Jornal PROJECTO 12-15 N.º 1 (PDF - Escola Intercultural
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Número 1 10 de Dezembro de 2010 Coordenadores: José Silva, Paula Leandro, Rui Sebastião, Vânia Lopes Edição Gráfica: José Silva Director: João Silva<br />
Colaboradores: Adelino Serras. Alcibíades. Américo. Amílton Gomes.<br />
Anabela Rodrigues. Ana Clara Ribeiro. Ana Coelho. Ana Patrícia. Ana Rita<br />
Coutinho. Ana Sofia Pereira. André Silva. Ariana Portelada.<br />
Bruninhodabazuca. Bruno. Bruno Pinto. Dárcio. David Graça. Diogo. Fábio.<br />
Fábio Santos. Francisco Leite. Gil. Gonçalo. Hélder. Helena Silva. Isa<br />
Delgado. Jorge Ramos. José. Juvenal. Leonardo Moreno. Márcio. Marco<br />
Martinho. Marco Pina. Marina. Miguel. Neuza Pinto. Rita Amado. Ruben.<br />
Sidra. Tiago. Ulisses.<br />
.<br />
Todos podemos aprender, mas nem todos<br />
aprendemos da mesma maneira.<br />
Esta é uma verdade que todos aceitamos, mas<br />
que muitas vezes ignoramos. O nosso<br />
compromisso de combater a exclusão é cada<br />
vez mais oportuno e um desafio mais presente<br />
e, todos os dias, mais exigente.<br />
O conhecimento é a forma mais eficiente e<br />
eficaz de combater a exclusão e de promover<br />
o desenvolvimento. Temos a possibilidade de<br />
escolher o caminho que queremos percorrer,<br />
essa escolha muitas vezes não é fácil.<br />
Questionamo-nos em momentos de reflexão,<br />
que legado vamos deixar às gerações futuras<br />
de forma que perdure na memória a nossa<br />
marca, o que fomos e o que fizemos?<br />
A resposta que em minha opinião melhor<br />
satisfaz esta questão é o Conhecimento e a<br />
Cultura.<br />
Este é o caminho que escolhemos percorrer, e<br />
é nele que vamos gravando a nossa história e<br />
marcando a nossa impressão digital. No<br />
passado, alguns tinham “jeito para estudar”,<br />
hoje todos temos o direito de aprender. Este é<br />
um direito, que nunca podemos nem devemos<br />
abdicar.<br />
“ Se o homem não sabe a que porto se<br />
dirige, nenhum vento lhe será favorável”<br />
Séneca<br />
Adelino Serras<br />
Notícias, opiniões, sugestões, comentários, mensagens, informações e<br />
muito mais. Este espaço é teu e é para ti. Uma vez por período, terás<br />
aqui tudo o que de bom :) e de mau :( se passou e passará na nossa escola<br />
e informações sobre os mais diversos assuntos. Ajuda-nos e colabora<br />
connosco, para a próxima edição ser ainda melhor que esta.<br />
1
.<br />
Fruto de uma aposta continuada, decorreu no dia 28 de Outubro, a<br />
PRIMEIRA Assembleia Geral de Orientação do Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong> deste ano<br />
lectivo. A afluência foi grande, cerca de 50 alunos. A Assembleia decorreu de<br />
forma a atingir os objectivos propostos, os alunos mostraram-se empenhados<br />
em colaborar apresentando várias sugestões: alguns aspectos a melhorar,<br />
fazer exposições sobre grandes nomes do Continente Africano (Mandela,<br />
Amílcar Cabral e outros).<br />
Foram anunciadas diversas actividades, algumas delas recebidas com enorme<br />
entusiasmo, como o novo jornal de parede (fizemos bem/fizemos mal/vamos<br />
fazer/novas ideias).<br />
A Assembleia terminou em grande euforia, com a entrega de um televisor para<br />
a zona de convívio, fruto da organização e reivindicação dos alunos.<br />
2
.<br />
Quem não gosta de desvendar mistérios?<br />
Toda a gente gosta! E é por isso, que no próximo período te vamos apresentar uma<br />
personagem que é um verdadeiro mestre dos enigmas e mistérios. Já adivinhaste de quem estamos a<br />
falar? Elementar, meus caros! Trata-se de um dos mais conhecidos personagens da literatura Inglesa: o<br />
detective Sherlock Holmes.<br />
Sherlock Holmes é uma personagem de ficção da literatura britânica criada pelo médico e escritor Sir<br />
Arthur Conan Doyle. Segundo Conan Doyle, Sherlock Holmes viveu em Londres, num apartamento na 221<br />
B Baker Street, entre os anos 1881 e 1903, onde passou muitos anos na companhia do seu amigo e colega,<br />
Dr. Watson. Hoje esse endereço é um museu dedicado a Sherlock Holmes. O chapéu, a lupa e o cachimbo<br />
são alguns dos elementos que o caracterizavam.<br />
O Halloween vem de Dia de Todos os Santos. Em<br />
inglês, diz-se All Hallows Day e a noite anterior a este dia é<br />
muito importante, por isso Halloween é uma abreviatura de<br />
All Hallows Eve - "Noite de Todos os Santos"!<br />
Acreditava-se que, na Noite das Bruxas, os fantasmas voltavam à Terra em<br />
busca de alimento e companhia para levarem para o outro mundo. Assim, as<br />
pessoas pensavam que se saíssem de casa nessa noite, podiam encontrar<br />
almas penadas. Por isso, para não serem reconhecidas pelos fantasmas,<br />
usavam máscaras quando saíam de casa, para serem confundidas com os<br />
espíritos que andavam à solta a tentarem apanhar almas vivas. E para manter<br />
os espíritos afastados das suas casas, colocavam tigelas de comida à porta para<br />
os satisfazer e os impedir de entrar. Também para se proteger, carregavam<br />
lanternas, porque a luz e os fantasmas não se dão muito bem... Uns são da<br />
noite e das trevas (escuridão e morte) e a luz significa a vida.<br />
A tradição de dar doces, guloseimas e frutas veio dos duendes (e da Irlanda),<br />
que eram considerados maus pelos antigos celtas. Nessa noite, eles gostavam<br />
de pregar partidas ("tricks") aos humanos. Para lhes agradar e evitar as suas<br />
maldades, as pessoas deixavam doces e frutas ("treats") à porta das suas casas.<br />
Daí surgiu a famosa frase "trick ou treat" que dizem as crianças norteamericanas<br />
(e canadianas) quando celebram o Halloween, o Dia das Bruxas, e<br />
pode ser traduzida como "doce ou travessura".<br />
Já reparaste que a história do “Pão por Deus” das crianças portuguesas<br />
