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Dezembro de 2011 - Paróquia Nossa Senhora das Mercês

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Boletim informativo da <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> - Ano XII - n.° 122 - <strong>Dezembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2011</strong>


Igreja matriz<br />

<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong><br />

Horários e atendimentos<br />

ENDEREÇO<br />

da paróquia e convento<br />

Av. Manoel Ribas, 966<br />

80810-000 CURITIBA-Pr<br />

Tel. paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)<br />

Tel. convento: (041) 3335.1606 (freis)<br />

Tel. Catequese: (041) 3336.3982<br />

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial:<br />

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h<br />

e <strong>das</strong> 13h às 18h<br />

Sábado <strong>das</strong> 9h à 12h<br />

MISSAS horário<br />

Segunda-feira: 6h30<br />

Terça, quarta e<br />

quinta-feira: 6h30 e 19h<br />

Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h<br />

Sábado: 6h30, 17h e 19h<br />

Domingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,<br />

12h, 17h e 19h<br />

ENTREAJUDA<br />

Quinta-feira: 9h, 15h e 20h<br />

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊS<br />

Sexta-feira 8h30 e 19h<br />

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO<br />

Sexta-feira <strong>das</strong> 9h às 19h<br />

Benção com o Santíssimo às 18h30<br />

BÊNÇÃOS<br />

De segunda à sexta-feira: <strong>das</strong> 8h às 11h30<br />

e <strong>das</strong> 14h às 18h<br />

Sábado: <strong>das</strong> 9h30 às 11h30<br />

e <strong>das</strong> 14h às 17h<br />

Telefone para agendar bênçãos: 3335.1606<br />

Encontros <strong>de</strong> Entreajuda<br />

Depressão, <strong>de</strong>sânimo, obsessões, possessões, somatizações,<br />

fobias, timi<strong>de</strong>z, complexo <strong>de</strong> culpa, conceitos<br />

falhos <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> drogas, dificulda<strong>de</strong>s conjugais,<br />

problemas familiares e outros. Participe <strong>de</strong>sses<br />

Encontros <strong>de</strong> Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos<br />

os domingos, <strong>das</strong> 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja<br />

<strong>das</strong> <strong>Mercês</strong>. O ingresso é <strong>de</strong> R$ 20,00 (vinte reais), com<br />

direito a um material <strong>de</strong> relax e programação mental.<br />

Será servido gratuitamente um lanche. Informações na<br />

secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail ovidiozanini@<br />

bol.com.br, celular da Ir. Alzira: 9971-8844.<br />

ANIVERSARIANTES<br />

<strong>Nossa</strong> paróquia felicita os aniversariantes do mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro,<br />

oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções<br />

na Santa Missa. Saú<strong>de</strong>, paz, prosperida<strong>de</strong> e que nunca falte<br />

o amor a Jesus Cristo e <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> em suas famílias.<br />

SUGESTÕES<br />

Caro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes.<br />

Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o<br />

e-mail ediegohenrique@hotmail.com. - Se você quiser saber<br />

mais, envie suas perguntas às quais procuraremos respon<strong>de</strong>r.<br />

Man<strong>de</strong> seus artigos até o dia 20 <strong>de</strong> cada mês.<br />

Expediente do Boletim | Pároco: Fr. Pedro Cesário Palma. Vigários<br />

paroquiais: Fr. Ovídio Zanini, Frei Benedito Felix da Rocha e<br />

Frei João Daniel Lovato. Jornalista responsável: Luiz Witiuk - DRT<br />

nº 2859. Coor<strong>de</strong>nação: Secretaria Paroquial e Diego Silva. Capa:<br />

Mayra Armentano Silvério. Diagramação: Edgar Larsen. Impressão:<br />

Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 5.000<br />

exemplares.<br />

2 - Ano XII - n.° 122 - <strong>Dezembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2011</strong><br />

Demonstrativo financeiro<br />

OUTUBRO – <strong>2011</strong><br />

RECEITAS<br />

Dízimo paroquial ...........................................................R$ 60.343,00<br />

Ofertas ..........................................................................R$ 14.422,00<br />

Espórtulas/batizados/casamentos ...............................R$ 2.550,00<br />

Total ..............................................................................R$ 77.315,00<br />

Dizimistas ca<strong>das</strong>trados ..................................................................1.290<br />

Dizimistas que contribuíram ..............................................................903<br />

Novos Dizimistas .................................................................................14<br />

DESPESAS<br />

Dimensão Religiosa<br />

Salários/encargos sociais/férias/rescisão ...................R$ 23.099,02<br />

Côngruas .......................................................................R$ 3.270,00<br />

Casa paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ...................R$ 8.106,09<br />

Desp.cultos /ornamentação/Cálices ............................R$ 5.729,00<br />

Luz/água/telefone ........................................................R$ 2.360,98<br />

Conserv. dos imóveis/ Pinturas/ Telhados ....................R$ 20.347,64<br />

Café do Dízimo e Homenagens .....................................R$ 4.072,50<br />

Manut. Moveis /Máquinas ............................................R$ 3.484,00<br />

Rouparia /Uniforme ......................................................R$ 641,32<br />

Despesas com correio (jornal e dizimo) .......................R$ 729,70<br />

Serviços <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> ............................................R$ 96,00<br />

Serviços <strong>de</strong> alarme .......................................................R$ 180,00<br />

Manut. Veíc./Combustíveis/Seguros/IPVA ....................R$ 1.883,59<br />

Material <strong>de</strong> limpeza ......................................................R$ 612,30<br />

Material <strong>de</strong> expediente/xerox/Gráficas .........................R$ 1.691,00<br />

Revistas/internet/ WEB/”O capuchinho” ......................R$ 2.867,27<br />

Pla.<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> func. / farmácia/Exame .....................R$ 1.512,10<br />

Vales transportes e fretes ..............................................R$ 902,50<br />

Copa/Alimentação/Gás ...............................................R$ 722,32<br />

Total ..............................................................................R$ 82.307,33<br />

Dimensão Missionária<br />

Taxa para Arquidiocese .................................................R$ 7.848,20<br />

Taxa para a Província freis Capuchinhos .......................R$ 6.287,93<br />

Mat.pastoral/catequético/Cursos.................................R$ 1.874,00<br />

Missões .........................................................................R$ 3.320,00<br />

Total ..............................................................................R$ 19.330,13<br />

Dimensão Social<br />

Ação Social da <strong>Paróquia</strong> N. Sra. da Luz ........................R$ 4.000,00<br />

Total ..............................................................................R$ 4.000,00<br />

TOTAL GERAL ................................................................R$ 105.637,46<br />

ORAÇÃO VOCACIONAL<br />

Ó Deus, que não queres a morte do pecador,<br />

e sim, que se converta e viva, nós te<br />

suplicamos pela intercessão da Bem-aventurada<br />

sempre Virgem Maria; <strong>de</strong> São José,<br />

seu esposo e <strong>de</strong> todos os santos, que nos<br />

conce<strong>das</strong> maior número <strong>de</strong> operários para a<br />

tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se <strong>de</strong>diquem<br />

e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus<br />

Cristo, na unida<strong>de</strong> do Espírito Santo. Amém.<br />

NOVEMBRO – <strong>2011</strong><br />

RECEITAS<br />

Dízimo paroquial .......................................................... R$ 60.105,00<br />

Ofertas ......................................................................... R$ 13.192,00<br />

Espórtulas/batizados/casamentos .............................. R$ 2.670,00<br />

Total ..............................................................................R$ 75.967,00<br />

Dizimistas ca<strong>das</strong>trados ..................................................................1.300<br />

Dizimistas que contribuíram ..............................................................904<br />

Novos Dizimistas .................................................................................17<br />

DESPESAS<br />

Dimensão Religiosa<br />

Salários/encargos sociais/férias/13ºSal/Rescisão ... R$ 20.372,87<br />

Côngruas ...................................................................... R$ 3.815,00<br />

Casa paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS .................. R$ 3.635,00<br />

Desp.cultos /ornamentação ........................................ R$ 1.381,00<br />

Luz/água/telefone ....................................................... R$ 2.978,81<br />

Conserv. dos imóveis/ Pinturas/ Telhados ................... R$ 15.241,00<br />

Café do Dízimo e Homenagens .................................... R$ 3.922,69<br />

Manut. Moveis /Máquinas/Relógio Ponto ................... R$ 2.692,00<br />

Aluguel <strong>de</strong> Andaimes ................................................... R$ 370,00<br />

Despesas com correio (jornal e dizimo) ...................... R$ 826,15<br />

Serviços <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> ........................................... R$ 96,00<br />

Serviços <strong>de</strong> alarme ...................................................... R$ 180,00<br />

Manut. Veíc./Combustíveis/Seguros/IPVA ................... R$ 3.300,06<br />

Material <strong>de</strong> limpeza ..................................................... R$ 718,53<br />

Material <strong>de</strong> expediente/xerox/Gráficas ........................ R$ 1.478,00<br />

Revistas/internet/ WEB/”O capuchinho” ..................... R$ 2.945,10<br />

Pla.<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> func. / farmácia/Exame .................... R$ 1.485,29<br />

Vales transportes e fretes ............................................. R$ 775,90<br />

Copa/Alimentação/Gás .............................................. R$ 546,80<br />

Total ..............................................................................R$ 66.760,20<br />

Dimensão Missionária<br />

Taxa para Arquidiocese ................................................ R$ 7.731,50<br />

Taxa para a Província freis Capuchinhos ...................... R$ 5.973,00<br />

Mat.pastoral/catequético/Cursos................................ R$ 1.796,30<br />

Total ..............................................................................R$ 15.500,80<br />

Dimensão Social<br />

Ação Social da <strong>Paróquia</strong> N. Sra. da Luz ....................... R$ 4.000,00<br />

Total ..............................................................................R$ 4.000,00<br />

TOTAL GERAL ................................................................R$ 86.261,00<br />

BÊNÇÃO DE<br />

SÃO FRANCISCO<br />

DE ASSIS<br />

“O Senhor te abençoe e te proteja.<br />

Mostre-te a sua face e se<br />

compa<strong>de</strong>ça <strong>de</strong> ti.<br />

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”


No mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, nosso coração se volta para a manjedoura<br />

<strong>de</strong> Belém e contempla o Menino Deus nascido entre<br />

nós há dois mil anos e celebrado em cada Natal. É a festa<br />

da esperança, da paz, dos encontros, da amiza<strong>de</strong>, da fraternida<strong>de</strong>,<br />

da alegria e do amor. É Deus que vem até nós,<br />

para nos levar até Ele. Em cada Natal, a criança <strong>de</strong> Belém<br />

chega com novos presentes pendurados na árvore da fé e da<br />

amiza<strong>de</strong>. Não há repetição, nem rotina, porque o mistério da<br />

encarnação não se esgota. Há sempre uma mensagem nova<br />

no Natal, um sorriso diferente <strong>de</strong> Jesus, que nos aguarda <strong>de</strong><br />

braços abertos para o Seu aniversário.<br />

Celebramos também, na noite <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, a passagem<br />

para o Ano Novo. Queremos dar graças ao Senhor<br />

pelos benefícios que nos conce<strong>de</strong>u no ano que finda e pedir<br />

suas bênçãos para o ano que está chegando.<br />

A Igreja consagra o primeiro dia do ano à Santa Maria<br />

Mãe <strong>de</strong> Deus. Por Ela, nos foi concedida a maior bênção e a<br />

fonte <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as bênçãos, Jesus Cristo, luz e salvação <strong>de</strong><br />

todos. É também dia da Paz. Esse dom divino que todos nós<br />

almejamos e que realiza-se entre nós quando superamos o<br />

egoísmo, a violência, a mentira, as trevas e as injustiças. Peçamos<br />

à Santa Mãe <strong>de</strong> Deus, Rainha da Paz, que nos ensine<br />

os caminhos da paz!<br />

Frei Pedro Cesário Palma<br />

Mensagem do Pároco<br />

AÇÃO SOCIAL DA PARÓQUIA<br />

N. SRA. DAS MERCÊS<br />

Graças à generosida<strong>de</strong> dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mês <strong>de</strong> outubro<br />

