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Revista Aposta - CTT

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108<br />

XXVII JOGOS NACIONAIS DOS <strong>CTT</strong><br />

A grande festa da família postal<br />

PRÉMIOS NEURÓNIO<br />

Os prémios com mais pinta do ano<br />

CERTIFICAÇÃO OPE<br />

Manter a excelência


ÍNDICE<br />

2<br />

www.ctt.pt<br />

4<br />

40<br />

10<br />

42<br />

A revista <strong>Aposta</strong> foi escrita ao abrigo<br />

do novo Acordo Ortográfico<br />

Esta revista foi impressa em Creaprint Silk de<br />

125 gramas (miolo) e 250 gramas (capa), ambos<br />

com certificação ecológica.<br />

3<br />

4<br />

10<br />

14<br />

16<br />

20<br />

26<br />

32<br />

37<br />

38<br />

42<br />

43<br />

EDITORIAL<br />

Porque somos <strong>CTT</strong>!<br />

BREVES<br />

ATUAL<br />

Em defesa do património cultural na Europa<br />

Consciência ambiental cada vez mais forte<br />

PORTUGAL CONNOSCO<br />

Da Sé do Porto para o Portugal Connosco<br />

QUALIDADE<br />

Manter a excelência<br />

CAPA<br />

XXVIII Jogos Nacionais dos <strong>CTT</strong><br />

EVENTOS<br />

Os prémios com mais pinta do ano!<br />

DAR UM GIRO<br />

O baluarte defensivo do Algarve<br />

AGENDA CULTURAL<br />

EMISSÕES<br />

Desporto à escala global corre o mundo em selos<br />

Fajãs dos Açores: a beleza do recortado insular<br />

OPINIÃO<br />

Meios de pagamento - tendências futuras<br />

VAGARES<br />

FICHA TÉCNICA PUBLICAÇÃO MENSAL . DISTRIBUIÇÃO GRATUITA<br />

Diretor Miguel Salema Garção . Diretora Executiva Adriana Eugénio . Redação Bruno Vilão, Elsa Duarte, Inês Noronha Macedo, José Duarte Martins, Raquel Moz e Rosa Serôdio<br />

Layout Strat Design . Conceção Gráfica . Miguel Dantas e Samuel Trindade . Fotografia Pedro Mónica, Pedro Cruz e Arquivo <strong>CTT</strong>. Agradece-se ao CNC e à CM de Castro Marim a<br />

cedência de fotos . Capa Samuel Trindade . Produção Comunicação . Propriedade <strong>CTT</strong> Correios de Portugal, S.A. Av. D. João II, Lote 1.12.03, 1999-001 LISBOA . Tel.: 210 470 300<br />

. Pessoa coletiva nº 500077568 . Impressão Peres - Soctip . Finishing Mailtec . Tiragem 27 600 exemplares . Depósito Legal 186482/02<br />

A revista <strong>Aposta</strong> é impressa na Peres Soctip, empresa com Sistema de Gestão Ambiental certificado segundo a norma NP EN ISO 140001:2004 (certificado nº PT08/02476)<br />

Isenta de registo na ERC ao abrigo do Dec. Regulamentar nº. 8/99, de 9 junho - artº. 12º. Nº. 1 a.


Miguel Salema Garção<br />

Porque somos <strong>CTT</strong>!<br />

Realizou-se em Leiria mais uma edição dos Jogos Nacionais<br />

do CDCR. Esta reunião da família postal é, sem dúvida, uma<br />

festa de celebração com enorme sentimento de partilha e<br />

com uma saudável componente desportiva.<br />

Nas várias modalidades em disputa foi com agrado que<br />

verificámos o espírito olímpico bem presente, com os vários<br />

atletas e equipas a darem o seu melhor na procura da<br />

obtenção dos melhores resultados. Venham os próximos!<br />

O mês de junho trouxe mais uma boa notícia para os <strong>CTT</strong> e<br />

em particular para as equipas das Operações que trabalham<br />

no COC-S (Centro Operacional de Correio do Sul) e no EPA<br />

(Entreposto Postal Aéreo), constituintes da Estação de<br />

Permuta de Lisboa. O presidente do IPC (International Post<br />

Corporation) confirmava a extensão durante os próximos três<br />

anos do Certificado de Excelência pela qualidade de<br />

processamento do correio internacional atribuído em 2009<br />

àquelas unidades operacionais. Sem dúvida, um facto<br />

assinalável de enorme importância e que a todos nos enche<br />

de orgulho. A certificação de excelência do IPC funda-se num<br />

processo independente liderado por especialistas externos,<br />

sob a supervisão do responsável pela certificação do IPC.<br />

Nesta época de verão em que aproveitamos para descansar<br />

e ter algum tempo junto das nossas famílias há, também,<br />

que recarregar baterias para os desafios do presente com os<br />

olhos postos no futuro. Somos uma enorme equipa com<br />

grande capacidade, competência, valências e sem medo das<br />

barreiras que, certamente, encontraremos no mercado onde<br />

estamos inseridos. Porque temos história, porque temos<br />

serviços e produtos, porque temos os melhores dos<br />

melhores, cá estamos e estaremos para vencer o desafio.<br />

Porque somos <strong>CTT</strong>!<br />

aPOSTa num minuto...<br />

12<br />

Os <strong>CTT</strong> assinalaram o Dia Mundial do Ambiente com um conjunto<br />

de ações que tiveram elevada participação dos trabalhadores.<br />

Muitos foram premiados com uma planta aromática.<br />

14<br />

Foi com um sentimento especial que o Carteiro Manuel Alvim viu<br />

a sua foto premiada no projeto “Portugal Connosco – O Olhar<br />

dos Carteiros” após uma carreira dedicada aos <strong>CTT</strong>.<br />

32<br />

A paisagem natural e a riqueza do património histórico fazem da<br />

vila de Castro Marim um autêntico convite aos sentidos e dão as<br />

boas-vindas a uma viagem pelo tempo.<br />

38<br />

Os Jogos Olímpicos de Londres voltam a fazer do desporto um elo<br />

de união entre povos e culturas, promovendo valores como a<br />

competição saudável e o respeito pelo próximo.<br />

EDITORIAL<br />

3


BREVES<br />

4<br />

<strong>CTT</strong> em destaque no<br />

Grande Prémio APCE 2012<br />

O Grande Prémio APCE 2012 distinguiu os <strong>CTT</strong> em diversas categorias<br />

pela excelência em vários trabalhos de comunicação empresarial.<br />

Dois projetos vencedores e cinco trabalhos de mérito conferiram aos<br />

<strong>CTT</strong> um lugar de destaque nesta edição da Gala da APCE<br />

A Direção da Associação Portuguesa de Comunicação de<br />

Empresa e o Júri do Grande Prémio APCE 2012 distinguiram<br />

os <strong>CTT</strong> na Gala de Proclamação dos Vencedores deste<br />

evento de referência no panorama nacional de comunicação<br />

empresarial. A cerimónia de entrega dos prémios da edição<br />

deste ano decorreu no dia 28 de junho, no Auditório<br />

Lusitania Seguros, em Lisboa, com os <strong>CTT</strong> a serem<br />

galardoados com diversos projetos. O júri independente<br />

sagrou os vencedores nas 20 categorias, de entre os<br />

141 trabalhos inscritos por 58 concorrentes.<br />

Dos oito trabalhos propostos, os <strong>CTT</strong> obtiveram dois<br />

primeiros lugares nas categorias de Televisão Corporativa,<br />

com o projeto “Via TV”, e de Edição Especial, com o Livro<br />

“Portugal Connosco – O Olhar dos Carteiros”. Além destes<br />

dois primeiros prémios, os <strong>CTT</strong> foram ainda distinguidos pelo<br />

mérito de mais cinco trabalhos remetidos a concurso. (Ver<br />

quadro)<br />

Durante a cerimónia, Elisabete Brigadeiro, da Câmara<br />

Municipal de Oeiras, foi eleita por voto secreto pelos seus<br />

pares como Comunicadora do Ano, enquanto Álvaro Esteves<br />

recebeu da Direcção da APCE o Prémio Carreira, pelo<br />

excelente contributo para a comunicação.<br />

Criado em 1995, o Grande Prémio APCE tem vindo a<br />

distinguir a excelência na estratégia da comunicação<br />

organizacional, estimulando, reconhecendo e divulgando as<br />

melhores iniciativas dos profissionais do setor. ● Bruno Vilão<br />

Grande Prémio APCE 2012<br />

Vencedores<br />

Televisão Corporativa – “Via TV”<br />

Edição Especial - Livro “Portugal Connosco – O Olhar<br />

dos Carteiros”<br />

Trabalhos de Mérito<br />

Vídeo e Webcast – “Sinistralidade Laboral”;<br />

Campanha de Comunicação Interna – “Portugal<br />

Connosco - O Olhar dos Carteiros”;<br />

Publicação Interna – “<strong>Aposta</strong>”;<br />

Capa – “<strong>Aposta</strong> #97”;<br />

Intranet – “Comunidade <strong>CTT</strong>”


