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INTRODUÇÃO À SUMARIZAÇÃO AUTOMÁTICA - ICMC - USP

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Nome da relação: CONCESSÃO<br />

Restrições sobre N: o escritor tem uma visão positiva sobre a situação<br />

apresentada em N.<br />

Restrições sobre S: o escritor afirma que a situação apresentada em S não se<br />

verifica.<br />

Restrições sobre N + S: o escritor mostra uma incompatibilidade aparente ou<br />

potencial entre as situações apresentadas em N e em S; o escritor estima as<br />

situações apresentadas em N e em S como compatíveis; o reconhecimento da<br />

compatibilidade entre as situações apresentadas em N e em S aumenta a estima<br />

do leitor em relação à situação apresentada em N.<br />

Efeito: a estima do leitor em relação à situação apresentada em N aumenta.<br />

1. Darei mais detalhes posteriormente,<br />

2. mas esta é uma boa hora para reservar um lugar em seu calendário.<br />

S<br />

CONCESSÃO<br />

Como se pode notar pelos exemplos acima, núcleos e satélites podem<br />

corresponder a proposições elementares ou a outros segmentos textuais mais<br />

complexos, envolvendo proposições elementares relacionadas gradativamente por meio<br />

de outras relações RST. Desse modo, um texto estruturado segundo o modelo RST<br />

passa a ser uma árvore hierárquica com qualquer nível de profundidade e complexidade.<br />

Quando se tratar de um processo interpretativo, pode haver várias árvores (ou planos)<br />

RST resultantes, dependendo da interpretação 8 .<br />

O Uso da RST na Sumarização Automática<br />

Entre as relações RST, algumas são consideradas mais fracas do que outras, no<br />

sentido de contribuírem pouco para o enunciado ao qual se relacionam, servindo apenas<br />

para fornecer-lhe mais detalhes. Por exemplo, as relações CIRCUNSTÂNCIA, que<br />

envolve as noções de tempo e lugar, e ELABORAÇÃO, que fornece detalhes adicionais<br />

sobre seu núcleo informativo. Devido a essa observação, tais relações passaram a ser<br />

consideradas como uma forma de se sumarizar: uma vez identificadas em uma estrutura<br />

de discurso, as relações fracas podem indicar os segmentos de discurso supérfluos e,<br />

portanto, passíveis de exclusão do texto original. Hobbs (1985), por exemplo, sugere o<br />

corte integral de tais relações, assim como de seus segmentos subordinados, da estrutura<br />

de discurso, enquanto Sparck Jones (1993) sugere a seleção das relações SUMÁRIO e,<br />

talvez, INTERPRETAÇÃO e REFORMULAÇÃO, para formar o conteúdo do sumário.<br />

Sugestões dessa natureza, comuns no início da década de 90, não levaram a bons<br />

8<br />

Devido à possibilidade de cada leitor ter a sua própria interpretação textual, diferente<br />

da interpretação de outros leitores.<br />

29<br />

N<br />

1 2

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