<strong>de</strong> <strong>2011</strong>, os donativos abaixo discriminados:<br />

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: OUTUBRO/11<br />

Destinatário<br />

Peças <strong>de</strong><br />

roupas<br />

Calçados<br />

pares<br />

Diversos Total<br />

Alimentos<br />

kg<br />

N. Sra. da Luz (Vila) 1.117 114 180 1.411 400 kg<br />

Almirante Tamandaré 1.356 53 83 1.492 395 kg<br />

Vila Ver<strong>de</strong> 1.023 136 243 1.402 266 kg<br />

Cerne - - - - 120 kg<br />

Setor <strong>Mercês</strong> 105 12 03 120 282 kg<br />

Totais 3.601 315 509 4.425 1.463 kg<br />

À Ação Social da <strong>Paróquia</strong> N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção<br />

humana.<br />

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: NOVEMBRO/11<br />

Destinatário<br />

Peças <strong>de</strong><br />

roupas<br />

Calçados<br />

pares<br />

Diversos Total<br />

Alimentos<br />

kg<br />

N. Sra. da Luz (Vila) 2.592 254 329 3.175 360 kg<br />

Almirante Tamandaré 2.022 176 519 2.717 360 kg<br />

Vila Ver<strong>de</strong> 2.042 192 368 2.602 300 kg<br />

Cerne - - - - 120 kg<br />

Setor <strong>Mercês</strong> 250 10 - 260 303 kg<br />

Totais 6.906 632 1.216 8754 1.443 kg<br />

À Ação Social da <strong>Paróquia</strong> N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção<br />

humana.<br />

“Deus ama quem dá com alegria” (2Cor. 9,7)<br />

Agra<strong>de</strong>cemos a você, pela sua generosa doação.<br />

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco<br />

Boletim Informativo da <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> - 3


No dia 8 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro celebramos a solenida<strong>de</strong><br />

da Imaculada Conceição <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> e no<br />

dia 1º <strong>de</strong> janeiro, Ano Novo. Na oitava do Santo Natal,<br />

celebraremos a solenida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>,<br />

Maria Mãe <strong>de</strong> Deus. São duas solenida<strong>de</strong>s referentes<br />

a essa criatura privilegiada por Deus, que se<br />

<strong>de</strong>stacam pela importância <strong>de</strong>sta <strong>Senhora</strong>, Virgem<br />

e Mãe, na História da Salvação, na Igreja.<br />

Maria é Mulher Imaculada<br />

Partimos sempre dos dados bíblicos. Que a Virgem<br />

Maria tenha sido mesmo virgem, é um dado<br />

claramente atestado no Novo Testamento. Ele vincula<br />

duas tradições autônomas a respeito da virginda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Maria, uma reforçando a outra:<br />

a) A Tradição do Evangelista Mateus (1,18-25)<br />

faz, nada menos, que quatro referências à virginda<strong>de</strong><br />

da Mãe <strong>de</strong> Jesus:<br />

• “Antes do coabitarem, aconteceu que ela<br />

concebeu por virtu<strong>de</strong> do Espírito Santo (v<br />

18);<br />

• O que nela foi concebido vem do Espírito<br />

Santo (v 20);<br />

• Eis que uma Virgem conceberá e dará à luz<br />

um filho...( v.23);<br />

• E, sem que ele a tivesse concebido, ela <strong>de</strong>u<br />

à luz o seu filho” (v.25).<br />

b) A tradição do Evangelista Lucas (1,34-35):<br />

• “Como se fará isso, pois não conheço homem?”<br />

• O Espírito Santo <strong>de</strong>scerá sobre ti (...) Por<br />

isso, aquele que nascer <strong>de</strong> ti será chamado<br />

Filho <strong>de</strong> Deus”.<br />

A Igreja toda, há séculos, professa a fé: “E se<br />

encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria”.<br />

Ela é virgem por excelência.<br />

A Igreja confirma, por seus legítimos representantes,<br />

que Maria é virgem “antes do parto, no parto<br />

e <strong>de</strong>pois do parto”. É uma expressão lapidar,<br />

que retoma didaticamente o que se tornou corrente<br />

na catequese.<br />

Para ver sobre este tema, leia o Catecismo da<br />

Igreja Católica (n. 496-507) e o livro: Dogmas Marianos,<br />

<strong>de</strong> Frei Cledovis Boff, OSM, editora Ave-Maria.<br />

Deus Pai escon<strong>de</strong> seus segredos “aos sábios<br />

e entendidos” e os revela aos “pequeninos” ( Mt<br />

11,25).<br />

A virginda<strong>de</strong> é um privilégio, uma graça muito<br />

especial que Maria recebeu <strong>de</strong> Deus. Ela recebeu<br />

essa graça, em função <strong>de</strong> Cristo; é a tarefa que ela<br />

assumiu em proveito <strong>de</strong> toda a humanida<strong>de</strong>.<br />

O gran<strong>de</strong> mariólogo Frei Clodovis Boff afirma, no<br />

seu livro já citado, página 23, que os gran<strong>de</strong>s reformadores<br />

como Lutero, Calvino e Zwínglio nunca<br />

duvidaram da virginda<strong>de</strong> perpétua <strong>de</strong> Maria. Infelizmente,<br />

a maioria dos evangélicos acabou, com o<br />

tempo, per<strong>de</strong>ndo essa herança preciosa. Mesmo<br />

para o Islã, Maria é sempre virgem, como se vê no<br />

Corão (19, 20; 21, 91; 66, 12). Para o livro santo<br />

dos Muçulmanos, os ju<strong>de</strong>us que negam a virginda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Maria, nada mais fazem que levantar contra<br />

ela uma “calúnia enorme” (4,155).<br />

4 - Ano XII - n.° 122 - <strong>Dezembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2011</strong><br />

A Imaculada Mãe <strong>de</strong> Deus<br />

Vejamos, portanto, que a fé na virginda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Maria garante a fé na divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jesus, “que foi<br />

concebido do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria”.<br />

Maria é preservada do pecado por ser Mãe <strong>de</strong><br />

Jesus, o Filho <strong>de</strong> Deus!<br />

É importante também lembrar também <strong>das</strong> aparições<br />

<strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Graças (1831-1832)<br />

e <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s (1857). A primeira<br />

preparou a fé no dogma da Imaculada e a segunda<br />

o confirmou.<br />

O Papa Pio IX proclamou, como verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fé<br />

em 1854: “DECLARAMOS, PRONUNCIAMOS E DEFI-<br />

NIMOS como doutrina revelada por Deus, o seguinte:<br />

A Beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante<br />

<strong>de</strong> sua concepção, por singular graça e privilégio <strong>de</strong><br />

Deus onipotente, em vista dos méritos <strong>de</strong> Jesus Cristo,<br />

Salvador do Gênero humano, FOI PRESERVADA<br />

IMUNE DE TODA MANCHA DE PECADO ORIGINAL”.<br />

Essa doutrina, pois, <strong>de</strong>ve ser crida firmemente e<br />

inviolavelmente por todos os fiéis.<br />

Maria é Mãe <strong>de</strong> Deus<br />

Maria é Mãe <strong>de</strong> Deus! As Escrituras comprovam<br />

esta verda<strong>de</strong> que professamos. Vejamos:<br />

• “Mãe do meu Senhor” (Lc 1,43). “Senhor” é<br />

na Bíblia um nome divino: é aplicado a Deus<br />

e ao Messias-Rei, enquanto representante<br />

<strong>de</strong> Deus.<br />

• “Ele será gran<strong>de</strong> e será chamado Filho do<br />

Altíssimo” (Lc 1,32). Maria, portanto, é Mãe<br />

do Filho <strong>de</strong> Deus.<br />

Em Isaías (7,14) e em Mateus ( 1,23):<br />

• “Eis que uma Virgem conceberá e dará à luz<br />

um filho, que será chamado Emanuel, que<br />

significa: Deus conosco”.<br />

O Novo Testamento usa, em geral, a expressão<br />

“Mãe <strong>de</strong> Jesus” para falar <strong>de</strong> Maria. Sabemos, porém,<br />

que Jesus é Deus. Portanto, Maria é mãe <strong>de</strong><br />

Deus.<br />

O Concílio <strong>de</strong> Éfeso (431) <strong>de</strong>clarou que Maria<br />

é “Mãe <strong>de</strong> Deus” (Theotókos), “segundo a carne”,<br />

assumida pelo Verbo. Os santos Padres não duvidaram<br />

chamar a Santa Virgem Maria <strong>de</strong> Mãe <strong>de</strong><br />

Deus (...) porque nasceu <strong>de</strong>la o Verbo (...) segundo<br />

a carne.<br />

Os concílios ecumênicos subsequentes <strong>de</strong> Calcedônia<br />

(451), <strong>de</strong> Constantinopla II (553) e Constantinopla<br />

III (681), confirmaram o Theotokos, a<br />

Santa Virgem Maria é “Mãe <strong>de</strong> Deus”. (Ver Catecismo<br />

da Igreja Católica nos números 495, 466-<br />

467 - Mãe <strong>de</strong> Deus); e números 967-970 - Mãe<br />

dos fiéis).<br />

O franciscano Beato Duns Scotus, “doutor mariano”<br />

<strong>de</strong>clara que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> “Filho <strong>de</strong> Deus”, o<br />

título mais elevado é o <strong>de</strong> “Mãe <strong>de</strong> Deus”.<br />

É bom saber que os gran<strong>de</strong>s reformadores,<br />

como Lutero, Calvino e Zwínglio, admitiam o título<br />

“Mãe <strong>de</strong> Deus” (Ver obra citada a cima <strong>de</strong> Clodovis<br />

Boff, p.16).<br />

Amiga e amigo leitor!<br />

Hoje, o título “Mãe <strong>de</strong> Deus” é muito familiar<br />

para nós. Está na segunda parte da Ave-Maria:<br />

“Santa Maria Mãe <strong>de</strong> Deus”. Sem nenhuma dúvi-<br />

da, Maria é “Mãe <strong>de</strong> Deus”. Há fundamentações<br />

muito consistentes a respeito disso nas Escrituras,<br />

na Tradição e no consenso <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s Teólogos e<br />

também no “senso dos fiéis”. O mesmo se dá em<br />

relação à virginda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maria.<br />

Nós, católicos, precisamos conhecer mais o<br />

que a Igreja ensina com segurança, para que não<br />

nos <strong>de</strong>ixemos levar por doutrinas sem fundamentação<br />

bíblica, muito falsas a esse respeito, e <strong>de</strong><br />

outros temas <strong>de</strong> nossa fé.<br />

Louvemos a Deus pelas maravilhas que realizou<br />

em Maria, especialmente da Encarnação, em vista<br />

da nossa salvação. E confiemos na po<strong>de</strong>rosa intercessão<br />

da Mãe <strong>de</strong> Deus junto a seu Filho Divino.<br />

Somos chamados, como Maria, a encarnar a Palavra,<br />

no dia a dia <strong>de</strong> nossa vida pessoal e social,<br />

conceber Cristo em nosso coração pela fé e gerá-lo<br />

pelo testemunho <strong>de</strong> nossa vida. A Igreja nos diz:<br />

“Sem Maria <strong>de</strong>sencarna-se o Evangelho, <strong>de</strong>sfigura-<br />