aPOSTa 108<br />

A participação da Seleção Portuguesa no Campeonato<br />

Europeu de Futebol foi acompanhada pela filatelia.<br />

Assim, para motivar a equipa e os adeptos, os <strong>CTT</strong><br />

lançaram, no dia 4 de junho, uma emissão comemorativa<br />

do apuramento de Portugal para o UEFA Euro 2012. A série<br />

é composta por um selo (€0,68) e por um bloco filatélico<br />

GSCP promove “Teatro em Portugal”<br />

No dia 21 de junho, realizou-se no “Museu Vivo da Fogaça”,<br />

junto à Estação de Correio Santa Maria da Feira, uma sessão<br />

de autógrafos com Duarte Ivo Cruz, autor do livro “Teatro em<br />

Portugal”, que contou com a presença de clientes, filatelistas<br />

e representantes de entidades públicas. No espaço onde<br />

decorreu a sessão, os participantes tiveram oportunidade de<br />

apreciar as especialidades gastronómicas de Santa Maria da<br />

Feira, destacando-se a famosa fogaça.<br />

Da ação, dinamizada pela GSCP/RSCP11/EC Santa Maria da<br />

Feira com a colaboração de todos os RSC, resultou a venda<br />

de mais de 84 livros, traduzida numa receita superior a<br />

três mil euros. ● rs<br />

Apoio à Seleção<br />

Nacional passou<br />

pela filatelia<br />

(€2,50), assinados pela Concept Advertising, que exibem o<br />

jogo de matraquilhos como elo de união entre apaixonados<br />

pelo futebol.<br />

Um mês mais tarde, a 4 de julho e depois de finalizada a<br />

competição, foi a vez da série “Viva Portugal!”, composta<br />

por um bloco filatélico com um selo de €1,50, assinalar<br />

o desempenho da Seleção Lusa naquele campeonato. O<br />

design é de Francisco Galamba e, desta vez, é a bandeira<br />

portuguesa a protagonista. ● ED<br />

Chefias da GSCLS reúnem-se em Cabo Ruivo<br />

No dia 21 de junho teve lugar no auditório do edifício de<br />

Cabo Ruivo, em Lisboa, a reunião de chefias da GSCLS.<br />

O encontro, subordinado ao lema “Vontade de Fazer”, foi<br />

aberto pelo SNC Hernâni Santos. A análise de resultados e a<br />

definição de estratégias para o 2º semestre deste ano foram<br />

matérias apresentadas pelo GSCLS Pedro Silva e pela Adjunta<br />

de Atendimento Lurdes Além.<br />

De salientar a presença de Daúto Faquirá, treinador português<br />

de futebol nascido em Moçambique, que desenvolveu o tema<br />

“Motivação de Equipas de Alto Rendimento”. ● rs<br />

BREVES<br />

5


BREVES<br />

6<br />

Algumas zonas do globo terreste tiveram, no início do mês<br />

de junho, a oportunidade de ver o planeta Vénus passar à<br />

frente do Sol, um fenómeno astronómico de grande raridade.<br />

Os <strong>CTT</strong> assinalaram o momento com um selo (€2,00) e<br />

À descoberta de Talentos<br />

Os <strong>CTT</strong> lançam mais um passatempo interno - “À descoberta<br />

de Talentos” - que pretende dar visibilidade aos muitos e<br />

variados talentos que os trabalhadores desenvolvem nos<br />

seus tempos livres.<br />

A iniciativa dirige-se a todos os trabalhadores do Grupo<br />

<strong>CTT</strong>. A aceitação deste desafio obedece ao preenchimento<br />

e envio por email ou correio de uma ficha de inscrição até<br />

ao dia 14 de setembro de 2012.<br />

No intuito de alargar a participação de trabalhadores,<br />

as atividades abrangidas pelo passatempo incluem as<br />

<strong>CTT</strong> presentes nas<br />

Feiras do Livro<br />

Tal como aconteceu na capital, também no Porto os <strong>CTT</strong><br />

marcaram presença em mais uma edição da Feira do<br />

Livro, que decorreu de 31 de maio a 17 de junho. Como<br />

habitualmente, os visitantes puderam adquirir obras de<br />

elevada qualidade a preços reduzidos e participar em<br />

sessões de autógrafos com autores de títulos editados<br />

recentemente pelo Clube do Colecionador dos Correios.<br />

Este ano foram também surpreendidos com uma novidade:<br />

a realização de sessões de autógrafos com alguns dos<br />

autores das imagens incluídas no livro “Portugal Connosco<br />

– O Olhar dos Carteiros”. É o caso da ação que teve lugar<br />

no dia 14 de junho e que levou à Avenida dos Aliados os<br />

Carteiros Manuel Alvim, do CDP 4000 Porto, e José Duarte,<br />

do CDP 4405 Valadares, para autografarem 38 exemplares<br />

Trânsito Solar de Vénus<br />

visto pela filatelia<br />

um bloco filatélico (€3,00), lançados no dia 27 de junho,<br />

assinados pelo Atelier Acácio Santos e Elizabete Fonseca.<br />

«A Humanidade apenas observou este fenómeno por seis<br />

vezes: em 1639, 1761, 1769, 1874, 1882 e 2004. O último<br />

trânsito de Vénus ocorreu na manhã do dia 8 de junho de<br />

2004 e foi inteiramente visível em Portugal Continental»,<br />

pode ler-se no texto da pagela que completa a coleção.<br />

O evento deste ano não foi, no entanto, vislumbrado em<br />

céu português.<br />

O próximo trânsito solar de Vénus observável da Terra<br />

acontecerá no dia 11 de dezembro de 2117. ● ED<br />

seguintes categorias: I) Escrita; II) Trabalhos Manuais; III)<br />

Pintura; IV) Desporto; V) Teatro; VI) Dança; VII) Música; VIII)<br />

Colecionismo; IX) Voluntariado.<br />

O calendário das várias fases deste passatempo, os critérios<br />

de seleção das participações, os prémios e a divulgação dos<br />

talentos, além de outros aspetos, encontram-se explicitados<br />

no regulamento criado para o efeito que, juntamente com<br />

a ficha de inscrição, estão disponíveis no Correios Online<br />

nº 45 e no portal corporativo Comunidade <strong>CTT</strong>. Aceite este<br />

desafio e partilhe os seus talentos. ● jDm<br />

do livro que publica os seus trabalhos (na foto).<br />

De realçar o empenho e dinamismo das equipas da GSCLS,<br />

GSCP e DRM que asseguraram e prestigiaram a presença<br />

dos <strong>CTT</strong> nas Feiras do Livro de Lisboa, Porto e Funchal.<br />

Apesar dos tempos difíceis, o esforço destes profissionais<br />

refletiu-se nos resultados alcançados: 890 livros vendidos<br />

e uma receita de cerca de 40 mil euros. ● rs


aPOSTa 108<br />

Postcontacto e Grupo Auchan<br />

reforçam relação comercial<br />

A Postcontacto ganhou o concurso do Grupo Auchan/<br />

/Jumbo – Zona Sul, relativo à distribuição dos seus folhetos<br />

publicitários, por um período de 18 meses. A partir de julho,<br />

o relacionamento comercial com este cliente estratégico<br />

é reforçado, passando a Postcontacto a assegurar a<br />

distribuição de cerca de 2 milhões de folhetos por mês na<br />

Margem Sul (Grande Lisboa) e Algarve. Este contrato vem<br />

alavancar a atividade da empresa nestas zonas específicas<br />

do país e robustecer a rede de distribuição aí existente.<br />

Tourline Express leva<br />

premiados aos Açores<br />

As delegações que venceram os índices de Qualidade da<br />

Tourline Express tiveram direito à habitual recompensa. A<br />

viagem anual que premeia as 20 agências da Tourline Express<br />

com melhor nota durante 2011, no ranking nacional de<br />

Qualidade, aconteceu de 6 a 10 de junho de 2012 e levou<br />

as equipas vencedoras até ao arquipélago dos Açores, em<br />

Portugal. Esta é a 4ª edição da Viagem da Qualidade, que<br />

no passado teve como destinos a Alemanha, a Holanda<br />

e ainda a ilha da Madeira, com o objetivo de motivar as<br />

delegações a trabalhar melhor para obter os altos padrões<br />

de excelência da empresa espanhola de correio urgente<br />

Tourline Express lança<br />

serviço para ramo das óticas<br />

A Tourline Express acaba de lançar<br />

o serviço Tourline Ópticas, com<br />

o objetivo de oferecer soluções<br />

especializadas de alta qualidade<br />

neste ramo de negócio, com a garantia<br />

máxima de qualidade, segurança e<br />

a preços competitivos. Desenvolvido<br />

à medida das necessidades das<br />

empresas e laboratórios que fabricam<br />

produtos de ótica e audiologia,<br />

sujeitos à recolha, transporte e<br />

entrega de encomendas com caráter<br />

de urgência, a Tourline Ópticas garante<br />

agora um serviço com prazo de 24<br />

horas para volumes até dois quilos,<br />

em qualquer ponto da geografia<br />

peninsular, sábados incluídos. A<br />

criação de embalagens específicas,<br />

assegurando a inviolabilidade no<br />

transporte de artigos de grande<br />

fragilidade e sensibilidade, é mais<br />

um exemplo na adaptação da<br />

empresa do Grupo <strong>CTT</strong> às leis do<br />

mercado empresarial, que tem<br />

apostado na logística dedicada a<br />

setores industriais específicos. ● rm<br />

O controlo de qualidade de serviço vai ser fortalecido com<br />

a utilização de meios tecnológicos de acompanhamento da<br />

distribuição (controlo de rotas via GPS).<br />

Já este ano a Postcontacto tinha adquirido 30 novos<br />

dispositivos GPS. Agora, a aquisição de mais 25 aparelhos<br />

vai possibilitar a cobertura quase total da rede, garantindo<br />

aos clientes maiores níveis de fiabilidade e de reporte das<br />

campanhas em distribuição. ● rs<br />

e logística do Grupo <strong>CTT</strong>. A comitiva teve oportunidade de<br />

visitar a ilha de São Miguel, conhecida pelas belas paisagens<br />

vulcânicas, aproveitando ainda para explorar as tradicionais<br />

plantações de ananás e de chá e para apreciar a exuberante<br />

natureza da Reserva Natural da Lagoa do Fogo. ● rm<br />

BREVES<br />

7


BREVES<br />

8<br />

A cerimónia do cinquentenário do Instituto de Ciências<br />

Sociais da Universidade de Lisboa reuniu convidados e<br />

amigos na Cidade Universitária, no passado dia 4 de julho,<br />

para assinalar a efeméride com o lançamento de uma<br />

emissão filatélica comemorativa e um concerto de música<br />

experimental do instrumentista luso-angolano Victor Gama.<br />

O Auditório A. Sedas Nunes recebeu o Vice-Presidente dos<br />

<strong>CTT</strong>, Pedro Coelho, e o Diretor de Filatelia, Raul Moreira,<br />

para darem início às celebrações de aposição do carimbo,<br />

na presença do Diretor do ICS, Jorge Vala, do Investigador<br />

e Professor Universitário, António Costa Pinto, que é<br />

também membro do Conselho de Filatelia para avaliar as<br />

propostas temáticas de cada plano anual filatélico, e ainda<br />

do Professor José Manuel Rolo, que esteve responsável pela<br />

Comissão Coordenadora das Comemorações dos 50 anos<br />

da instituição.<br />

Em 1962 era inaugurado o Gabinete de Investigações Sociais<br />

(GIS), em pleno regime ditatorial, orientado para a análise<br />

social e para o estudo da realidade portuguesa. Composto<br />

por um reduzido corpo de investigadores, sob a direção do<br />

cientista social, político e professor Adérito Sedas Nunes,<br />

o GIS veio impulsionar os estudos sociais e a pesquisa<br />

sobre as sociedades contemporâneas. Com a revolução de<br />

1974, a instituição acolheu vários investigadores exilados e<br />

diversificou a atividade científica, dando lugar ao Instituto<br />

das Ciências Sociais em 1982, que consolidou o projeto<br />

inovador de apoio à comunidade académica.<br />

O ICS ocupou o atual edifício em 2003, que hoje oferece<br />

importantes recursos de investigação, através do valioso<br />

acervo da Biblioteca de Ciências Sociais, além de integrar<br />

diversas redes internacionais de partilha de documentação<br />

e dados para a pesquisa comparada das mudanças sociais<br />

no contexto europeu. A emissão filatélica que celebra os<br />

progressos desta instituição é assinada por José Brandão<br />

e composta por dois selos de tarifa até 20 gramas, para os<br />

territórios nacional e europeu, que retratam a imagem de<br />

Adérito Sedas Nunes e a fachada do edifício do ICS.<br />

ICS celebra 50 anos<br />

com selos e música<br />

A história do ICS foi<br />

homenageada em<br />

selos com direito a<br />

música experimental<br />

ao final da tarde. Para<br />

ver, ouvir e conhecer<br />

Música antropológica<br />

A cerimónia encerrou com música ao final da tarde. Alguns<br />

instrumentos exóticos no palco anunciavam a experiência<br />

sonora que se iria seguir com o projeto musical de<br />

Victor Gama. Nascido em Luanda, o trabalho artístico do<br />

compositor interseta áreas que vão da música à imagem,<br />

da gravação à instalação áudio e vídeo, do desenho à<br />

construção de instrumentos musicais contemporâneos. A<br />

investigação intercultural levou já a arte de Victor Gama aos<br />

mais prestigiados palcos internacionais, tendo escolhido<br />

para a plateia do ICS um espetáculo multimédia inserido<br />

num projeto que desenvolveu no deserto do Namibe,<br />

sobre o trabalho de investigação do antropólogo angolano<br />

Augusto Zita N’Gongweno, cujo desaparecimento nos anos<br />

80 estará relacionado com o programa de armamento e<br />

testes nucleares que o regime de apartheid da África do Sul<br />

desenvolvia. Ao som dos belíssimos instrumentos Dino,<br />

Toha e Acrux, são projetadas imagens de uma estrada no sul<br />

de Angola, ao longo da qual existem sete casas em ruínas<br />

separadas 12 quilómetros entre si, que faziam parte do<br />

sistema administrativo colonial.<br />

As pesquisas do professor tiveram esta estrada como ponto<br />

de partida para o estudo de um conceito de expansionismo<br />

europeu, motivado pela utopia das sociedades ideais.<br />

Os seus cadernos desapareceram no suspeito acidente<br />

rodoviário que o vitimou, mas foram recentemente<br />

descobertas referências ao seu trabalho numa base militar<br />

sul-africana, após a ingerência dos serviços secretos<br />

daquele país em Angola durante os anos 80.<br />

Este testemunho de som e imagem é uma poderosa viagem<br />

acústica que desperta os sentidos e confronta diferentes<br />

verdades e realidades. Tem sido também essa a missão do<br />

ICS ao longo de 50 anos: provocar, explorar, testar, propor<br />

novas leituras sobre a nossa experiência histórica, cultural<br />

e sociológica.<br />

Conheça o trabalho do compositor em www.victorgama.org.<br />

● raquEl moz


aPOSTa 108<br />

Os <strong>CTT</strong> marcaram presença na VI Feira<br />

do Cavalo, em Ponte de Lima, que decorreu naquela<br />

vila minhota entre 21 a 24 de junho. A parceria incluiu<br />

o lançamento de um carimbo comemorativo na data de<br />

abertura e de um Inteiro Postal alusivo ao evento.<br />

A Loja/EC de Ponte de Lima assegurou o funcionamento do<br />

posto de correio e do pavilhão dos <strong>CTT</strong> instalado na feira.<br />

