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Baixar - Brasiliana USP

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— 16 —<br />

fiados na sua visinhança, estabelecer-se por esses<br />

lugares.<br />

Além dos aventureiros, o mais próximo habitante<br />

que havia era um cavalhe'ro portuguez,<br />

Marcos da Costa, amigo de D. Antônio, e que<br />

estabelecera a sua morada â Ires léguas, na margem<br />

do Parahyba.<br />

Deste modo, em caso de ataque dos indios, os<br />

moradores da casa do Paquequer não podião<br />

contar senão com os seus próprios recursos; e<br />

por isso D. Antônio, como homem pratico e avisado<br />

que era, havia-se premunido para qualquer<br />

occurrencia.<br />

EUe mantinha, como todos os capitães de descobertas<br />

daquelles tempos coloniaes, uma banda<br />

de aventureiros que lhe serviâo nas suas explorações<br />

e correrias pelo interior; erâo homens ousados,<br />

destemidos, reunindo ao mesmo tempo a força<br />

eo recurso do homem civilisado áaslucia e á agi J<br />

lidade do indio de quem havião aprendido; erao<br />

uma espécie de guerrilheiros, soldados e selvagens<br />

ao mesmo tempo.<br />

D. Antônio de Mariz, que «s conhecia, havia<br />

estabelecido entre elles uma disciplina railú<br />

tar rigorosa, mas justa; a sua lei era a vontade<br />

do chefe; o seu dever a obediência pas-

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