-se e transforma-se em i<strong>de</strong>ologia, em racionalismo<br />

espiritualista” (Puebla n.301).<br />

Que a Mãe do Filho <strong>de</strong> Deus, nos aju<strong>de</strong> a enten<strong>de</strong>r<br />

um pouco mais o espírito do Natal que vamos<br />

celebrar e que tenhamos e sintamos durante todo<br />

o Ano <strong>de</strong> 2012, a proteção materna da Imaculada<br />

Mãe <strong>de</strong> Deus.<br />

Feliz Natal a todos os amigos leitores <strong>de</strong>ste informativo<br />

e um muito abençoado ano <strong>de</strong> 2012!<br />

Frei João Daniel Lovato, OFMCap<br />

fr.lovato@terra.com.br


Epifania quer dizer “manifestação”. É a manifestação<br />

<strong>de</strong> Deus ao mundo. O nosso Deus é um<br />

Deus que se manifesta. Des<strong>de</strong> a criação do mundo<br />

até hoje, em todos os momentos, vivemos uma permanente<br />

e insistente manifestação <strong>de</strong> Deus. Na<br />

sua imensa bonda<strong>de</strong>, Deus insiste em se fazer presente<br />

ao nosso lado. Na medida em que alguém,<br />

com esforço e com luta, se <strong>de</strong>ixa tomar e penetrar<br />

por Deus, nesta mesma medida é premiado com a<br />

transparência divina <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as coisas.<br />

Os místicos nos dão a maior prova disso. São<br />

Francisco <strong>de</strong> Assis mergulhou <strong>de</strong> tal maneira no<br />

mistério <strong>de</strong> Deus que, <strong>de</strong> repente, tudo se transfigurou<br />

para ele. Tudo falava <strong>de</strong> Deus: o verme da<br />

estrada, o fogo, o cor<strong>de</strong>iro do campo, os passarinhos<br />

<strong>das</strong> árvores.<br />

Deus enche tudo: Ele é imanência, transparência<br />

e transcendência como diz São Paulo (Ef 4,6):<br />

“Só há um Deus e Pai <strong>de</strong> tudo, que está acima <strong>de</strong><br />

tudo (transcendência), por tudo (transparência) e<br />

em tudo (imanência)”.<br />

Com Tailhard <strong>de</strong> Chardin, que viveu semelhante visão<br />

sacramental, po<strong>de</strong>mos dizer: “O gran<strong>de</strong> mistério<br />

do cristianismo, não é exatamente a aparição, mas a<br />

transparência <strong>de</strong> Deus no universo. Oh, sim, Senhor,<br />

não somente o raio que aflora, mas o raio que penetra.<br />

Não vossa Epifania, Jesus, mas vossa diafania”.<br />

Tudo ao nosso redor nos fala eloquentemente<br />

<strong>de</strong> Deus. Pena que nós ainda não nos <strong>de</strong>ixamos<br />

penetrar por essa forte presença <strong>de</strong> Deus e então,<br />

infelizmente, permanecemos, em muito, ainda surdos<br />

e cegos a essas manifestações.<br />

Além <strong>de</strong>ssa diuturna Epifania ou Teofania, sempre<br />

houve e continua havendo momentos históricos<br />

<strong>de</strong> particular manifestação do nosso Deus. A festa<br />

Epifania<br />

que chamamos <strong>de</strong> Epifania celebrada no dia 6 <strong>de</strong><br />

janeiro ou no domingo <strong>de</strong>pois do dia primeiro <strong>de</strong><br />

janeiro é um <strong>de</strong>sses históricos momentos <strong>de</strong> especial<br />

manifestação.<br />

Historicamente, a festa da Epifania surge no<br />

Oriente para celebrar o nascimento <strong>de</strong> Jesus, numa<br />

tentativa <strong>de</strong> cristianizar a festa do solstício, quando<br />

se cultuava o Sol vitorioso. Aliás, o mesmo fenômeno<br />

ocorre quase que contemporaneamente em<br />

Roma, com festa do Natal sendo introduzida pelos<br />

Cristãos no solstício <strong>de</strong> inverno, quando os romanos<br />

celebravam o “Natalis Invicti”, festa do renascimento<br />

do sol, a gran<strong>de</strong> divinda<strong>de</strong> romana.<br />

Os Cristãos <strong>de</strong> Roma, em peregrinação à terra<br />

santa, levam a festa do Natal e trazem para Roma a<br />

festa da Epifania. A partir <strong>de</strong> então, tanto no Oriente<br />

como no Oci<strong>de</strong>nte passam a celebrar o Natal no<br />

dia 25 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro e a Epifania no dia 6 <strong>de</strong> janeiro.<br />

Inicialmente, as duas festas tem o mesmo objetivo:<br />

celebrar a manifestação <strong>de</strong> Deus. Claro que<br />

a gran<strong>de</strong> manifestação <strong>de</strong> Deus foi o nascimento<br />

<strong>de</strong> Jesus. Se no Natal celebramos o nascimento <strong>de</strong><br />

Jesus, na Epifania, celebramos a manifestação <strong>de</strong><br />

Jesus, o Filho <strong>de</strong> Deus, a todos povos, representados<br />

pelos Magos.<br />

Ao celebrarmos a Epifania, como também qualquer<br />

outra festa cristã, <strong>de</strong>vemos distinguir dois<br />

planos: um plano histórico e um atual. O que significou<br />

no contexto do Evangelho e o que significa<br />

hoje para nós.<br />

Na narração do fato bíblico, o autor sagrado fala<br />

dos Reis Magos, que representando os povos pagãos,<br />

ou seja, todos os não ju<strong>de</strong>us, vêm a Belém<br />

e a eles Cristo se manifesta. Isso nos lembra um<br />

importante fato: a abertura dos horizontes da sal-<br />

vação a todos os povos. São Paulo chama isso <strong>de</strong><br />

“Mistério escondido nos séculos e revelado nos últimos<br />

tempos”. Portanto, também os Gentios são<br />

chamados em Cristo à mesma herança, a participar<br />

da mesma promessa por meio do Evangelho.<br />

Para nós que vivemos esta realida<strong>de</strong> há séculos,<br />

o fato não nos impressiona. Pensemos na surpresa<br />

dos antepassados (não ju<strong>de</strong>us) que eram excluídos<br />

da salvação, impuros, <strong>de</strong>stinados à perdição.<br />

Num plano <strong>de</strong> atualida<strong>de</strong>, o que significa para nós,<br />

hoje, a festa da Epifania? Basicamente é: Cristo hoje<br />

presente no mundo. Para encontrá-lo precisamos, assim<br />

como os Reis Magos, passar por Jerusalém, ou<br />

seja, pela Igreja. Fora da Igreja não encontramos Jesus.<br />

Ele é a Cabeça e a Igreja, o Corpo. Nesse sentido,<br />

o fato narrado no Evangelho é também símbolo do<br />

itinerário da fé. Os Magos abandonam o comodismo<br />

<strong>de</strong> seus palácios, <strong>de</strong> seus ambientes e vão à procura<br />

do Menino, iluminados e orientados pela estrela. Não<br />

<strong>de</strong>sanimam com as primeiras dificulda<strong>de</strong>s.<br />

Cabe ainda aqui uma outra aplicação: em Jerusalém<br />

sabiam (os sacerdotes, os estudiosos <strong>das</strong><br />

Escrituras, os gran<strong>de</strong>s do povo) on<strong>de</strong> se encontrava<br />

o Menino Jesus, o Messias; mas eles não foram.<br />

Pensemos: quantos hoje sabem muito bem<br />

on<strong>de</strong> encontrar Jesus, on<strong>de</strong> Ele se manifesta. Até<br />

porque Jesus mesmo <strong>de</strong>ixou muito claro no seu<br />

Evangelho on<strong>de</strong> Ele po<strong>de</strong> ser encontrado. Outros<br />

mostram até on<strong>de</strong> e como encontrar Jesus, mas<br />

eles mesmos não vão.<br />

Que a celebração da Epifania nos torne fortes<br />

como os Reis Magos; como eles, possamos sair<br />

do nosso comodismo e a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as dificulda<strong>de</strong>s,<br />

partirmos ao encontro do Cristo on<strong>de</strong> Ele<br />

realmente está.<br />

Frei Davi Nogueira Barboza<br />

Boletim Informativo da <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> - 5


Estamos chegando ao final <strong>de</strong> mais um ano. O<br />

mundo todo se volta para as festas Natalinas e Ano<br />

Novo. Enquanto isso, vai passando pela nossa mente<br />

toda uma simbologia. Muitas <strong>de</strong>las <strong>de</strong> origens<br />

pagãs, mas, hoje com sentido cristão muito bonito.<br />

Existem alguns símbolos que são especialíssimos,<br />

como a árvore, o presépio, a coroa do Advento,<br />

etc. Mas o símbolo que mais chama a atenção<br />

e, diria, que talvez esteja muito <strong>de</strong>svirtuado é a figura<br />

simpática do “Bom Velhinho”, o Papai Noel.<br />

Navegando na internet, encontrei vários artigos<br />

fazendo menção do rumo que tomou a figura <strong>de</strong><br />

Papai Noel. Alguns o associam ao consumismo,<br />

outros querem matá-lo, outros o chamam <strong>de</strong> comunista.<br />

Afinal, temos que concordar que as festas<br />

natalinas, bem como to<strong>das</strong> as outras festas e<br />

comemorações se transformaram em verda<strong>de</strong>iras<br />

oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> se ganhar muito dinheiro.<br />

Não sou contra o crescimento do comércio e<br />

nem <strong>das</strong> muitas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho que<br />

trás para pessoas que não têm emprego e que, às<br />

vezes, até passam por necessida<strong>de</strong>s.<br />

Mesmo assim, quero que o leitor me acompanhe<br />

para ver o processo evolutivo da figura <strong>de</strong> Pa-<br />

Estamos concluindo este ano. Neste semestre fizemos<br />

uma bela caminhada com os fiéis da <strong>Paróquia</strong><br />

<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> no curso que tratou do<br />

Evangelho <strong>de</strong> Mateus. Falávamos da importância <strong>de</strong><br />

estudar e nos aprofundar nas Sagra<strong>das</strong> Escrituras,<br />

mas que tudo isso <strong>de</strong>veria nos ajudar a seguir melhor<br />

a Jesus Cristo, já que saber <strong>de</strong> Bíblia não é o foco<br />

principal, e sim perceber como a Palavra <strong>de</strong> Deus, que<br />

é viva e eficaz (Hebreus 4,12; Isaías 55,10-11), nos<br />

ajuda a ser melhores discípulos e discípulas <strong>de</strong> Cristo.<br />

A Sagrada Escritura, inúmeras vezes, nos exorta<br />

sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecermos a Deus. O profeta<br />

Oséias, em um contexto próprio, fala do amor <strong>de</strong><br />

Deus dirigido ao povo que o havia abandonado, que<br />

o Senhor seduziria o povo e falaria em seu coração<br />

(Oséias 2,16) e conclui: “Eu te <strong>de</strong>sposarei a mim na<br />

fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e conhecerás o Senhor” (Oséias 2,22).<br />

Várias vezes esse profeta fala da necessida<strong>de</strong><br />

que o povo tem <strong>de</strong> conhecer ao Senhor. Mas o que<br />

significa conhecer? Biblicamente, conhecer indica<br />

uma a<strong>de</strong>são total <strong>de</strong> uma pessoa a uma realida<strong>de</strong>.<br />

Em outros termos, indica a intimida<strong>de</strong>/ relacionamento<br />

profundo com o outro. No caso <strong>de</strong> Oséias,<br />

seria como afirmar que o povo havia se separado<br />

<strong>de</strong> Deus (e por isso o povo é tratado como a esposa<br />

infiel – Oséias 2,4-15), e <strong>de</strong>veria conhecer a<br />

Deus, ou seja, voltar a ter um relacionamento profundo<br />

e íntimo com Deus: “Conheçamos, corramos<br />

atrás do conhecer o Senhor” (Oséias 6,3).<br />

6 - Ano XII - n.° 122 - <strong>Dezembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2011</strong><br />

Papai Noel: um símbolo questionável<br />

pai Noel, sendo associada à venda <strong>de</strong> produtos e<br />

com lucros exagerados.<br />

Dizem que a figura do bom velhinho foi inspirada<br />

na pessoa <strong>de</strong> um bispo chamado Nicolau, que<br />

nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem<br />

<strong>de</strong> bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres,<br />

