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parque eólico de madrinha (monchique) - Agência Portuguesa do ...

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que seja necessário dispor <strong>de</strong> uma área correspon<strong>de</strong>nte a um raio <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 5 metros em torno<br />

<strong>de</strong> cada máquina. Uma vez que a vegetação presente no local <strong>de</strong> implantação é constituída por<br />

matos <strong>de</strong> pequeno porte, não se prevê um efeito importante sobre vegetação, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

manutenção da área referida.<br />

Também no que respeita à linha <strong>do</strong> <strong>parque</strong>, não se prevê um efeito importante sobre a vegetação<br />

na fase <strong>de</strong> exploração, apesar <strong>do</strong> espaço envolvente <strong>do</strong>s seus postes <strong>de</strong> suporte e o corre<strong>do</strong>r por<br />

on<strong>de</strong> a mesma se <strong>de</strong>senvolve terem, por razões <strong>de</strong> segurança, <strong>de</strong> ser manti<strong>do</strong>s <strong>de</strong>simpedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

árvores e <strong>de</strong> arbustos altos.<br />

O ruí<strong>do</strong> provoca<strong>do</strong> pelo funcionamento <strong>do</strong> aerogera<strong>do</strong>r não parece ser um factor que perturbe<br />

muito a fauna presente nas imediações. Por um la<strong>do</strong>, os aerogera<strong>do</strong>res só funcionam acima <strong>de</strong><br />

uma <strong>de</strong>terminada velocida<strong>de</strong>, produzin<strong>do</strong> um ruí<strong>do</strong> que se mantém constante com o aumento da<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>do</strong> vento; por outro, o ruí<strong>do</strong> provoca<strong>do</strong> por ventos fortes, nomeadamente ao atravessar<br />

as florestas <strong>de</strong> eucalipto adjacentes à área <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong> <strong>parque</strong>, ten<strong>de</strong>rá a sobrepor-se ao<br />

ruí<strong>do</strong> produzi<strong>do</strong> pelos aerogera<strong>do</strong>res em funcionamento.<br />

Um aspecto que normalmente é referi<strong>do</strong> como associa<strong>do</strong> ao funcionamento <strong>do</strong>s <strong>parque</strong>s <strong>eólico</strong>s,<br />

diz respeito aos seus eventuais efeitos sobre as aves. Entre estes há a consi<strong>de</strong>rar a<br />

electrocussão, que acontece quan<strong>do</strong> um <strong>de</strong>stes animais toca simultaneamente em <strong>do</strong>is cabos<br />

eléctricos. No caso <strong>do</strong> Parque Eólico <strong>de</strong> Madrinha, os cabos eléctricos que ligam os<br />

aerogera<strong>do</strong>res entre si e ao edifício <strong>de</strong> coman<strong>do</strong> serão enterra<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> nulo o risco <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a electrocussão.<br />

A única linha aérea que existirá é a linha <strong>de</strong> média tensão que partirá, junto ao edifício <strong>de</strong><br />

coman<strong>do</strong>, em direcção à subestação <strong>de</strong> Monchique, on<strong>de</strong> será efectuada a ligação <strong>do</strong> <strong>parque</strong> à<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> alta tensão. Garantin<strong>do</strong> que esta linha apresenta afastamento razoável entre os seus<br />

condutores, <strong>do</strong> tipo daquele que normalmente se verifica para linhas <strong>de</strong> alta tensão, o toque<br />

simultâneo em <strong>do</strong>is fios apresenta-se impossível.<br />

Outro risco para as aves é o da colisão, quer contra os aerogera<strong>do</strong>res, quer contra as linhas<br />

aéreas. É precisamente contra estas últimas, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à sua menor visibilida<strong>de</strong>, que existe um maior<br />

risco <strong>de</strong> colisão. Sen<strong>do</strong> os cabos eléctricos <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> energia <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> <strong>parque</strong> enterra<strong>do</strong>s,<br />

há apenas a consi<strong>de</strong>rar a linha <strong>de</strong> média tensão que transportará a energia a partir <strong>do</strong> <strong>parque</strong><br />

<strong>eólico</strong>. Nesta situação, quan<strong>do</strong> existe gran<strong>de</strong> abundância <strong>de</strong> aves ou espécies <strong>de</strong> aves protegidas<br />

importantes, o que não é o caso, po<strong>de</strong>m ser tomadas medidas para tornar as linhas mais visíveis<br />

diminuin<strong>do</strong> o risco. Notar ainda que a linha <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> Madrinha se <strong>de</strong>senvolve, na maior parte<br />

<strong>do</strong> seu trajecto, no interior <strong>do</strong>s eucaliptais, com árvores tão ou mais altas que a própria linha.<br />

No caso da colisão com o aerogera<strong>do</strong>r, esta po<strong>de</strong> dar-se contra as torres ou contra as pás. No<br />

que respeita às torres, a colisão afigura-se improvável, da<strong>do</strong> tratar-se <strong>de</strong> uma estrutura fixa e<br />

perfeitamente visível. Relativamente às pás, pelo facto <strong>de</strong> estas apresentarem, quan<strong>do</strong> em<br />

funcionamento, uma velocida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> 20 rotações por minuto, o seu movimento po<strong>de</strong> ser<br />

perfeitamente acompanha<strong>do</strong> com o olhar. Parece, assim, extremamente difícil a colisão <strong>de</strong> uma<br />

ave com estas estruturas em situações <strong>de</strong> boa visibilida<strong>de</strong> e com ventos não <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> fortes.<br />

PARQUE EÓLICO DE MADRINHA (MONCHIQUE)<br />

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL – VOLUME I<br />

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