You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
MATERIAIS E MÉTODOS<br />
As informações desse estudo foram obtidas através de levantamento de dados secundários (SEMA-MT,<br />
IBGE, outros), mas, principalmente, através de levantamentos de dados primários por meio da aplicação<br />
de questionários durante visita a empreendimentos do setor florestal de Cotriguaçu.<br />
DADOS SECUNDÁRIOS<br />
Informações sobre empreendimentos florestais cadastrados e licenciados foram obtidas através de<br />
levantamento de dados secundários, com base no banco de dados da Secretaria de Estado do Meio<br />
Ambiente - SEMA-MT (SISFLORA e SIMLAM). Além disso, dados da Secretaria de Estado da Fazenda -<br />
SEFAZ-MT, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Centro de Indústrias Produtoras e<br />
Exportadoras de Madeira do Estado do Mato Grosso - CIPEM e dados de estudos anteriores do Instituto<br />
do Homem e Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON (Fatos Florestais da Amazônia 2003, 2005 e 2010)<br />
realizados na região foram consultados para compor o estudo.<br />
O acesso a essas informações foi realizado visitando os sítios eletrônicos dessas instituições, além de<br />
acesso ao banco de dados fornecido por algumas delas. Os endereços eletrônicos estão listados no final<br />
deste relatório, em Referências Bibliográficas.<br />
DADOS PRIMÁRIOS<br />
O levantamento das informações in loco foi conduzido em duas expedições ao município de Cotriguaçu<br />
nos meses de agosto e setembro de 2010, quando foram visitados empresas e estabelecimentos que<br />
realizam o processamento da madeira nativa, e empreendimentos de execução de planos de manejo<br />
florestal madeireiro.<br />
1. Empreendimentos de Processamento de Madeira<br />
Com o objetivo de obter variáveis econômicas, de produção, de mercado e opinião do empresariado,<br />
foram visitados as empresas e estabelecimentos que realizam o primeiro processamento da madeira<br />
nativa após sua extração na floresta 3 no município de Cotriguaçu. No período de 16/08/2010 a<br />
27/08/2010, a equipe do <strong>IFT</strong>, composta por um técnico agrícola e uma engenheira florestal, visitou<br />
todas as madeireiras - em funcionamento no período da expedição -, além de mapear as coordenadas<br />
geográficas de todos os empreendimentos de processamento de madeira, incluindo aqueles<br />
desativados, não entrevistados - por conta da ausência do proprietário ou falta de interesse em<br />
participar da entrevista - e os ativos.<br />
Nas empresas visitadas e entrevistadas, aplicamos um questionário semiestruturado contendo questões<br />
gerais sobre a empresa, proprietário, consumo e produção, e origem da matéria-prima; com o intuído<br />
de rastrear as localidades que abastecem a indústria madeireira de Cotriguaçu e, além disso, conhecer o<br />
tipo de exploração (PMF, desmatamento legal e ilegal, reflorestamentos) e seus custos.<br />
Variáveis de custos e das condições do transporte das toras também foram incluídas por ser um item<br />
importante na viabilidade econômica do empreendimento. Também foi incluído o destino da produção,<br />
destacando os tipos de mercado (local, nacional e internacional), as espécies e seus valores<br />
comercializados.<br />
Em relação às variáveis econômicas básicas, foram questionados os custos de elaboração e aprovação<br />
do PMFS, para as empresas que detêm PMFS, bem como custos de processamento da madeira nas<br />
empresas. Questões sobre certificação florestal também foram abordadas e, por fim, questões da<br />
3 Baseado em SFB & IMAZON (2010), consideramos que as empresas ou estabelecimentos que realizam o primeiro processamento da madeira<br />
nativa após sua extração na floresta na Amazônia são classificados em microsserrarias, serrarias, beneficiadoras, laminadoras ou faqueadoras<br />
e fábricas de painéis.<br />
14