<strong>de</strong>ixando saquinhos com moe<strong>das</strong> próximas<br />

às chaminés <strong>das</strong> casas. Foi transformado em santo<br />

(São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres<br />

atribuídos a ele.<br />

Com o passar do tempo, na Alemanha, começou-se<br />

a associar a imagem <strong>de</strong> São Nicolau ao Natal<br />

e, em pouco tempo, esse costume se espalhou<br />

pelo mundo inteiro. Conta-se que, nos Estados Unidos,<br />

ele ganhou o nome <strong>de</strong> Santa Claus, no Brasil<br />

<strong>de</strong> Papai Noel e em Portugal <strong>de</strong> Pai Natal.<br />

Inicialmente, o bom velhinho era representado<br />

com uma roupa <strong>de</strong> inverno na cor marrom ou ver<strong>de</strong><br />

escura. Em seguida, ainda nos Estados Unidos,<br />

foi criada uma nova imagem nas cores vermelha e<br />

branca, com cinto preto.<br />

Teria sido a Coca-Cola quem associou essa figura<br />

ao seu produto, o refrigerante, cuja embalagem<br />

tinha as mesmas cores. Essa campanha publicitá-<br />

ESPAço BíBlIco<br />

O conhecimento <strong>de</strong> Deus nos<br />

transforma em missionários<br />

As Sagra<strong>das</strong> Escrituras nos predispõe a conhecer<br />

a Deus para então sermos discípulos-missionários.<br />

O evangelista João nos apresenta um bonito<br />

exemplo <strong>de</strong> pessoa que cresce no relacionamento<br />

com Cristo, chega a conhecê-lo, e só <strong>de</strong>pois vai<br />

anunciá-lo. Veja o texto da Samaritana, em João<br />

4,1-34. Jesus está junto ao poço, com a mulher.<br />

Pe<strong>de</strong> água para ela (4,7). A mulher se dirige a Jesus:<br />

“como, sendo ju<strong>de</strong>u, tu me pe<strong>de</strong>s <strong>de</strong> beber...”<br />

(4,8). No primeiro contato com o Mestre a mulher<br />

o chama <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>u, apenas mais um homem ju<strong>de</strong>u.<br />

Em seguida, Jesus fala para ela: “se conhecesses<br />

o dom <strong>de</strong> Deus...” (4,10). Parece que a Samaritana<br />

vai interagindo com Jesus, faz como que uma<br />

catequese com o próprio Cristo. Resultado: estamos<br />

praticamente no meio do diálogo, e agora ela<br />

se dirige a Jesus como profeta: “vejo que és profeta”<br />

(4,19). Profeta já é um título maior, parece que<br />

a mulher já o conhece mais.<br />

No final do diálogo, percebemos que a Samaritana<br />

já não chama Jesus nem <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>u, nem <strong>de</strong><br />

profeta. Ela cresce ainda mais no conhecimento do<br />

Senhor, a ponto <strong>de</strong> chamá-lo <strong>de</strong> Cristo: “Vin<strong>de</strong> ver<br />

um homem que me disse tudo o que eu fiz. Não<br />

seria ele o Cristo?” (4,29). Chamar Jesus <strong>de</strong> Cristo<br />

implica reconhecer que ele é um Ungido <strong>de</strong> Deus,<br />

o Messias (Christos é a tradução grega do hebraico<br />

Meshiah – Messias, que significa Ungido).<br />

O bonito <strong>de</strong> toda esta história, além <strong>de</strong>sse cres-<br />

Frei Rogério retorna com o curso bíblico no segundo semestre <strong>de</strong> 2012<br />

ria fez tanto sucesso que logo se espalhou pelo<br />

mundo todo.<br />

Sabendo <strong>de</strong> tudo isso, resta a nós cristãos e<br />

cristãs, resgatarmos o verda<strong>de</strong>iro sentido do Natal,<br />

vivenciarmos profundamente seu espírito e abrirmos<br />

o nosso coração para que a alegria do Natal<br />

chegue aos lares pobres, às pessoas que passam<br />

fome e que estão per<strong>de</strong>ndo sua dignida<strong>de</strong>. Mas,<br />

antes disso, façamos o possível para pensarmos<br />

um pouco antes <strong>de</strong> comprar qualquer coisa e perguntarmos<br />

se realmente isso é necessário.<br />

Com certeza teremos um Natal muito mais fraterno,<br />

<strong>de</strong> muito mais vida e <strong>de</strong> muito mais amor.<br />

Boas Festas<br />

a todos.<br />

Paz e Bem.<br />

Frei Benedito<br />

Félix da Rocha<br />

Vigário<br />

Paroquial<br />

freidito@bol.<br />

com.br<br />

cimento da fé da Samaritana e do aprofundamento<br />

do conhecimento do Senhor, é notar que ela se torna<br />

uma discípula. Ela larga o bal<strong>de</strong> com o qual iria<br />

tirar água do poço. Deixou o que era mais importante<br />

e que lhe ajudaria a viver, “e correu à cida<strong>de</strong>”<br />

(4,28) dizendo “vin<strong>de</strong> ver o Cristo” (4,29).<br />

À medida que nos aprofundamos na Sagrada<br />

Escritura, e participamos mais da vida da comunida<strong>de</strong>,<br />

vamos crescendo no conhecimento <strong>de</strong> Deus,<br />

na intimida<strong>de</strong> com Cristo.<br />

É semelhante ao que acontece quando conhecemos<br />

outra pessoa: no início sabemos pouco sobre<br />

ela, mas chega um momento que somos capazes<br />

<strong>de</strong> saber <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> sua vida, nos preocuparmos<br />

e alegrarmos com ela. Mas com Deus, damos um<br />

passo a mais: quando nos tornamos mais íntimos<br />

com Ele, quando nosso conhecimento <strong>de</strong> Deus se<br />

alarga, nos lançamos na missão.<br />

Que o Senhor nos dê a graça <strong>de</strong> crescermos ainda<br />

mais na intimida<strong>de</strong> com Ele, para sermos seus verda<strong>de</strong>iros<br />

discípulos e<br />

discípulas.<br />

Paz e Bem!<br />

Frei Rogério<br />

Goldoni Silveira –<br />

OFMCap<br />

freiroger@yahoo.<br />

com.br


Ele ficou<br />

em pé e, batendo<br />

no peito,<br />

falou “escute.<br />

Atire aqui! Atire<br />

pois hoje<br />

o casamento<br />

não sai. Se<br />

quiser casamento,<br />

que venha<br />

amanhã”.<br />

Essa foi uma<br />

<strong>das</strong> várias situações<br />

<strong>de</strong><br />

perigo e intimidação<br />

que frei<br />

A<strong>de</strong>lino Lolvatel, <strong>de</strong> 82 anos, teve que enfrentar.<br />

Em uma <strong>das</strong> comunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> celebrava missas,<br />

precisou ser firme em sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> não realizar<br />

um casamento à força. “Passei bastante apuro no<br />

meu trabalho pastoral, <strong>de</strong> me esperarem na estrada,<br />

quererem me bater, me mostrar revólver...<br />

O casamento, por exemplo, tem suas leis. A gente<br />

explicava e muita gente não aceitava. Levavam<br />

uma vida bagunçada [com infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>,<br />

adultério, promiscuida<strong>de</strong>]<br />

e até traziam testemunha falsa”,<br />

relembra o padre que afirma ter<br />

passado por apuros em diversas<br />

vezes, ao tentar explicar para algumas<br />

pessoas que casamento<br />

não se realizava <strong>de</strong> um dia para<br />

o outro, nem mediante a violência.<br />

Hoje, frei A<strong>de</strong>lino mora com<br />

os capuchinhos nas <strong>Mercês</strong>. Por<br />

uns três anos, trabalhou sozinho<br />

em Itapoá (SC) mas, por problemas<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, acabou vindo para<br />

Curitiba fazer seus tratamentos.<br />

“Estou me tratando aqui <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

maio. Fiz tudo quanto é tipo <strong>de</strong><br />

exame e ainda há mais alguns<br />

pra fazer”, conta. Para piorar, se<br />

machucou e diz estar surpreso<br />

com a falta <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> na<br />

terceira ida<strong>de</strong>. “Nesses dias, estava andando pela<br />

calçada, tropico e caio com o corpo em cima do<br />

meu braço. É incrível como a gente vai ficando velho<br />

e cai facilmente”, comenta.<br />

Membro <strong>de</strong> uma família composta por 10 irmãos,<br />

frei A<strong>de</strong>lino aproveitou a instalação <strong>de</strong> um<br />

seminário perto da sua casa e passou a integrá-<br />

-lo juntamente com seu primo. “Isso aconteceu em<br />

1942, em Lacerdópolis (SC), quando eu tinha 12<br />

anos”, explica. Além da pouca ida<strong>de</strong>, frei A<strong>de</strong>lino<br />

precisou driblar a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizado. “Já<br />

havia ido à escola, mas mal sabia ler e escrever<br />

quando entrei no seminário”. Em 1943, foi para<br />

Botiatuba, Almirante Tamandaré (PR), fez todo o<br />

NoSSoS FREIS<br />

O frei que já passou por “poucas e boas”<br />

ginásio e noviciado lá. Completou<br />

os estudos em Filosofia e<br />

Teologia aqui nas <strong>Mercês</strong>. “Me<br />

tornei sacerdote em 1955. Nos<br />

primeiros cinco anos, trabalhei<br />

em lombo <strong>de</strong> cavalo. Atendia<br />

cinquenta e poucas igrejinhas.<br />

Pra fazer esses ‘atendimentos’<br />

viaja 20 dias por mês, fora <strong>de</strong><br />

casa”, esclarece.<br />

O padre conta também que<br />

atuou em diversas comunida<strong>de</strong>s<br />

por muitos anos a fio: 12 anos<br />

em Cruzeiro do Oeste (PR), 12<br />

anos em Dois Vizinhos (PR), 7<br />

anos em Capitão Leôni<strong>das</strong> Marques<br />

(PR) e um ano no Paraguai,<br />

em <strong>de</strong>z pequenas comunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> brasiguaios. “Naquele tempo,<br />

a gente nem era sofrido,<br />

nem tinha tanta facilida<strong>de</strong>. Éramos<br />

jovens e eu aceitava trabalhar<br />

com gosto naquilo que escolhi<br />

fazer, que era ser padre”.<br />

Uma nova Igreja para<br />

os novos tempos<br />

Frei A<strong>de</strong>lino admite<br />

que os tempos<br />

mudaram. Entretanto,<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> uma receita<br />

tradicional para atrair<br />

a juventu<strong>de</strong> à vida religiosa<br />

e sacerdotal.<br />

“Pra mim, tem que ser<br />

através do exemplo...<br />

Da vida que se leva, da<br />

simplicida<strong>de</strong>, humilda-<br />

<strong>de</strong>, estudo e oração”.<br />

Ele atribui a mudança do<br />

perfil do jovem a aspectos<br />

históricos e sociais.<br />

“Pra dizer a verda<strong>de</strong>, trocou<br />

o sistema. Naquele<br />

tempo as famílias eram<br />

mais numerosas e havia<br />

mais disciplina. A criança<br />

não é mais recreativa<br />

por si mesma, ela já encontra<br />

tudo fácil”.<br />

Durante muitos anos<br />

<strong>de</strong> sacerdócio, frei A<strong>de</strong>lino<br />

celebrou missas<br />

em latim, época em que<br />

também precisou lidar<br />

com situações <strong>de</strong>safiadoras,<br />

tanto quanto na<br />

ocasião narrada no início<br />

<strong>de</strong>sse texto. “O padre<br />

rezava a missa <strong>de</strong><br />

costas e o povo fazia<br />

o que bem entendia. O<br />

povo era muito simples e cuspia no chão, conversavam,<br />

entravam na igreja com cachorro...”<br />

Para ele, muita coisa mudou pra melhor com o<br />

Concílio Vaticano II. “O povo gostou porque daí eles<br />

rezavam na língua materna. Teve um padre que não<br />

queria essa transformação, mas o povo vinha pra<br />

mim e pedia para dizer a esse outro padre que rezasse<br />

em português e <strong>de</strong> frente para eles”.<br />

Esse novo fôlego <strong>de</strong> vida sobre a Igreja continua<br />

ecoando através do tempo. Exemplo disso é a participação<br />

mais ativa dos leigos. “Hoje em dia, dá<br />

pra ver quanta gente faz a sua parte pra ajudar na<br />

comunida<strong>de</strong>. Naquele tempo, era só o padre para<br />

fazer casamentos, rezar a missa e realizar pequenas<br />

reuniõezinhas... Hoje em dia, os próprios fiéis<br />

é que estudam e comandam vários grupos”.<br />

Esse novo papel assumido por membros da comunida<strong>de</strong>,<br />

segundo frei A<strong>de</strong>lino, foi essencial para<br />

ajudar na formação dos católicos. “Hoje em dia<br />

tem mil e uma pastorais. Então, se tornou mais fácil<br />

fazer o povo enten<strong>de</strong>r melhor as coisas da Igreja,<br />

a sua fé, o seu batismo...”<br />

Para encerrar, o frei nos <strong>de</strong>ixa sua mensagem.<br />

“É preciso ter fé naquilo<br />

que a gente faz. Muitas<br />

vezes, po<strong>de</strong>mos fazer<br />

mil e uma coisas, mas<br />

a gente faz por fazer. Só<br />

que tem uma passagem<br />

nas escrituras que diz<br />

que a fé sem obras não<br />

vale nada. Então é preciso<br />

acreditar naquilo<br />

que a gente faz e agir”.<br />

Colaboração: Diego<br />

Henrique da Silva<br />

Boletim Informativo da <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> - 7


