37 - Bureau de Comunicação e Eventos

R$ 0,25 Edição nº 37 1ª quinzena de Junho de 2010
C o r t e s i a
Nas torneiras de
Joinville, água
(quase) mineral
A única diferença é o teor de minérios diluídos em sua composição. Não fosse
isso, a água que chega aos domicílios joinvilenses poderia ser engarrafada
A cerveja que
era produzida
em Joinville foi
considerada uma
das melhores do
país. A pureza e
as características
físico-químicas da
água eram ideais
para a produção
da bebida. Durante
o processo
industrial, muito
pouco se corrigia
para que o
líquido atingisse
as propriedades
para a produção
da mais cobiçada
bebida. “Traz
uma gelada. De Joinville”, era comum
se ouvir nos bares de todo o país. A fábrica
de cerveja fechou. Mas, quando o
assunto é água, Joinville continua privilegiada
pela natureza.
Além disso, o laboratório da Companhia
Águas de Joinville, responsável
por monitorar e garantir a qualidade,
foi destaque nacional entre 62 laboratórios
do setor por obter 11 conceitos “excelente”
e dois conceitos “bom" no 23º
Programa Interlaboratorial da Associação
Brasileira de Engenharia Ambiental
e Sanitária (ABES).
Páginas 4 e 5
Instituto de preservação e recuperação
da biodiversidade de Joinville e região
www.institutocachoeira.org.br
contato@institutocachoeira.org.br
Reabertura do
Canal do Linguado
Audiência Pública em Araquari vai
debater o assunto. O evento é iniciativa
da Câmara de Vereadores do Município
e conta com o apoio do Instituto
de Preservação e Recuperação da
Biodiversidade de Joinville e Região
– Viva o Cachoeira – IVC, Clube de
Oratória e Liderança (COL) de Joinville
e também do Grupo Escoteiro Parati e
Movimento Jovem de Araquari
Páginas 8
PAC destina
R$ 68 milhões
para despoluir o
rio Cachoeira
Promessa de campanha do candidato
Carlito Merss e firmada em documento
com o Instituto Viva o Cachoeira
(ICV) começa a se tornar realidade.
Recursos do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) e da Cia Águas
de Joinville devem garantir que
praticamente todo o esgoto doméstico
da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira
seja coletado e tratado. Até o fim de
2012, 52% da cidade deve ser beneficiada
com esse investimento.
Cenas como essa, de moradores das ilhas da Baía Babitonga
virem navegando ao centro de Joinville para fazer
compras, deve se tornar cada vez mais comum
Página 6

Edição 37 - 1ª quinzena de Junho de 2010
Um dos maiores poluidores
da Baía Babitonga, o rio
Cachoeira, de Joinville, deve
deixar de ser esse vilão. Depois
de décadas de discursos
falaciosos e promessas
de campanhas eleitorais não
cumpridas, finalmente a sociedade
joinvilense recebe a
notícia de que o governo Federal
e a prefeitura, através
da Cia Águas de Joinville,
destinam recursos
para investimentos
de infraestrutura
para ampliação
da coleta e tratamento
de esgoto
sanitário da maior
cidade de Santa
Catarina.
O vergonhoso
índice da falta de
saneamento básico
que deixa a cidade
mais rica do Estado
em situação
pior que a Favela
da Rocinha, RJ, por exemplo,
deve mudar com essa
decisão. Joinville tem aproximadamente
(apenas) dez por
cento da população servida
com a coleta e tratamento
do seu esgoto. No centro da
cidade a rede pluvial recebe
de casas, apartamentos, lojas
e comércios esse esgoto doméstico
e o despeja nos rios
que deságuam no Cachoeira.
Nos demais bairros a realida-
Veículo de Comunicação Social do Bureau de
Comunicação e Eventos Ltda.
CNPJ 79873451/0001-93
Diretor e editor responsável:
Altamir A. Andrade – DRT/SC 003371 JP
Editorial
Consertar erros
de é a mesma. Esgoto a céu
aberto em valas e despejos
diretos em mananciais tem
sido a realidade de agressão
ao meio ambiente, que finalmente
começa a mudar.
A sociedade civil organizada
precisa cada vez mais
se mobilizar para conquistas
como essa. Em Araquari, a
audiência pública para discutir
a reabertura do Canal
do Linguado
é mais uma
a ç ã o b e m
vinda. A econ
o m i a c o m
base na pesca
em Balneário
Barra do Sul,
finalmente entrou
em colapso
por causa
da desastrosa
decisão de fechamento
do
Linguado. A
natureza não
tem pressa. Ações de agressão
de hoje podem concretizar
reações anos ou décadas
depois. Os pescadores de
agora pagam o preço da decisão
política desastrosa de
80 anos atrás. Precisamos
corrigir nossos erros e dos
nossos antepassados para
garantir que as próximas gerações
possam viver num
mundo que ofereça qualidade
de vida.
“A natureza não
tem pressa. Ações
de agressão de
hoje podem
concretizar
reações anos ou
décadas depois.
Os pescadores
de agora pagam
o preço da
decisão política
desastrosa de 80
anos atrás”
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Fone: 47 34339121 Fax: 34331044
Tiragem desta edição: 5.000 exemplares
Impressão: RBS Zero Hora Editora Jornalística
A Notícia - Rua Caçador, 112 – Joinville, SC
Foi dito!
