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parque eólico de madrinha (monchique) - Agência Portuguesa do ...

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Na Figura 2, encontra-se também representa<strong>do</strong> o local <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong> edifício <strong>de</strong> coman<strong>do</strong>, o<br />

traça<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>nte ao corre<strong>do</strong>r da linha <strong>de</strong> ligação <strong>do</strong> <strong>parque</strong> à subestação <strong>de</strong> Monchique,<br />

bem como o acesso já existente ao <strong>parque</strong> e, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste último, os novos troços <strong>de</strong> acesso aos<br />

aerogera<strong>do</strong>res.<br />

Para implantação <strong>do</strong>s aerogera<strong>do</strong>res torna-se necessário construir as fundações respectivas. Terá<br />

que existir igualmente uma área sem obstáculos, constituin<strong>do</strong> como que uma “plataforma” para<br />

montagem e manutenção <strong>do</strong> aerogera<strong>do</strong>r, a qual po<strong>de</strong>rá ser o próprio terreno natural, caso este<br />

seja plano ou pouco <strong>de</strong>clivoso, e po<strong>de</strong>rá incluir o acesso. Esta plataforma praticamente termina as<br />

suas funções no final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> <strong>parque</strong>, voltan<strong>do</strong> a ser usada só em casos<br />

excepcionais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s reparações, em que seja necessário o recurso a equipamentos pesa<strong>do</strong>s.<br />

O edifício <strong>de</strong> coman<strong>do</strong> a construir apresenta uma área total <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 150 m 2 . Será um edifício<br />

<strong>de</strong> características arquitectónicas compatíveis com o que é tradicional na região. A localização<br />

apontada para a sua implantação é idêntica em ambas as soluções e foi escolhida <strong>de</strong> maneira a<br />

“encaixar” esta construção no terreno da forma mais harmoniosa possível.<br />

Os aerogera<strong>do</strong>res são liga<strong>do</strong>s ao edifício <strong>de</strong> coman<strong>do</strong> por cabos eléctricos subterrâneos,<br />

instala<strong>do</strong>s em valas - sempre junto aos acessos, por forma a diminuir ao mínimo a perturbação<br />

<strong>do</strong>s locais - que são <strong>de</strong>pois novamente preenchidas, manten<strong>do</strong> a terra vegetal à superfície. Esta<br />

solução po<strong>de</strong>rá levar a um custo adicional, mas apresenta-se extremamente benéfica neste caso.<br />

Da escavação das fundações <strong>do</strong>s aerogera<strong>do</strong>res e das valas <strong>de</strong> cabos resulta, geralmente, uma<br />

certa quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> material, parte <strong>do</strong> qual é normalmente utiliza<strong>do</strong> na regularização das<br />

plataformas e acessos. O material que sobrar terá que ser <strong>de</strong>posita<strong>do</strong> fora da área indicada para<br />

implantação <strong>do</strong> <strong>parque</strong>, em local autoriza<strong>do</strong>, para não perturbar as características ambientais e<br />

paisagísticas daquela.<br />

O acesso principal ao <strong>parque</strong>, bem como outros acessos <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> mesmo, resultam, sempre que<br />

possível, da beneficiação <strong>de</strong> acessos já existentes. É o caso <strong>do</strong> Parque Eólico <strong>de</strong> Madrinha, cujo<br />

acesso é feito a partir da estrada EM 266-3, que permite chegar ao alto da Fóia. Antes <strong>de</strong> se<br />

atingir o cume da serra existe um estradão florestal em terra batida, que segue cerca <strong>de</strong> 1<br />

quilómetro para poente e que está previsto funcionar como acesso principal <strong>do</strong> <strong>parque</strong>. A<br />

acessibilida<strong>de</strong> aos locais <strong>do</strong>s aerogera<strong>do</strong>res será realizada, em parte, através <strong>de</strong> caminhos<br />

existentes, implican<strong>do</strong> apenas algumas eventuais correcções pontuais no seu traça<strong>do</strong> e a<br />

execução <strong>de</strong> alguns trabalhos <strong>de</strong> beneficiação <strong>do</strong> pavimento existente. Os reduzi<strong>do</strong>s troços <strong>de</strong><br />

acesso a construir <strong>de</strong> raiz <strong>de</strong>senvolvem-se, fundamentalmente, por zonas planas ou pouco<br />

inclinadas, evitan<strong>do</strong> as zonas em que as rochas se amontoam à superfície, <strong>de</strong> forma reduzir os<br />

movimentos <strong>de</strong> terras ao mínimo e a não alterar muito a paisagem. Os acessos não necessitam<br />

<strong>de</strong> ser impermeáveis e são <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> valetas e aquedutos para assegurar o correcto<br />

escoamento da água da chuva e evitar o arrastamento <strong>do</strong>s terrenos.<br />

Refira-se, por último, que a área apropriada para estaleiro necessário às obras (cerca <strong>de</strong> 1000<br />

m 2 ), situa-se junto ao edifício <strong>de</strong> coman<strong>do</strong>, numa zona praticamente plana e com vegetação<br />

rasteira. A localização referida não implicará a criação <strong>de</strong> novos acessos, a execução <strong>de</strong><br />

movimentos <strong>de</strong> terra ou a impermeabilização <strong>de</strong> qualquer área.<br />

PARQUE EÓLICO DE MADRINHA (MONCHIQUE)<br />

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL – VOLUME I<br />

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