pedirem à porta das casas é parecida com a das crianças norte-americanas?<br />
Queres saber mais<br />
sobre Sherlock<br />
Holmes? Como é que<br />
ele desvendava os<br />
mistérios? Então,<br />
não podes perder<br />
nem uma única<br />
aula de Inglês no<br />
próximo período!<br />
O dia começou cinzento e ameaçava estragar as actividades programadas para celebrar o<br />
Halloween no Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong>. Os alunos assistiram à primeira aula do dia, ao longo da<br />
qual organizaram as suas equipas e definiram estratégias. Empenharam-se em decorar as<br />
suas salas para viver a festividade com pompa e circunstância.<br />
Toca a campainha para dar início ao intervalo e, eis que começa a chover<br />
torrencialmente. Os alunos começam a ficar agitados com a possibilidade dos jogos<br />
previstos para festejar o Halloween não se realizarem. Os professores trocaram algumas<br />
ideias para tentarem encontrar uma solução para evitar o cancelamento dos jogos. Ideia<br />
luminosa! Alguns dos jogos seriam realizados nas zonas exteriores cobertas, debaixo dos<br />
telheiros, e outros seriam realizados dentro das salas.<br />
Os jogos começaram com o “jogo da corda”. Duas equipas tinham de puxar a corda na sua<br />
direcção para fazer com que a equipa adversária ultrapassasse o risco…e<br />
depois…Vitória! A recompensa esperada foi saboreada com muita alegria, o tão desejado<br />
doce. Correram rapidamente para o posto 2, o “jogo da maçã” onde um elemento de<br />
cada equipa tinha de tirar com a boca uma maçã que se encontrava presa por um fio.<br />
Este jogo arrancou muitas gargalhadas e foram poucos os que conseguiram a desejada<br />
maçã. Mais uma corrida e chegámos ao posto 3. Aqui, um elemento da equipa tinha de<br />
conseguir levar o “ovo” (bola de ténis de mesa) até à chegada, sem fazer uma gemada,<br />
e tinha de chegar primeiro que o adversário. Os colegas de equipa incentivavam o seu<br />
representante e até a chuva dava o seu apoio, fazendo cair as suas gotas com uma<br />
intensidade cada vez maior para se fazer ouvir. Para que esta pudesse assistir melhor aos<br />
jogos do Halloween, o posto 4 estava localizado no exterior e implicava uma “corrida de<br />
sacos”. O grande vencedor podia acrescentar mais uns doces à conta da sua equipa.<br />
A animação era evidente e a vontade de doces também! Ai, a conta do dentista! Por<br />
último, os alunos tinham de acertar o passo para uma “corrida a três pés”, uns mais<br />
coordenados do que outros lá conseguiram terminar a prova.<br />
The End…<br />
Para mim, o Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong> é uma maneira de respeitar os outros. Eu era muito mal comportado e desde que vim para o <strong>12</strong>-<strong>15</strong> melhorei muito. Na minha outra<br />
escola, eu faltava muito às aulas e respondia mal às minhas professoras e funcionárias, mas agora melhorei muito porque vim para esta escola.<br />
Eu gosto de estar aqui porque as professoras tratam-me muito bem e as aulas são muito fixes. Em todas as aulas, aprendemos coisas novas. Eu gosto muito de<br />
fazer desenhos, não sei explicar porquê, mas gosto. Às vezes, as professoras chamam-me à atenção por causa de estar a desenhar nas aulas e chego a ir para a rua<br />
sem necessidade nenhuma, mas é bom para eu abrir os olhos, pois tenho de aprender que não se deve desenhar nas aulas. A minha professora favorita é a<br />
professora (…) porque ela é muito simpática.<br />
Fábio Santos - Turma I - Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong><br />
Para mim, o Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong> é muito fixe (…) gosto da escola, dos monitores, dos<br />
professores, das senhoras do bar, do senhor João e do senhor do portão. E gosto dos<br />
meus colegas. O Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong> é giro. (…) Tenho de estudar muito para poder ir para um<br />
curso.<br />
Ariana Portelada – Turma I – Projecto <strong>12</strong><strong>15</strong><br />
3
Já se encontra a decorrer o campeonato de Futebol de<br />
5, em que participam todas as turmas do Projecto <strong>12</strong>-<br />
<strong>15</strong>, dos CEF’s e dos PIEF’s. Tendo já sido realizados<br />
alguns jogos, o balanço é positivo e a experiência<br />
gratificante para todos os intervenientes. Embora<br />
durante os jogos, por vezes, as coisas “aqueçam”, no<br />
final reina sempre o desportivismo. Este torneio<br />
decorrerá durante todo o ano lectivo. Consulta o<br />
calendário de jogos, organiza uma claque, aparece e…<br />
.<br />
Natal é festejar,<br />
Comprar presentes e partilhar,<br />
Natal é carinho<br />
Com muitos beijos e presentinhos.<br />
Amor é beijar, pegar bundas<br />
E apalpar, amor é um coração<br />
Que quando se parte é porque<br />
Fizemos um grande asneirão.<br />
Bruninhodabazuca:tj<strong>12</strong><strong>15</strong><br />
Desde que entrei neste Projecto<br />
tenho estado muito mais atento<br />
nas aulas do que na minha outra<br />
escola. (…) Gosto muito dos meus<br />
professores e dos meus colegas.<br />
Marco Martinho – Turma I –<br />
Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong><br />
A turma L partilhou connosco os seus<br />
desejos para este Natal.<br />
Então, vejamos o que têm eles a pedir ao Pai Natal:<br />
Para este Natal o meu desejo é…<br />
“Que eu e o meu irmão consigamos ser jogadores de futebol.<br />
Desejo felicidade para a minha família e fé em Deus.”<br />
Tiago<br />
“Que todos tenhamos um feliz Natal com muita paz. Desejo felicidade, sem brigas e que os<br />
meus pais se juntem para termos um feliz Natal e um bom Ano Novo,<br />
muitas alegrias na família e que ninguém se separe. “<br />
Gonçalo<br />
“… passar de ano.”<br />
Fábio<br />
“… passar o Natal com a minha família toda.”<br />
