Dever Cumprido A sexta e última edição d’O Visconde em 2011 consolida um dos principais projetos da gestão Amplitude. Apesar das dificuldades e contratempos, o periódico do Centro Acadêmico Visconde de Cairu voltou a fazer parte da rotina FEAna e os alunos já esperam que tal iniciativa se perpetue no próximos anos. Sendo assim, o Conselho Editorial entrega para a próxima gestão do <strong>CAVC</strong> a responsabilidade de continuar a edição d’O Visconde, na esperança de vislumbrar um trabalho cada vez melhor. Formado por quatro integrantes do <strong>CAVC</strong>, a produção desse periódico mostrou-se um desafio e tanto ao longo do ano. No entanto, os comentários positivos acerca dos nossos esforços sempre foram muito gratificantes e mais do que recompensadores. De qualquer forma, cabe uma sugestão par o futuro: a idéia de tornar O Visconde mais aberto aos alunos, seja na nas contribuições ou na produção lado a lado junto ao Conselho Editorial, pode não só aumentar a pluralidade desse jornal, mas diminuir os erros recorrentes de fechamento de edição e agregar mais conteúdo e opiniões. Além disso, caberá à próxima gestão superar aquela que pode ser considerada nossa mais marcante derrota: a falta de patrocínio. Frustrando nossas expectativas iniciais, viabilizar parceiros para esse projeto mostrou-se algo bastante penoso. Além do elevado custo, o fato de termos perdido datas de diversos editais diminuiu a chance de fecharmos algum contrato. Transpor esse obstáculo deve ser uma das metas para os próximos editores. Nesse balanço final, vale lembrar a participação dos alunos nas seis edições desse ano. Superando expectativas, tivemos um número significante de contribuições espontâneas, suficiente para fecharmos satisfatoriamente todas as edições. Evidentemente, desejamos receber cada vez mais textos, de toda a FEA e sobre quaisquer temas. A diversidade, inclusive, foi um dos nossos focos para o ano vigente, no entanto, o predomínio de textos de alunos do curso de Economia foi notório. Outro ponto que deixou a desejar foi a parte da ilustração. Sabendo da capacidade artística dos FEAnos e USPianos, esperávamos uma contribuição muito maior com fotos, desenhos, imagens e quadrinhos. Porém, isso não aconteceu e tivemos que recorrer para imagens do domínio público, perdendo, assim, a relação entre ilustração e texto que apenas o autor consegue harmonizar perfeitamente. Finalmente, é nosso dever levantar uma questão que permeou a editoração d’O Visconde ao longo do ano: o sucesso de público da coluna Lady Say. Muitas pessoas liam apenas nossa última coluna. Discutiuse muito a validade de tal artigo e o quanto poderia banalizar e desvirtuar nosso projeto, no entanto, optou-se por manter tal colunista anônimo na esperança de que os alunos, ao pegarem O Visconde unicamente visando seu final, em determinado momento de ócio passassem para os demais textos e fizessem valer o investimento nesse periódico. Evidentemente essa foi uma posição do atual Conselho Editorial e caberá ao seguinte, junto com a Lady Say, decidir sobre ao continuidade dessa coluna. Encerramos, assim, o re-início de um projeto que esperamos ser bastante durador e cada vez mais bem executado. editorial