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PEDOGÊNESE E MATÉRIA ORGÂNICA DE SOLOS ...

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este mais um indício do baixo grau de intemperismo desses pedoambientes<br />

(Embrapa, 2006).<br />

A CTC mostrou ampla variação entre os solos amostrados, de 5,22 a<br />

73,37 cmolc kg -1 . No P6, com valores de CTC de até 73,37 cmolc kg -1 , percebe-<br />

se a participação dos teores elevados de COT com influência do H + no<br />

complexo de troca. Este fato ocorreu com menor expressão no P6a, sob cultivo<br />

de arroz. Já no P3, mantido sob pousio, os valores de CTC entre 26,93 e 33,31<br />

cmolc kg -1 parecem estar associados com a natureza dos sedimentos<br />

aportados por ocasião das cheias. Os horizontes subsuperficiais apresentaram<br />

valores de CTC que permitem caracterizar a alta atividade da fração argila<br />

(CTC x 1000/g kg -1 de argila > 27 cmolc kg -1 de argila), sendo este mais um<br />

indício do grau de intemperismo pouco evoluído nestes solos (Embrapa, 2006).<br />

Os valores de V foram elevados em subsuperfície para a maioria dos<br />

solos. Nos perfis 1 e 1a, os valores de V foram suficientes para o<br />

enquadramento como eutrófico em 3º nível categórico. Com relação aos usos<br />

distintos, o P1a sob cultivo de arroz apresentou valores mais elevados de V,<br />

entre 87 e 97 %, sendo estes valores consequência das adições de cátions<br />

através das práticas de adubação e calagem, realizadas anualmente. O P2a,<br />

sob cultivo de arroz em sistema de plantio direto, apresentou um maior valor de<br />

V em superfície (62 %), o que pode estar relacionado à ausência de<br />

mobilização do solo, limitando a homogeneização do perfil do solo, que por<br />

outro lado ocorreu no P2, que antes do período de pousio foi cultivado com<br />

arroz em sistema de preparo convencional. No P5, maiores valores de V foram<br />

obtidos sob cultivo de arroz (entre 37 e 68 %), decorrentes das práticas mais<br />

freqüentes de adubação e calagem do solo. Sob reflorestamento de eucalipto,<br />

o P5a apresentou valores de V menores (28 e 13 %), possivelmente devido ao<br />

próprio histórico de uso e manejo, com pouca ou nenhuma manutenção dos<br />

níveis de fertilidade do solo. Durante este período (15 anos), o sistema<br />

radicular do eucalipto, através da absorção, pode ter aumentado o distrofismo<br />

na camada subsuperficial. Outro fator associado a este solo é a maior<br />

drenagem, que apesar de facilitar uma maior absorção de água e nutrientes,<br />

também permite uma maior lixiviação de nutrientes.<br />

O caráter solódico ocorreu no P1a, cujos valores de percentagem de<br />

sódio trocável (PST) no complexo de troca aumentaram do horizonte superficial<br />

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