Hélder<br />
“…passar o Natal com os meus colegas de turma.”<br />
Bruno<br />
“…que todos na minha família sejam felizes e tenham saúde.”<br />
Américo<br />
“…passar de ano, porque já chumbei outros anos e agora que encontrei este Projecto quero<br />
aproveitar.”<br />
C.<br />
“…saúde para a minha família e que Deus ajude a mãe e os meus irmãos.”<br />
Ulisses<br />
“…ajudar a minha mãe a fazer a árvore. Também desejo, quando sair da escola,<br />
ir trabalhar e ser médica para ajudar a minha família.”<br />
Sidra<br />
Então e tu? O que desejas para este Natal?<br />
A turma de AAE2 em colaboração com a Técnica de Acompanhamento<br />
Neuza Pinto irá, este mês, dar início a um projecto intitulado “O Mundo a<br />
meus Pés” cujo objectivo principal é ouvir os adolescentes, do concelho<br />
da Amadora, e as suas ideias sobre temas como a sexualidade, drogas,<br />
violência na escola e na relação, gravidez na adolescência, métodos<br />
contraceptivos, etc.<br />
Fugir…<br />
Sempre que pensas que foges e constróis caminhos para a tua fuga,<br />
lembra-te que há sempre alguém que te vai procurar. Para nós serás<br />
sempre importante. Enganas-te se pensas que te esqueceremos.<br />
Connosco aprenderás que o melhor caminho não é a fuga, mas o<br />
conhecimento, a brincadeira, os amigos. A <strong>Escola</strong> <strong>Intercultural</strong><br />
quer-te aqui no Pólo da Reboleira!<br />
Anabela Rodrigues<br />
BODY COMBAT é uma aula cardiovascular em que trabalhas todo o<br />
teu corpo. É altamente enérgico e inspirado em movimentos de várias artes<br />
marciais (karaté, boxe, taekwondo, tai chi, muay thai, capoeira, etc.). Vais<br />
realizar diversas coreografias ao som de música entusiasmante e poderosa.<br />
4
Quando cheguei à escola pensava que mandava aqui, mas as coisas mudam. Quando vim para esta escola, deixei-me disso. (…) Respeito os professores e todos os<br />
outros. Já deixei essa porcaria de vida (roubar), prefiro esta vida, pois sou respeitado e respeito os outros.<br />
.<br />
Os alunos do Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong><br />
começaram a trabalhar no atelier de pintura sobre a obra de Jean Michel Basquiat.<br />
Jean-Michel Basquiat nasceu em Nova Iorque em 22 de Dezembro de 1960. Filho de Gerard (Haiti) e de Matilde<br />
(Porto-Rico). Desde cedo teve problemas familiares, devido ao divórcio dos pais, acabando por fugir várias vezes<br />
de casa.<br />
Em 1977 entra numa escola para crianças dotadas com dificuldades de integração. Lá conhece Diaz e com ele<br />
inventam a figura SAMO, assinatura que usavam para espalhar as suas obras pelas paredes da cidade. Em 1979<br />
"SAMO morreu", após um conflito entre Basquiat e Diaz.<br />
Depois de viver durante algum tempo na rua, vivendo das suas pinturas para ganhar algum dinheiro, Basquiat<br />
começa a aparecer num programa da TV por cabo após conhecer Glenn O'Brien. Isto permitiu-lhe maior fama,<br />
sendo convidado a participar num filme (Downtown 81), investindo o dinheiro do filme em materiais para pintar.<br />
Em 1982 realiza a primeira exposição intitulada “Anatomia”. Nesse mesmo ano conhece Andy Warhol, e a partir<br />
daqui os dois partilham uma série de trabalhos e bases teóricas, participando em diversas exposições juntos.<br />
Com a morte de Andy Warhol, em 1987, Basquiat fica inconsolável e a sua carreira entra em declínio. Morre e é<br />
enterrado em Brooklyn a 17 de Agosto de 1988.<br />
No nosso dia-a-dia quem não gosta de ver<br />
reconhecido o seu esforço, trabalho e dedicação?<br />
Segundo José Bancaleiro, do Semanário Sol, o<br />
reconhecimento é uma necessidade humana<br />
fundamental, pois para qualquer indivíduo, receber<br />
feedback e ser atempadamente reconhecido por um<br />
trabalho ou acto positivo é muito importante não só para<br />
o seu desenvolvimento, mas também para a sua autoestima<br />
e felicidade.<br />
Se numa empresa, houver reconhecimento do valor do<br />
trabalho dos colaboradores pelos chefes, este acto<br />
provocará um aumento da satisfação e motivação dos<br />
funcionários, levando a um crescimento da sua<br />
focalização, produtividade e lealdade e,<br />
consequentemente, a um aumento da qualidade do<br />
serviço prestado, maior satisfação dos clientes e aumento<br />
do retorno financeiro da empresa. Assim, também numa<br />
escola devemos contribuir para que uma palavra sincera e<br />
merecida, dada por um professor ao aluno no momento<br />
certo, estimule a sua motivação, auto-estima e melhore o<br />
nível de resultados que deseja alcançar.<br />
André Silva – Turma I – Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong><br />
Pelo aluno Amílton Gomes – Turma J – Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong><br />
Para mim, o Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong> é um projecto para adolescentes que vieram de outras escolas porque se portavam mal<br />
ou porque tinham dificuldades de aprendizagem. (…) Gosto da escola, aliás, acho a escola diferente das outras (…).<br />
Temos professores e monitores impecáveis (…)<br />
Isa Delgado – Turma I – Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong><br />
Biosfera, Ecossistema, Habitat, Biodiversidade.<br />
Estes são alguns dos interessantes temas tratados na disciplina de Estudo do Meio. Eis aqui alguns factos acerca do “nosso” Lobo Ibérico.<br />
O Lobo-Ibérico (Canis Lupus Signatus) é uma subespécie do Lobo Cinzento que habita na Península Ibérica. Outrora muito abundante, a sua<br />
população actual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal.<br />
O Lobo é um animal social, que vive em grupos familiares (as alcateias) constituídas por um casal reprodutor e os seus descendentes<br />
directos. Uma alcateia é constituída por cerca de 3 a <strong>12</strong> animais.<br />
