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fitoterapia_no_sus

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Ministério da Saúde<br />

PREFÁCIO<br />

Com a adoção da Política Nacional de Práticas Integrativas e<br />

Complementares <strong>no</strong> Sistema Único de Saúde (SUS), está <strong>no</strong>vamente aberto o<br />

portal de acesso ao conhecimento das plantas medicinais brasileiras e seu<br />

emprego correto na recuperação e manutenção da saúde. É a oportunidade do<br />

renascimento do processo de fusão do saber do povo com o saber do técnico<br />

conhecido pela sigla PPPM (Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais),<br />

cujo desenvolvimento por pesquisadores brasileiros apoiados pelo Ministério<br />

da Saúde, por meio do setor de pesquisas da antiga Ceme (Central de<br />

Medicamentos), marcou época.<br />

Dentre todos os acontecimentos importantes na área de saúde, vinculada<br />

ao uso de plantas medicinais, é o mais marcante deste milênio. Sua aplicação<br />

pelo SUS dá início ao disciplinamento do emprego da <strong>fitoterapia</strong> de base científica<br />

extraída do conjunto de plantas colecionadas por gerações sucessivas de uma<br />

população que tinha como única opção para o tratamento de seus males, o uso<br />

empírico das plantas medicinais de fácil acesso em cada região do país.<br />

É marcante por estimular o desenvolvimento das experiências municipais<br />

que já utilizam plantas cultivadas em suas próprias hortas na preparação de<br />

fitoterápicos de qualidade, seguros, eficazes e disseminam seu uso correto nas<br />

práticas medicinais caseiras em benefício de milhares de famílias, e, ainda, por<br />

assegurar o uso em bases científicas de muitas dessas plantas entre os quais<br />

várias estão sendo aproveitadas <strong>no</strong> sistema produtivo nacional, como Mikania<br />

glomerata, o guaco, Maytenus illicifolia L., a espinheira santa, representantes<br />

da flora do sul do Brasil, Miracrodruon unrudeuva Allemão, a aroeira-do-sertao<br />

(All.) A. C. Smith e Lippia sidoides Cham, o alecrim-pimenta, ambas<br />

representando o Nordeste, Schinus terebintifolius Raddi, a aroeira-da-praia,<br />

que representa a Mata Atlântica, Uncaria tomentosa (Willd.) DC., a unha-degato<br />

e Piper hispidinervum C.DC., valiosa pimenta-longa produtora de safrol,<br />

da Amazônia, Mentha x villosa, a hortelã-rasteira e Phyllanthus niruri L., a<br />

erva-pombinha ou quebra-pedra, ambas de ocorrência em todo território<br />

nacional, para citar apenas alguns exemplos <strong>no</strong>táveis.<br />

É correta por aceitar a premissa de que nunca se deve subestimar a<br />

informação sobre plantas medicinais oriunda da sabedoria popular e somente<br />

repassá-la como verdadeira para o povo, depois de confirmar se a atividade<br />

atribuída realmente existe e que o seu uso como medicamento é seguro.<br />

É promissora por acender a esperança dos pesquisadores brasileiros <strong>no</strong><br />

apoio governamental para a realização de um grande programa de pesquisas<br />

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