“Há mais de 40 anos,
a pavimentação desta
estrada é esperada pelos
moradores da localidade
de Rio Bonito, pelos
motoristas e pessoas
que utilizam esta importante
via. Com este
investimento, o local
vai ficar mais agradável
e seguro para todos
que transitam por esta
rodovia”, Secretário de
Estado de Desenvolvimento
Regional - Joinville,
Manoel Mendonça,
na inauguração da
pavimentação da Estrada
Palmeiras, no Rio Bonito
- Distrito de Pirabeiraba,
em Joinville. A obra
contou com investimentos
de R$ 3.250.906,77
do Governo do Estado,
por intermédio das
Secretarias de Estado
de Desenvolvimento
Regional - Joinville e da
Infraestrutura.
“É um escândalo,
uma indecência, que
merece uma CPI ou
uma ação civil pública”,
Presidente da
Executiva Estadual
do PP e vice-líder da
Bancada, deputado
Joares Ponticelli, sobre
a decisão de dividir os
lucros da Casan, da ordem
de R$ 32 milhões,
entre os 14 diretores
da empresa, representando
uma gratificação
de R$ 100 mil para
cada diretor, sendo que
o presidente da Casan
receberia R$ 200 mil,
os demais servidores
ganhariam em torno
de R$ 900. No início
do ano, o Conselho
de Administração da
Casan publicou uma
resolução, no Diário
Oficial, autorizando a
empresa a contrair um
empréstimo de R$ 50
milhões.
Há algum tempo, o
ministro Celso Mello,
decano do Supremo Tribunal
Federal, dizia, com
a mais solene convicção,
que "ninguém está acima
da lei", mas as atitudes
daquele que deveria ser o
primeiro a observar aqueles
dizeres - os pilares do
Estado Democrático e de
Direito-, se encarregaram
de transformá-los, até
aqui, numa meia-verdade.
O desprezo do presidente
Lula pelas leis,
normas, fiscalizações e
tudo o que se possa interpor
entre ele e seu projeto
de perpetuação no poder,
muito mal disfarçado
na (pré) candidatura de
sua ex-ministra da Casa
Civil, Dilma Rousseff,
beira a imprudência,
oculta pela sua sensação
de onipotência, que tende
a aumentar.
De há muito o presidente
flana acima da lei,
desde o momento em que
foi poupado do impeachment
quando da confissão
do publicitário Duda
Mendonça, feita em alto
e boníssimo som, em
plena CPI dos Correios,
de ter recebido dinheiro
da campanha de Lula no
exterior. Duda afirmou,
com clareza solar, ter recebido
12,5 milhões de
dólares no exterior, em
pagamento por seus serviços
na campanha eleitoral
de Lula, em 2002.
Esse episódio, muito
Do leitor
Acima da lei
2
Parabenizamos pelo sucesso do seu trabalho.
O dinâmico e revolucionário Jornal O Vizinho
(JOV) adquiriu maioridade e gerou bons frutos. O
JOI é o jornal com nossas verdadeiras notícias, é a
cara de joinville. Parabéns !
João Carlos de Andrade
Presidente Federação Catarinense de Ciclismo
mais grave que o causador
de outro impeachment,
o de Fernando
Collor, em 1992 (na verdade,
Collor renunciou
ao cargo de presidente,
em 29 de dezembro de
1992) , não deu em nada,
como nem cócegas causam
à desfaçatez de Lula
a quinta multa recebida
por violar a legislação
eleitoral - e seria muito
maior o número delas,
fosse a Justiça Eleitoral
um tanto menos leniente
com nosso primeiro magistrado
-, perfazendo o
total de meros R$ 37,5
milhões, cujo pagamento
não haverá de faltar
quem se disponha a bancar
no lugar de Sua Excelência.
A questão aqui não é
excluir da reprovação os
discípulos do transgressor
maior, José Serra entre
eles. O busílis do problema
desses sobrevoos
da impunidade às leis é o
chamuscamento da imagem
do País pelo mau
comportamento do presidente,
este comensal estabanado
no banquete do
poder, ao ponto de desafiar
a Justiça quando ela
lhe sinaliza, por mais de
uma vez, que se aproxima
a oportunidade de um
desagradável, mas cada
vez mais indispensável
chamamento às falas, de
maneira, digamos, mais
assertiva.
Luiz Leitão, jornalista
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Edição 37 - 1ª quinzena de Junho de 2010
Notas de Política
Bauer é pré-candidato
ao Senado
O deputado federal
Paulo Bauer (PSDB)
confirmou sua pré-candidatura
ao Senado da
República. Ex-deputado
estadual, ex-vicegovernador,
secretário
de Estado da Educação
em duas gestões, Bauer
cumpre em 2010 seu
quarto mandato como
deputado federal. Este
currículo político foi
um dos motivos que
levou o Diretório Estadual
do PSDB a aceitar
a disposição dele
para concorrer ao Senado
ou, caso Leonel
Pavan opte por não
disputar a reeleição,
ser o nome da sigla
para o governo do Estado.
“Mauro Mariani é meu
herdeiro político”
Em recente encontro
do grupo “Amigos
do Manda Brasa” o
ex-prefeito de Joinville
e ex-governador de
Santa Catarina, Luiz
Henrique da Silveira
disse que as eleições se
aproximam e que Mariani
é seu herdeiro político
na maior cidade
catarinense. “O Mauro
Em recente inauguração
de pavimentação
da Estrada Palmeira,
em Pirabeiraba, o governador
Leonel Arcângelo
Pavan (PSDB)
disse: "O governo estadual
continua sendo
comandado a quatro
Lummertz é o presidente do
Conselho Estadual das Cidades
O secretário de Estado
do Planejamento,
Vinícius Lummertz, assumiu,
no mês passado
a presidência do Conselho
Estadual das Cidades
(Concidades/SC).