O Lobo ibérico é facilmente identificável porque possui um aspecto semelhante ao de um cão de grandes dimensões. Em Portugal os lobos<br />
adultos possuem um peso de 35 a 55Kg, sendo as fêmeas geralmente mais pequenas.<br />
O lobo está presente nas serras mais agrestes do Centro e Norte de Portugal, com grande evidência nas montanhas do Parque Nacional da<br />
Peneda-Gerês, o Parque Natural de Montesinho e Parque Natural do Alvão. Este animal está em risco de extinção.<br />
5
Para mim, o Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong> é um projecto que ajuda as pessoas a fazerem o<br />
sexto ano. O Projecto recebe os alunos que já passaram a idade escolar para<br />
frequentar o sexto ano e que as outras escolas recusam, ajuda-os a<br />
conseguirem fazer o sexto ano. Para mim, o Projecto serve para as pessoas<br />
acabarem o sexto ano e poderem tirar um curso, dá uma segunda<br />
oportunidade a estes alunos.<br />
A minha experiência no Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong> ainda não acabou, mas eu queria<br />
que nunca acabasse porque esta escola, para mim, é como se fosse uma<br />
família. Acolheu-me e deu-me uma nova oportunidade para acabar o sexto<br />
ano.<br />
No primeiro dia que cheguei à escola, olhei em volta e pensei para comigo<br />
“isto vai ser só brincadeira e faltar às aulas, faltar ao respeito aos<br />
professores…” Mas, passado algum tempo, fui ao gabinete da Doutora<br />
Helena e numa das paredes estava lá escrito: “Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong>, combate ao<br />
abandono escolar”, e eu pensei para comigo “Então, eu estou aqui porque fui<br />
rejeitado pela outra escola”. Vim para esta escola, a que as outras pessoas<br />
chamam de escola de bandidos e ladrões, mas eu tenho muito orgulho nesta<br />
escola e quero continuar a estudar aqui.<br />
Os professores estão cá para nos ajudar, não para serem mal tratados e<br />
desrespeitados. Nós somos pessoas que não têm confiança nas suas<br />
capacidades, mas os professores dão-nos força para nunca desistirmos. E<br />
quero agradecer à nossa directora de turma pelo apoio que nos tem dado<br />
nestes dois anos e, também, aos outros professores, monitores e directores.<br />
Bruno Pinto – turma I – Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong><br />
"Num dia tempestuoso ia São Martinho, valoroso soldado ,<br />
montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu,<br />
tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante e gelada. S.<br />
Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão<br />
carinhosamente na do pobre e, em seguida, com a espada cortou<br />
ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo.<br />
E, apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente,<br />
preparava-se para continuar o seu cam inho, cheio de felicidade.<br />
Mas, subitamente, a tempestade desfez -se, o céu ficou límpido e<br />
um sol de Estio inundo u a terra de luz e calor.<br />
Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos<br />
homens o acto de bondade praticado pelo Santo, todos os anos,<br />
nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e<br />
a terra sorriem com a bênção dum sol quente e miraculoso.<br />
.<br />
LENDA POPULAR<br />
No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.<br />
Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.<br />
Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.<br />
Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.<br />
Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.<br />
Pelo S. Martinho semeia favas e vinho.<br />
Para mim, o Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong> é muito fixe. É a escola mais fixe do mundo e temos professores<br />
muito fixes. Jogamos à bola e outras actividades muito boas. (…) Vou-me esforçar para passar de<br />
ano (…) quero prestar atenção às aulas, respeitar os professores e os colegas. Quero fazer o meu<br />
trabalho com exigência, organizar o meu dossier e este ano se Deus quiser vou passar de ano.<br />
Marco Pina - Turma I – Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong><br />
6
.<br />
Estou a precisar<br />
de uma carteira<br />
nova…<br />
Mas para que<br />
raios serão os<br />
dois dedos ?<br />
A Shakira que se cuide…<br />
Agora<br />
não…<br />
Yeah<br />
Aqui quem<br />
apita sou eu…<br />
Se eu fosse<br />
o Messi…<br />
Estou a<br />
pensar que<br />
estou a<br />
GRITAR!<br />
…Estou muito<br />
atarefada, muito<br />
atarefada.<br />
Vou embora!<br />
Miúdas giras…<br />
Lixo no<br />
chão é<br />
que não!<br />
Aqui o professor<br />
está com cara de<br />
mau!<br />
Não vás,<br />
olha a foto!<br />
Olha,<br />
chegou o Pai<br />
Natal!<br />
Será que ele<br />
trouxe a minha<br />
prenda?<br />
Espelho meu, espelho<br />
meu, existe…<br />
…tenho tanto<br />
que fazer…<br />
4,83+52(2 -3.01)/2<br />
Matemática, matemática,<br />
matemática…<br />
…o quadrado da hipotenusa…<br />
Dêem-me<br />
barro.<br />
Só cá me<br />
faltavam estes<br />
dois clientes.<br />
Ai ,ai!<br />
zZzZzZzZzZ<br />
…<br />
Aqui ninguém<br />
entra!<br />
Já tenho o<br />
diploma…<br />
Ok ok, eu<br />
já vou…<br />
Ah?<br />
Vai uma<br />
boleiazita?<br />
CSI:MEDIAÇÃO<br />
Carta ao Pai Natal<br />
… Alguém mais<br />
linda do que eu?<br />
Ai que<br />
frio!<br />
Vai uma<br />
tostinha?<br />
“Querido Pai<br />
Natal: Este ano<br />
portei-me bem<br />
e tenho sido<br />
um bom<br />
menino,<br />
portanto…”<br />
7
De mim para todos vocês…<br />
“ Por dentro, sou como um tesouro. As outras pessoas é que têm de o descobrir” ( P. <strong>12</strong><br />
anos).<br />
“Acho que por dentro, o meu feitio é um bocado agressivo, mas por vezes consigo<br />
controlar-me. Acho que sou um bocado nervoso, mas também há quem seja mais. Às vezes<br />
