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A CULTURA DA MANDIOCA 1 – Importância Econômica O ... - IFTO

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A prática da aração da área para novos plantios contribui entre outras vantagens, no<br />

enterrio profundo de algumas pupas, enquanto outras ficam na superfície do solo<br />

expostas aos raios solares, as quais são eliminadas.<br />

A eliminação das plantas invasoras, especialmente as euforbiáceas, presentes na<br />

plantação ou em suas imediações, é outra prática recomendada, as quais servem de<br />

hospedeiras à praga.<br />

No caso de ataques contínuos do mandarová em uma região, recomenda-se a rotação de<br />

culturas, já que ao desaparecer o hospedeiro mais prolífero, diminui a população da<br />

praga. Inspeções periódicas das lavouras, identificando os focos iniciais, também tornam<br />

o controle mais eficiente.<br />

Em áreas pequenas, recomenda-se a catação manual e destruição das lagartas.<br />

O inseticida biológico seletivo à base de Bacillus thuringiensis tem mostrado grande<br />

eficiência no controle do mandarová, principalmente quando aplicado em lagartas com<br />

tamanho entre 5 mm e 3,5 cm de comprimento, ou seja, quando as lagartas estão entre o<br />

primeiro e terceiro ínstares.<br />

Outro agente biológico de grande eficiência no controle do mandarová é o Baculovirus<br />

erinnyis, um vírus que ataca as lagartas. O controle deve ser feito quando forem<br />

encontradas de cinco a sete lagartas pequenas por planta, embora este número de<br />

lagartas por planta seja flexível, a depender do estágio de desenvolvimento e do vigor das<br />

plantas, da cultivar e das condições ambientais. O B. erinnyis pode ser obtido pela<br />

maceração de lagartas infectadas na lavoura, as quais apresentam-se descoradas, com<br />

perda dos movimentos e da capacidade alimentar, encontrando-se dependuradas nos<br />

pecíolos das folhas. Deve-se levar em consideração que as lagartas infectadas levam<br />

cerca de seis dias para morrer, porém a partir do quarto dia deixam de se alimentar. Para<br />

o preparo da “calda”, utilizar apenas as lagartas recém-mortas. As lagartas não usadas de<br />

imediato devem ser conservadas em congelador e descongeladas antes da aplicação.<br />

Deve-se proceder da seguinte forma para o preparo da “calda”: esmagar bem as lagartas<br />

infectadas, juntando um pouco de água para soltar o vírus; coar tudo em um pano limpo<br />

ou passar em peneira fina, para não entupir o bico do pulverizador; o líquido obtido<br />

(coado) está pronto para ser usado. Em cada 200 litros de água, colocar duas colheres de<br />

sopa (20 ml) do líquido coado para aplicação em um hectare de mandioca. O Baculovirus<br />

deve ser aplicado no final da tarde.<br />

O mandarová tem ainda uma série de inimigos naturais que são capazes de exercer um<br />

bom controle, não se recomendando aplicações de produtos químicos, porque ocorre<br />

destruição desses insetos benéficos.<br />

Podem ainda ser utilizadas armadilhas luminosas para capturar adultos, o que não<br />

constitui propriamente um método de controle, mas permitem diminuir as populações,<br />

além de fornecer dados para o conhecimento da flutuação populacional do mandarová,<br />

prevenindo o agricultor contra ataques intensos, o que ajuda a planejar melhor a<br />

aplicação das diferentes alternativas de controle.<br />

11.10 <strong>–</strong> Mosca-branca

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