Na ocasião, Lummertz
ressaltou a importância
do planejamento e da
distribuição mais desconcentrada
de recursos
no desenvolvimento
urbano."Precisamos
lutar pela descentralização
de recursos para
que as cidades possam
se desenvolver de modo
mais homogêneo", de-
Quatro mãos
é meu herdeiro político,
já passei o bastão a
ele, e com ele nós vamos
fazer uma grande
votação que sinalizará
o futuro. Vamos todos
com ele”. Mauro Mariani
afirmou que Luiz
Henrique “será o nosso
novo senador com a
maior votação da história
do Estado”.
mãos. São praticamente
as mesmas pessoas
que estão gerindo os
órgãos do governo. Um
exemplo é Joinville,
coordenada pelo secretário
da SDR Joinville,
Manoel Mendonça
(PMDB)".
clarou o secretário. O
Concidades foi instalado
em agosto de 2009.
No período de 19 a 23
de junho em Brasília,
58 delegados defenderão
suas propostas na
4ª Conferência Nacional
das Cidades que
tem como lema "Cidades
para Todos e Todas
com Gestão Democrática,
Participativa e Controle
Social" e como
tema "Avanços, Dificuldades
e Desafios na Implementação
da Política
de Desenvolvimento
Urbano".
A obra é uma parceria
inédita com os militares,
informa a Conurb. “Os
soldados do próprio batalhão,
que é o órgão público
federal proprietário
do imóvel, oferecem a
mão-de-obra do novo
passeio”, informa Tufi
Michreff Neto, diretorpresidente
da Conurb.
Os pavers, produzidos
com areia de fundição da
Tupy, que tem interesse
de transformar e fazer
uso deste resíduo em um
produto sustentável, são
doações da empresa que
aproveita a oportunidade
para divulgar a iniciativa
ambiental.
A decisão de prioridade
da obra foi determinada
pela atuação dos
delegados eleitos pela
comunidade da região
Central para o Orçamento
Participativo (OP) que
também acompanham
toda a execução da obra.
A ACIJ foi a entidade
empresarial que intermediou
as negociações das
parcerias. “E também
Comunidade
Antiga reivindicação da
comunidade começa a se
tornar realidade
Calçada ao redor do 62º Batalhão de Infantaria (BI) deve se tornar o local preferido dos joinvilenses para
caminhadas
O Museu de Arte
de Joinville (MAJ)
realizou no domingo
(13/06) mais uma edição
de "Um Domingo
no Jardim do MAJ". O
evento - que promove o
piquenique comunitário,
passeio ecológico, cuidados
no jardim do museu
e atrações culturais
– apresentou diversas
atividades para toda a
família. O encontro terminou
com apresentação
da Banda Smokers
com músicas do rock
recursos do Orçamento
Participativo realizado
pela Prefeitura de Joinville,
que, por meio da
Conurb, fará toda a operacionalização
técnica e
demais ações relacionadas
à efetivação do passeio”,
completa Michreff.
Estima-se que a obra
deve custar R$ 180 mil
assumidos exclusivamente
pelo município
para pagamentos de:
Retroescavadeira (aluguel):
R$ 23.805,00;
Meios fios para os canteiros:
R$ 18.535.00;
Caminhões (aluguel):
R$ 31.050,00; Placa vibratória
(aluguel) : R$
2.750,00; Saibro: R$ 38.
924,25; Pó de brita: R$
11.995,56; Areia Grossa:
R$ 7.451,03; Cimento:
R$ 3.328,78; Paver
podo tátil de alerta: R$
1.396,85; Curso dos soldados
com material didático:
R$ 3.154,08; Ferramentas
usadas na obra:
R$ 3.580,00; Material
comprado para sinaliza-
3
O pedestre começa a ganhar mais espaço em Joinville. Uma parceria
entre a prefeitura, Tupy Fundições e a própria comunidade,
através do Orçamento Participativo e também intermediada pela
Acij, está transformando a calçada ao redor do 62 o BI
ção: R$ 3.451,00; Mão
de obra e materiais para
ações de drenagem: R$
13.903,00; Jardinagem
(grama, flores, substratos,
insumos e mão
de obra): R$ 6.525,00;
Corte de asfalto: R$
1.400,00; Retirada do asfalto:
R$ 2.880,00.
“A soma dos itens
acima totaliza gasto de
R$ 168.859,55, mas ainda
não estão incluídos
custos com a sinalização
Espaço público a serviço da população
A nona edição de "Um Domingo no Jardim do MAJ"
terminou com rock
definitiva, ciclovia, projetos
e mobiliário urbano”,
detalha o presidente
da Conurb.
A obra dá prioridade
ao pedestre, política essa
que é uma tendência nos
países mais desenvolvidos.
Segundo a coordenadora
de calçadas da
Conurb, Rosane Mebs,
a pista terá 1400 metros
por 3,6 m de largura.
“Deve estar concluída
em novembro”, informa.
nacional e internacional.
Segundo o diretor Carlos
Franzói, “os espaços
públicos devem ter seus
usos incentivados à população”.

Edição 37 - 1ª quinzena de Junho de 2010
O rio Cubatão, de Joinville,
SC, fornece água
para 70% da população,
aproximadamente 350 mil
joinvilenses. No seu percurso
desde as nascentes até a
estação de captação e tratamento
da Cia Águas de
Joinville, suas águas vem
formando intensas corredeiras
sobre o leito de pedras.
Exceto nas épocas de
chuvas, a água chega até ali
cristalina. Tal é a qualidade
in natura do líquido que
as piscinas por onde se faz
o tratamento para servir à
população são lavadas com
essa água que vem diretamente
do rio Cubatão.