sou muito calmo, depende. Desde que a minha avó morreu é que ando um bocado triste”.<br />
(S. 14 anos)<br />
Todos os dias vão às suas casas carregar as baterias, os vossos professores, formadores,<br />
técnicos, mediadores, o Dr. Luís Agostinho, a Márcia, a Cátia, a Patrícia, o Sr. Marchante, o Sr.<br />
João e mais recentemente o Dr. Rui Sebastião, que já vos “pescou”, para entrarem todos os<br />
dias nesta <strong>Escola</strong>, como se da primeira vez se tratasse. E todos estão de parabéns, porque<br />
todos os dias dão o seu melhor na procura da vossa satisfação, proporcionando momentos<br />
não só de aprendizagens, como de lazer, de conforto, compreensão e de disciplina, ela faz<br />
falta.<br />
Esta é uma homenagem a todos eles.<br />
Alegres, tímidos, indisciplinados, maldispostos, sorridentes, tristes, barulhentos, desafiadores<br />
e meigos. Estas são as emoções, que aquecem os nossos dias.<br />
Sobre eles, rasuro algumas considerações, não posso evitar, sugerir, pensar.<br />
O equilíbrio entre a disciplina e a compreensão é difícil de manter. O que nos pode ajudar é<br />
consciencializarmo-nos de que, a não ser que a criança sinta que os adultos de que depende<br />
compreendem de facto a sua realidade emocional, ela não se sentirá em segurança. Por<br />
vezes, esta realidade emocional pode ficar submersa em sentimentos avassaladores, que se<br />
desencadeiam precisamente porque não são compreendidos.<br />
Acreditar na nossa capacidade, partilhar e enfrentar dificuldades, constitui o maior recurso<br />
destas crianças. Devemos colocar de lado a moralização punitiva e sermos realistas,<br />
aguentando a tempestade que se vive aqui diariamente, possuindo sempre um espírito<br />
esperançoso, e não nos deixarmos nunca levar pelo desespero, quando as coisas são difíceis.<br />
Afinal, é isto que constitui a saúde mental.<br />
A repreensão não contribui para a interiorização de regras. Advertências, repreensões e<br />
castigos, provocam insatisfação, significam stress, e evocam e fortalecem o comportamento<br />
disruptivo. Só o prazer e o sentimento da aceitação fazem com que a criança seja receptível à<br />
interiorização.<br />
Em tempo algum, ousei pensar sair do terreno onde mais amo. Permanecer é explorar uma<br />
realidade nua, dura, muitas vezes cruel, mas verdadeira, real e honesta.<br />
Trabalhar neste Projecto, é descer à terra, quando é preciso romper o céu…<br />
E que mais lhes posso eu dar, a não ser aquilo que eles mais precisam...<br />
.<br />
Helena Silva<br />
Novembro 2010<br />
Este é um projecto transversal a desenvolver durante o próximo período. Após a<br />
construção de 16 carrinhos de rolamentos, vão ser realizadas duas corridas. Uma<br />
corrida de obstáculos dentro da nossa escola e uma corrida de velocidade nas descidas<br />
em volta da escola.<br />
A construção de um carrinho de rolamentos geralmente é artesanal, isto é, feita com ferramentas<br />
simples tais como martelo e serrote. O carrinho pode conter três ou quatro rolamentos (quase<br />
sempre usados, dispensados por mecânicos de automóveis) e é constituído por um corpo de<br />
madeira com um eixo móvel na frente, utilizado para controlar o carrinho enquanto este desce pela<br />
rua. Alguns colocam um volante pregado no eixo através de um prego. A montagem de um travão é<br />
opcional, na maioria das vezes utiliza-se a sola do sapato:)<br />
Não podemos negar que a escola não deu aos seus alunos todas<br />
as possibilidades que lhes devia dar, desprezou os mal dotados,<br />
obrigou-os a actos ou tarefas que lhes depuseram na alma as<br />
primeiras sementes do despeito ou da revolta, lhes deu, pelo<br />
quase exclusivo cuidado que votou ao saber, deixando na<br />
sombra o que é o mais importante — formação do carácter e<br />
desenvolvimento da inteligência — todas as condições para<br />
virem a ser o que são agora; se não saíram da escola com amor<br />
à escola, a culpa não é deles, mas da escola.<br />
Agostinho da Silva, in "Glossa”<br />
SONHAR<br />
Os suspiros na escola são pedras e brinquedos,<br />
Todo o pátio é alegria e a areia são segredos.<br />
Daquilo que vi e daquilo que sei, tudo isto são “porquês”,<br />
Sugiro então, que troques o “quê?” por um “talvez”.<br />
Os velhos não são amigos, não tem razão nem tem sentido,<br />
De que precisas então, quando sorris para o teu amigo?<br />
Inocência e ignorância andam sempre de mãos dadas,<br />
Não sei se está certo, mas quero as brigas terminadas.<br />
Não estou para aí virado, hoje acordei aborrecido,<br />
Estou aqui para ti, por ti, mesmo com o corpo dorido.<br />
Agora, é tempo perdido, tempo gasto e tempo usado,<br />
Vidas velhas, viva as novas, já lá vai, é o passado.<br />
Todos os dias começas o que não podes terminar,<br />
Mas os velhos não desistem e estão cá para ajudar.<br />
E antes que te percas e comeces a gritar,<br />
Só quero dizer que não, não estás a sonhar.<br />
Foto de João Silva, Poesia de José António Silva<br />
Carrinho de Rolamentos é o nome dado a um carrinho, geralmente construído de madeira e rolamentos de aço, feito por jovens para a disputa de<br />
corridas, ribanceira abaixo.<br />
“A minha experiência neste Projecto tem sido boa. Tenho bons professores que nos ajudam naquilo que precisamos, mas também gosto do Projecto em si porque<br />
temos menos aulas do que nas escolas normais. A escola tem um bom ambiente, tenho cá grandes amigos, monitores e, também, tem uma boa sala de convívio.”<br />
Leonardo Moreno – Turma I – Projecto <strong>12</strong><strong>15</strong><br />
8
.<br />
NELSON MANDELA envolveu-se na oposição ao regime do Apartheid, que negava aos negros (maioria da população)<br />
direitos políticos, sociais e económicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano em 1947, e dois anos depois fundou com Walter<br />