8 - Ano XII - n.° 122 - <strong>Dezembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2011</strong><br />

O Batismo <strong>de</strong> Jesus<br />

Com a Festa do Batismo <strong>de</strong> Jesus, é concluído<br />

o tempo do Natal. É uma ótima oportunida<strong>de</strong><br />

para examinarmos a nossa própria vida<br />

batismal hoje e a ação da Igreja para educar e<br />

evangelizar os novos cristãos.<br />

O Batismo <strong>de</strong> Jesus, por João, no Rio Jordão,<br />

é um evento que nos mostra com intensida<strong>de</strong><br />

como o Salvador quis solidarizar-se com<br />

o gênero humano, imerso no pecado. João<br />

chamava à penitência e administrava um batismo<br />

<strong>de</strong> conversão. No entanto, Jesus, o Cor<strong>de</strong>iro<br />

sem mancha, que veio tirar o pecado do<br />

mundo, submete-se ao batismo <strong>de</strong> João. É um<br />

momento <strong>de</strong> Epifania, quando a Trinda<strong>de</strong> se<br />

manifesta e aparece claramente a missão do<br />

Filho que <strong>de</strong>ve ser<br />

escutado.<br />

Po<strong>de</strong>mos observar,<br />

no episódio do<br />

batismo do Senhor,<br />

que Deus assume<br />

tudo o que é próprio<br />

da nossa frágil condição<br />

humana. Jesus<br />

não teve pecado,<br />

mas, num gesto<br />

<strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong><br />

para com toda a<br />

humanida<strong>de</strong>, assumiu<br />

o que <strong>de</strong>corre<br />

do nosso pecado,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o batismo<br />

dos pecadores até<br />

a morte da cruz.<br />

A vida, as atitu<strong>de</strong>s<br />

e as palavras<br />

<strong>de</strong> Jesus, nos estimulam<br />

a amar com<br />

to<strong>das</strong> as nossas<br />

forças a Deus, que<br />

tanto nos ama, e<br />

a nos tornar mais<br />

compassivos e con<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes<br />

para<br />

com todos aqueles<br />

que, <strong>de</strong> uma ou <strong>de</strong><br />

outra maneira, sofrem<br />

e precisam <strong>de</strong><br />

nossa solidarieda<strong>de</strong>. A contemplação da carida<strong>de</strong><br />

divina <strong>de</strong>ve encher nosso coração <strong>de</strong><br />

carida<strong>de</strong>. São Paulo ensinou-nos, entre outras<br />

coisas, que a carida<strong>de</strong> é prestativa, não é orgulhosa,<br />

alegra-se com o bem, tudo crê, tudo<br />

espera, tudo <strong>de</strong>sculpa.<br />

O batismo que recebemos foi o batismo<br />

instituído por Jesus, o batismo da Nova Aliança.<br />

O batismo <strong>de</strong> João era apenas um sinal<br />

<strong>de</strong> conversão. O Batismo que Jesus confiou à<br />

Sua Igreja é um sinal eficaz, pois não só significa,<br />

mas realiza a libertação e a renovação <strong>de</strong><br />

nosso ser, tornando-nos filhos <strong>de</strong> Deus à semelhança<br />

do único Filho. Os Santos Padres da<br />

Igreja chegaram a dizer que Jesus <strong>de</strong>sceu às<br />

águas justamente para santificá-las e transmitir-lhes<br />

aquele po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> purificação e renovação,<br />

que é exercido toda vez que a Igreja batiza<br />

em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.<br />

Ao celebrarmos a Festa do Batismo do Senhor<br />

Jesus, temos diante <strong>de</strong> nós uma ocasião<br />

propícia para renovar nossas promessas batismais.<br />

Viver intensamente os compromissos<br />

<strong>de</strong> nosso batismo é o gran<strong>de</strong> convite que Deus<br />

faz a cada um <strong>de</strong> nós. A graça divina jamais<br />

falta àquele que, com sincerida<strong>de</strong> <strong>de</strong> coração,<br />

procura viver segundo o “homem novo”, nascido<br />

da água e do Espírito.<br />

Que a graça do batismo nos torne, na Igreja<br />

e através da Igreja,<br />

o Corpo místico do<br />

Senhor, verda<strong>de</strong>iros<br />

discípulos-missionários<br />

<strong>de</strong> Jesus.<br />

O batismo liga-nos<br />

também à Igreja, à<br />

qual Cristo uniu-se<br />

<strong>de</strong> maneira irrevogável.<br />

Não po<strong>de</strong>mos<br />

querer Cristo<br />

sem Sua Igreja. O<br />

“Cristo total” é a<br />

Cabeça e o Corpo.<br />

Contemplando, assim,<br />

o Mistério <strong>de</strong><br />

Cristo, que resplan<strong>de</strong>ce<br />

na face da<br />

Igreja e vivendo a<br />

graça do nosso batismo,<br />

anunciemos<br />

com humilda<strong>de</strong> e<br />

carida<strong>de</strong> a fé que<br />

nos salva e enche<br />

<strong>de</strong> alegria a nossa<br />

vida.<br />

Neste novo ano<br />

litúrgico que se inicia<br />

com o Advento e<br />

o nascimento <strong>de</strong> Jesus,<br />

Senhor e Deus<br />

<strong>de</strong> todo o universo,<br />

<strong>de</strong>vemos, como batizados,<br />

acolher Jesus em nossos corações e<br />

em nossas vi<strong>das</strong>, trazendo-nos uma conversão<br />

autêntica a ponto <strong>de</strong> nos tornarmos verda<strong>de</strong>iros<br />

discípulos <strong>de</strong> Cristo, cumprindo assim nossa<br />

missão em nossa família e em toda socieda<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong> levar a Boa Nova <strong>de</strong> Cristo, batizando<br />

a todos em nome do Pai, do Filho e do Espírito<br />

Santo.<br />

A força do batismo faz maravilhas<br />

na pessoa e na socieda<strong>de</strong>.<br />

Diácono Jorge A. F. Andra<strong>de</strong><br />

BÊNÇÃO DE<br />

SÃO FRANCISCO<br />

DE ASSIS<br />

“ O Senhor te<br />

abençoe e te proteja.<br />

Mostre-te a tua face e<br />

se compa<strong>de</strong>ça <strong>de</strong> ti.<br />

Volva a ti o seu rosto<br />

e te dê a paz.”


Dia 6 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012 (Primeira sexta-feira<br />

do ano), os Freis Capuchinhos <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> estarão<br />

realizando a tradicional bênção dos motoristas, veículos,<br />

pessoas, água e objetos, fato este que já<br />

faz parte do calendário <strong>de</strong> eventos religiosos <strong>de</strong><br />

Curitiba e Região Metropolitana.<br />

Serão 15 horas ininterruptas (<strong>das</strong> 6h às 21h)<br />

em que muitos freis do Estado do Paraná e Santa<br />

Catarina estarão à disposição para abençoá-los.<br />

As bênçãos serão realiza<strong>das</strong> nas ruas que contornam<br />

a Igreja <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> e também<br />

no interior da Igreja, para as pessoas que vêm<br />

<strong>de</strong> ônibus, ou que assim o <strong>de</strong>sejarem.<br />

No interior da Igreja, os freis estarão aten<strong>de</strong>ndo<br />

confissões e abençoando pessoas, água e objetos.<br />

As celebrações <strong>de</strong>ste dia serão realiza<strong>das</strong> nos<br />

seguintes horários: 6h30 (Missa); 8h30 (Novena);<br />

15h (Novena) e 19h (Missa).<br />

Os voluntários que, generosamente, auxiliam os<br />

freis neste ministério, colaborando para o bom êxito<br />

<strong>de</strong>ste evento, já po<strong>de</strong>m se inscrever na Secretaria<br />

Paroquial ou pelo telefone 3335-5752.<br />

É mais um momento para fortalecermos a nossa<br />

confiança <strong>de</strong> que tudo aquilo que se <strong>de</strong>seja um<br />

dia se alcançará estando em sintonia com Deus,<br />

fonte <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as bênçãos.<br />

Até o dia 6 <strong>de</strong> janeiro!<br />

Frei Darci Roberto Catafesta<br />

Guardião do Convento N. Sra. <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong><br />

BÊNçÃoS<br />

Começar o ano novo é bom, melhor<br />

ainda com as bênçãos <strong>de</strong> Deus!<br />

Boletim Informativo da <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> - 9


Preparai o caminho, Jesus procura abrigo<br />

<strong>2011</strong> chega ao seu final e já se fala em novos<br />

planos, projetos, propósitos, objetivos <strong>de</strong> melhoria<br />

e tantos sonhos para o Novo Ano. É tempo <strong>de</strong> rever<br />

o que foi feito e o que ficou para traz. É tempo<br />

<strong>de</strong> balanço, não somente material, financeiro, mas<br />

também familiar, espiritual...<br />

Acima <strong>de</strong> tudo, é tempo <strong>de</strong> parar um pouco, e<br />

dizer MUITO OBRIGADO! Foram tantas as bênçãos<br />

<strong>de</strong>rrama<strong>das</strong> em nossos caminhos!!!. Será que tomamos<br />

consciência da infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> graças, que<br />

o Senhor nos conce<strong>de</strong> a cada ano, a cada dia, a<br />

cada instante!?<br />

Viemos ao mundo, tal qual uma semente, que<br />

Deus colocou em campo fértil, para que pudéssemos<br />

germinar, crescer, cultivar-nos e produzir frutos.<br />

O final <strong>de</strong> ano é um momento <strong>de</strong> reflexão. É<br />

uma pausa para rever o que vivemos, o que produzimos...<br />

No turbilhão da vida é preciso parar... Silenciar<br />

a mente, olhar para <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si e perguntar-se:<br />

que tipo <strong>de</strong> sementes plantei, que frutos eu produzi<br />

no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ste ano? Valeu a pena tanto esforço,<br />

tanta correria, noites <strong>de</strong> insônia, preocupações?<br />

Será que me tornei uma pessoa melhor? Na minha<br />

família, no meu trabalho, na minha igreja... Eu estive<br />

atento às pessoas mais próximas, acolhendo,<br />

ouvindo, dando carinho, sendo sinal <strong>de</strong> esperança?<br />

No final da vida, Deus nos questionará apenas<br />

sobre a vivência do Amor. “Eu tive fome e me <strong>de</strong>s-<br />

10 - Ano XII - n.° 122 - <strong>Dezembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2011</strong><br />

te <strong>de</strong> comer, Eu tive se<strong>de</strong> e me <strong>de</strong>ste <strong>de</strong> beber...<br />