<strong>CTT</strong> cedem dois<br />

quadros superiores<br />

à DariAcordar<br />

Os <strong>CTT</strong> assinaram no dia 3 de julho, no âmbito da sua<br />

política de Responsabilidade Social, um protocolo de<br />

cooperação que visa a cedência temporária de dois<br />

quadros superiores da Empresa, para apoiar o trabalho<br />

de coordenação e operacionalização da instituição<br />

particular de solidariedade social DariAcordar. A cerimónia<br />

decorreu no auditório do Edifício <strong>CTT</strong>, na presença do<br />

Vice-Presidente Pedro Coelho, do Presidente da Associação<br />

DariAcordar, António Costa Pereira, do Diretor da Qualidade<br />

e Sustentabilidade dos <strong>CTT</strong>, Luís Paulo, além dos dois<br />

engenheiros informáticos do quadro, António Marques e<br />

Micaela Aparício, que ali irão permanecer em regime de<br />

empréstimo, com duração prevista de um ano, mantendo o<br />

vínculo à Empresa que continuará a garantir o pagamento<br />

dos respetivos salários.<br />

A DariAcordar colabora na promoção de atividades<br />

com IPSS, ONG, misericórdias, autarquias e outras<br />

<strong>CTT</strong> associam-se à<br />

Feira do Cavalo em<br />

Ponte de Lima<br />

Para lá do carimbo e do IP, os <strong>CTT</strong> disponibilizaram<br />

uma oferta variada de produtos postais e filatélicos,<br />

incluindo algumas obras editoriais.<br />

O patrocínio e o envolvimento na Feira do<br />

Cavalo são consequência da importância que a<br />

empresa atribui à relação de proximidade com<br />

as populações e à sua consolidação no território<br />

nacional. A Feira do Cavalo de Ponte de Lima<br />

atrai anualmente cerca de 150 mil visitantes, sendo um<br />

importante ponto de encontro e negócio para empresas<br />

e indivíduos.<br />

Recorde-se que o cavalo é um símbolo tradicional dos<br />

<strong>CTT</strong> que está impresso na imagem da empresa, a lembrar<br />

o tempo em que os carteiros o usavam como meio<br />

de transporte. ● jDm<br />

entidades, sendo a grande dinamizadora do movimento<br />

“Zero Desperdício”. Este assenta na parceria entre<br />

estabelecimentos de restauração e instituições de<br />

solidariedade, a quem são oferecidas refeições e outros<br />

bens alimentares não utilizados, combatendo a fome<br />

e as dificuldades de sobrevivência da população mais<br />

carenciada. Estima-se que 360 mil pessoas passem fome<br />

em Portugal, enquanto 50 mil refeições acabam diariamente<br />

no lixo dos restaurantes de todo o país. “Portugal não se<br />

pode dar ao lixo!” é o lema da campanha em curso, que os<br />

<strong>CTT</strong> já estão a apoiar. ● rm<br />

BREVES<br />

9


ATUAL<br />

10<br />

Em defesa do<br />

património cultural<br />

na Europa<br />

O Príncipe das Astúrias e o Presidente da República<br />

Portuguesa obliteraram o bilhete-postal<br />

que perpetua o congresso anual da Europa Nostra,<br />

que aconteceu pela primeira vez em Portugal. A<br />

cerimónia decorreu no Mosteiro dos Jerónimos,<br />

em Lisboa, durante a entrega dos Prémios União<br />

Europeia para o Património Cultural<br />

Foi no dia 1 de junho que o Mosteiro<br />

dos Jerónimos abriu as suas portas<br />

para acolher a entrega dos prestigiados<br />

Prémios União Europeia para o<br />

Património Cultural – Europa Nostra.<br />

Em 2012 foram galardoados 28<br />

projetos, entre os quais está a<br />

recuperação dos seis órgãos da<br />

Basílica de Mafra, integrando assim<br />

Portugal a lista das melhores práticas<br />

na área da salvaguarda do património.<br />

Seis destes projetos receberam ainda o<br />

Grande Prémio, que distingue<br />

trabalhos de excecional relevância<br />

neste campo.<br />

No decurso da cerimónia teve lugar<br />

a obliteração de 1º dia do<br />

bilhete-postal, que vai levar por esse<br />

mundo fora a preocupação da Europa<br />

Nostra com a preservação do<br />

património cultural e natural.<br />

O Presidente da República Portuguesa,<br />

Aníbal Cavaco Silva, e o Príncipe das<br />

Astúrias, Felipe de Borbón y Grécia,<br />

carimbaram e assinaram o<br />

bilhete-postal na presença de altas<br />

individualidades, de que se destacam<br />

a Comissária Europeia responsável<br />

pela Educação, Cultura, Multilinguismo<br />

e Juventude, Androulla Vassiliou, e o<br />

famoso tenor e presidente da Europa<br />

Nostra, Plácido Domingo. Também os<br />

<strong>CTT</strong> estiveram representados pelo<br />

Vice-Presidente Pedro Coelho e pelo<br />

Diretor de Filatelia, Raul Moreira.<br />

Este foi, sem dúvida, um dos<br />

momentos importantes do Congresso<br />

anual da Europa Nostra, não<br />

esgotando o programa que, de 29 de<br />

maio a 2 de junho, trouxe à capital<br />

portuguesa muitas das organizações<br />

que a compõem e outras de defesa do<br />

património europeu, assim como<br />

profissionais, voluntários e laureados.


copyriht CNC / EUROPA NOSTRA - Autoria Pedro Melim<br />

Cultura no centro da sociedade<br />

Um fórum subordinado ao tema<br />

“Salvaguardar o Património Ameaçado<br />

da Europa” que contou com o apoio da<br />

Fundação Calouste Gulbenkian, uma<br />

conferência do arquiteto holandês<br />

Wessel de Jonge, responsável pelo<br />

restauro da fábrica de design Van Nelle<br />

em Roterdão e vencedor de um Grande<br />

Prémio Europa Nostra em 2008, assim<br />

como um concerto dos seis órgãos<br />

restaurados e premiados da Basílica de<br />

Mafra, foram outros eventos que<br />

preencheram estes dias.<br />

Plácido Domingo afirmou nas suas<br />

intervenções que, perante a crise, temos<br />

de assumir a emergência de pôr a<br />

defesa da cultura, da criação, do<br />

património e da memória como<br />

primeiras prioridades da sociedade<br />

contemporânea. Guilherme d’Oliveira<br />

Martins, Presidente do Centro Nacional<br />

de Cultura (CNC) e do Tribunal de<br />

Contas, considerou que «precisamos de<br />

uma estratégia coordenada a partir da<br />

complementaridade entre iniciativas da<br />

sociedade civil, dos Estados e das<br />

organizações internacionais e<br />

supranacionais, que ponha a cultura no<br />

centro da sociedade. E Vasco Graça<br />

Moura salientou-o expressamente,<br />

ligando cidadania ativa a proteção<br />

do património».<br />

Em Portugal, a Europa Nostra é<br />

representada pelo CNC, entidade que<br />

organizou este ano a edição do<br />

A OBLITERAÇÃO DE 1º DIA DO<br />

BILHETE-POSTAL, QUE VAI LEVAR POR<br />

ESSE MUNDO FORA A PREOCUPAÇÃO DA<br />

EUROPA NOSTRA COM A PRESERVAÇÃO<br />

DO PATRIMÓNIO CULTURAL E NATURAL,<br />

DECORREU NA CERIMÓNIA DE ENTREGA<br />

DOS PRÉMIOS UNIÃO EUROPEIA<br />

PARA O PATRIMÓNIO<br />

congresso, realizado pela primeira vez<br />

no nosso país.<br />

A Europa Nostra é a voz do<br />

património europeu, congregando<br />

250 Organizações Não Governamentais<br />

e Sem Fins Lucrativos, com uma<br />

representatividade e participação de<br />

cerca de 5 milhões de cidadãos de<br />

toda a Europa. Conta também com o<br />

apoio direto de mais de 1500 membros<br />

individuais e 150 entidades públicas e<br />

empresas. Esta vasta rede dá corpo a<br />

um poderoso movimento de apoio ao<br />

património histórico ameaçado e aos<br />

lugares e paisagens de valor cultural,<br />

procurando salvaguardá-los<br />

para as gerações presentes e<br />

vindouras. • ROSA SERÔDIO<br />

O Príncipe das Astúrias e<br />

o Presidente da República<br />

Portuguesa protagonizaram<br />

o momento da obliteração<br />

do bilhete postal,<br />

na presença de<br />

altas individualidades<br />

ATUAL<br />

11


ATUAL<br />

12<br />

Consciência ambiental<br />

cada vez mais forte<br />

A 5 de junho, o mundo celebrou o Dia do Ambiente. Os <strong>CTT</strong> não deixaram passar a<br />

data em branco. As iniciativas levadas a cabo refletiram o posicionamento sustentável<br />

