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33 Anos - Sonangol Limited - Oil Trading Services

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A actividade de exploração petrolífera em Angola começou<br />

em 1910, tendo sido outorgada à firma Cunha & Formigal<br />

a primeira licença de concessão para a prospecção e<br />

pesquisa de hidrocarbonetos. A Companhia de Pesquisas<br />

Mineiras de Angola (PEMA) tinha a responsabilidade da<br />

operação.<br />

O petróleo angolano tornou-se a principal matéria de exportação<br />

ainda no tempo colonial, em 1973. Na ausência<br />

de dados exactos sobre a produção registada nesse ano,<br />

sabe-se que em 1974 a mesma era de 172 mil barris/dia.<br />

Por ocasião da proclamação da independência de Angola,<br />

a 11 de Novembro de 1975, devido ao conflito, o país estava<br />

dilacerado, desarticulado e enfrentava uma profunda<br />

crise sócio-económica, em que se fazia sentir a paralisação<br />

de cerca de três mil empresas do sector produtivo, a maioria<br />

das quais abandonadas de modo precipitado pelos seus<br />

proprietários.<br />

O sector petrolífero não fugia à regra. Confrontado com<br />

a necessidade de pôr a funcionar de forma regular e competente<br />

um sector dependente de tecnologia avançada e<br />

de técnicos capazes, o Governo angolano tomou a sábia<br />

decisão de criar a Sociedade Nacional de Combustíveis<br />

“<strong>Sonangol</strong>”, a 25 de Fevereiro de 1976, cerca de quatro<br />

meses após a proclamação da independência nacional.<br />

O quadro que criou as condições objectivas para o relançamento<br />

da actividade de pesquisa e produção de hidrocarbonetos<br />

ficou completo com a criação do Ministério dos<br />

Petróleos, em 1978, e a publicação nesse mesmo ano da<br />

Lei 13/78 (Lei reguladora das Actividades Petrolíferas).<br />

Estes passos sábios e oportunos visaram colocar sob controlo<br />

estatal a exploração e a gestão deste recurso natural,<br />

no âmbito da estratégia de desenvolvimento planificado da<br />

economia nacional.<br />

No ano em que foi criada a <strong>Sonangol</strong>, a actividade de<br />

pesquisa tinha paralisado completamente devido ao abandono<br />

da maior parte das companhias estrangeiras. Havia<br />

produção petrolífera apenas na bacia do Kwanza, em Cabinda,<br />

e no Baixo Congo, nas profundezas das suas águas.<br />

Em 1976, a produção total de petróleo provinha de zonas<br />

perfeitamente identificadas, como o offshore (em águas) de<br />

Cabinda, o onshore (em terra) do Kwanza e o onshore do<br />

Congo (Zaire), e rondava os 100 mil barris/dia. A maior<br />

produção do tempo colonial foi de 172 000 barris/dia e<br />

registou-se em 1974.<br />

REVISTA SONANGOL MAGAZINE • NOVEMbRO DE 2008<br />

SobErania ProvEiToSa<br />

A soberania do Estado angolano sobre a pesquisa e a produção<br />

de petróleo tem sido exercida com um controlo efectivo<br />

sobre o sector, tendo sempre em conta as soluções que<br />

melhor servem os interesses do país.<br />

Devido à necessidade de empregar tecnologia altamente<br />

avançada, o Governo angolano, através da <strong>Sonangol</strong>, tem<br />

recorrido ao estabelecimento de parcerias com empresas<br />

conceituadas no ramo, tais como a Chevron, aTotal, a Eni<br />

e a Texaco, que detêm algumas concessões.<br />

A adjudicação do bloco 16, em 1991, deu início à exploração<br />

em águas profundas. Em Angola têm sido utilizadas<br />

novas tecnologias na exploração de petróleo em águas<br />

profundas e ultra-profundas, o que torna o país pioneiro a<br />

nível mundial.<br />

Angola dotou-se de uma maior capacidade de gestão com<br />

vista a melhor controlar e garantir a eficácia dos resultados<br />

da actividade petrolífera, ao mesmo tempo que promoveu<br />

a contínua formação de pessoal devidamente qualificado.<br />

Trinta e dois anos depois, a <strong>Sonangol</strong> está transformada<br />

numa empresa forte que actua em todos os diferentes segmentos<br />

que dizem respeito à actividade petrolífera, ombreando<br />

com as mais conceituadas empresas do ramo e<br />

gerando cada vez mais riqueza para o país.<br />

Parte considerável das receitas provenientes da exploração<br />

do petróleo têm sido canalizadas de forma estratégica pelo<br />

Governo angolano para a recuperação económica e para<br />

o desenvolvimento social do país, nomeadamente para suportar<br />

os custos derivados do reerguer das infra-estruturas<br />

com carácter social e melhorar as condições de vida das<br />

populações.<br />

Hoje, os operadores económicos já têm uma maior participação<br />

na comercialização de combustíveis, beneficiando<br />

da liberalização do mercado interno e do clima de paz que<br />

o país vive.<br />

A aposta do Governo angolano continua a ser a de fazer<br />

com que a soberania de Angola sobre os seus recursos naturais,<br />

especialmente sobre o petróleo, continue a gerar recursos<br />

que sirvam para apoiar o desenvolvimento do país e<br />

o bem-estar do povo angolano.<br />

A produção de petróleo em Angola aumenta a cada dia e<br />

isso permite a arrecadação de maiores recursos para o desenvolvimento<br />

do país e para a sua afirmação no concerto<br />

das nações. ===<br />

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