Sisulu e Oliver Tambo (entre outros) uma organização mais dinâmica, a Liga Jovem do NCA/ANC<br />
Depois da eleição de 1948 dar a vitória ao Partido Nacional - que seria o promotor da política de segregação racial, Mandela aderiu<br />
ao Congresso do Povo (1975) (percursor do ANC) que divulgou a Carta da Liberdade - documento que continha um programa<br />
fundamental para a causa antiapartheid.<br />
Comprometido de início apenas com actos não violentos, no seguimento de Ghandi, Mandela e seus colegas decidiram recorrer à<br />
luta armada depois do massacre de Sharpeville (21 de Março de 1960), quando a polícia Sul-Africana disparou contra manifestantes<br />
negros e desarmados, matando 69 pessoas e ferindo 180.<br />
Em 1961 tornou-se comandante do braço armado do ANC, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por<br />
ele e outros. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e governamentais, fazendo também planos<br />
para uma possível guerrilha se a sabotagem não tivesse sucesso.<br />
Em Agosto de 1962, Nelson Mandela foi preso e sentenciado a 5 anos de prisão por viajar ilegalmente e incentivar greves. Em 2 de<br />
Junho de 1967, foi sentenciado novamente, desta vez a prisão perpétua (apesar de ter escapado a uma pena de enforcamento), por<br />
planear acções armadas, em particular sabotagem (o que Mandela admite) e conspiração para ajudar outros países a invadir a África<br />
do Sul (o que Mandela nega). No decorrer dos vinte e seis anos seguintes, Mandela ficou de tal modo associado à oposição do<br />
apartheid que o grito "Libertem Nelson Mandela" tornou-se no “hino “de todas as campanhas e grupos antiapartheid de todo o<br />
mundo.<br />
Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o NCA (e que viria a público em 20 de Junho de 1980) que dizia:<br />
"Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a acção da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o<br />
apartheid!"<br />
Recusando trocar uma liberdade condicional pela recusa em cessar o incentivo à luta armada (Fevereiro de 1985), Mandela<br />
continuou na prisão até Fevereiro de 1990, quando a campanha do ANC e a pressão internacional conseguiram que ele fosse<br />
libertado a 11 de Fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. O ANC também foi tirado da ilegalidade.<br />
Nelson Mandela recebeu em 1989 o Prémio Internacional Al-Gaddafi dos Direitos Humanos, e em 1993, com Willem de Klerk,<br />
recebeu o Prémio Nobel da Paz, pelos esforços desenvolvidos no sentido de acabar com a segregação racial. Em Maio de 1994,<br />
tornou-se ele próprio o presidente da África do Sul, naquelas que foram as primeiras eleições multirraciais do país. Cercou-se, para<br />
governar, de personalidades do ANC, mas também de representantes das linhas políticas do país.<br />
ALBERT EINSTEIN (14 de Março de 1879 a 18 de Abril de 1955) foi um físico teórico alemão radicado nos Estados<br />
Unidos. Recebeu o Prémio Nobel de Física em 1921. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia<br />
atómica, apesar de na altura, não prever essa possibilidade. Devido à formulação da teoria da relatividade, Einstein tornouse<br />
mundialmente famoso. Nos seus últimos anos, a sua fama excedeu a de qualquer outro cientista. Na cultura popular<br />
"Einstein" tornou-se um sinónimo de génio.<br />
Sabias que, com três anos, Einstein apresentava dificuldades de fala? Apesar disso, revelou-se um aluno brilhante. Aos cinco<br />
anos de idade o seu pai mostrou-lhe uma bússola e Einstein apercebeu-se de que algo fazia flutuar a agulha. Mais tarde<br />
descreveu a "impressão profunda e duradoura" dessa experiência. No dia 1 de Outubro de 1885, Einstein começa a<br />
frequentar o primeiro ciclo, era um aluno seguro e persistente, no entanto, era um pouco lento na resolução de problemas,<br />
mas as suas notas estavam entre as melhores da turma. Diz-se que Einstein teria reprovado a matemática quando era<br />
estudante. Einstein nega e diz a sorrir: "Nunca reprovei a matemática".<br />
BOB MARLEY foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os<br />
tempos, famoso por popularizar este género musical.<br />
Bob Marley nasceu em 6 de Fevereiro de 1945 em Saint Ann, no interior da Jamaica, filho de Norval Sinclair Marley, um militar<br />
branco, capitão do exército Inglês e Cedella Booker, uma adolescente negra vinda do norte do país. Depois da morte do pai em<br />
1955, Bob Marley e a sua mãe mudaram-se para Trenchtown, uma favela de Kingston, onde o rapaz era provocado pelos negros<br />
locais por ser mulato e pequeno (1,63m de altura). Bob Marley teve uma juventude difícil, isso ajudou-o a desenvolver uma<br />
personalidade forte e um ponto de vista bastante crítico acerca dos problemas sociais.<br />
Bob Marley iniciou a sua experiência na música com o ska e passou aos poucos para o reggae. É também conhecido pelo seu<br />
trabalho com o grupo de reggae The Wailers.<br />
O trabalho de Bob Marley foi amplamente responsável pela aceitação cultural da música reggae fora da Jamaica. Ele assinou<br />
contratos com a produtora Island Records, de Chris Blackwell, em 1971, uma produtora bem influente e inovadora. Foi com a<br />
música No Woman, No Cry em 1975, que ganhou fama internacional.<br />
9
No dia 16 de Novembro comemorou-se o<br />
Dia Mundial da Tolerância.<br />
A propósito deste dia os alunos da<br />
turma J, na aula de Formação Cívica,<br />
deixaram estas mensagens:<br />
.<br />
“Para ser tolerante devo aceitar as pessoas como elas são<br />
e respeitar a sua religião e a sua cor.”<br />
David Graça<br />
“ Ser tolerante é aceitar o que os outros fazem e o que os outros dizem.”<br />
Bruno Freitas<br />
“ Para ser tolerante devo respeitar os outros.”<br />
Rúben<br />
“ A intolerância é rejeitar as pessoas.”<br />