A vizinha cidade de Jaraguá
do Sul capta água de
outro rio, Itapocu. Comparando
com o Cubatão, os
filtros da estação de tratamento
de Joinville duram
quatro vezes mais.
Antonio Anacleto: “Somos
privilegiados”
Outros 30% da população
da maior cidade de
Santa Catarina são abastecidos
com águas do rio Piraí.
Deste, com suas margens
e nascentes ainda menos
agredidas ambientalmente,
os filtros da respectiva estação
de tratamento duram
três vezes mais que os do
rio Cubatão. Tem razão o
assessor de imprensa da
Cia Águas de Joinville,
Antonio Anacleto, quando
diz que os joinvilenses são
“privilegiados”.
CONQUISTAS QUE ORGULHAM TODOS OS CATARINENSES.
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CADA VEZ MAIS
4
Consumir água mineral em Joinville pode ser considerado insensatez
Menos garrafas plásticas
jogadas no meio ambiente
Antes de chegar às torneiras,
um rigoroso processo
de purificação garante
ao consumidor água
que se não tem a composição
química de uma
mineral tem a mesma
qualidade de potabilidade.
Pode-se sugerir que é um
desperdício de dinheiro
comprar água mineral em
Joinville. Ou ainda, afirmar
que se se considerar a
excelência da água fornecida
pelo sistema público,
a população daria grande
contribuição à natureza
não consumindo água mineral.
Milhares de garrafas
plásticas deixariam de
ser jogadas no meio ambiente.
Consumo Inconsciente
Segundo a Associação
Brasileira dos Fabricantes
de Embalagens
PET (Abipet), em
1998 foram produzidas
223.600 toneladas de
embalagens plásticas
(garrafas PET). Dez
anos depois, o volume
aumentou para 462
mil toneladas, mais
que dobrou. Segundo
a entidade, apenas um
pouco mais da metade
disso foi reciclado
(54,8%)
Etapas do tratamento
da água em Joinville
1- Captação: A água é
coletada dos rios passando
por um gradeamento
para a retenção de sólidos
de maior volume
(como galhos) e por um
desarenador (que retém a
areia).
2- Coagulação: Também
chamada de floculação,
é um tratamento
químico com aplicação
de um coagulante (Sulfato
de alumínio) que
reage com as partículas
em suspensão (argila por
exemplo) formando flocos.
3- Decantação: No decantador,
os flocos depositam-se
no fundo e a
água coletada na superfície
segue para a filtração.
4- Filtração: O filtro
é considerado pela Cia
Águas de Joinville o
“coração” da Estação
de Tratamento de Água
(ETA). Nele é feito o
polimento final removendo
as partículas menores
que não ficaram
retidas no decantador.
5- Tanque de contato:
Nesta etapa são feitos
os últimos ajustes que
tornarão a água potável:
desinfecção como cloro,
fluoretação e correção
de PH.
6- Distribuição e Reservação:
Do tanque
de contato a água é
bombeada para a cidade
passando por tubulações
e reservatórios que
compõem o sistema de
abastecimento e chega
à população pronta para
ser consumida.
Fontes: IBGE / STN / IDEB - MEC / Ministério do Trabalho / EPAGRI / Revista Viagem e Turismo / Associação Brasileira de Transplante de Órgãos / Secretaria da Educação / CNT , Mapa da Violência 2010 / SSP
Geral
Edição 37 - 1ª quinzena de Junho de 2010 5
Helena Dausacker da Cunha (costas) acompanhada da
Coordenadora das Estações de Tratamento de Água,
Paloma Meneghini inspecionam instalações da ETA
A coordenadora de
Controle de Qualidade
da Cia Águas de Joinville
(CAJ) diz que
as análises seguem
rigorosamente os padrões
exigidos pelos
órgãos de saúde e fiscalização.
Em alguns
itens a empresa faz
ainda mais. “A análise
de turbidez a cada
30 minutos. A legislação
exige a cada duas
horas”, exemplifica a
engenheira sanitarista
e ambiental Helena
Dausacker da Cunha
que está na empresa
desde a sua criação, há
cinco anos.
Sistematicamente a
equipe de técnicos e
laboratoristas da CAJ
realizam monitoramentos
para garantir
que o produto final
esteja dentro dos parâmetros.
Caso haja
alguma ocorrência de
anomalia com esses
parâmetros e que possa
colocar em risco a
saúde da população,
medidas imediatas são
tomadas pela equipe
operacional da CAJ.
Fechar a rede de distribuição
na área afet
a d a , c o m u n i c a r e
orientar os moradores
e ainda identificar e
eliminar a causa, fazer
a limpeza e a desinfecção
do sistema
são algumas práticas
emergenciais. “Todos
esses procedimentos
s ã o a c o m p a n h a d o s
através de análises laboratoriais”,
explica a
coordenadora de controle
de qualidade.
O laboratório físicoquímico
e microbiológico
da CAJ atualmente
conta com dois
químicos, três técnicos-químicos,
dois auxiliares
de laboratório,
uma bióloga e quatro
estagiários de engenharia
química. “Em
breve serão admitidos
mais um bioquímico e
dois auxiliares de laboratório”,
informa a
engenheira sanitarista.
Além das análises a
cada passo do processo
do tratamento da
água, a CAJ também
realiza inspeção e controle
de qualidade dos
insumos utilizados no
processo. “Já tivemos
insumos fornecidos
fora das especificações
e que foram devolvidos
ao fornecedor”,
confirma Helena Dausacker.
Destaque nacional
O Laboratório de Controle
de Qualidade (LCQ)
da Companhia Água de
Joinville, juntamente com
a Gerência de Produção
e Controle de Qualidade,
participou da 23ª Rodada
do Programa Interlaboratorial.