da Empresa e registaram elevada adesão dos trabalhadores<br />

«Toda a nossa existência, enquanto<br />

indivíduos e sociedades, depende do<br />

ambiente. A natureza presta-nos serviços<br />

essenciais de suporte à vida, que, de tão<br />

frequentemente usados, nos habituamos<br />

a desvalorizar: o ar que respiramos, a<br />

água que bebemos, os alimentos que<br />

ingerimos, todas as formas de energia<br />

existentes (incluindo as fósseis), o<br />

conforto climático, etc.», refere Luís Paulo,<br />

Diretor de Qualidade e Sustentabilidade<br />

(QDS), a propósito da importância que o<br />

ambiente assume em todo o planeta e da<br />

necessidade da sua preservação por<br />

todos e cada um de nós, enquanto<br />

cidadãos e profissionais. Por isso, os <strong>CTT</strong><br />

quiseram assinalar a 5 de junho o Dia<br />

Mundial do Ambiente, procurando<br />

«alertar os seus trabalhadores para esta<br />

realidade, numa perspetiva cívica e de<br />

negócio. Não sendo uma empresa<br />

utilizadora intensiva de recursos<br />

naturais, também influenciamos<br />

significativamente os ciclos naturais:<br />

pelos consumos de energia, água e<br />

papel (sem o qual, por exemplo, não<br />

existiria comunicação em suporte físico),<br />

pelas emissões atmosféricas ou pelos<br />

resíduos gerados. Ao utilizar mais<br />

racionalmente esses recursos e ao<br />

alavancar receitas provenientes da nossa<br />

gama de produtos eco, estamos<br />

simultaneamente a tornar mais<br />

sustentáveis a Empresa e o Planeta».<br />

A ação que decorreu no átrio do Edifício<br />

<strong>CTT</strong>, em Lisboa, não deixou ninguém<br />

indiferente. A partir das 12h00, os<br />

trabalhadores foram convidados a<br />

participar no jogo da roleta ambiental,<br />

que visava testar os conhecimentos na<br />

matéria. «Os 3 pilares da sustentabilidade<br />

são: económico, social e comunitário?».<br />

Acertaram os que responderam falso. «O<br />

que são as alterações climáticas?». A<br />

resposta correta: «Mudanças<br />

significativas no clima». «O meuselo dos<br />

<strong>CTT</strong> utiliza papéis e/ou tintas que são...».<br />

A solução surgiu naturalmente: «amigas<br />

do ambiente». As perguntas sucediam-se<br />

a um ritmo imparável. «O vento produz<br />

energia...?», «O que significa os 3 R?»,<br />

«Qual o meio de transporte que emite<br />

mais emissões de CO2 por Km<br />

percorrido?». As réplicas prontas e


O VPCA Pedro Coelho entregou os prémios<br />

aos contemplados do Edifício <strong>CTT</strong>, em Lisboa<br />

FICOU A CONVICÇÃO DE QUE ESTAS INICIATIVAS CONTRIBUEM CLARAMENTE PARA<br />

O ENVOLVIMENTO E A MOTIVAÇÃO DOS TRABALHADORES, GERANDO MOMENTOS<br />

ALEGRES E DE SÃO CONVÍVIO. E DEMONSTRARAM QUE A PREOCUPAÇÃO COM O<br />

AMBIENTE É UMA CONSTANTE NO UNIVERSO <strong>CTT</strong><br />

certeiras revelaram que a lição está bem<br />

interiorizada. E a tômbola depressa se<br />

encheu com as senhas correspondentes<br />

às respostas certas dos trabalhadores que<br />

não hesitaram em aderir à atividade.<br />

Cheirinhos aos molhos...<br />

Por volta das 15h00 foi altura de<br />

encerrar a sessão e passar ao sorteio<br />

dos vencedores. O Vice-Presidente<br />

Pedro Coelho fez questão de entregar a<br />

cada um dos 30 felizes contemplados o<br />

prémio a que tiveram direito: uma planta<br />

aromática. Se de início os primeiros a<br />

responder à chamada ainda puderam<br />

escolher entre a oferta disponível<br />

(óregãos, tomilho, manjericão, coentros,<br />

cebolinho...) o cheiro da sua preferência,<br />

à medida que as plantas iam<br />

encontrando dono, essa possibilidade<br />

esgotou-se. Mesmo assim era visível o<br />

agrado com que as pessoas recebiam o<br />

que lhes cabia.<br />

No lounge contíguo ao átrio decorreu<br />

em simultâneo uma feira do livro<br />

dedicada ao ambiente, promovida pelo<br />

Centro de Documentação e Informação.<br />

O programa só ficou completo com a<br />

realização, no final da tarde, de uma<br />

palestra subordinada ao tema “Hortas<br />

Urbanas – Da Teoria à Prática”. Jorge<br />

Cancela, arquiteto paisagista e dirigente<br />

da AVAAL-Associação para a Valorização<br />

da Alta de Lisboa, falou sobre o conceito<br />

da ecologia cívica numa zona de Lisboa.<br />

Por seu lado, João Pires Belo, geógrafo e<br />

hortelão urbano, trouxe à assistência<br />

uma perspetiva prática. A agricultura<br />

urbana, sob a forma de hortas, é uma<br />

das melhores práticas para a<br />

valorização ambiental, que impulsiona a<br />

melhoria da qualidade de vida nas<br />

cidades, a ligação entre gerações e a<br />

interculturalidade, da comunidade em<br />

geral e dos diretamente envolvidos.<br />

A celebração da data foi alargada aos três<br />

Centros Operacionais de Correio. Na Maia,<br />

Taveiro e Cabo Ruivo, os trabalhadores de<br />

todos os turnos e serviços que aí<br />

funcionam tiveram também oportunidade<br />

de participar em idêntica ação,<br />

respondendo a questões sobre o<br />

ambiente e habilitando-se a ganhar uma<br />

planta. Foi distribuída mais de uma<br />

centena de vasos, sendo o manjerico o rei<br />

da festa nos COC Centro e Sul. Em todos<br />

estes edifícios a satisfação dos<br />

trabalhadores em participar era notória,<br />

as manifestações de agrado foram uma<br />

constante, as sugestões para o<br />

desenvolvimento de atividades<br />

semelhantes e mais frequentes não<br />

paravam de surgir. Ficou a convicção de<br />

que estas iniciativas contribuem<br />

claramente para o envolvimento e a<br />

motivação dos trabalhadores, gerando<br />

momentos alegres de convívio. E<br />

demonstram que a preocupação com o<br />

ambiente é uma constante no universo<br />

<strong>CTT</strong>, confirmada pelo QDS: «A enorme<br />

adesão às ações levadas a cabo nos<br />

principais polos de concentração de<br />

trabalhadores mostrou que essa<br />

consciência ambiental é cada vez mais<br />

forte entre nós». • ROSA SERÔDIO<br />

ATUAL<br />

COC-N COC-C COC-S<br />

13


ATUAL PORTUGAL CONNOSCO<br />

14<br />

Da Sé do Porto para<br />

o Portugal Connosco<br />

A cidade do Porto foi o cenário de fundo para uma das fotografias<br />

vencedoras do projeto “Portugal Connosco – O Olhar dos Carteiros”.<br />

Um prémio com um sentimento especial para<br />

o Carteiro Manuel Alvim, após uma vida dedicada aos <strong>CTT</strong><br />

A zona da Sé é considerada o berço da<br />

cidade do Porto, ordenada em seu redor<br />

depois de ter sido um conjunto de<br />

pequenos povoados. Ao cimo do<br />

terreiro da Sé erguem-se algumas<br />

construções de valia arquitetónica,<br />

como o Paço Episcopal, de onde é<br />

visível um aglomerado de casas<br />

marcado pela diferença de volumes e<br />

cores que se estende até ao Rio Douro.<br />

Foi precisamente uma dessas casas<br />

que serviu de inspiração à fotografia<br />

com que Manuel Alvim se destacou<br />

no projeto “Portugal Connosco - O<br />

Olhar dos Carteiros”.<br />

Manuel Alvim é um rosto já bem<br />

conhecido naquela zona histórica do<br />

Porto. Presença habitual num bairro de<br />

população envelhecida, este Carteiro do<br />

CDP 4000 Porto está sempre disponível<br />

para os clientes que procuram<br />

entabular uma conversa e resgatar um<br />

pouco da sua atenção. Afinal, essa é<br />

uma das características mais marcantes<br />

da profissão do Carteiro em tantas<br />

zonas de Portugal.<br />

Com 38 anos ao serviço dos <strong>CTT</strong>, Manuel<br />

Alvim fala com orgulho da sua profissão<br />

e do giro da Sé que desempenha há<br />

sete anos: «É um prazer ser carteiro e ter<br />

este giro, gosto das pessoas, as pessoas<br />

gostam de mim e sinto-me bem aqui». O<br />

contacto com a população da Sé é a<br />

particularidade que mais valoriza na sua<br />

profissão e esta realidade está bem<br />

expressa no seu dia a dia pois, como<br />

assinala, «passo aqui grande parte do<br />

meu tempo. Mesmo depois de acabar o<br />

serviço venho para a Sé conviver um<br />

pouco mais com as pessoas».<br />

Entusiasmado com o projeto Portugal<br />

Connosco desde a primeira hora,<br />

Manuel Alvim assume que «esta foi<br />

das melhores ideias que a empresa<br />

teve nos últimos anos e envolveu de<br />

forma apaixonada milhares de Carteiros.<br />

Mais de 80 mil fotografias tiradas é<br />

obra», destaca.