Estava nu e me vestiste, enfermo ou na prisão e<br />

vieste me ver...”<br />

A preparação para o Natal <strong>de</strong>veria ser, antes <strong>de</strong><br />

tudo, um tempo forte, <strong>de</strong> oração, <strong>de</strong> meditação e reflexão<br />

profunda, para rever a vivência do AMOR. Ele,<br />

Jesus (disfarçado <strong>de</strong> tantas formas), bate na nossa<br />

porta todos os dias, com fome, talvez nem tanto<br />

<strong>de</strong> pão, mas com fome <strong>de</strong> carinho, <strong>de</strong> afeto, com<br />

se<strong>de</strong> <strong>de</strong> justiça, <strong>de</strong> compreensão, <strong>de</strong> acolhida... Ele<br />

precisa <strong>de</strong> ouvidos que se disponham a ouvi-Lo, a<br />

reconhecê-Lo como irmão, filho do mesmo Pai... Ele<br />

po<strong>de</strong> vir disfarçado no doente espiritual, naquele<br />

que per<strong>de</strong>u a fé e a esperança... Ou no irmão que<br />

está preso pelas correntes da droga, do álcool...<br />

Se corresse hoje a notícia <strong>de</strong> que Jesus iria<br />

nascer em alguma cida<strong>de</strong>, certamente a maioria<br />

<strong>de</strong> nós nos apressaria para visitá-Lo, adorá-Lo...<br />

Não po<strong>de</strong>mos voltar a Belém, mas po<strong>de</strong>mos<br />

preparar-Lhe um presépio mais mo<strong>de</strong>rno, todo<br />

iluminado, aquecido, repleto <strong>de</strong> presentes... Po<strong>de</strong>mos<br />

preparar o verda<strong>de</strong>iro presépio em nosso coração,<br />

com as luzes da solidarieda<strong>de</strong>, com o calor<br />

da harmonia familiar e que os presentes sejam<br />

nossas atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acolhida, nossos gestos <strong>de</strong><br />

bonda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> perdão e verda<strong>de</strong>iro amor.<br />

Portanto, a Belém <strong>de</strong> hoje po<strong>de</strong> ser a sua casa,<br />

a sua empresa, a sua escola...<br />

Na manjedoura <strong>de</strong>ste Natal, po<strong>de</strong>mos ver a face<br />

sofrida <strong>de</strong> tantos irmãos que vivem em nosso meio,<br />

doentes, <strong>de</strong>primidos, sem fé, sem esperança.<br />

o mundo tem fome <strong>de</strong> amor<br />

Neste mundo tão conturbado, cheio <strong>de</strong> violência,<br />

po<strong>de</strong>mos ouvir o grito silencioso dos incompreendidos,<br />

dos mal amados, dos injustiçados. Que a<br />

magia do Natal, <strong>de</strong>sperte a solidarieda<strong>de</strong>, atitu<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> acolhida, gestos <strong>de</strong> bonda<strong>de</strong> e verda<strong>de</strong>iro amor.<br />

Sejamos Missionários do Amor, Faróis <strong>de</strong> Esperança,<br />

todos os dias, em todos os lugares, para cada<br />

ser humano que cruzar em nossas vi<strong>das</strong>.<br />

Assim, vamos doar AMOR neste Natal e no<br />

<strong>de</strong>correr <strong>de</strong> todo o Novo Ano. Que nossas mesas<br />

sejam fartas com gestos <strong>de</strong> acolhida! Que nossas<br />

mãos sejam focos <strong>de</strong> luz que rompem as trevas,<br />

que acen<strong>de</strong> a esperança. Que o Deus Menino venha<br />

renascer em cada coração, <strong>de</strong>spertando o verda<strong>de</strong>iro<br />

Amor e a alegria <strong>de</strong> servir e ajudar.<br />

Que em 2012, as portas, do amor, da fé e da<br />

esperança, se abram para acolher a todos, com<br />

ternura e carinho.<br />

Feliz e santo natal!<br />

Nelly Kirsten<br />

Parapsicóloga Clínica<br />

nellykirsten@gmail.com<br />

PARAPSIcologIA E qUAlIDADE DE vIDA – N° 54<br />

Paranormalida<strong>de</strong> não <strong>de</strong>ve<br />

ser confundida com Hiperestesia<br />

Começando o estudo dos fenômenos paranormais,<br />

é preciso esclarecer que muitos acontecimentos<br />

normalmente entendidos como paranormais, <strong>de</strong><br />

fato não o são. É o caso <strong>de</strong> todos os fenômenos que<br />

envolvem hipersensibilida<strong>de</strong> dos sentidos.<br />

Somos capazes <strong>de</strong> perceber, por meio dos nossos<br />

sentidos (ao menos inconscientemente), estímulos<br />

mínimos e amplificá-los. Esta extraordinária capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> sentir chama-se, tecnicamente, hiperestesia.<br />

As pessoas que captam frequentemente estes estímulos<br />

mínimos são chama<strong>das</strong> “sensitivas”.<br />

Há sensações que, por serem tão pequenas, não<br />

são percebi<strong>das</strong> pelo consciente, mas que po<strong>de</strong>m<br />

ser capta<strong>das</strong> pelo Subconsciente. O consciente, no<br />

entanto, po<strong>de</strong> ser treinado para perceber estas sensações,<br />

chegando a graus fantásticos <strong>de</strong> hiperestesia.<br />

É o que acontece com: pintores que distinguem<br />

matizes nas cores completamente indiferenciáveis<br />

para o comum <strong>das</strong> pessoas; <strong>de</strong>gustadores <strong>de</strong> comi<strong>das</strong><br />

e bebi<strong>das</strong> que percebem sabores normalmente<br />

não percebidos; cegos e surdos-mudos que frequentemente<br />

apresentam algum sentido super<strong>de</strong>senvolvido.<br />

É o exercício que lhes permitiu a manifestação<br />

da hiperestesia. Se po<strong>de</strong>m manifesta-la, é porque a<br />

capacida<strong>de</strong> estava aí, é porque o ser humano possui<br />

uma gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> sensorial.<br />

Pessoas histéricas, por exemplo, po<strong>de</strong>m apresentar<br />

hipersensibilida<strong>de</strong> auditiva (hiperacusia), ouvindo<br />

mínimos sons a gran<strong>de</strong>s distâncias. Po<strong>de</strong>m também<br />

apresentar gran<strong>de</strong> intolerância para certos odores ou<br />

sabores, po<strong>de</strong>m ter também hipersensibilida<strong>de</strong> à dor<br />

ou ao tato, <strong>de</strong> modo que um pequeno estímulo causa<br />

forte dor. A hipersensibilida<strong>de</strong> visual po<strong>de</strong> ser observada<br />

em muitos portadores <strong>de</strong> neuropatia, que veem<br />

pequenos objetos distantes como se usassem binóculos.<br />

A neuropatia sensorial é uma doença que afeta<br />

os nervos que levam informações <strong>das</strong> sensações <strong>das</strong><br />

várias partes do corpo para o cérebro.<br />

Com hipnotizados, especialmente sensitivos, é<br />

mais fácil experimentar a que graus <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong> chegar o ser humano. Com os olhos<br />

bem fechados, alguns hipnotizados sentem os raios<br />

luminosos com tal niti<strong>de</strong>z, que conseguem ver até<br />

objetos sumamente distantes, impossíveis <strong>de</strong> ser<br />

percebidos (conscientemente) por qualquer outra<br />

pessoa, em estado normal e com os olhos abertos.<br />

Mais do que sensibilida<strong>de</strong>, a hiperestesia parece,<br />

às vezes, uma amplificação exagerada da sensibilida<strong>de</strong>.<br />

Não só se percebe, mas “se aumenta” o<br />

po<strong>de</strong>r do estímulo exterior. Por exemplo, uma mão<br />

colocada a 40 centímetros do dorso <strong>de</strong>scoberto <strong>de</strong><br />

uma hipnotizada, fazia com que ela se curvasse<br />

para diante, se queixando do gran<strong>de</strong> calor.<br />

Os fenômenos acima citados são muitas vezes<br />

confundidos com os fenômenos paranormais: Telepatia,<br />

Clarividência, Precognição. Só se po<strong>de</strong> pensar<br />

na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um fenômeno paranormal<br />

se qualquer explicação normal for impossível ou<br />

muito pouco lógica. Se os fatos po<strong>de</strong>m repetir-se<br />

com regularida<strong>de</strong> e precisão contínua em <strong>de</strong>termina<strong>das</strong><br />

pessoas, como acontece nos fenômenos <strong>de</strong><br />

hipersensibilida<strong>de</strong> dos sentidos, então trata-se <strong>de</strong><br />

fenômenos sensoriais e não <strong>de</strong> fenômenos paranormais.<br />

Não se <strong>de</strong>ve explicar por mais aquilo que<br />

po<strong>de</strong> ser explicado por menos.<br />

No atendimento terapêutico, os sensitivos e paranormais<br />

po<strong>de</strong>m encontrar a<strong>de</strong>quada orientação.<br />

A Parapsicologia po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> ajuda também<br />

para os casos <strong>de</strong>: <strong>de</strong>pressão, medos, síndrome do<br />

pânico, estresse, ansieda<strong>de</strong>, bloqueios, traumas,<br />

<strong>de</strong>pendências químicas e superação <strong>de</strong> per<strong>das</strong>.<br />

Flávio Wozniack - Parapsicólogo<br />

(41)3336-5896 ou (41) 9926-5464<br />

flavio.wozniack@ig.com.br


Sagrada<br />

Família <strong>de</strong> Nazaré<br />

A FAMÍLIA DE NAZARÉ é uma família como<br />

qualquer família <strong>de</strong> ontem, <strong>de</strong> hoje ou <strong>de</strong> amanhã,<br />

que se <strong>de</strong>fronta com crises, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

contrarieda<strong>de</strong>. No entanto, é uma família unida<br />

e solidária. Nela, existe verda<strong>de</strong>iro amor e solidarieda<strong>de</strong>.<br />

Não hesita enfrentar os perigos do<br />

<strong>de</strong>serto e o <strong>de</strong>sconforto do exílio, quando um <strong>de</strong><br />

seus membros corre risco.<br />

É uma família que escuta a Palavra <strong>de</strong> Deus<br />

e, nessa escuta, consegue vencer as contrarieda<strong>de</strong>s,<br />

superar os riscos e <strong>de</strong>scobrir os caminhos<br />

para assegurar a seus membros a vida e o futuro.<br />

JOSÉ aparece atento às indicações <strong>de</strong> Deus,<br />

e aceita a sua vonta<strong>de</strong>. Tudo sacrifica em <strong>de</strong>fesa<br />

da vida daquele menino, que Deus lhe confiou.<br />

É uma família que obe<strong>de</strong>ce a Deus! Diante <strong>das</strong><br />

indicações <strong>de</strong> Deus, não discute nem argumenta;<br />

mas cumpre à risca os <strong>de</strong>sígnios <strong>de</strong> Deus. E<br />

é, precisamente, o cumprimento obediente dos<br />

projetos <strong>de</strong> Deus, que assegura a essa família<br />

um futuro <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong> tranquilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> paz.<br />

A Sagrada Família é mo<strong>de</strong>lo da família cristã.<br />

Costuma-se dizer isso não tanto em seu contexto<br />

sociocultural e histórico, mas quanto em seus<br />

valores fundamentais, especialmente o amor,<br />

que lhe <strong>de</strong>ram coesão, significado e missão <strong>de</strong><br />

salvação nos planos <strong>de</strong> Deus.<br />

Jesus quis nascer e crescer numa família<br />

humana; teve a Virgem Maria como Mãe e José<br />

como pai, que o educaram com imenso amor. Eis<br />

porque a família <strong>de</strong> Jesus merece ser chamada<br />

‘santa’, totalmente imbuída do <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> cumprir<br />

a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, encarnada na adorável<br />

presença <strong>de</strong> Jesus.”<br />

Colaboração: Izilda <strong>de</strong> Figueiredo<br />

volUNTARIADo<br />

Sônia atua como<br />

voluntária há<br />

mais <strong>de</strong> uma<br />

década e afirma<br />

amar o que faz<br />

Sou casada, tenho três filhos e duas netinhas.<br />

Sou voluntária na <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Mercês</strong> há 12 anos. Iniciei como leitora nas novenas<br />

do Cristo Partido, nas sextas-feiras, às 19h.<br />

Depois, participei <strong>das</strong> equipes <strong>de</strong> liturgia da paróquia<br />

e até hoje faço parte <strong>das</strong> mesmas como coor<strong>de</strong>nadora<br />

