"PROJETOS E MÉTODOS PARA UMA NOVA EVANGELIZAÇÃO ...
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distribuir alimentos, inclusive de Cáritas, do que de utilizá-los em favor da melhoria de nossas<br />
obras, como ponto de apoio para uma modificação de nossa estrutura sócio-econômica).<br />
Por fim, os bispos fazem as seguintes advertências:<br />
“Somos mais homens de obras do que da obra indispensável a todas as demais: a estrutura<br />
administrativa. Sem esse alicerce, surgem as iniciativas, mas permanecem isoladas fracas, portanto<br />
ou a exigirem grandes esforços por não, estarem engajadas na realidade paroquial, diocesana,<br />
provincial ou regional.”<br />
A organização da Diocese, flexível e eficiente, é a condição básica de funcionamento deste<br />
Plano de Emergência. Para isso faz-se mister uma revisão corajosa e cristã de nossas relações com<br />
nossos sacerdotes, religiosas e leigos, tornando-os não meros executores de ordens, mas<br />
companheiros no bom combate. Assim, conserva-se a hierarquia, elemento fundamental na Igreja<br />
de Cristo, e desenvolve-se o espírito de equipe. É a vivência do ‘non veni ministrari sed<br />
ministrare’.” Os problemas sociais estão na ordem do dia. A missão de Pastores pede dos Bispos<br />
uma atenção especial neste campo, abrangendo todos os seus aspectos.<br />
“Somos solícitos no combate ao Comunismo, mas nem sempre assumimos a mesma atitude<br />
diante do capitalismo liberal. Sabemos ver a ditadura do Estado marxista, mas nem sempre sentimos<br />
a ditadura esmagadora do econômico ou do egoísmo nas estruturas atuais que esterilizam nossos<br />
esforços de cristianização” (PE).<br />
5.3. O Plano de Emergência (PE) torna-se conhecido pela sua dimensão pastoral, que<br />
apresentava quatro áreas como sendo prioritárias para a atuação eclesial:<br />
1ª Renovação Paroquial - Princípios básicos:<br />
- a diocese é a unidade fundamental da ação pastoral;<br />
- a paróquia deve ser antes de tudo uma comunidade de Igreja (de fé, de culto e<br />
caridade);<br />
- a paróquia é fermento da comunidade humana;<br />
- o pároco é o chefe da comunidade paroquial (mestre, sacerdote, pastor);<br />
- o pároco é educador dos militantes leigos, engajados na construção do temporal;<br />
- os leigos devem ser membros da comunidade paroquial;<br />
- os leigos assumirão a iniciativa e a plena responsabilidade das tarefas temporais.<br />
Requisitos para a renovação paroquial:<br />
- decisão do pároco;<br />
- conhecimento da realidade e exploração da potencialidade da paróquia;<br />
- renovação planejada e continuada.<br />
Para ser uma comunidade de fé, a paróquia precisa: valorizar a pregação, vitalizar e<br />
dinamizar a catequese; promover e incentivar o movimento bíblico.<br />
Para ser uma comunidade de culto, a paróquia precisa promover um intenso movimento<br />
litúrgico.<br />
Para ser uma comunidade da caridade, a paróquia precisa acionar o movimento da Ação<br />
Católica especializada conforme os diversos meios de vida; as Congregações Marianas; o<br />
Movimento Familiar Cristão; o Movimento de Vocações Sacerdotais; o Secretariado de<br />
Ação Social; o Comitê Administrativo; o Conselho Paroquial.<br />
Conselho paroquial. “É o órgão de coordenação de toda vida paroquial. Seu chefe natural é o<br />
pároco. Dele devem participar ao menos um representante de cada frente pastoral e movimentos. É<br />
o órgão responsável pela elaboração e execução do plano global da paróquia. É o instrumento<br />
básico de inserção da paróquia na pastoral diocesana. Acompanhará, passo a passo, o andamento do<br />
plano, somando a ação de cada um dos movimentos”.<br />
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