Amilton<br />
“ Para ser tolerante não devo rejeitar as pessoas, mas aceitá-las como elas são. “<br />
Márcio<br />
“Para ser tolerante devo aceitar os outros como eles são. “<br />
Gil<br />
“ Respeitar para ser respeitado é o princípio da tolerância. “<br />
Dárcio<br />
“ A intolerância é não respeitar as pessoas.”<br />
Miguel<br />
“ Para ser tolerante devo ser respeitador.”<br />
José<br />
“ A tolerância para mim é respeitar as pessoas como elas são e nunca desprezar ninguém. “<br />
Alcibíades.<br />
“ Ser tolerante é tratar as pessoas bem. “<br />
Juvenal<br />
“ Para ser tolerante não devo virar as costas às pessoas mesmo quando elas são<br />
diferentes de mim.”<br />
Marina<br />
“ Quero ser tolerante: não vou rejeitar os outros só porque são diferentes. “<br />
Diogo<br />
A orquestra de Djambes do Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong> actuou na<br />
passada terça-feira dia 23 de Novembro nas comemorações dos 21 anos<br />
da Convenção dos Direitos da Criança.<br />
O evento foi organizado pelos PIEC, programa para a inclusão e cidadania<br />
e teve lugar na sala de espectáculos dos Recreios da Amadora.<br />
Uma boa actuação da Orquestra que mais uma vez mostrou uma boa<br />
imagem da sua <strong>Escola</strong>.<br />
As drogas são um problema que cada vez mais afecta os adolescentes e é, nesta fase, que se dão os primeiros passos no<br />
consumo, por curiosidade, por pressão dos seus colegas ou porque acham que é uma forma de se alhearem dos seus<br />
problemas<br />
Mas o que é considerado uma droga? A droga é qualquer substância natural ao sintética que, ao ser introduzida no<br />
organismo, pode modificar uma ou várias das suas funções. Inicialmente, grande parte das drogas começaram por ter um<br />
efeito “curativo” no organismo. A sua descoberta e utilização tem sido considerada benéfica para a medicina. No entanto,<br />
algumas pessoas começaram a utilizá-las com fins não-médicos, devido às suas características, à primeira vista, atractivas. É<br />
muito difícil diferenciar a experimentação do uso frequente, do abuso e da adição ou da farmacodependência, mas é<br />
possível fazer algumas generalizações:<br />
- quanto mais cedo um adolescente inicia o uso de uma substância, maior é a probabilidade do aumento na quantidade e<br />
na variedade do uso;<br />
- os adolescentes são comummente menos capazes de limitar o uso do que os adultos;<br />
A dependência é uma necessidade mais ou menos irresistível, de origem física ou psíquica ou ambas, de continuar a consumir<br />
a droga que satisfaz essa necessidade. Manifesta-se de forma agressiva quando se interrompe repentinamente a<br />
administração da droga, produzindo-se então aquilo que se conhece por "síndrome de abstinência". As manifestações dessa<br />
síndrome variam muito de pessoa para pessoa (em função da idade, tolerância à droga, tipo de substância). Mas, em todos<br />
eles, no entanto, aparecem alterações psicopatológicas, como por exemplo, alucinações, insónias, crises convulsivas, dores<br />
musculares, entre outras. A dependência é por vezes tão forte que o drogado se sente arrastado a empregar todos os meios,<br />
lícitos ou ilícitos, para satisfazer a necessidade que tem. Os toxicodependentes manifestam uma irritabilidade desmedida,<br />
mudanças de humor, violência, discutem frequentemente com a família, baixam o rendimento escolar ou profissional, perdem<br />
amizades, vendem objectos dos familiares, roubam e acabam por cair nas prisões ou morrem.<br />
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, as depressoras e as perturbadoras das actividades mentais.<br />
O termo droga envolve analgésicos, tranquilizantes, álcool e o tabaco que nem sempre são vistos como drogas porque, ao<br />
contrário do haxixe, do ecstasy, da cocaína, da heroína, são legais.<br />
É importante intervir, antes que seja tarde demais. Por isso, foi organizada uma palestra<br />
informativa sobre o consumo de drogas e as suas consequências cujo interlocutor foi um<br />
técnico da CRETA. Foi dada uma oportunidade aos alunos para esclarecerem as suas dúvidas<br />
em relação a este tema já que tinham à sua disposição alguém que lida diariamente com<br />
toxicodependentes em recuperação.<br />
10
O Hip Hop é uma cultura artística que se iniciou durante a década de 1970 nas áreas centrais de<br />
comunidades Jamaicanas, Latinas e Afro-Americanas da cidade de Nova Iorque. Afrika Bambaataa, ficou<br />
conhecido como o criador oficial do movimento. Estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura Hip hop: o<br />
Rap, o DJing, o Breakdance e o Grafitti. Desde que surgiu no South Bronx, a cultura Hip Hop espalhou-se por<br />
todo o mundo. No momento em que o Hip Hop surgiu, a base concentrava-se nos Disc Jockeys que criavam<br />
batidas rítmicas para pausas "loop" (pequenos trechos de música com ênfase em repetições) em dois<br />
“turntables”, que actualmente é referido como “sampling”. Posteriormente, foi acompanhada pelo Rap e<br />
identificado como um estilo musical de ritmo e poesia, com uma técnica vocal diferente para utilizar dos<br />
efeitos dos DJ’s. Junto com isto surgiram formas diferentes e danças improvisadas, como o Breakdance, o<br />
Popping e o Jocking. A relação entre o Grafitti e a cultura Hip Hop surgiu quando novas formas de pintura<br />
foram aparecendo em locais onde a prática dos outros três pilares do Hip Hop eram frequentes.<br />
Como mencionar cinco dias da<br />
semana consecutivos sem dizer as<br />
palavras segunda, terça, quarta,<br />
quinta ou sexta? Em<br />
Português, claro!<br />
Tenho duas moedas. A sua soma é<br />
vinte e cinco cêntimos. UMA<br />
moeda não é de vinte cêntimos.<br />
Quais as moedas que tenho?<br />
Ia a passar um gavião por um<br />
campo e disse:<br />
- Cem pombas!<br />