<strong>de</strong> liturgia.<br />

Também entrei para o Apostolado da Oração e,<br />

atualmente, me encontro como coor<strong>de</strong>nadora <strong>de</strong>sse<br />

grupo. Sou apaixonada por esse movimento, em<br />

especial pelo Sagrado Coração <strong>de</strong> Jesus.<br />

Pertenço à Or<strong>de</strong>m Franciscana Secular da Fraternida<strong>de</strong><br />

<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong>, on<strong>de</strong> já fui<br />

vice-ministra por seis anos, e secretária do Conselho<br />

Regional da Or<strong>de</strong>m Franciscana Secular.<br />

Pertenço à Pastoral do Dízimo, on<strong>de</strong> já fui secretária,<br />

ao Grupo Santa Rita e ao Serviço <strong>de</strong> Animação<br />

Vocacional (SAV), on<strong>de</strong> também colaborei como secretária,<br />

quando era chamada. Já pertenci ao Conselho<br />

Paroquial <strong>de</strong> Pastoral (CPP), também como<br />

secretária. Sou ministra da Sagrada Eucaristia.<br />

Também pertenço ao movimento <strong>de</strong> Entreajuda<br />

da <strong>Paróquia</strong>, no qual comecei como recepcionista,<br />

dando ao público, to<strong>das</strong> as informações sobre<br />

esse movimento. Amo o que faço, sou muito feliz<br />

por ser voluntária em minha paróquia.<br />

Sônia Marlene Ristow<br />

Boletim Informativo da <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> - 11


12 - Ano XII - n.° 122 - <strong>Dezembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2011</strong><br />

HOMENAGEM<br />

A Pastoral da Pessoa Idosa presta uma homenagem<br />

a você, Denize, pelo seu aniversário, dia 23<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro.<br />

Todo brilho da natureza,<br />

toda vida que respira,<br />

to<strong>das</strong> as coisas sábias e maravilhosas<br />

foi Deus quem fez.<br />

Fez também com que você,<br />

um dia nascesse<br />

e viesse a enfeitar e alegrar<br />

nossas vi<strong>das</strong>.<br />

Agra<strong>de</strong>cemos a você pelo trabalho, carinho e<br />

<strong>de</strong>dicação.<br />

Parabéns, felicida<strong>de</strong>s! Que Deus lhe dê muitos<br />

anos <strong>de</strong> vida, saú<strong>de</strong>, alegria e paz.


“Paz representa a tranquilida<strong>de</strong> da or<strong>de</strong>m”. É<br />

uma bela <strong>de</strong>finição da Filosofia. Para os romanos,<br />

“si vis pacem, para bellum”. = “Se queres a paz,<br />

prepare a guerra”. Esta é uma visão militar <strong>de</strong> paz.<br />

Percebemos que a paz possui diversos aspectos:<br />

paz econômica, paz social, paz individual, paz religiosa<br />

e assim por diante.<br />

O que nos interessa aqui é a paz pessoal ou<br />

individual. Trata-se <strong>de</strong> um estado emocional positivo<br />

e este precisa <strong>de</strong> imagens. Nenhuma imagem<br />

produz tanta paz como o presépio <strong>de</strong> Belém com<br />

José e Maria com seu Menino, anjos cantando a<br />

glória <strong>de</strong> Deus nas alturas e paz aos homens <strong>de</strong><br />

boa vonta<strong>de</strong>, e os pastores trazendo ofertas. O<br />

midraxe dos Reis Magos que representam a todos<br />

nós ensina o correto caminho da paz nos símbolos<br />

do ouro que reconhece Jesus como rei, da mira<br />

como sinal da conversão e do incenso da adoração<br />

a Deus.<br />

João Batista prega no <strong>de</strong>serto o fundamento<br />

da paz cristã, que consiste na preparação do coração<br />

para a vinda <strong>de</strong> Cristo Jesus. “Convertei-vos<br />

e cre<strong>de</strong> no Evangelho. Endireitai os caminhos do<br />

Senhor; aplainai suas vere<strong>das</strong>. Ele vos batizará<br />

<strong>Dezembro</strong>: Mês da Paz<br />

com o Espírito Santo” (Mt 3, 1-11). Já faz uns dois<br />

mil anos que Cristo nasceu entre nós e mais da<br />

meta<strong>de</strong> da população mundial ainda não o aceita<br />

como Re<strong>de</strong>ntor e único Mediador com Deus.<br />

Ninguém conheceu o coração humano como<br />

Jesus, que nos advertiu: “É <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do coração<br />

dos homens que saem as intenções malignas:<br />

prostituições, roubos, assassinatos, adultérios,<br />

ambições <strong>de</strong>smedi<strong>das</strong>, malda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>vassidão,<br />

inveja, difamação, arrogância, insensatez” (Mc 7,<br />

21-22). Quer dizer, a paz brota <strong>de</strong> um coração limpo.<br />

No tempo <strong>de</strong> Jesus ninguém conhecia a palavra<br />

<strong>de</strong>pressão, paranoia, esquizofrenia e outras. A<br />

<strong>de</strong>pressão representa um dos maiores problemas<br />

da humanida<strong>de</strong>. No tempo <strong>de</strong> Jesus era conhecida<br />

como possessão <strong>de</strong>moníaca ou possessão<br />

<strong>de</strong> memórias negativas. A Organização Mundial da<br />

Saú<strong>de</strong> (OMS) calcula que até o ano 2020 teremos<br />

uns dois bilhões <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressivos. Como isso é alarmante!<br />

Para o cristão, o caminho da paz é amar a Jesus.<br />

“Se alguém me ama, guardará a minha palavra<br />

e meu Pai o amará, e a ele viremos e nele<br />

estabeleceremos morada. Dou-vos a paz, a minha<br />

paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá.<br />

Não se perturbe nem se intimi<strong>de</strong> o vosso coração”<br />

(Jo 14, 23-27). A paz é o dom principal <strong>das</strong> bem-<br />

-aventuranças: “Bem-aventurados os limpos <strong>de</strong><br />

coração porque verão a Deus. Bem-aventurados<br />

os mansos. Bem-aventurados os que promovem a<br />

paz, porque serão chamados filhos <strong>de</strong> Deus” (Mt<br />

5, 4-9). Ver a Deus é um paraíso!<br />

Todo dia vemos e ouvimos imagens <strong>de</strong> violência<br />

nos meios <strong>de</strong> comunicação social, que produzem<br />

medo e insegurança. Precisamos utilizar<br />

imagens <strong>de</strong> paz como uma floresta balançando<br />

suavemente ao vento, lagos serenos com seus<br />

marrequinhos <strong>de</strong>slizando como pequenos barcos,<br />

luar e entar<strong>de</strong>cer, passeios nos parques e praias<br />

com suas gaivotas e biguás celebrando a liberda<strong>de</strong>,<br />

o poema do namoro e noivado, a graça <strong>de</strong> uma<br />

criança adormecida no colo da mãe ou do pai e,<br />

principalmente, imagens religiosas como o presépio<br />

e a ressurreição <strong>de</strong> Jesus. É bom lembrar o<br />

princípio <strong>de</strong> Psicologia: “O que imaginamos ten<strong>de</strong><br />

a acontecer”.<br />

Frei Ovídio Zanini<br />

Boletim Informativo da <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> - 13


cURIoSIDADES<br />

Natal, suas tradições e costumes<br />

As tradições e costumes são uma maneira <strong>de</strong><br />

fazer presente o que ocorreu ou o que se costumava<br />

fazer nos tempos passados e celebrar momentos<br />

importantes.<br />

Os presépios<br />

No ano 1223, São Francisco <strong>de</strong> Assis <strong>de</strong>u origem<br />

aos presépios que atualmente conhecemos,<br />

popularizando entre os leigos um costume que até<br />

esse momento era do clero, fazendo-o popular.<br />

Os hinos e cantigas <strong>de</strong> natal<br />

As primeiras cantigas <strong>de</strong> Natal foram compostas<br />

pelos evangelizadores no século V, com a finalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> levar a Boa Nova aos al<strong>de</strong>ãos e camponeses<br />

que não sabiam ler. Suas letras eram inspira<strong>das</strong><br />

na liturgia da Natal. No século XIII esten<strong>de</strong>m-se por<br />

todo o mundo. Cantar cantigas <strong>de</strong> Natal é um modo<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>mostrar nossa alegria e gratidão a Jesus e<br />

escutá-los durante o Advento, ajuda à preparação<br />

do coração para o acontecimento do Natal.<br />

Os cartões <strong>de</strong> Natal<br />

O costume <strong>de</strong> enviar mensagens natalinas se<br />

14 - Ano XII - n.° 122 - <strong>Dezembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2011</strong><br />

A História do Natal<br />

originou nas escolas inglesas, on<strong>de</strong> era pedido aos<br />

estudantes que escrevessem algo que tivesse a<br />

ver com a temporada natalina., Essas mensagens<br />

<strong>de</strong>veriam ser escritas antes que os alunos saíssem<br />

para as férias <strong>de</strong> inverno e envia<strong>das</strong> para os seus<br />

pais, através do correio.. Em 1843, W.E. Dobson<br />

e Sir Henry Cole fizeram os primeiros cartões <strong>de</strong><br />

Natal impressos, com a única intenção <strong>de</strong> pôr, ao<br />

alcance do povo inglês, as obras <strong>de</strong> arte que representavam<br />

o Nascimento <strong>de</strong> Jesus.<br />

Papai Noel (Santa Claus) ou São Nicolau<br />

A imagem <strong>de</strong> Papai Noel, velhinho gorducho e<br />

sorri<strong>de</strong>nte que traz presentes às crianças boas no<br />

dia do Natal, teve sua origem na historia <strong>de</strong> São<br />

Nicolau. Existem várias len<strong>das</strong> que falam acerca<br />

da vida <strong>de</strong>ste santo. Em certa ocasião, o chefe da<br />

guarda romana daquela época, chamado Marco,<br />

queria apo<strong>de</strong>rar-se <strong>de</strong> umas jovenzinhas se seu pai<br />

não lhe pagasse uma dívida. Nicolau então tomou<br />

três sacos cheios <strong>de</strong> ouro e, na Noite <strong>de</strong> Natal, em<br />

plena escuridão, chegou até a casa e colocou os<br />

sacos pela chaminé, salvando, assim, as meninas.<br />

Marco, que queria acabar com a fé cristã, mandou<br />

Notícias da Catequese Árvore <strong>de</strong> Natal<br />

Fique <strong>de</strong> olho nas datas!!!<br />

Pais e catequistas, fiquem atentos às datas<br />

que se seguem:<br />

• Confraternizações <strong>de</strong> final <strong>de</strong> ano para catequistas,<br />

catequizandos e pais - primeira<br />

semana <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro;<br />

• Início da matrícula para o próximo ano da<br />

catequese: dia 7/2. A taxa será <strong>de</strong> R$ 60.<br />

As crianças que precisarem <strong>de</strong> bíblias po<strong>de</strong>rão<br />

comprá-las na ocasião da matrícula<br />

por R$ 20;<br />

• Reunião com os pais e catequizandos<br />

para o início <strong>das</strong> ativida<strong>de</strong>s, seguida da<br />

Missa do Envio às 10h30 - dia 4/3;<br />

• Início dos encontros <strong>de</strong> Catequese - dia 6/3<br />

Os antigos germânicos acreditavam<br />

que o mundo e todos os astros<br />

estavam sustentados pen<strong>de</strong>ndo dos<br />

ramos <strong>de</strong> uma árvore gigantesca <strong>de</strong><br />

Odim e rendiam culto a cada ano.<br />

Contam que São Bonifácio, evangelizador<br />

da Alemanha, <strong>de</strong>rrubou a árvore<br />

que representava o <strong>de</strong>us Odim<br />

e, no mesmo lugar, plantou outro pinheiro,<br />

símbolo do amor perene <strong>de</strong> Deus e o adornou<br />

com maçãs e velas, dando-lhe um simbolismo<br />

cristão: as maçãs representavam as tentações; e<br />

as velas representavam Cristo, a luz do mundo.<br />

Este costume se difundiu por toda a Europa e América.<br />

queimar to<strong>das</strong> as igrejas e pren<strong>de</strong>r todos os cristãos.<br />