Dentre os 62 laboratórios
participantes, o LCQ
foi o que mais se destacou.
Isso porque dos 13
parâmetros analisados, 11
obtiveram conceito “excelente”
e dois o conceito
“bom”.
O Programa Interlaboratorial
da Associação Brasileira
de Engenharia Ambiental
e Sanitária (ABES)
tem como intuito principal
alinhar as técnicas utilizadas
nos laboratórios de
Controle de Qualidade de
Água e Esgoto, auxiliando
os participantes para
uma melhoria contínua
nas ações em seus processos.
É um programa com
foco em amostras de água
e esgoto para que se possa
certificar da qualidade da
água distribuída para a população,
mananciais e processos
de tratamento de esgoto.
“Nada seria possível
sem o comprometimento
de todos”, enfatiza o gerente
de produção e con-
trole de qualidade Marcio
Ravadelli.
O acompanhamento
e controle são ampliados
em 215 pontos da cidade.
Análises e monitoramento
acontecem sistematicamente
nas adutoras, reservatórios,
pontas de rede,
postos de saúde, escolas,
shoppings centers, terminais
urbanos e nos centro
de convenções.
Além disso, a CAJ
escolheu dez hospitais e
grandes clínicas para monitoramento
constante,
também. “É um investimento
adicional que fazemos
por questões de saúde
pública”, justifica a sanitarista.
Em média, a CAJ faz
40 mil análises de qualidade
da água mensalmente,
sendo que 600 destas na
unidade móvel, um veículo
especialmente equipado
com laboratório para percorrer
os bairros da cidade.
A ETA do Cubatão está
produzindo com sobrecarga.
As instalações foram
dimensionadas para uma
capacidade de 935 litros/
segundo, mas opera produzindo
1200 L/S. Já está
prevista a ampliação do
sistema.
Liriane Huch prepara amostra para análises
Em média são feitas 40 mil análises mensais pela equipe da
Cia Águas de Joinville
Análises sistemáticas
nas águas de Joinville
Cloro: O cloro residual
presente na água
garante a qualidade caso
algum tipo de contaminação
ao longo da rede de
distribuição em função
de rompimento da mesma.
Valor referência: 0,2
– 2,0 mg/L. Média em
2009 = 1,24
Cor: Indicador de
presença de substâncias
dissolvidas na água, geralmente
de natureza orgânica.
Valor referência:
menos de 15,0 uH. Média
em 2009 = 3,54
Turbidez: Parâmetro
indicador da presença de
partículas em suspensão,
tais como areia fina, argila
e microorganismos.
Valor referência: menos
de 5,0 UT. Média em
2009 = 1,09
pH: É utilizado para
expressar a acidez de
uma solução de 0 (ácido)
a 14 (básico ou alcalino).
O ideal para a água é que
seja neutro (7), que é a
média da água distribuída
em Joinville. Valor referência:
6,0 a 9,5. Média
em 2009 = 6,88
Coliformes totais:
Indicador de possibilidade
da existência de
microorganismos causadores
de doenças. É
tolerada a presença de
coliformes totais em 5%
das amostras analisadas.
Média em 2009 = 3,25%
Bactérias heterotróficas:
São bactérias que
necessitam de matéria
orgânica para crescer
e, portanto, indicam as
condições higiênicas da
rede de abastecimento.
Podem alterar a cor e
odor da água sendo que
valores acima de 500
UFC/mL indicam falhas
na desinfecção da água.
Média em 2009 = 14,7
Flúor: É um componente
adicionado (por
exigência de Lei Federal)
à água para, supostamente,
prevenir as cáries dentárias.
Valor referência:
menos de 1,5 mg/L.Para
Joinville a faixa ideal
recomendada é de 0,7 a
1,0. Média em 2009 =
0,745

Edição 37 - 1ª quinzena de Junho de 2010
Ambiente por inteiro
Finalmente o
Cachoeira deve
ser despoluído
Ambientalistas do Instituto Viva
o Cachoeira (IVC) comemoram.
Águas de Joinville assina contrato
com a Caixa para implantar esgoto
na bacia hidrográfica do Cachoeira
O R i o C a c h o e i -
ra será, finalmente,
despoluído. Este é o
objetivo do contrato
assinado no mês passado
entre o presidente
da Companhia Águas
de Joinville, Atanásio
Pereira Filho e o
novo superintendente
Regional da Caixa
Econômica Federal
(CEF), Roney de Oliveira
Granemann. O
total do contrato é de
R$ 68 milhões e estão
incluídos no PAC/ Saneamento.
Deste total,
R$ 3,4 milhões serão
contrapartida da Companhia
Águas de Joinville.
Este é o maior contrato
de financiamento
já assinado pela
Companhia Águas de
Joinville para investimentos
em saneamento
básico. O projeto
prevê a implantação
de rede coletora de esgoto
nos bairros Costa
e Silva, Santo Antônio,
Bom Retiro e parte dos
bairros Glória, América,
Saguaçu e Iririú,
além de parte da Zona
Industrial, região que
compõe a Bacia do
Rio Cachoeira. Como
a região central e Bucarein
já contam com
esgoto tratado, até o
final 2012 teremos
praticamente todo o
transcurso do rio isento
de esgoto doméstico,
conforme promessa do
então candidato Carlito
Merss, ao IVC.