Um reconhecimento merecido<br />

A ideia de participar instalou-se no<br />

preciso momento em que teve<br />

conhecimento da iniciativa dos <strong>CTT</strong> e<br />

optou por centrar a objetiva da sua<br />

câmara no giro da Sé. A beleza desta<br />

zona histórica consolidou a sua<br />

convicção de que iria ter uma foto<br />

premiada. «Existem muitos pontos de<br />

interesse, por isso todas as fotografias<br />

que tirei foram aqui. Pode-se dizer que<br />

joguei em casa», comenta com clara<br />

boa disposição.<br />

Segundo nos confidencia, «achei que ia<br />

ser premiado com a fotografia de um<br />

fontanário da Sé, mas acabou por ser<br />

esta», aludindo à foto vencedora que<br />

apresenta a fachada de um prédio antigo<br />

com uma cliente especial. A imagem<br />

encantou Manuel Alvim no decurso do<br />

seu giro pois os traços de antiguidade e<br />

envelhecimento do prédio «dão uma<br />

forma abstrata à fachada que achei<br />

muito natural e fora do vulgar. Além<br />

disso, o preto e o branco em contraste<br />

na fachada, mas em sintonia com a<br />

Dona Rosa, vestida de preto com os<br />

cabelos brancos a abrir a porta de casa,<br />

foram uma casualidade interessante».<br />

A frase que escreveu para legendar a<br />

fotografia é ilustrativa disso mesmo:<br />

“Uma fachada rasgada de negro, com<br />

um portal aberto, de tão longe se abre,<br />

de tão perto se vê”. Manuel Alvim relata<br />

que assim que viu «a fachada com o<br />

elemento humano nos mesmos tons<br />

captei logo a fotografia». A Dona Rosa,<br />

sempre sorridente e pronta a conversar,<br />

apressa-se a confirmar: «Estava a meter<br />

a chave à porta quando me tirou a<br />

fotografia. Nem dei fé!». Para depois<br />

acrescentar que vive ali há 59 anos e<br />

que «era um prédio de luxo nessa altura.<br />

Até estrangeiros vinham pedir para ver a<br />

casa por dentro. Agora o prédio está<br />

assim velho, mas pelos vistos continua a<br />

chamar a atenção», acrescenta.<br />

A alegria de ter uma fotografia em<br />

destaque nas dez melhores é bem<br />

evidente no rosto de Manuel Alvim. E as<br />

suas palavras confirmam a linguagem<br />

facial ao relatar que ficou «realmente<br />

contente pois é um prestígio e um<br />

reconhecimento merecido por tantos<br />

anos ao serviço da empresa. Para o final<br />

da minha carreira foi das melhores<br />

coisas que me podia ter acontecido»,<br />

revela emocionado. A rematar,<br />

afirma que «no meio de 80 mil<br />

fotografias tinha de haver muitas<br />

com qualidade. Já vi o livro e há<br />

efetivamente imagens fantásticas, o que<br />

só valoriza a iniciativa». Além da<br />

qualidade expressa das imagens<br />

captadas, este é claramente um projeto<br />

em que os Carteiros ficaram bem na<br />

fotografia. • BRUNO VILÃO<br />

PORTUGAL CONNOSCO<br />

MANUEL ALVIM CONSIDERA O PORTUGAL CONNOSCO<br />

COMO UMA DAS MELHORES IDEIAS QUE A EMPRESA<br />

TEVE NOS ÚLTIMOS ANOS, ENVOLVENDO DE FORMA<br />

APAIXONADA MILHARES DE CARTEIROS<br />

15


RUBRICA CERTIFICAÇÃO OPE<br />

16<br />

A recertificação de<br />

excelência da Estação<br />

de Permuta de Lisboa<br />

(COC-S e EPA) pelo IPC<br />

com pontuação elevada é<br />

motivo de orgulho para os<br />

<strong>CTT</strong>. É também a certeza<br />

de que o empenho dos<br />

seus trabalhadores na<br />

qualidade focada nos<br />

clientes se manterá<br />

Manter a excelência<br />

O mês de junho trouxe uma boa<br />

notícia para os <strong>CTT</strong> e em particular<br />

para as equipas da OPE (Operações)<br />

que trabalham no COC-S (Centro<br />

Operacional de Correio do Sul) e<br />

no EPA (Entreposto Postal Aéreo),<br />

constituintes da Estação de Permuta<br />

de Lisboa. O presidente do IPC<br />

(International Post Corporation)<br />

confirmava a extensão durante os<br />

próximos três anos do Certificado<br />

de Excelência pela qualidade<br />

de processamento do correio<br />

internacional, atribuído em 2009<br />

àquelas unidades operacionais (ver<br />

<strong>Aposta</strong> 78).<br />

Foi o culminar de um processo que<br />

envolveu centenas de profissionais,<br />

desde diretores a carteiros, sob a<br />

orientação de vários gestores e áreas,<br />

com destaque para a OPE, COC-S, EPA<br />

e QDS.<br />

A certificação de excelência do IPC<br />

funda-se num processo independente<br />

liderado por especialistas externos,<br />

sob a supervisão do responsável pela<br />

certificação do IPC. Um questionário<br />

de autoavaliação aplicado ao processo<br />

de certificação aborda e avalia as<br />

áreas de organização do trabalho,<br />

relações de interface e controlo de<br />

qualidade. Numa primeira certificação<br />

exige-se que o operador postal<br />

alcance um mínimo de 90% em cada<br />

uma daquelas três categorias. Já<br />

as recertificações, como foi o caso,<br />

pressupõem padrões mais exigentes.<br />

Uma vez concluída a autoavaliação,<br />

uma equipa de auditores do IPC<br />

realiza uma inspeção in loco,<br />

envolvendo as diversas funções da<br />

Estação de Permuta (Office Exchange),<br />

nomeadamente o inbound, outbound<br />

e as operações da ou das unidades<br />

de correio aéreo. Além disso, a<br />

equipa avalia como é gerido o correio<br />

internacional entre as estações de<br />

permuta e como interagem na parte<br />

do percurso interno e no transporte<br />

internacional, respetivamente.<br />

O certificado de excelência concedido<br />

pelo IPC reconhece aos Operadores<br />

Postais um alto padrão de qualidade<br />

de serviço e garante consistência,<br />

independência, transparência e<br />

gestão pró-ativa entre todos os<br />

membros participantes.<br />

Um processo contínuo<br />

O processo que agora culminou<br />

com a recertificação da Estação de<br />

Permuta de Lisboa para os próximos<br />

três anos envolveu diretamente<br />

134 trabalhadores do COC-S (Cabo<br />

Ruivo) ligados ao tratamento e à<br />

expedição do correio internacional<br />

e 21 da unidade de correio aéreo<br />

do aeroporto, o EPA, que constitui a<br />

primeira fase na componente Inbound,<br />

além de, na expedição, zelar pelos<br />

procedimentos de entrega e custódia<br />

do correio nas mãos dos handlers.<br />

Isto, para lá de outros profissionais<br />

da Qualidade e das Operações<br />

que acompanharam a evolução<br />

do processo e interagiram com os<br />

responsáveis do IPC.<br />

Como evidencia o QDS Luís Paulo,<br />

numa análise ao relatório de<br />

auditoria de manutenção do IPC,<br />

este novo período de certificação


aPOSTa 108<br />

Nuno Lopes prepara o envio de mais uma expedição<br />

que a equipa do EPA fará seguir no voo respetivo<br />

trienal foi acompanhado por uma<br />

pontuação excelente que coloca os<br />

<strong>CTT</strong> nos lugares de topo do ranking<br />

europeu, no correio internacional.<br />

Importa acrescentar que à excelência<br />

dos profissionais intervenientes,<br />

o investimento nas tecnologias e<br />

sistemas de controlo concorreram<br />

decisivamente para a manutenção<br />

do reconhecimento alcançado. É o<br />

caso do controlo dos trajetos das<br />

correspondências, da avaliação<br />

dos prazos de entrega e a melhoria<br />

das performances onde são usadas<br />

modernas tecnologias de RFID (rádio<br />

frequência), entre outras inovações<br />

de caráter tecnológico, operacional<br />

e de organização. Acresce relevar<br />

o excelente trabalho de equipa na<br />

elevação dos níveis de qualidade<br />

no processamento do correio<br />

internacional, tendo sido avaliados<br />

cerca de 201 itens, repartidos pelas<br />

três grandes categorias já referidas.<br />

Parâmetros com exigências mínimas<br />

requeridas para o processo de<br />

recertificação de 91%, mas que<br />

superámos com um score total de<br />

95%. Um resultado final tanto mais<br />

significativo, como salientou o COCS<br />

Nuno Galão, tendo em consideração<br />

que «Portugal ocupa a periferia do<br />

continente europeu, dependendo<br />

muitas vezes de fatores alheios, como<br />

as ligações aéreas, para cumprir o<br />

desejado D+1», ao contrário de países<br />

situados no centro da Europa que têm<br />

alternativas fiáveis de transportes.<br />

De acordo com os dados disponíveis<br />

relativos a maio de 2012 os índices<br />

de eficiência do COC-S relativamente<br />

ao correio inbound e outbound eram<br />

respetivamente de 98,80% e 99,70%,<br />

bem acima dos padrões exigidos.<br />

Outro dado interessante assenta na<br />

média mensal de tráfego de correio<br />

internacional com cerca de 7,5 milhões<br />

de objetos entrados e tratados a que<br />

corresponde aproximadamente 265<br />

mil quilos. Nuno Galão manifestou<br />

ainda a satisfação pela empresa e<br />

toda a sua equipa terem superado<br />

os referenciais exigentes do IPC<br />

associados a esta auditoria de<br />

A CERTIFICAÇÃO DE ExCELêNCIA<br />

DO IPC FUNDA-SE NUM PROCESSO<br />

INDEPENDENTE LIDERADO POR<br />

ESPECIALISTAS ExTERNOS, SOB A<br />

SUPERVISÃO DO RESPONSáVEL PELA<br />

CERTIFICAÇÃO DO IPC<br />

CERTIFICAÇÃO RUBRICA OPE<br />

manutenção, confirmando mais três<br />

anos de excelência reconhecida, mas<br />

que anualmente será avaliada por<br />

auditorias internas rigorosas.<br />

Tendo a supervisão do EPA, João<br />

Patrocínio (COQ+RICAM) aludiu ao<br />

empenho dos trabalhadores neste<br />

processo e ao papel importante dos<br />

“ground handlers”, parceiros que<br />

tomam a custódia das malas de<br />

correio no interface com os aviões.<br />

Por isso, para lá dos trabalhadores do<br />

EPA, também eles foram envolvidos<br />

(Ground Force e Portway) para que<br />

tudo corresse harmoniosamente e o<br />

processo de certificação não pudesse,<br />

por qualquer não conformidade<br />

exterior, vir a ser posto em causa.<br />

Reconheceu que a perceção pela<br />

equipa de que a certificação, além<br />

do aspeto operacional, também tem<br />

implicações comerciais (utilização de<br />

Lisboa para estação de trânsito de<br />

correio) cimentou um envolvimento já<br />

de si habitual. Finalmente, sublinhou<br />

o trabalho desenvolvido por Isabel<br />

Oliveira do RICAM que liderou o<br />

17


RUBRICA CERTIFICAÇÃO OPE<br />

18<br />

Elementos da equipa do REG/INT do COC-S<br />

Nuno Galão gere o COC-S, agora<br />

recertificado pelo IPC<br />

processo de instalação do IPS, sistema<br />

que gere toda a atividade do EPA e<br />

constitui a âncora do processo de<br />

certificação, e por Humberto Silva no<br />

acompanhamento de toda a operação<br />

e preparação para a certificação.<br />

O caminho percorrido foi longo e teve<br />

assento com uma primeira certificação<br />

também pelo IPC em outubro de 2005.<br />

Seguiram-se três anos de atividade<br />

certificada. Findo o período, concluiu-<br />

-se uma auditoria de manutenção<br />

que foi superada com distinção. Após<br />

um ajuste de agenda, decorreu nova<br />

auditoria que resultou na manutenção<br />

da certificação de excelência do IPC<br />

em junho de 2009 por mais três anos,<br />

agora renovado até 2015. Cumpre<br />

notar que entre as auditorias IPC<br />

procedeu-se à implementação de<br />

várias recomendações de melhoria e<br />

realizaram-se anualmente auditorias<br />

internas, um processo coordenado por<br />

Ana Simão, da QDS.<br />

Como nota complementar, registe-se<br />

que paralelamente à certificação IPC,<br />

os COC já se encontram certificados<br />

pelas normas ISO para diversos<br />

referenciais (qualidade, ambiente e<br />

segurança). O EPA também já iniciou<br />

esse processo.<br />

Duas vozes autorizadas<br />

Numa visita ao turno da noite do<br />

COC-S, Nuno Lopes, carteiro há 21<br />

anos, que integra a equipa dos<br />

Registos e Correio Internacional (REG/<br />

INT) desde 2002, testemunhou a<br />

alegria que sentiu pela recertificação e<br />

o orgulho por pertencer a uma equipa<br />

altamente reconhecida. Assinalou que<br />

a extensão da certificação culminava<br />

o empenho de todos os trabalhadores<br />

que se esforçaram por um objetivo<br />

comum. E porque trabalham a pensar<br />

nos clientes/destinatários, deixou<br />

ainda escapar um sentimento de<br />

afetividade, lembrando que nas épocas<br />

festivas sobressai a preocupação de<br />

nunca falhar. «São tempos em que o<br />

Parte da equipa do EPA com Mauro Traça (1º à<br />

esquerda) e João Patrocínio (4º a contar da direita)<br />

APESAR DE PORTUGAL DEPENDER MUITAS VEzES DE FATORES ALhEIOS, COMO AS<br />

LIGAÇõES AÉREAS, PARA CUMPRIR PRAzOS, ENCONTRA-SE NO TOPO DO RANkING IPC<br />

tráfego aumenta consideravelmente e<br />

abundam as chamadas “encomendas<br />

da saudade” que importa chegarem em<br />

tempo útil aos seus destinatários...».<br />

Nuno Lopes rematou a sua intervenção,<br />

acreditando que vão manter os níveis<br />

de excelência como resultado de<br />

uma rotina de sucesso, porque «aqui<br />

ajustamos a oferta à procura e temos<br />

sempre como objetivo “saldos zero”».<br />

Mauro Traça, responsável interino pelo<br />

EPA quando a <strong>Aposta</strong> ali se deslocou,<br />

é um dos 21 profissionais da “air mail<br />

unit” (AMU) de Lisboa que se orgulham<br />

dos resultados alcançados e vivem com<br />

responsabilidade a manutenção de<br />

altos padrões de serviço. Há 13 anos<br />

no EPA, interveio em todas as fases do<br />

processo. «Tínhamos consciência de<br />

que este teste era muito importante<br />

para a Empresa», por isso o empenho<br />

entre todos foi grande, assim como nas<br />

relações com os parceiros que operam<br />

diretamente com o EPA. «Apesar das<br />

maiores exigências que o processo<br />

deste ano envolveu, o profissionalismo<br />

reconhecido e a coesão da equipa que<br />

trabalha em conjunto há já alguns anos<br />

ajudaram a superar mais este desafio».<br />

● josé DuartE martins


CAPA<br />

20<br />

A chegada das 28 delegações do<br />

Centro de Desporto, Cultura e Recreio<br />

(CDCR) dos <strong>CTT</strong> a Leiria dificilmente<br />

poderia passar despercebida, até ao<br />

mais distraído transeunte: tal era o<br />

mar de gente, vestida a rigor nos tons<br />

da bandeira corporativa (encarnado e<br />

branco), que desfilava ao compasso<br />

enérgico dos bombos dos Cartapum,<br />

do CDCR do Porto.<br />

O encontro estava marcado no antigo<br />

Mercado Sant’Ana, atual Centro<br />

Cultural, onde, mesmo antes do<br />

desfile, o Vice-Presidente dos <strong>CTT</strong>,<br />

Pedro Coelho, o Presidente da Câmara<br />

Municipal de Leiria, Raul Castro, e o<br />

A grande festa<br />

da família postal<br />

Presidente da Comissão Organizadora<br />

dos XXVII Jogos Nacionais, João<br />

Campos, assinaram e carimbaram o<br />

Inteiro Postal alusivo ao evento.<br />

À medida que as delegações do CDCR<br />

foram preenchendo o espaço do<br />

antigo mercado, o eco das salvas de<br />

palmas soava cada vez mais alto e a<br />

animação dos atletas tornou-se mais<br />

do que evidente.<br />

Sem fazer esperar a plateia - que o sol<br />

já ia alto - o Presidente da Comissão<br />

Organizadora, João Campos, deu<br />

início à sessão de abertura com um<br />

discurso de boas-vindas, expressando<br />

a «imensa alegria e satisfação» da<br />

Entre os dias 7 e 10 de junho, Leiria<br />

vestiu-se de encarnado e branco para<br />

receber a vigésima sétima edição dos<br />

Jogos Nacionais dos <strong>CTT</strong>. Cerca de 850<br />

pessoas participaram com entusiasmo<br />

na festa do desporto e da cultura<br />

organizada pelo CDCR<br />

Delegação do CDCR de Leiria em<br />

receber todos os participantes.<br />

O Presidente da Union SCIPT (Union<br />

for Sports, Culture and Tourism in the<br />

Postal and Telecommunication Sector),<br />

John Saliba, presença assídua nos<br />

Jogos Nacionais dos <strong>CTT</strong>, dirigiu-se<br />

à assistência em português, apesar<br />

da sua nacionalidade maltesa,<br />

para manifestar o seu «orgulho em<br />

estar mais uma vez com os <strong>CTT</strong>,<br />

na maravilhosa e histórica cidade<br />

de Leiria».<br />

Tomou, depois, a palavra o Presidente<br />

da Direção Nacional do CDCR, Rui<br />

Cabaço, que agradeceu o empenho


aPOSTa 108<br />

da Comissão Organizadora e o apoio<br />

da Câmara Municipal de Leiria. Rui<br />

Cabaço enalteceu ainda o «apoio<br />

claro e inequívoco que a nossa<br />

Empresa, através do seu Conselho<br />

de Administração, concedeu para<br />

que nada faltasse a este grande<br />

evento, que é o orgulho do CDCR e um<br />

prestígio para os <strong>CTT</strong>».<br />

O Presidente da Câmara Municipal de<br />

Leiria, Raul Castro, proferiu um breve<br />

discurso para dar as boas-vindas aos<br />

participantes e desejar-lhes sucesso<br />

nas competições.<br />

Logo de seguida, subiu ao palco o<br />

Vice-Presidente dos <strong>CTT</strong>, Pedro Coelho,<br />

para declarar solenemente abertos os<br />

XVII Jogos Nacionais. O VPCA dirigiu-<br />

-se ainda aos atletas, salientando que<br />

estes são sempre «um exemplo de<br />

animação, desportivismo e coragem».<br />

Desporto, Cultura e (muita!) amizade<br />

Andebol, Atletismo, Bowling, Damas,<br />

Futsal, Pesca, Setas, Snooker, Ténis de<br />

Campo, Ténis de Mesa, Tiro ao Alvo,<br />

Tiro aos Pratos, Voleibol e Xadrez são<br />

as modalidades desportivas que se<br />

disputam durante os quatro dias em<br />

que se realizam os Jogos Nacionais. O<br />

À MEDIDA qUE AS DELEGAÇõES DO CDCR FORAM<br />

PREENChENDO O ESPAÇO DO ANTIGO MERCADO,<br />

O ECO DAS SALVAS DE PALMAS SOAVA CADA<br />

VEz MAIS ALTO E A ANIMAÇÃO DOS ATLETAS<br />

TORNOU-SE MAIS DO qUE EVIDENTE<br />

O VPCA dos <strong>CTT</strong>, Pedro Coelho, a discursar na abertura oficial dos Jogos Nacionais<br />

