador,<br />

76, esse trabalho é<br />

especial. “Estou fazendo<br />

com muita alegria porque<br />

não consigo enten<strong>de</strong>r<br />

como ainda se usa água<br />

tratada nos sanitários.<br />

Aqui vai ser usada só<br />

Professora Ereni Carmo Telles, o encanador Juventino Elias Salvador,<br />

a diretora Mara Beatriz Popeng, o ambientalista João Carlos<br />

Farias (Dr. Água), o construtor Adair Manoel Lopes e o engenheiro<br />

ambiental Rodrigo Men<strong>de</strong>s Tavares comemoram a primeira captação<br />

<strong>de</strong> água <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> quase dias <strong>de</strong> estiagem em Joinville<br />

água da chuva”.<br />

O mesmo sentimento<br />

tem o construtor<br />

Adair Manoel Lopes, 63.<br />

“Quando fui procurado<br />

pelo Dr. Água e pelo<br />

amigo Juventino, parei<br />

uma obra para vir ajudar.<br />

Isso aqui vai servir <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>lo para muita gente”,<br />

comemora.<br />

O sistema implantado<br />

é <strong>de</strong> alta tecnologia<br />

e todo automatizado.<br />

Apesar do gran<strong>de</strong> volume<br />

dos reservatórios, se<br />

algum dia <strong>de</strong>r problema,<br />

válvulas e comandos eletrônicos<br />

abrem registros<br />

para a entrada <strong>de</strong> água da<br />

re<strong>de</strong> pública. “Mas nunca<br />

a água da chuva vai para<br />

a caixa que as crianças<br />

bebem ou usam para se<br />

lavar ou escovar os <strong>de</strong>ntes”,<br />

avisa o Dr. Água.<br />

De acordo com Rodrigo<br />

Men<strong>de</strong>s Tavares,<br />

36, essa preocupação é<br />

um “preciosismo”. “A<br />

água da chuva que o<br />

sistema trata aqui tem<br />

excelente qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

balneabilida<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>ria<br />

ser usada tranquilamente<br />

para tomar banho e escovar<br />

os <strong>de</strong>ntes. É uma<br />

água <strong>de</strong>stilada natural-<br />

Altamir Andra<strong>de</strong><br />

Jornalista Ambiental<br />

Parceiro da Paz e da<br />

Sustentabilida<strong>de</strong> (ONU)<br />

8<br />

mente. Falta nela apenas<br />

os sais minerais. Só por<br />

isso não é recomendável<br />

o uso para beber”, explica<br />

o engenheiro ambiental.<br />

“O seguro morreu <strong>de</strong><br />

velho”, contrapõe o Dr.<br />

Água que inicia o ano<br />

divulgando o projeto nas<br />

escolas da região. “Assim<br />

que estiver finalizado,<br />

vamos apresentar esse<br />

projeto às autorida<strong>de</strong>s garuvenses,<br />

também”, finaliza.

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