Seja um Eco-cidadão
Associe-se ao Instituto de Preservação e Recuperação
da Biodiversidade de Joinville e Região – Viva o
Cachoeira – IVC. Acesse www.institutocachoeira.org.br
Disque denúncia
Polícia Ambiental
47 3439-5477
47 3439-5533
Altamir Andrade
Jornalista Ambiental
ESTADO DE SANTA CATARINA / PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Joinville / 3º Vara Cível
Av. Hermann August Lepper, 980 em frente ao Centreventos, Saguaçú
CEP: 89.221-902. Joinville –SC – E-mail: jveciv3@tjsc.jus.br
Juiz de Direito: Cyd Carlos da Silveira
Chefe de Cartório: Joerli Adriana da Silva Junkes
EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO COM PRAZO DE 20 DIAS
Execução Por Quantia Certa Contra Devedor Solvente nº 038.07.048615-5
Exeqüente: Sponchiade Administradora de Consórcios Ltda
Executado: Zacarias Liborio de Jesus
Citando(a) (s): Zacarias Liborio de Jesus. RG 3.753.225-6. CPF 948.593.029-15,
Rua Francisco Cristofolini, 118, Vila Nova. CEP 89237-430, Joinville-SC.
Valor do Débito: R$109.8657.71 Data do Cálculo 09/2007 Por intermédio
do presente, a(s) pessoa(s) acima identificada(s) atualmente em local incerto
ou não sabido, fica(m) ciente(s) do que, neste Juízo de Direito, transmitam
os autos do processo epigrafado, bem como CITADA(S) para em 3 (três)
dias, contados do transcurso de prazo deste edital, efetuar(em) o pagamento
do principal, acessórios, honorários advocatícios e despesas processuais.
Não ocorrendo o pagamento proceder-se-á a penhora de bens do executado.
O executado poderá opor-se a execução por meio de embargos, no
prazo de 15 (quinze) dias, a contar do término do prazo da citação. E para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente
edital, o qual será afixado ao local de costume e publicado 1vez(es).
Joinville (SC), 15 de março de 2010
Empreendedorismo
Mais que vender, servir
As operadoras de telefonia há anos estão no topo da lista de reclamações dos consumidores nos
Procons pelo país afora
As grandes empresas,
por seus enormes
faturamentos, tem atendimento
diferenciado e
negociados seus planos
de telefonia fixa e celular
direto com as operadoras.
Já o consumidor
individual e as pequenas
e médias empresas não
tem o mesmo poder de
barganha e lhes resta os
cansativos teleatendimentos
que raramente
resultam frutíferos nas
reclamações. São estes
que enchem os escritórios
dos Procons, diariamente.
Com o desmantelamento
dos escritórios
próprios das operadoras
desde a privatização da
telefonia no Brasil, a representação
comercial
é a estratégia comercial
para o contato direto
com o cliente consumidor.
A maioria destes
empreendimentos locais
fazem apenas isso, a representação
comercial
das grandes operadoras.
Poucas descobriram que
podem conquistar clientes
oferecendo serviços
adicionais, diferenciados.
A equipe da Via
Telecom recebe treinamento
para atendimento
com diferenciais.
“A venda é
consequência do bom
atendimento, de se
focar na necessidade
do cliente”, explica.
Concorrência
acirrada
A maior cidade de
Santa Catarina tem
em torno de 130 destas
empresas. Praticamente
todas, Microempresas
(ME) ou
empresas de pequeno
porte (EPP), como é o
caso da Via Telecom
que conta com equipe
de quatro consultores.
O empreendedor
Edevaldo da Silveira,
38 anos, trabalhou
por quatro anos numa
operadora de telefonia
celular e outros dois
anos noutra de telefonia
fixa. Há meio ano
decidiu ser dono do
próprio nariz e montou
sua empresa à rua Cel.
Francisco Gomes, 703,
bairro Bucarein.
Representante da
Claro, Silveira tem
Edevaldo da Silveira: “Para fazer bem feito, com qualidade, é preciso gostar do que se faz”
Diferencial: Solicitude
Foi assim que conquistou
mais uma conta. O
cliente estava com problemas
com a operadora.
Como os demais
consultores ele apresentou
planos melhores
com valores mais baixos.
“Até aí nenhuma
novidade”, confirma
a empresária Fabiane
Carvalho. Mas, Silveira
decidiu ajudar
nos problemas que a
empresa tinha com a
operadora concorrente
sem exigir nada. Em
poucas semanas resolvera
o que se apresentava
sem solução. Essa
solicitude foi decisiva.
“Mudamos para a operadora
dele e estamos
muito satisfeitos”, confirma
a diretora financeira
do Bureau de Comunicação.
Outra atitude comum
dos consultores
6
consciência de que o
mercado é altamente
competitivo. “Mas,
todo consumidor é um
cliente em potencial”,
está convencido. Seu
público é 100% de micro,
pequenas e médias
empresas. “Para
quem está começando
o resultado é de médio
e longo prazos”, não
tem dúvidas, o especialista
em marketing.
é abandonar o cliente
depois da venda feita.
Quase sempre é porque
entre o “vendido”
e o que se apresenta
na conta, posteriormente,
tem diferença
em prejuízo do cliente.
“Estamos sempre
em contato com os
clientes e acompanhamos
as suas contas.
Damos atenção
especial no pós-venda”,
revela Silveira.
O fone da Via Telecom
é 47 30293898
e 88612098. E-mail:
viatelecom@yahoo.
com.br

Edição 37 - 1ª quinzena de Junho de 2010
Cultura
Parceria para capacitação
de professores de arte
A Gerência de Educação
(Gered) da Secretaria
de Estado de Desenvolvimento
Regional (SDR)
– Joinville e a Fundação
Cultural de Joinville,
através da Casa de Cultura
Fausto Rocha Júnior,
assinaram a poucos dias
um termo de parceria que
visa a capacitação de professores
de artes das escolas
públicas.
