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parque eólico de madrinha (monchique) - Agência Portuguesa do ...

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Tanto a área <strong>do</strong> <strong>parque</strong> <strong>eólico</strong>, como a área correspon<strong>de</strong>nte ao traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> corre<strong>do</strong>r da linha <strong>de</strong><br />

ligação à subestação <strong>de</strong> Monchique, se encontram inseri<strong>do</strong>s no interior <strong>do</strong> sítio da Re<strong>de</strong> Natura<br />

2000 acima referi<strong>do</strong>.<br />

Trata-se, por conseguinte, <strong>de</strong> uma zona on<strong>de</strong> terá que existir cuida<strong>do</strong> re<strong>do</strong>bra<strong>do</strong> na introdução <strong>de</strong><br />

alterações, concretamente <strong>de</strong> projectos <strong>do</strong> tipo <strong>do</strong> que está em estu<strong>do</strong>. No entanto, da<br />

experiência acumulada <strong>de</strong> outras realizações da ENERNOVA em áreas igualmente sensíveis e<br />

com problemáticas semelhantes, julga-se que a implantação <strong>do</strong> <strong>parque</strong> não colidirá, no essencial,<br />

com as características da zona que levaram à classificação anteriormente referida, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

tomadas as medidas a<strong>de</strong>quadas.<br />

Do ponto <strong>de</strong> vista arqueológico, nos estu<strong>do</strong>s efectua<strong>do</strong>s na serra <strong>de</strong> Monchique não foram<br />

encontra<strong>do</strong>s quaisquer vestígios <strong>de</strong>sta natureza, quer na área <strong>do</strong> <strong>parque</strong> <strong>eólico</strong>, quer ao longo <strong>do</strong><br />

corre<strong>do</strong>r da linha. Os sítios localiza<strong>do</strong>s mais próximos <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>, referencia<strong>do</strong>s no<br />

PDM <strong>de</strong> Monchique, po<strong>de</strong>rão ter já si<strong>do</strong> <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s, em resulta<strong>do</strong> das extensas florestações<br />

existentes área.<br />

Porquê a localização <strong>do</strong> Parque Eólico <strong>de</strong> Madrinha neste local?<br />

Nas condições actuais <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong>stes projectos e <strong>do</strong>s custos e receitas <strong>de</strong><br />

exploração <strong>do</strong>s <strong>parque</strong>s <strong>eólico</strong>s, verifica-se que a sua rentabilida<strong>de</strong> mínima só é alcançada em<br />

sítios on<strong>de</strong> a velocida<strong>de</strong> média anual <strong>do</strong> vento seja bastante elevada.<br />

Estu<strong>do</strong>s diversos <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> potencial <strong>eólico</strong> <strong>de</strong> Portugal continental, i<strong>de</strong>ntificam as zonas<br />

mais montanhosas <strong>do</strong> território e a costa alentejana e algarvia como áreas em que ocorrem as<br />

condições acima apontadas. Um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>ste tipo ( 1 ), concluí<strong>do</strong> em 2000 e recentemente revisto<br />

e amplia<strong>do</strong>, aponta para uma sobreposição alargada das áreas exploráveis para <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> energia eólica, com áreas que apresentam algum tipo <strong>de</strong> estatuto <strong>de</strong> protecção da<br />

natureza (“áreas sensíveis”), nomeadamente na <strong>de</strong>nominada Re<strong>de</strong> Natura 2000, como é o caso<br />

<strong>do</strong> projecto em análise. Parte das restantes áreas com potencialida<strong>de</strong> eólica, localizadas fora <strong>do</strong><br />

tipo <strong>de</strong> zonas indica<strong>do</strong>, encontra-se já aproveitada com os <strong>parque</strong>s <strong>eólico</strong>s que já existem no país.<br />

Os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> vento que vêm sen<strong>do</strong> recolhi<strong>do</strong>s na serra <strong>de</strong> Monchique <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1997, embora que <strong>de</strong><br />

forma não contínua, apontam para a existência <strong>de</strong> condições razoáveis para a instalação <strong>de</strong> um<br />

<strong>parque</strong> <strong>eólico</strong> no referi<strong>do</strong> local.<br />

Para licenciar um <strong>parque</strong> <strong>eólico</strong>, a ENERNOVA tem <strong>de</strong> apresentar na Direcção-Geral <strong>de</strong> Energia<br />

(DGE) um conjunto <strong>de</strong> elementos, <strong>do</strong>s quais se <strong>de</strong>stacam os comprovativos <strong>de</strong> que os terrenos<br />

para instalar o projecto estão disponíveis e <strong>de</strong> que lhes foi atribuí<strong>do</strong> um ponto <strong>de</strong> ligação à re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

alta tensão, pela entida<strong>de</strong> gestora <strong>de</strong>ssa re<strong>de</strong>, ou seja, autorização para que o projecto possa<br />

escoar e ven<strong>de</strong>r a energia produzida.<br />

( 1 ) INEGI – Instituto <strong>de</strong> Engenharia Mecânica e Gestão Industrial. “Estimativa <strong>do</strong> potencial <strong>eólico</strong> <strong>de</strong> Portugal continental (para a<br />

produção <strong>de</strong> energia eléctrica)”, Porto, Outubro 2000.<br />

PARQUE EÓLICO DE MADRINHA (MONCHIQUE)<br />

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL – VOLUME I<br />

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