Assim Nicolau foi capturado e preso. Quando<br />

o imperador Constantino se converteu e mandou<br />

liberar todos os cristãos, Nicolau havia envelhecido.<br />

Quando saiu do cárcere, tinha a barba crescida<br />

e branca e tinha as roupas vermelhas que o distinguiam<br />

como bispo; contudo, os longos anos <strong>de</strong><br />

cárcere não conseguiram tirar sua bonda<strong>de</strong> e seu<br />

bom humor.<br />

Os cristãos da Alemanha tomaram a história<br />

dos três sacos para tecer a história <strong>de</strong> Papai Noel,<br />

velhinho sorri<strong>de</strong>nte vestido <strong>de</strong> vermelho, que entra<br />

pela chaminé no dia <strong>de</strong> Natal para <strong>de</strong>ixar presentes<br />

para as crianças boas. O exemplo <strong>de</strong> São Nicolau<br />

nos ensina a ser generosos, a dar aos que não têm<br />

e a fazê-lo com discrição, com um profundo amor<br />

ao próximo. Ensina a estar atento às necessida<strong>de</strong>s<br />

dos <strong>de</strong>mais, a sair <strong>de</strong> nosso egoísmo, a ser generosos<br />

não só com nossas coisas, mas também<br />

com nossa pessoa e nosso tempo. Por isso, o Natal<br />

é um tempo propício para imitar São Nicolau em<br />

suas virtu<strong>de</strong>s.<br />

A tradição foi evoluindo: trocaram<br />

as maçãs por bolas e as velas por<br />

luzes que representam a alegria e a<br />

luz que Jesus Cristo trouxe ao mundo.<br />

As bolas, atualmente, simbolizam as<br />

orações que fazemos durante o período<br />

<strong>de</strong> Advento. As bolas azuis são<br />

orações <strong>de</strong> arrependimento, as pratea<strong>das</strong><br />

<strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento, as doura<strong>das</strong><br />

<strong>de</strong> louvor e as vermelhas <strong>de</strong> preces. Costuma-se colocar<br />

uma estrela na ponta do pinheiro, que representa<br />

a fé que <strong>de</strong>ve guiar nossas vi<strong>das</strong>. Também é comum<br />

pôr adornos <strong>de</strong> diversas figuras na árvore <strong>de</strong> Natal.<br />

Estes representam as boas ações e sacrifícios, os<br />

“presentes” que daremos a Jesus no Natal.


Fatos da<br />

Vida Paroquial<br />

AcoNTEcEU<br />

Boas vin<strong>das</strong> aos novos dizimistas – Neste mês <strong>de</strong><br />

novembro foram ca<strong>das</strong>trados os novos dizimistas Rose<br />

May Consentino, Maria Cláudia Gonçalves, Alex Sandro<br />

Rezen<strong>de</strong>, Janete Gonçalves Gilbertoni, Albano Zoschke<br />

Neto, Miguel Silveira Prestes Junior, Mônica Maxemiuk<br />

Sousa, Maria Aparecida Vicente, Gilson Bueno Pilar,<br />

Amarildo Genheveski <strong>de</strong> Souza, Ariana Lima Guimarães,<br />

Maria Gorete Lima Nunes, Jonglas Men<strong>de</strong>s dos Santos,<br />

Mario Luis Bossini, Jean Carlos Ceranto Garutt, Marly Ceranto<br />

Garutt, Edney Pryplotsky e Ana Cristina G. A. Souza<br />

Freis Capuchinhos participam <strong>de</strong> confraternização arquidiocesana<br />

- Juntamente com outros sacerdotes <strong>de</strong> paróquias<br />

do setor <strong>Mercês</strong>, os freis Pedro Cesário, Benedito<br />

Félix, João Daniel Lovato e Davi Barbosa participaram<br />

<strong>de</strong> uma almoço comemorativo com o clero. A confraternização<br />

aconteceu no dia 23 <strong>de</strong> novembro, no município<br />

<strong>de</strong> Quitandinha (PR) e foi uma forma <strong>de</strong> celebrar todos<br />

os encontros do setor, realizados ao longo do ano.<br />

vAI AcoNTEcER<br />

Missa <strong>de</strong> Natal - Conhecida popularmente como “Missa<br />

do Galo”, será celebrada às 19h. Teremos a participação<br />

do grupo musical li<strong>de</strong>rado pelo nosso estimado Frei<br />

Juarez. No domingo, dia <strong>de</strong> Natal, as missas ocorrerão<br />

nos horários <strong>de</strong> sempre.<br />

Jantar dos Solitários – Na noite <strong>de</strong> Natal, logo após a<br />

missa <strong>das</strong> 19h, será realizada a tradicional confraternização<br />

dos solitários no Salão Paroquial. O objetivo <strong>de</strong>ssa<br />

ação é oferecer um momento <strong>de</strong> partilha entre os que se<br />

encontram na solidão.<br />

Natal Solidário com Jesus – A <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> em nome da comunida<strong>de</strong> e benfeitores do<br />

Natal Solidário com Jesus vai participar <strong>de</strong> confraternizações<br />

com a entrega dos kits <strong>de</strong> Natal para as <strong>Paróquia</strong>s<br />

Irmãs assisti<strong>das</strong> durante este ano. A <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> Sra.<br />

da Conceição, <strong>de</strong> Almirante Tamandaré, vai receber os presentes<br />

no dia 10 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro (sábado); a <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong><br />

Sra. da Luz, na Vila Ver<strong>de</strong>, receberá no dia 11 (domingo) e<br />

no dia 18 (domingo) será a vez da se<strong>de</strong> da <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong><br />

Sra. da Luz, no CIC. To<strong>das</strong> as entregas terão início às 15h.<br />

Primeira sexta-feira do ano, dia <strong>das</strong> bênçãos – No dia<br />

06 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012, os freis capuchinhos realizarão a<br />

tradicional maratona <strong>de</strong> bênçãos <strong>de</strong> veículos, pessoas e<br />

objetos durante 15 horas, <strong>das</strong> 6h às 21h. Venha participar<br />

<strong>de</strong>sse dia festivo e começar o ano coberto <strong>de</strong> bênçãos!<br />

O Capuchinho se <strong>de</strong>spe<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos leitores neste<br />

ano, <strong>de</strong>sejando a todos um feliz e santo Natal, próspero<br />

Ano Novo e diverti<strong>das</strong> férias. Retornaremos com a nossa<br />

primeira edição <strong>de</strong> 2012, em março. Até lá!<br />

Secretaria da <strong>Paróquia</strong><br />

Formação profissional e<br />

capacitação para o trabalho<br />

A Escola Vicentina Técnica <strong>de</strong> Enfermagem Catarina Labouré (ETECLA) oferece vários<br />

cursos na área da saú<strong>de</strong>. Inscreva-se já! As matrículas estão abertas.<br />

Informações: (41) 3219-3650 ou acesse o site www.etecla.com.br<br />

TÉCNICO EM ENFERMAGEM<br />

Início do curso: 06 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />

Duração: 2 anos<br />

Horário: manhã, <strong>das</strong> 7h às 11h30 ou à tarda, <strong>das</strong> 13h45 às 18h15<br />

Requisitos: ida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> 18 anos, Ensino Médio concluído ou cursando o 2° ano.<br />

Para matrículas até 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 20% na primeira parcela.<br />

ESPECIALIZAÇÃO EM NÍVEL TÉCNICO EM ENFERMAGEM DO TRABALHO<br />

Início: 27 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />

Duração: 6 meses<br />

Horário: 19h15 às 22h30 (<strong>de</strong> segunda a quinta-feira)<br />

Requisitos: diploma <strong>de</strong> Técnico em Enfermagem<br />

CAPACITAÇÃO PARA CUIDADOR DE IDOSOS<br />

Início: 05 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012<br />

Duração: 2 meses<br />

Horário: noite, <strong>das</strong> 19h às 21h15 ou à tar<strong>de</strong>, <strong>das</strong> 14h às 16h30<br />

Requisitos: ida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> 18 anos e Ensino Fundamental concluído<br />

CAPACITAÇÃO PARA HOME CARE (Atendimento domiciliar)<br />

Início: 06 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012<br />

Duração: 6 meses<br />

Horário: 19h00 às 21h15 (<strong>de</strong> terça a quinta-feira)<br />

Requisitos: ter concluído o Técnico em Enfermagem ou Auxiliar <strong>de</strong> Enfermagem<br />

CAPACITAÇÃO PARA INSTRUMENTAÇÃO<br />

Início: 07 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012<br />

Duração: 4 meses<br />

Horário: manhã, <strong>das</strong> 7h50 às 11h30 (às segun<strong>das</strong>, quartas e quintas-feiras)<br />

Requisitos: ter concluído o Técnico em Enfermagem ou Auxiliar <strong>de</strong> Enfermagem<br />

CAPACITAÇÃO PARA CUIDADOR INFANTIL<br />

Início: 08 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012<br />

Duração: 3 meses<br />

Horário: noite, <strong>das</strong> 19h às 21h15 (às terças e quintas-feiras)<br />

Requisitos: ida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> 18 anos e Ensino Fundamental concluído<br />

Feliz Natal<br />

e próspero e<br />

abençoado<br />

Ano Novo!<br />

Boletim Informativo da <strong>Paróquia</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> - 15


16 - Ano XII - n.° 122 - <strong>Dezembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2011</strong><br />

Muito Obrigado,<br />

Feliz Natal e<br />

Feliz Ano Novo!<br />

Ao chegar o fim do ano, dizemos muito obrigado primeiramente a Deus por tantas graças que<br />

nos conce<strong>de</strong>u durante este tempo. Certamente, todos nós sentimos a presença amorosa e fortalecedora<br />

<strong>de</strong> nosso Deus em todos os momentos do ano mas, sobretudo, quando precisamos<br />

<strong>de</strong> discernimento e força em nossas vi<strong>das</strong>.<br />

Agra<strong>de</strong>cemos a querida Mãe, <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong>, que não nos <strong>de</strong>ixou faltar o vinho<br />

da alegria, da esperança, da fé e do amor em nossa caminhada <strong>de</strong>ste ano.<br />

Muito obrigado à você que participou <strong>de</strong> nossa paróquia; que cultivou sua fé, animou sua<br />

esperança e fortaleceu seu amor; que <strong>de</strong>sempenhou serviços em prol da comunida<strong>de</strong> nas pastorais,<br />

grupos e movimentos; que partilhou a vida e os bens para que mais gente tivesse vida.<br />

Que Deus e <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> <strong>Mercês</strong> recompense você e sua família por todo bem realizado.<br />

Feliz Natal! Que a festa do Menino Deus lhe traga paz, alegria, saú<strong>de</strong> e muito amor. Que na<br />

noite luminosa do nascimento <strong>de</strong> Jesus você possa, como José e Maria, os pastores e os Reis<br />

Magos, ser envolvido pela sua Luz e proclamar com os Anjos: “Glória a Deus nas alturas e paz na<br />

terra aos homens por Ele amados!”.<br />

Feliz Ano Novo! Que este lhe seja <strong>de</strong> muitas e boas realizações. Disse São Paulo: “Quem está<br />

em Cristo é uma nova criatura; as coisas antigas passaram, eis que tudo se fez novo” (2Cor 5,17).<br />

Que o Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, conceda a você e sua família esta vida sempre renovada<br />

no amor, na fé e na esperança.<br />

Frei Pedro Cesário Palma<br />

Pároco

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