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Palestra Proferida na II Reunião de Procuradores-Chefes da

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Revista <strong>da</strong> PGFN<br />

porquanto, sem seu apoio, não teria sido possível <strong>de</strong>dicar-me ao Grupo <strong>de</strong><br />

Trabalho, <strong>na</strong> elaboração <strong>de</strong>sse Projeto.<br />

Pois, meus caros, não queiram saber que prazer imenso tenho <strong>de</strong><br />

<br />

telefônico, a milhares <strong>de</strong> quilômetros <strong>de</strong> distância, mas pessoalmente,<br />

<strong>da</strong>ndo-lhes conta do Projeto <strong>de</strong> Implantação do Processamento<br />

Eletrônico, inicialmente <strong>na</strong>s Procuradorias do Estado <strong>de</strong> São Paulo e do<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

O PROCESSAMENTO ELETRÔNICO E A COBRANÇA DA DÍVIDA ATIVA<br />

DA UNIÃO<br />

O Dr. José Miguel Serra, bacharel em Direito e a<strong>na</strong>lista <strong>de</strong> sistemas<br />

do SERPRO, portanto, aliando os conhecimentos humanísticos à técnica,<br />

há <strong>de</strong> lhes proporcio<strong>na</strong>r, logo mais, uma visão geral e um ingresso a este<br />

fabuloso mundo do computador, sem o qual, hoje talvez, não tivéssemos<br />

<br />

lua, que por milênios e<strong>na</strong>morou a todos, com seus mistérios insondáveis.<br />

Realmente, hoje, não se po<strong>de</strong> imagi<strong>na</strong>r qualquer trabalho,<br />

intelectual ou técnico, sem o auxilio <strong>de</strong>ste aparelho, a ponto <strong>de</strong>, <strong>na</strong>s<br />

próprias escolas gi<strong>na</strong>sia<strong>na</strong>s se não exigir do aluno o raciocínio, senão o<br />

calculador eletrônico e não a tabua<strong>da</strong> para os mais elementares cálculos <strong>de</strong><br />

aritmética, o que dizer, esta máqui<strong>na</strong> se não bem emprega<strong>da</strong> po<strong>de</strong>rá levar<br />

àquilo que o brasiliense já está acostumado com relação ao automotor,<br />

em que passamos a contar com a CABEÇA, TRONCO e RODAS ao<br />

<br />

<br />

não ocorre.<br />

<br />

Direito é eminentemente instrumental”, ensi<strong>na</strong> PAULO DE BARROS<br />

CARVALHO, pois espelha um mecanismo “<strong>de</strong> intervenção do Estado<br />

no meio social para prosseguimento do bem comum concebido”, ou,<br />

<strong>na</strong> palavra erudita <strong>de</strong> GERALDO ATALIBA, “o po<strong>de</strong>r público, <strong>de</strong> que<br />

está revestido o Estado, não é senão o conjunto <strong>de</strong> facul<strong>da</strong><strong>de</strong>s que nele<br />

se encontram, tendo em vista promover o bem comum, regulando a<br />

vi<strong>da</strong> social, o que o faz por meio <strong>da</strong> expedição <strong>de</strong> normas jurídicas, cuja<br />

observância ele assegura coativamente. Don<strong>de</strong> se vê que, <strong>na</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, o<br />

<br />

a que se propõem o Estado, que, para tanto, é investido do imperium.<br />

Ora, se o Direito é o instrumento <strong>de</strong> realização <strong>da</strong> Justiça, <strong>de</strong>verá<br />

seguir sempre as conquistas huma<strong>na</strong>s, inclusive as tecnológicas, sob pe<strong>na</strong><br />

<strong>de</strong>, não se a<strong>de</strong>quando ao seu tempo, faltar aos seus <strong>de</strong>sígnios.

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