fitoterapia_no_sus
fitoterapia_no_sus
fitoterapia_no_sus
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Ministério da Saúde<br />
nais quer diretamente pelo usuário, pela aplicação da tec<strong>no</strong>logia adequada a<br />
sua transformação em produtos fitoterápicos.<br />
Possivelmente, problemas econômicos, inexistência de estudos organizados<br />
e integrados, aliados à ausência de uma política governamental<br />
para a exploração desse manancial de riquezas biológicas, como instrumento<br />
de acesso social, não permitiram, até o momento, a transposição de<br />
grande parcela das <strong>no</strong>ssas espécies vegetais medicinais ao conceito de<br />
fitoterápico 2 .<br />
O atual aumento da capacitação, nas universidades e <strong>no</strong>s centros de<br />
pesquisa, propociona a possibilidade de desenvolvimento de fitoterápicos<br />
nacionais para uso <strong>no</strong>s programas de saúde pública. Esse cenário impõe,<br />
entretanto, a necessidade de maior integração entre os pesquisadores, as<br />
instituições e o seguimento industrial (público e privado). Concernente aos<br />
interesses popular e institucional, ambos crescem para fortalecer a<br />
<strong>fitoterapia</strong> 3 <strong>no</strong> Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que, após a década<br />
de 1980, diversos instrumentos <strong>no</strong>rmativos como resoluções, portarias<br />
e relatórios foram elaborados, a saber:<br />
• Portaria n. º 212, de 11 de setembro de 1981, do Ministério da<br />
Saúde que, em seu item 2.4.3., define o estudo das plantas medicinais<br />
como uma das prioridades de investigação clínica.<br />
• Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos<br />
do Ministério da Saúde (PPPM/Ceme), que, em 1982,<br />
objetivou o desenvolvimento de uma terapêutica alternativa e complementar,<br />
com embasamento científico, pelo estabelecimento de<br />
medicamentos fitoterápicos, com base <strong>no</strong> real valor farmacológico<br />
de preparações de uso popular, à base de plantas medicinais.<br />
• Relatório Final da 8 ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em<br />
1986, na cidade de Brasília, em seu item 2.3.a, refere: “introdução<br />
de práticas alternativas de assistência à saúde <strong>no</strong> âmbito dos ser-<br />
2 “Aquele obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais [...]. Não se<br />
considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas<br />
isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais” (BRASIL,<br />
2004c).<br />
3 Terapêutica caracterizada pela utilização de plantas medicinais validadas e suas diferentes<br />
formas farmacêuticas, sem a utiliza\cão de substancias ativas isoladas, ainda que de origem<br />
vegetal.<br />
11