Através do programa
nacional “Arte na Escola”,
a Casa da Cultura
disponibiliza sua Biblioteca
de Artes, equipe
pedagógica e materiais
educativos, como 30
DVD’s sobre arte. O objetivo
dessa formação é
Oscar da Maia, gerente Regional de Educação: “Com professores capacitados, a melhora
na educação é óbvia”
promover ações em que o
educador tenha encontros
com a arte e a cultura. Os
materiais utilizados permitirão
que o professor
tenha mais embasamento
teórico e, consequente-
mente, uma melhora na
prática.
O gerente Regional
de Educação, professor
Oscar da Maia, comentou
que a qualidade na
educação através da arte
é algo indispensável. “A
cultura está dentro de
nós, ainda mais numa cidade
cultural, como Joinville.
Com essa parceria,
a sociedade ganhará muito”,
destaca.
Inscrições abertas para a
Mostra Cinevídeo Joinville
Nos dias 28, 29 e 30
de junho ocorre a "Mostra
Cinevídeo Joinville
2" no Teatro Juarez Machado.
Quem assistiu
a seleção de vídeos no
ano passado pode conferir
excelentes produções
catarinenses e de outras
regiões do país. Para
O artista Charles
Narloch foi eleito, em
maio, para representar,
como membro titular e
representante da sociedade
civil, o Colegiado
de Artes Visuais no
Conselho Nacional de
Políticas Culturais (que
é o Conselho Nacional
de Cultura). Com isso,
Narloch acumula duas
funções: membro titular
do Colegiado Setorial
de Artes Visuais e membro
titular do Conselho
Nacional de Cultura.
“Estarei lá para defen-
Foto: Jaqueline Dias
quem está interessado
em participar com seu
filme da Mostra, as inscrições
podem ser feitas
até o dia 25 de junho.
O projeto Mostra Cine
Vídeo tem o apoio da
Fundação Cultural de
Joinville, por meio do
Sistema Municipal de
Narloch no Conselho
Nacional de Cultura
der as posições tomadas
por colegas de todas as
regiões do país, lembrando
que ninguém faz nada
sozinho em termos de
políticas de cultura. Assim,
precisarei do apoio
de todos sempre que
quisermos que questões
fundamentais da cultura
sejam defendidas naquela
instância de diálogo com
o Governo Federal”, conclama
o artista.
Narloch tem outras
funções representativas
locais e estadual:
�Membro titular da Câ-
Desenvolvimento pela
Cultura (Simdec).
A ficha de inscrição
e mais informações estão
disponíveis no sítio
www.mostracinevideo.
com.br. O objetivo da
mostra é divulgar a produção
local e a troca de
experiências entre pro-
mara de Desenvolvimento
Econômico do Conselho
da Cidade de Joinville
� Membro suplente do
Conselho Municipal de
Turismo de Joinville
�Presidente do Conselho
Municipal de Cultura
� Coordenador da Comissão
de Análise do
Projeto de Lei do Inventário
do Patrimônio Cultural
de Joinville
�Membro da Comissão
Consultiva da Galeria
Municipal Victor Kursancew,
Joinville
�Membro da Comissão
dutores, diretores e documentaristas
do Estado.
Como aconteceu na
edição passada, o público
vai escolher os melhores
curtas do evento
para a produção de mil
cópias de um DVD, que
será distribuído gratuitamente.
Consultiva do Museu
de Arte de Joinville
�Membro da Comissão
Consultiva do Museu
Victor Meirelles, Florianópolis
�Presidente da Comissão
de Construção no
Museu Luiz Henrique
Schwanke, Joinville
�Membro do Conselho
Administrativo do Instituto
Festival de Dança
de Joinville
�Membro da Associação
Arco-Íris de Joinville
�Secretário Municipal
do PDT - Joinville
Notas de Cultura
Museu em debate
Joinville sedia o
2º Fórum Estadual de
Museus de Santa Catarina
nos dias 14 a
16 de junho. Palestras,
seminários e fóruns sobre
o tema "Patrimônio
Cultural, Museus
e Direitos Humanos"
compõem o evento que
é um momento para articulações,
diálogos e
reflexões entre os profissionais
atuantes nos
museus, centros culturais
e instituições do
Estado.
O 2º Fórum Estadual
de Museus de
Santa Catarina é uma
realização da Funda-
7
ção Catarinense de
Cultura (FCC) e o Sistema
Estadual de Museus
(SEM-SC), com
parceira da Fundação
Cultural de Joinville
(FCJ), Instituto Luiz
Henrique Schwanke,
SDR Joinville e Instituto
Brasileiro de
Museus (IBRAM). A
programação do evento
será realizada no
Centreventos Cau Hansen.
Os interessados
em participar do Fórum
devem se inscrever
pelo sítio www.fcc.
sc.gov.br/patrimoniocultural.
As vagas são
limitadas e gratuitas.
Olhares da Arqueologia
O Museu Arqueológico
de Sambaqui de
Joinville e a Fundação
Cultural convidam a
comunidade para conferir
a exposição temporária
"A construção do
Parque Caieira: Olhares
da Arqueologia". A ex-
Gestores Municipais de
Cultura
Joinville tem um representante
no Conselho dos
Gestores Municipais de
Cultura (CONGESC). O
diretor presidente da Fundação
Cultural de Joinville,
Silvestre Ferreira, foi
eleito o presidente. A função
principal do Conselho
é favorecer o desenvolvimento,
o fortalecimento
da gestão cultural nos mu-
posição fica aberta para
a visitação até o dia 03
de dezembro no centro
de recepção do parque.
