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Idem - Repositório Aberto da Universidade do Porto

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MANUEL PERNANDES DA SILVA MESTRE E ARQUITECTO (1693-1751)<br />

nuel Fernandes <strong>da</strong> Silva, e a sua integração nas correntes estilísticas <strong>do</strong> dealbar<br />

<strong>do</strong> barroco.<br />

Auscultar o pulsar de um produtor de arquitectura no século XVIii na sua inter-<br />

reIação é um trabalho apaixonante, envolvente e sempre insatisfatório. Nunca os<br />

<strong>da</strong><strong>do</strong>s disponíveis ilustram a totali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> indivíduo. A resposta a uma questão le-<br />

vanta uma plêiade de direcç0es na investigação.<br />

Temos consciência de que o projecto está incompleto. Algumas são as lacunas<br />

primárias que permanecem encerra<strong>da</strong>s B espera de suporte <strong>do</strong>cumental. Foi o pos-<br />

sível para um tempo - o <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> de Manuel Fernandes <strong>da</strong> Silva - e para um<br />

espaço - basicamente a ci<strong>da</strong>de de Braga. Na nossa pesquisa valorizamos,<br />

sobremaneira, os arquivos de Braga, nomea<strong>da</strong>mente o Distrital, o Municipal, e o<br />

de algumas Confrarias. Incursões fizemos também no Arquivo Nacional <strong>da</strong> Torre<br />

<strong>do</strong> Tombo e na Biblioteca Nacional <strong>da</strong> Aju<strong>da</strong>. Para o apuramento <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de<br />

de Manuel Fernandes <strong>da</strong> Silva articulou-se o estu<strong>do</strong> em quatro capitulas, três direc-<br />

tamente relaciona<strong>do</strong>s com o homem, a obra e o artista, ca<strong>da</strong> um respectivamente,<br />

antecedi<strong>do</strong>s de uma tentativa de compreensão <strong>da</strong>s linhas ambientais sociais onde<br />

lavra a sua arte.<br />

Na anilise <strong>da</strong> obra optou-se pela sua apresentação a partir <strong>do</strong> tipo de encomen<strong>da</strong><br />

dentro de uma hierarquização: <strong>da</strong> religiosa para a pública e desta à priva<strong>da</strong>. Na<br />

especifici<strong>da</strong>de tipológica <strong>da</strong> encomen<strong>da</strong> seguiu-se uma ordem cronológica. Em ca<strong>da</strong><br />

edifício onde trabalhou estudámos apenas a sua intervenção.<br />

O trabaího completa-se com <strong>do</strong>is apêndices, <strong>do</strong>cumental e fotográfico. Aquele, apre-<br />

senta<strong>do</strong> por ordem cronológica, e o outro pela sequência <strong>da</strong> análise <strong>da</strong>s obras.<br />

Para esclarecimento <strong>do</strong> texto usam-se algumas imagens, gravuras e plantas, sen<strong>do</strong><br />

estas últimas quase em exclusivo o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s levantamentos planimétricos que<br />

efectuámos em alguns edifícios, aju<strong>da</strong><strong>do</strong>s pelo Eng. Manuel João de Almei<strong>da</strong> Pinto,<br />

a quem remetemos a responsabili<strong>da</strong>de exclusiva <strong>do</strong> desenho. Algumas fotografias,<br />

tanto <strong>do</strong> texto como <strong>do</strong> apêndice, ficam a dever-se ao profissionalismo de Helena<br />

Rego Cmz, facto que se assinalará.<br />

Nas transcrições de <strong>do</strong>cumentos des<strong>do</strong>brámos as abreviaturas, manten<strong>do</strong> de resto<br />

a grafia <strong>da</strong> kpoca, fazen<strong>do</strong> uma ou outra pontuação para tornar o texto inteligí-<br />

vel, ten<strong>do</strong> por peno as normas paleográficas <strong>do</strong>s Doutores Avelino de Jesus <strong>da</strong><br />

Costa e António Cmz. Apresentam-se só os <strong>do</strong>cumentos principais e inéditos sob<br />

a óptica <strong>da</strong> leitura.<br />

No futuro, muitas outras fontes aportarão, porventura, novas achegas ao esclareci-<br />

mento <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> e obra de um artista de craveira no panorama arquitectónico <strong>do</strong> MI-<br />

nho na transição <strong>do</strong> maneirismo para o barroco.

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