Elas responderam:<br />
- Nós não somos cem pombas,<br />
mas nós e outras tantas como nós<br />
e a quarta parte de nós e contigo,<br />
gavião, cem pombas farão…<br />
Bota e meia em cada pé,<br />
Quantas botas são?<br />
Carvalheira tem cem canos,<br />
Cada cano tem cem ninhos;<br />
Cada ninho tem cem ovos:<br />
Quantos são os passarinhos?<br />
Amigo! Se eu te der uma ovelha<br />
das minhas, ficas tu com o dobro<br />
das minhas; se tu me deres uma,<br />
ficamos iguais.<br />
Temos dois garrafões, um de 5 e<br />
outro de 3 litros, ao lado de um<br />
lago. Como é que se consegue<br />
obter 4 litros certos de água?<br />
Como conseguir atingir o número<br />
100 usando os algarismos de 0 a 9,<br />
somente com operações<br />
aritméticas (multiplicação e<br />
soma)?<br />
Corrige a equação 5 + 5 + 5 = 550<br />
com um traço.<br />
.<br />
Iam dois amendoins numa estrada. Um tropeçou e caiu. O outro descascou-se a<br />
rir.<br />
P. Sabem porque é que os alentejanos põem uma pêra ao pé da antena?<br />
R. Para ter uma antena “Perabólica”.<br />
— O teu cão morde? — Perguntou o carteiro ao menino Carlinhos,<br />
que estava a apanhar sol à porta de casa.<br />
— Não — respondeu ele, muito enjoado.<br />
O carteiro avançou e o cão atirou-se-lhe às pernas.<br />
— Então tu não me tinhas dito que o teu cão não mordia?!<br />
— Esse cão é o da minha irmã...<br />
Dois amigos:<br />
- Olha lá, o que é que estás a fazer aos pulos?<br />
- Sabes, é que me esqueci de agitar o xarope antes de o tomar.<br />
Um doido está a desembaraçar um novelo de lã.<br />
- Que estás a fazer? - Pergunta outro doido.<br />
- Estou à procura do fim do fio de lã...<br />
- Estúpido. Podes procurar à vontade: já aí não está. cortei-o...<br />
O médico diz a um doente:<br />
- Se quiser curar-se tem de tomar quinze gotas deste frasco todas as manhãs.<br />
- Impossível doutor! Só sei contar até dez!<br />
O que diz o Tarzan quando vê uma manada de elefantes no horizonte?<br />
- Vejam, uma manada de elefantes no horizonte!<br />
- O que diz o Tarzan quando vê uma manada de elefantes com óculos de sol?<br />
- Nada. Ele não os reconhece!<br />
- O que diz o Tarzan quando vê uma manada de girafas no horizonte?<br />
- Haha! Vocês enganaram-me uma vez com esses disfarces, mas agora não!<br />
- Qual é a diferença entre um elefante e uma ameixa?<br />
- Um elefante é cinzento!<br />
- O que diz Jane quando vê uma manada de girafas no horizonte?<br />
- Vejam, uma manada de ameixas no horizonte!<br />
- Como se colocam quatro elefantes dentro de um Mini?<br />
- Dois à frente e dois atrás.<br />
Sabias que o olho de uma<br />
avestruz é maior do que o seu<br />
cérebro?<br />
O animal mais rápido da Terra,<br />
é o falcão-peregrino. Quando<br />
mergulha em voo picado para<br />
atacar a sua presa, esta ave<br />
atinge a velocidade de 320<br />
Km/h.<br />
Quando perde um dente, o<br />
tubarão tem logo uma fileira<br />
de dentes novos atrás.<br />
Consegue renovar toda a<br />
dentadura numa semana.<br />
Uma pulga pode saltar uma<br />
distância incrível em relação ao<br />
seu tamanho. É como se um<br />
ser humano fosse capaz de<br />
saltar <strong>15</strong>00 metros de altura, o<br />
equivalente a um prédio de<br />
300 andares!<br />
Os gatos vêem bem tanto de<br />
dia como de noite, devido à<br />
adaptação dos seus olhos. A<br />
visão nocturna é melhorada<br />
por uma membrana dentro do<br />
olho que reflecte a luz fraca e<br />
a visão diurna é melhorada<br />
pela íris, que protege o olho<br />
da entrada excessiva de luz.<br />
Cerca de 70% do corpo<br />
humano é água. Todos os<br />
nossos fluidos, desde o sangue<br />
à saliva, têm água. Podemos<br />
viver alguns dias sem comer<br />
mas não podemos ficar mais<br />
de cinco dias sem beber água.<br />
Se uma pessoa gritasse<br />
durante 8 anos, 7 meses e 6<br />
dias, teria produzido energia<br />
suficiente para aquecer uma<br />
chávena de café…<br />
É fisicamente impossível<br />
lamber o próprio cotovelo.<br />
O músculo mais potente do<br />
corpo humano é a língua.<br />
4kg é o peso médio do cérebro<br />
humano.<br />
Uma pessoa normal tem à<br />
volta de 1460 sonhos por ano.<br />
Se dormirmos, em média, 8<br />
horas por dia, aos 40 anos<br />
teremos dormido 13 anos.<br />
11
Os alunos da Turma I desejam a todos os alunos, professores e monitores da escola, um Feliz Natal<br />
com muitas prendas e um próspero Ano Novo. BOAS FESTAS.<br />
Os alunos da turma K desejam um feliz Natal e que o ano de 2011 corra bem para todos<br />
os alunos da <strong>Escola</strong> das Profissões.<br />
A turma L deseja a todos os professores,<br />
alunos, técnicas, monitores e funcionários do<br />
projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong>, um Natal Feliz com muita<br />
saúde e um ano de 2011 cheio de alegrias e<br />
vontade de viver.<br />
.<br />
www.escolaintercultural.edu.pt<br />
Pólo da Reboleira<br />
Av. Dr. José Pontes, Reboleira 2720 Amadora<br />
Tlf: 21 499 82 94 Fax: 21 499 83 00<br />
A Turma J deseja a todas as turmas, professores, monitores e<br />
restantes funcionários um BOM NATAL, cheio de alegria, boas<br />
emoções, amor e carinho. Neste Natal pedimos que não se<br />
esqueçam daqueles que mais precisam.<br />
Para mim, o Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong> é uma oportunidade para os alunos<br />
que já reprovaram muitas vezes. No primeiro dia de aulas, fui ao<br />
bar e deram-me lanche de borla. Vi logo que aqui era tudo muito<br />
diferente da outra escola. Na outra escola não davam nada e aqui<br />
dão um pouco de tudo (…) Aqui, estão sempre a dar-nos conselhos<br />
e na outra escola não te ligavam nenhuma, era só suspensão e<br />
txau. Rafael Gomes – Turma I – Projecto <strong>12</strong>-<strong>15</strong><br />
<strong>12</strong>