O horário de atendimento
é de quarta-feira
a domingo das 09h às
12 horas e das 14h às
17 horas.
Alteração nos horários dos
museus
Desde o mês de maio
os horários de atendimento
dos museus e unidades
de memória sofreram alterações.
Nos sábados,
domingos e feriados as
unidades estão atendendo
os visitantes das 12h
às 18 horas. Durante a
semana, os museus continuam
a atender normalmente
de terça a sexta-
feira das 09h às 17 horas.
Somente nas segundasfeiras
as unidades estão
fechadas para limpeza
e manutenção, conforme
norma internacional.
A entrada em todos os
museus e unidades de
memória são gratuitas.
Mais informações (47)
3433.2190 na Fundação
Cultural de Joinville.
nicípios e a discussão das
políticas públicas. Ferreira
defende que a atuação do
Conselho será a representatividade
dos gestores
municipais na discussão
e formulação de políticas
públicas junto à esfera
estadual e federal para a
implantação dos seus sistemas
municipais de Cultura.

Edição 37 - 1ª quinzena de Junho de 2010
Liderado pelo vereador
Cristiano Bertelli(PMDB/Araquari),
acontece no dia 29
de junho próximo, Dia
do Pescador, a partir
das 19h, na Câmara de
Vereadores, Audiência
Pública para debater a
reabertura do Canal do
Linguado.
Considerado pelo
vereador um dos maiores
crimes ambientais
da história no sul do
país, estudos realizados
pelo Instituto Militar
de Engenharia, Univille,
Univali, Instituto de
Pesquisas Hidroviárias
e Danish Hydraulic
Institute (DHI) confirmam
os graves danos
Ambiente
Ambientalistas querem a reabertura
do Canal do Linguado
Audiência Pública vai debater o assunto em Araquari. O evento é iniciativa da Câmara de Vereadores do município e conta com o apoio do Instituto
Viva o Cachoeira (IVC) e Clube de Oratória e Liderança (COL), de Joinville, e também do Grupo Escoteiro Parati e Movimento Jovem de Araquari
ambientais que essa
decisão concluída em
1935 trouxe ao ecossistema
da região.
O jovem político
araquariense quando
cursava a faculdade de
Ciência Política fez um
estudo acadêmico so-
bre o tema e confirmou
a certeza que sempre
teve: “Precisamos reabrir
o canal”. Bertelli
conhece a história do
rio Parati, do Portinho
que havia no centro da
cidade e dos barcos e
navios que transpor-
tavam mercadorias e
passageiros pelo rio
que tinha grande profundidade
e abundância
de pescado. “Agora,
até barco à remo
encalha na maré baixa”,
diz, inconformado.
Pescadores da região e principalmente
de Barra do Sul serão beneficiados
Segundo o Diagnóstico
Ambiental da
Baía Babitonga, entre
os principais impactos
relacionados ao
fechamento do canal
estão sérios danos à
fauna e à flora “causados
pela concentração
de poluentes
na Baía Babitonga”
e “significativo assoreamento”,
princi-
palmente na região
próxima ao Canal do
Linguado, na sua face
voltada para a Baía.
Conclui ainda o estudo
que os graves
problemas enfrentados
pelos pescadores
de Balneário Barra do
Sul, que foram recentemente
impedidos
pela Marinha de navegar
através da boca da
Fidélis Berkenbrock é pescador e sócio-fundador do IVC
Vista parcial da Baía Babitonga em São Francisco do Sul
barra com suas embarcações
de pesca, devese
ao assoreamento
provocado pelo fechamento
do Canal do
Linguado.
A l é m d i s s o , o s
manguezais, que são
áreas protegidas por
leis federais sofrem
constante e gradativo
prejuízo
O pescador e sóciofundador
do IVC, Fidélis
Berkenbrock, 42
anos, diz que a região
da Baía Babitonga
já foi generosa. Para
ele, o assoreamento
da Baía Babitonga e a
poluição trazida principalmente
pelo rio
Cachoeira são as principais
causas de tão
pouco peixe no estuário,
atualmente. Santa
Catarina possui cerca
de 94 km 2 ocupados
por manguezais. A
Baía Babitonga detém
62 km 2 , ou seja,
6.201,54 ha.
8
Cris Bertelli acompanha as notícias sobre o meio ambiente
no Jornal O Vizinho (JOV) e no Jornal O Joinvilense (JOI)
O que é um estuário?
E s t u á r i o é u m a
massa de água costeira
semifechada que
possui uma ligação livre
com o mar aberto.
Constitui uma zona
de encontro das águas
doces continentais
com as águas oceânicas.
São considerados
os berçários da vida
marinha, caracterizando-se
por abrigar
diversas espécies em
estágio inicial de desenvolvimento,
devido
a sua reduzida salinidade,
disponibilidade
de alimento e heterogeneidade
do hábitat.
Estima-se que 70%
das espécies relacionadas
à pesca costeira
comercial ou recreativa
são dependentes do
manguezal em alguma
etapa de seu ciclo de
vida.
Importância planetária
A área do Estuário
da Baía Babitonga tem
aproximadamente 160
km 2 , com um comprimento
máximo de
20 km e até 5 km de
largura. Seu entorno
limita-se com os municípios
de São Francisco
do Sul, Araquari,
Barra do Sul, Itapoá,
Garuva e Joinville.
A Baía Babitonga
comporta a última grande
formação de manguezal
do hemisfério
sul, constituindo o mais
importante estuário do
Estado, sendo, portanto,
um dos mais importantes
ecossistemas responsáveis
pela manutenção
da diversidade biológica
dos oceanos.