(à esquerda) e a carimbar o inteiro postal alusivo ao evento (à direita)<br />

Estádio Municipal Magalhães Pessoa<br />

serviu de cenário principal, sendo<br />

que as modalidades complementares<br />

decorreram na Pista de Pesca de<br />

Monte Real e Carreira (no rio Lis), no<br />

Campo de Tiro da Rota do Sol, no<br />

Centro Internacional de Ténis de Leiria,<br />

no “Good Bowling”, e nos Pavilhões<br />

de Parceiros e Telheiro, Gândara dos<br />

Olivais e Pousos.<br />

Apesar de a luta pelos primeiros<br />

lugares do pódio ser bem renhida, o<br />

espírito de equipa, o companheirismo<br />

e a amizade foram transversais ao<br />

longo de todas as competições.<br />

Manda a tradição que os Jogos<br />

Nacionais dos <strong>CTT</strong> incluam sempre um<br />

programa cultural bem preenchido e<br />

Os <strong>CTT</strong>om, do CDCR de Lisboa<br />

este ano não foi exceção. No jantar<br />

de abertura, a animação esteve a<br />

cargo do artista Martim Vicente, um<br />

dos finalistas do programa televisivo<br />

“Ídolos”, e do Grupo de Fados do CDCR<br />

de Lisboa. No dia seguinte, o Grupo<br />

de Cantares do CDCR de Braga e os<br />

<strong>CTT</strong>om de Lisboa animaram o festival<br />

de música portuguesa que decorreu<br />

no bonito Jardim Luís de Camões, o<br />

maior espaço verde de Leiria, que se<br />

desenvolve ao longo das margens do<br />

rio Lis. Para sábado ficou reservada a<br />

atuação dos Grupos Corais dos CDCR<br />

de Beja, Coimbra, Funchal e Lisboa, no<br />

Orfeão de Leiria, do Grupo Etnográfico<br />

do CDCR do Porto e dos Grupos de<br />

Danças e Cantares dos CDCR de<br />

CAPA<br />

21


CAPA<br />

22<br />

APESAR DE A LUTA PELOS PRIMEIROS LUGARES DO<br />

PóDIO SER BEM RENhIDA, O ESPíRITO DE EqUIPA, O<br />

COMPANhEIRISMO E A AMIzADE FORAM TRANSVERSAIS<br />

AO LONGO DE TODAS AS COMPETIÇõES<br />

Coimbra e Santarém, durante o festival<br />

de Folclore que decorreu também no<br />

Jardim Luís de Camões.<br />

Uma justa homenagem<br />

Domingo, 10 de junho, foi dia de<br />

despedidas e de regresso a casa, mas<br />

não sem antes se realizar um dos<br />

momentos mais aguardados deste<br />

evento: a entrega dos troféus aos<br />

vencedores, de que se encarregou o<br />

ADCOO dos <strong>CTT</strong>, Carlos Dias Alves.<br />

O administrador dirigiu-se ainda à<br />

assistência e elogiou o empenho<br />

da Direção Nacional do CDCR e<br />

da Comissão Organizadora na<br />

concretização dos XXVII Jogos Nacionais.<br />

Ainda a anteceder o encerramento<br />

oficial da jornada, o Presidente do<br />

CDCR, Rui Cabaço, prestou homenagem<br />

ao fundador dos Jogos Nacionais –<br />

– Américo Rodrigues – cujos 92 anos<br />

de idade não o impediram de estar<br />

presente no evento. É graças a este<br />

antigo quadro dos <strong>CTT</strong> que, já desde<br />

1965, a cada dois anos, a grande<br />

família postal se reúne para participar<br />

nas competições desportivas, que<br />

constituem um feliz pretexto para<br />

conviver e reencontrar amigos de<br />

longa data. ● inÊs noronHa maCEDo


aPOSTa 108<br />

Ténis de Campo – Veteranos<br />

Henrique Tavares em representação de Luís<br />

Nascimento / Almada<br />

Ténis de Mesa – Veteranos<br />

António Pereira / Porto<br />

Ténis de Campo – Seniores<br />

João Miguel Campos / Leiria<br />

Snooker<br />

Ivo Dias / Porto<br />

Os vencedores<br />

Ténis de Campo – Seniores Femininos<br />

Filomena Geraldes / Lisboa<br />

Xadrez<br />

José Paulino / Faro<br />

Bowling – Femininos<br />

Helena Gomes / Porto<br />

Tiro ao Alvo<br />

José Costa / Portimão<br />

Ténis de Mesa - Seniores<br />

Arménio Ferreira em representação de<br />

Hélder Costa / Porto<br />

Setas – Femininos<br />

Anabela Pavão / Ponta Delgada<br />

Bowling – Masculinos<br />

Ângelo Silva / Porto<br />

Tiro aos Pratos<br />

Alberto Rodrigues / Castelo Branco<br />

CAPA<br />

23


CAPA<br />

24<br />

Atletismo – Veteranos<br />

Gaudêncio Lopes / Aveiro<br />

Pesca<br />

Hermínio Martins / Braga<br />

Já DESDE 1965 qUE, A CADA DOIS<br />

ANOS, A GRANDE FAMíLIA POSTAL<br />

SE REúNE PARA PARTICIPAR NAS<br />

COMPETIÇõES DESPORTIVAS, qUE<br />

CONSTITUEM UM FELIz PRETExTO<br />

PARA CONVIVER E REENCONTRAR<br />

AMIGOS DE LONGA DATA<br />

Voleibol Misto - Funchal<br />

Setas – Masculinos<br />

Luís Nobre / Caldas da Rainha<br />

Comissão Organizadora do CDCR de Leiria<br />

Futsal - Lisboa<br />

Andebol - Leiria<br />

Damas<br />

Paulo Areias / Coimbra


RUBRICA PRÉMIOS NEURóNIO<br />

26<br />

Os prémios com mais<br />

pinta do ano!<br />

A festa das estatuetas para os melhores do Marketing<br />

Relacional tardou mas não faltou. Gente cheia de pinta<br />

rumou ao centro da cidade para aclamar os melhores<br />

trabalhos do ano e os profissionais mais inspirados<br />

Os Prémios Neurónio 2012 quiseram<br />

provar que o Marketing Relacional<br />

tem pinta que nunca mais acaba.<br />

O Cinema São Jorge abriu as<br />

portas a 31 de maio e juntou os<br />

profissionais do setor para festejar a<br />

criatividade nacional com a entrega<br />

dos galardões mais prestigiados do<br />

país, entre publicitários, anunciantes,<br />

marqueteiros e entusiastas na arte de<br />

comunicar emoções.<br />

«Espero que todos tenham trazido as<br />

suas pintas!», desafiava Carla Cruz<br />

no discurso inicial que daria lugar<br />

à aguardada cerimónia de entrega<br />

das cobiçadas estatuetas. Já lá vão<br />

21 anos desde que os <strong>CTT</strong> e a APAP<br />

(Associação Portuguesa das Empresas<br />

de Publicidade, Comunicação e<br />

Marketing) começaram a organizar em<br />

parceria esta que é a mais importante<br />

festa anual de reconhecimento da<br />

excelência, nas estratégias e soluções<br />

criativas que melhor compreendem a<br />

linguagem dos estímulos e aproximam<br />

anunciantes de consumidores.<br />

Ao longo dos anos o evento tem<br />

crescido, com o apoio de outros<br />

parceiros como a APAN (Associação<br />

Portuguesa de Anunciantes), a<br />

AMD (Associação de Marketing<br />

Direto) e a ACEPI (Associação do<br />

Comércio Eletrónico e da Publicidade<br />

Interativa), hoje contando também<br />

com a colaboração ativa das revistas<br />

especializadas Marketeer e Meios &<br />

Publicidade.<br />

A presente edição sofreu alguns<br />

atrasos em relação às anteriores,<br />

com o difícil encontro de agendas e<br />

disponibilidade de datas para marcar<br />

a festa no calendário. Acabou por<br />

deslizar de um ano para o outro, o<br />

que só aumentou as expectativas<br />

dos participantes. Encontradas as<br />

condições ideais, as pessoas com<br />

mais pinta da cidade vieram até à<br />

Avenida da Liberdade para um fim<br />

de tarde diferente. O Cinema São<br />

Jorge recebeu os convidados para o<br />

evento que revelaria os vencedores,<br />

de entre 65 trabalhos inscritos por<br />

11 entidades participantes.<br />

«Este ano também sentimos as<br />

dificuldades que o país está a<br />

atravessar, com uma diminuição na<br />

inscrição de trabalhos e na participação<br />

em geral, mas que não se refletiu na<br />

qualidade dos trabalhos. Estamos por<br />

isso hoje aqui a celebrar algo de grande


aPOSTa 108<br />

A IMAGEM DO wEBSITE FOI<br />

CONSTRUíDA COM A AJUDA DO<br />

PúBLICO. OS PARTICIPANTES<br />

ACRESCENTARAM AS SUAS PINTAS<br />

AO LAyOUT E CRIARAM UM MOSAICO<br />

COM MAIS DE 1075 UPLOADS<br />

relevância num momento de crise e<br />

de gestão orçamental orientada para<br />

os resultados, que é a preocupação<br />

com a eficiência e com o retorno dos<br />

investimentos. Essa é a principal<br />

mensagem desta edição», que viria a<br />

dar o mote para a conferência da tarde,<br />

anunciou Carla Cruz, a Diretora de<br />

Marketing dos <strong>CTT</strong>.<br />

Para debater o tema “Marketing<br />

Effectiveness – an investment<br />

perspective” foi convidado o<br />

especialista britânico Andrew Sharp,<br />

que veio a Portugal falar da sua<br />

experiência, apresentando exemplos<br />

práticos de como ajudar as marcas<br />

a conquistarem uma verdadeira<br />

vantagem competitiva e sensibilizando<br />

a audiência para a importância do<br />

retorno dos investimentos. Andrew<br />

Sharp é formado em Psicologia e dirige<br />

hoje a sua empresa Value-Judgement,<br />

vocacionada para a análise de eficácia<br />

do marketing no Reino Unido e<br />

na Irlanda.<br />

A lixívia e o relógio<br />

«Quem é que aqui me sabe responder<br />

qual é o principal objetivo do<br />

marketing? Vender mais ou fazer<br />

dinheiro? O que acham?», começou por<br />

perguntar o conferencista convidado<br />

desta 21ª edição dos Prémios<br />

Neurónio. «As duas coisas estão<br />

naturalmente relacionadas e é um<br />

facto que o marketing visa maximizar o<br />

retorno dos investimentos, mas o real<br />

propósito das estratégias de marketing<br />

não é apenas vender mais produtos.<br />

É fazer dinheiro!». O que se pretende é<br />

criar valor, de tal modo que a relação<br />

entre o custo de produção e o preço<br />

de comercialização permitam a maior<br />

