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"PROJETOS E MÉTODOS PARA UMA NOVA EVANGELIZAÇÃO ...

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Milênio”. O Projeto incluía, entre outras ações, a proposta de uma reflexão bíblico-catequética, que<br />

teve como tema Jesus Cristo (1996-97), o Espírito Santo (1997-98), Deus-Pai (1998-99), a<br />

Santíssima Trindade (1999-2000). Como referência bíblicas, foram estudados os Evangelhos,<br />

respectivamente Marcos, Lucas, Mateus, João.<br />

Para os anos de 2001 e 2002, foi lançado o Projeto “Ser Igreja no Novo Milênio”, tendo<br />

como referência o livro dos Atos dos Apóstolos, cujo estudo foi proposto para esses dois anos.<br />

Na Assembléia Geral do Episcopado de abril de 2002 foi proposta a continuação do Projeto<br />

“Ser Igreja no Novo Milênio” durante 2003, para não deixar um vácuo nesse ano, enquanto se<br />

aguardava a eleição de uma nova Presidência da CNBB (maio de 2003) e a aprovação das novas<br />

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.<br />

O sub-tema escolhido foi “Ser cristão no Novo Milênio” e como referência bíblica principal<br />

foi indicada a I carta de Pedro.<br />

2. Objetivos e intenções<br />

Escolhendo um novo sub-tema para 2003, mesmo se dentro dos moldes do Projeto anterior<br />

“Ser Igreja no Novo Milênio”, uma primeira preocupação era de garantir continuidade ao projeto de<br />

evangelização da Igreja no Brasil, que vinha sendo desenvolvido com grande aceitação desde o 2º<br />

semestre de 1996, inclusive continuando a oferecer os subsídios básicos a dioceses e comunidades,<br />

e, ao mesmo tempo, apresentar um novo sub-tema de reflexão e de aprofundamento da catequese e<br />

da formação bíblica.<br />

Na escolha do novo sub-tema influenciaram diversos fatores, que é oportuno evocar aqui,<br />

embora rapidamente, porque constituem “demandas” que o novo Projeto deve quanto possível<br />

satisfazer:<br />

1) Alguns bispos levantaram a sugestão de que houvesse uma continuidade no itinerário<br />

catequético iniciado. Depois dos quatro anos dedicados aos artigos principais do Credo – a fé no<br />

Filho de Deus encarnado, Jesus Cristo; no Espírito Santo vivificador; no Pai criador de todas as<br />

coisas, culminando na reflexão-adoração diante da Trindade Santíssima – e depois de dois anos<br />

dedicados à Igreja (“Credo unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam...”), parecia<br />

oportuno voltar a atenção para a vida cristã.<br />

2) Uma outra decisão do Episcopado fazia de 2003 o Ano Vocacional. Parecia então<br />

oportuno que a escolha do sub-tema bíblico-catequético fosse relacionada ou próximo com a<br />

vocação do cristão.<br />

3) Uma outra aspiração freqüente em nossas dioceses e comunidades (confirmada pela<br />

recente pesquisa de avaliação das DGAE 1999-2002) é a busca de formação, que parece motivada<br />

por um desejo muito difundido hoje, o de “cuidar” de si mesmo, da própria realização e felicidade,<br />

e por uma necessidade de compreender melhor uma sociedade que muda rápida e radicalmente e de<br />

se situar mais criticamente nela.<br />

4) Foi também observado que essa exigência de formação não diz respeito principalmente a<br />

questões de doutrina (mesmo que esta seja muitas vezes necessária), mas antes de tudo à<br />

compreensão da condição humana e ao modo de vivê-la sadiamente hoje, em novos contextos, face<br />

a novos desafios antes de tudo na dimensão antropológica.<br />

5) Foi também considerado que todas essas demandas são reveladoras de um contexto social<br />

e cultural que está mudando rapidamente, gerando freqüentemente incerteza e até medo. Esse<br />

contexto deverá ser levado em conta no estudo do tema proposto, inclusive porque torna mais agudo<br />

o problema da identidade cristã..<br />

3. A I Carta de Pedro<br />

A I Carta de Pedro, como todos os textos do Novo Testamento, pode ser lida com enfoque<br />

diversos. O enfoque aqui sugerido não pretende ser exaustivo ou único, mas apenas ressaltar alguns<br />

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