margem de lucro possível.<br />

As técnicas são cada vez mais<br />

criativas para comunicar valor aos<br />

consumidores, apelando à qualidade,<br />

à necessidade, à identidade, à<br />

personalização e à diferenciação. Só<br />

assim se percebe que um frasco de<br />

lixívia Domestos de 750 ml, com um<br />

custo de produção de €0,13, possa ser<br />

Carla Cruz, Diretora de Marketing dos <strong>CTT</strong><br />

PRÉMIOS NEURóNIO RUBRICA<br />

vendido ao preço de retalho de €1,15,<br />

com uma margem de lucro de 785%.<br />

Ou no caso das vendas de artigos de<br />

luxo, um relógio Omega Speedmaster,<br />

que custa €125,00 a produzir, seja<br />

comercializado por cerca de €1.950,00<br />

com um proveito de 1460%. É isto que<br />

o marketing faz. E assim se pagam as<br />

campanhas com os George Clooneys, as<br />

Nicole Kidmans ou os Daniel Craigs.<br />

As estratégias de marketing bem<br />

sucedidas são aquelas que trazem<br />

maior retorno a qualquer negócio. Há<br />

que fomentar o interesse e a procura,<br />

para depois colher resultados. O<br />

processo de construir a reputação de<br />

marcas e produtos tem evoluído muito<br />

nos últimos anos, sob a influência<br />

27


RUBRICA PRÉMIOS NEURóNIO<br />

28<br />

O VPCA Pedro Coelho e Luis Filipe Borges<br />

das novas tecnologias e da internet<br />

que estão a mudar o paradigma dos<br />

mercados e o comportamento dos<br />

tradicionais grupos alvo. As campanhas<br />

televisivas e radiofónicas, que no<br />

passado eram as grandes difusoras<br />

de publicidade em massa, estão a<br />

ser destronadas pelo poder das redes<br />

sociais. E cada vez se torna mais<br />

difícil vender gato por lebre, quando o<br />

consumidor também tem o poder de<br />

influenciar os seus pares, positiva ou<br />

negativamente, a respeito de qualquer<br />

novidade.<br />

Criar relações duradouras e fidelizar<br />

clientes é por isso o grande desafio da<br />

atualidade. E o marketing relacional,<br />

que utiliza meios complementares de<br />

contacto com os consumidores, tem<br />

um papel importante a desempenhar.<br />

O Direct Mail, que é a forma de<br />

publicidade postal endereçada a<br />

bases de clientes selecionadas, além<br />

de permitir uma considerável redução<br />

de custos por ser direcionada a<br />

clientes reais e potenciais em áreas<br />

geográficas de maior interesse, pode<br />

explorar o impacto físico que as peças<br />

físicas enviadas por correio geram.<br />

A criatividade de apelar aos cinco<br />

sentidos é um filão inesgotável que os<br />

media digitais têm o dom de potenciar.<br />

As experiências são partilhadas,<br />

sugeridas, comentadas e difundidas<br />

em cadeia de forma exponencial. É só<br />

fazer like.<br />

Mas apesar do mundo virtual ter cada<br />

vez mais expressão, a relação com<br />

os clientes procura ser cada vez mais<br />

próxima, física e cúmplice. É aí que o<br />

Marketing Relacional pode surpreender<br />

e provocar estímulos emocionais<br />

que perdurem no tempo. No reino<br />

da comunicação tridimensional há<br />

vantagem em conhecer bem a pinta<br />

dos consumidores.<br />

Uma festa às pintas<br />

Esta edição dos “Melhores Pintas em<br />

Marketing Relacional” arrancou com<br />

o lançamento oficial do concurso no<br />

dia 1 de março de 2012. Foi enviado<br />

um mailing alusivo ao tema da festa,<br />

apelando à participação e remetendo<br />

os participantes para o site dos Prémios<br />

Neurónio, onde um teaser convidava<br />

os internautas a integrar o mosaico<br />

“Tenho Pinta de…”. A imagem foi sendo<br />

construída ao sabor da criatividade<br />

coletiva, os participantes iam<br />

acrescentando as suas ideias no layout<br />

do site através do upload de imagens<br />

diversas. O público criou um mosaico<br />

no website com mais de 1075 pintas.<br />

A presença e partilha do tema na rede<br />

social Facebook também teve um<br />

papel determinante na projeção dos<br />

Prémios Neurónio 2012, contribuindo<br />

para 647 visitas ao site e permitindo<br />

que 44.628 pessoas individuais<br />

vissem os conteúdos associados à<br />

página eletrónica de referência. As<br />

inscrições encerraram a 17 de abril e a<br />

A CERIMóNIA DE ATRIBUIÇÃO<br />

DOS PRÉMIOS NEURóNIO FOI<br />

APRESENTADA PELO COMEDIANTE<br />

LUíS FILIPE BORGES, TAMBÉM<br />

CONhECIDO POR “BOINAS”, UMA<br />

DAS CARAS CONhECIDAS DO<br />

PROGRAMA TELEVISIVO “5 PARA A<br />

MEIA-NOITE”<br />

Andrew Sharp<br />

apreciação dos trabalhos foi confiada a<br />

um júri de reputados profissionais que<br />

dariam o veredicto sobre a excelência<br />

das propostas.<br />

O elenco responsável pela seleção dos<br />

pintas do ano foi presidido por Filipa<br />

Nascimento (TMN), acompanhada por<br />

Ana Luísa Fontoura (Fnac Portugal),<br />

André Novais de Paula (IPAM), Jorge<br />

Coelho (OgilvyOne), Miguel Abreu<br />

(Nespresso Portugal e APPM), Pedro<br />

Batalha (Fullsix Portugal) e Rui Lourenço<br />

(Euro RSCG).<br />

O segredo esteve bem guardado até ao<br />

dia da festa. Os convidados chegaram<br />

ao final da tarde ao Cinema São Jorge<br />

e foram recebidos com pinta nacional,<br />

num beberete de acolhimento onde<br />

não faltou a genuína identidade lusa:<br />

pastéis de bacalhau, chouriço e broa,


aPOSTa 108<br />

BOA PINTA PARA O MAILING “ExTENSÃO”<br />

DA <strong>CTT</strong> ExPRESSO qUE RECEBEU A MENÇÃO<br />

hONROSA NA CATEGORIA B2B. OS CLIENTES<br />

RECEBERAM PELO CORREIO UMA ExTENSÃO DE<br />

TOMADA TRIPLA, COM A FORMA DE UMA CARRINhA<br />

DA FROTA DA EMPRESA<br />

caldo verde e cervejas mini rodaram<br />

de mão em mão, animando o espaço<br />

e mostrando que o que é português é<br />

bom. As estatuetas seriam mais uma<br />

prova disso.<br />

A apresentar o espetáculo de atribuição<br />

dos Prémios Neurónio só poderia<br />

estar um grande pintas. O mestre-<br />

-de-cerimónias foi o comediante Luís<br />

Filipe Borges, também conhecido por<br />

“Boinas”, uma das caras conhecidas<br />

do programa televisivo “5 Para a<br />

Meia-Noite”. E a tarde contou com<br />

O MkT e a COM em festa animada<br />

muitos momentos divertidos sob a sua<br />

batuta, numa sucessão de prémios e<br />

menções honrosas distribuídos por<br />

10 categorias distintas, 3 prémios<br />

especiais e 4 prémios globais.<br />

Os principais galardões foram<br />

atribuídos à Melhor Campanha eleita<br />

pelo Público “Staples Troika – A Crise<br />

Pela Poupança” e à Melhor Campanha<br />

eleita pelo Júri “Pomar Compal –<br />

–Semear P’ra Ganhar”.<br />

A Sumol+Compal recebeu o troféu de<br />

Melhor Anunciante e a Fullsix Portugal<br />

conquistou o título de Melhor Agência.<br />

E quem tem pinta tem prémio<br />

A <strong>CTT</strong> Expresso obteve uma Menção<br />

Honrosa na categoria Business to<br />

Business (B2B), com um trabalho<br />

inserido na campanha de comunicação<br />

integrada (Imprensa, Outdoor, Rádio),<br />

que foi difundida em novembro de<br />

2011. O Direct Mail da <strong>CTT</strong> Expresso<br />

“Somos a extensão do seu negócio”,<br />

concebido pela agência STRAT, foi<br />

mailing campanha extensão ctt expresso<br />

enviado a colaboradores e clientes<br />

empresariais, potenciando o<br />

envolvimento dos targets com a marca.<br />

O feedback desta campanha foi<br />

bastante positivo, pela inovação,<br />

criatividade e utilidade da peça: uma<br />

extensão de tomada tripla com a forma<br />

de uma carrinha da frota <strong>CTT</strong> Expresso.<br />

A empresa líder do mercado B2B no<br />

setor do correio urgente e logística tem<br />

privilegiado a proximidade no contacto<br />

com os seus stakeholders, fator<br />

que a distingue entre os operadores<br />

CEP (Courier, Express & Parcels) em<br />

Portugal. E assim se ganham prémios.<br />

A tarde passou num piscar de olhos.<br />

Os vencedores estão de parabéns.<br />

Muitas palmas para todos no final, com<br />

os cumprimentos do Vice-Presidente<br />

dos <strong>CTT</strong>, Pedro Coelho, que presidiu<br />

à cerimónia. Ficou a vontade de<br />

continuar a promover encontros como<br />

este, onde se celebra a criatividade e a<br />

imaginação. E está pintado o retrato.<br />

● raquEl moz<br />

PRÉMIOS NEURóNIO RUBRICA<br />

29


RUBRICA PRÉMIOS NEURóNIO<br />

30<br />

E os Prémios Neurónio 2012 vão para…<br />

CATEGORIAS GERAIS CATEGORIAS TÉCNICAS<br />

A. B2C (Business to Consumer)<br />

Campanha: Sagres Somos Gulosos<br />

Agência: Grand Union<br />

Anunciante: Sociedade Central de<br />

Cervejas<br />

Menção honrosa<br />

Campanha: Padrinhos MIAU MIAU<br />

Agência: tribeCRM<br />

Anunciante: EFFEM<br />

Menção honrosa<br />

Campanha: STAPLES TROIKA - A Crise<br />

pela poupança<br />

Agência: tribeCRM<br />

Anunciante: Staples Office Center<br />

B. B2B (Business to Business)<br />

Campanha: Microscópio<br />

Agência: Sardinha Comunicação<br />

Anunciante: ANA Aeroportos<br />

Menção honrosa<br />

Campanha: Mailing Campanha Extensão<br />

Agência: STRAT<br />

Anunciante: <strong>CTT</strong> Expresso<br />

C. Caráter não lucrativo<br />

Campanha: Lixo para a Moody’s<br />

Agência: Proximity Digital<br />

Anunciante: Proximity Digital<br />

Menção honrosa<br />

Campanha: Carta de Prisioneiro<br />

Agência: McCann Erickson<br />

Anunciante: Amnistia Internacional<br />

D. Autopromoção<br />

Campanha: NOSSA HORA. Screensaver<br />

oficial da hora portuguesa.<br />

Agência: NOSSA<br />

Anunciante: NOSSA<br />

E. Melhor Direct Mail<br />

Campanha: ORIGAMI - Extracto Digital<br />

Agência: NOSSA<br />

Anunciante: Activo Bank<br />

F. Melhor Direct Digital (website, Ação<br />

Digital ou Social Media)<br />

Campanha: Pomar Compal - Semear P’ra<br />

Ganhar”<br />

Agência: Fullsix Portugal<br />

Anunciante: Sumol+Compal<br />

Menção honrosa<br />

Campanha: Makiver<br />

Agência: Fullsix Portugal<br />

Anunciante: AKI<br />

Menção honrosa<br />

Campanha: Europoupança – Tio<br />

Manzarrinhas<br />

Agência: Fullsix Portugal<br />

Anunciante: McDonald’s Portugal<br />

Menção honrosa<br />

Campanha: Super Bock Puxa pela<br />

amizade<br />

Agência: Fullsix Portugal<br />

Anunciante: Unicer<br />

G. Melhor Ação de Field Marketing ou<br />

Media Alternativo<br />

Não tem vencedor<br />

h. Melhor Programa de Fidelização /<br />

Programa de CRM<br />

Campanha: Sagres VIP Tour<br />

Agência: Grand Union<br />

Anunciante: Sociedade Central de<br />

Cervejas<br />

I. Melhor Ação Mobile<br />

Não tem vencedor<br />

J. Melhor Campanha Integrada<br />

Campanha: The Match Ford Focus<br />

Agência: OgilvyOne<br />

Anunciante: Ford Lusitana SA<br />

PRÉMIOS ESPECIAIS<br />

Prémio Eficácia<br />

Campanha: Pomar Compal - Semear P’ra<br />

Ganhar”<br />

Agência: Fullsix Portugal<br />

Anunciante: Sumol+Compal<br />

Prémio Campanha Green<br />

Não tem vencedor<br />

Prémio Inovação<br />

Campanha: Super Bock Puxa pela<br />

amizade<br />

Agência: Fullsix Portugal<br />

Anunciante: Unicer<br />

PRÉMIOS GLOBAIS<br />

Melhor Campanha eleita pelo Público<br />

Campanha: Staples Troika – A Crise Pela<br />

Poupança<br />

Agência: tribeCRM<br />

Anunciante: Staples Office Center<br />

Melhor Campanha eleita pelo Júri<br />

Campanha: Pomar Compal - Semear P’ra<br />

Ganhar”<br />

Agência: Fullsix Portugal<br />

Anunciante: Sumol+Compal<br />

Melhor Anunciante<br />

Sumol+Compal<br />

Melhor Agência<br />

Fullsix Portugal


DAR UM GIRO<br />

32<br />

O baluarte defensivo<br />

do Algarve<br />

A vila de Castro Marim está bem guardada no recanto mais a leste da costa algarvia.<br />

A paisagem natural aliada ao património histórico deslumbra ao primeiro contacto,<br />

enquanto os “Dias Medievais” dão as boas-vindas a uma viagem pelo tempo<br />

Como num livro de estórias de encantar,<br />

passear pelas ruas de Castro Marim é um<br />

convite explícito a abraçar o imaginário<br />

da Idade Média. Lugar de indescritíveis<br />

encantos e envolta numa quietude que<br />

parece fazer suspender o tempo, esta vila<br />

histórica foi desde sempre eleita como<br />

reino encantado. Considerada como o<br />

baluarte defensivo do Algarve, Castro<br />

Marim parece esquecida no recanto mais<br />

a leste da costa algarvia, mas não parou<br />

no tempo e continua a encantar os<br />

viajantes com a sua paisagem natural, o<br />

património histórico e religioso, a<br />

gastronomia e o artesanato.<br />

A simbiose perfeita entre a beleza<br />

paisagística, histórica e cultural faz<br />

desta vila algarvia um autêntico convite<br />

aos sentidos. A sobranceria da vista<br />

sobre o Guadiana e sobre a reserva<br />

natural do Sapal, assim como a<br />

imponência do castelo e do forte,<br />

passando pela singularidade das<br />

igrejas, deslumbram ao primeiro<br />

contacto e marcam o compasso de um<br />

passeio inesquecível.<br />

A vila ocupa uma posição estratégica,<br />

desde cedo utilizada para proteger a<br />

costa sul portuguesa. Terra onde os<br />

fenícios se estabeleceram desde os<br />

primórdios da história em busca de<br />

cobre e estanho, Castro Marim foi<br />

posteriormente ocupada pelos mouros<br />

durante vários séculos até à conquista<br />

cristã em 1242. Em 1277, D. Afonso III<br />

concedeu-lhe Carta de Foral com grandes<br />

privilégios para atrair população mais<br />

facilmente àquela zona, mandando<br />

erguer o castelo medieval, onde<br />

inicialmente a vila se desenvolveu. Do<br />

alto do castelo, classificado como<br />

Monumento Nacional desde 1920, é


possível uma visão de 360 graus sobre<br />

Espanha, o rio Guadiana, Vila Real de<br />

Santo António, o Oceano Atlântico, o<br />

Sapal, a ponte Internacional do<br />

Guadiana, a serra algarvia e paisagens a<br />

perder de vista.<br />

Praça militar de relevo<br />

Com a entrada no século XV, e com o<br />

incremento das campanhas<br />

ultramarinas, a Coroa Portuguesa<br />

encontrou no Algarve o melhor<br />

posicionamento geográfico e estratégico.<br />

A proximidade ao norte de África<br />

permitia manter mais facilmente as<br />

praças portuguesas no continente<br />

africano, além de controlar possíveis<br />

ataques de corsários vindos do sul ou da<br />

vizinha Espanha.<br />

Dada a importância militar acrescida<br />

deste ponto, D. João IV mandou restaurar<br />

o castelo e fazer novas obras de<br />

DAR UM GIRO<br />

A SIMBIOSE PERFEITA ENTRE<br />

A BELEZA PAISAGÍSTICA E<br />

HISTÓRICA FAZ DESTA VILA<br />

ALGARVIA UM AUTÊNTICO<br />

CONVITE AOS SENTIDOS<br />

fortificação, construindo o Forte de<br />

S. Sebastião e o Revelim de Santo<br />

António, no âmbito das Guerras da<br />

Restauração com Espanha em 1640.<br />

Castro Marim tornava-se assim na praça<br />

militar mais importante de todo o<br />

Algarve, altura em que a vila começou a<br />

crescer para fora do recinto muralhado.<br />

O Revelim de Santo António, de menores<br />

dimensões, teve igualmente um valor<br />

estratégico assinalável pela sua posição<br />

33


DAR UM GIRO<br />

34<br />

dominante sobre o curso do Guadiana.<br />

No interior deste Revelim edificou-se a<br />

Ermida de Santo António, uma<br />

construção barroca de elevada<br />

qualidade arquitetónica. Recentemente,<br />

a recuperação e requalificação da colina<br />

do Revelim teve como objetivos a<br />

reabilitação da estrutura militar, da<br />

Capela de Santo António, do Moinho e<br />

da Praça de Santo António, bem como a<br />

criação de uma estrutura de apoio à<br />

receção turística do Concelho. Esta<br />

intervenção, vital para o<br />

desenvolvimento cultural de Castro<br />

Marim, conduziu também à construção<br />

de um anfiteatro ao ar livre, de espaços<br />

de hortas tradicionais e de um jardim de<br />

inspiração andaluza que proporciona<br />

um agradável passeio.<br />

Entre o património histórico e<br />

a beleza natural<br />

Na ondulação que liga os dois montes<br />

que abrigam Castro Marim, ergue-se a<br />

Igreja Matriz de Nossa Senhora dos<br />

Mártires, a Santa Padroeira da vila.<br />

Inicialmente edificada no século XVI, e<br />

CASTRO MARIM É A VILA<br />

TIPICAMENTE ALGARVIA<br />

DE CASAS CAIADAS<br />

DE BRANCO COM O AZUL,<br />

O VERDE E O AMARELO<br />

A DOMINAR<br />

OS APONTAMENTOS<br />

DAS FACHADAS<br />

ampliada no final do século XVIII, esta<br />

igreja destaca-se das casas da vila pela<br />

sua bonita cúpula e convida a uma<br />

observação mais detalhada.<br />

Protegida entre o Castelo e o Forte de São<br />

Sebastião, Castro Marim é a vila<br />

tipicamente algarvia de casas caiadas de<br />

branco com as barras das portas e janelas<br />

pintadas de cores vivas. O azul, o verde e<br />

o amarelo dominam os apontamentos<br />

das fachadas, emprestando uma certa<br />

intemporalidade bem conservada à vila,<br />

pois todas as ruas refletem a típica<br />

arquitetura algarvia de cariz popular. Mas<br />

mais relevante que a construção<br />

arquitetónica das casas são as chaminés<br />

que, balançando entre a originalidade e o<br />

geometrismo, assinalam a<br />

individualidade das habitações.<br />

Mas o encanto de Castro Marim não se<br />

esgota no seu património histórico e no<br />

carácter pitoresco da vila. Mesmo ao<br />

lado, em torno do rio Guadiana,<br />

desenvolveu-se um habitat original que<br />

é local de grande atração. O Sapal de<br />

Castro Marim é o local de abrigo e<br />

reprodução de numerosas espécies de<br />

peixes, moluscos e crustáceos,<br />

funcionando como viveiro natural.<br />

Classificado como reserva natural, é um<br />

verdadeiro paraíso de plantas indígenas<br />

e aves migratórias. Por toda a parte<br />

despontam flores silvestres, palmeiras,<br />

malmequeres de praia, valverde do<br />

Sapal e outras espécies botânicas de<br />

rara beleza. Em redor podem<br />

encontrar-se e ouvir-se diversas aves<br />

como o perna-longa, a cegonha branca,<br />

garças, flamingos e mergulhões. No<br />

Sapal de Castro Marim os visitantes


DAR UM GIRO<br />

DIAS MEDIEVAIS<br />

CASTRO MARIM<br />

35


DAR UM GIRO<br />

36<br />

CLASSIFICADO COMO RESERVA NATURAL,<br />

O SAPAL DE CASTRO MARIM É UM VERDADEIRO<br />

PARAÍSO DE PLANTAS INDÍGENAS E AVES MIGRATÓRIAS<br />

podem ver de perto cores, padrões e<br />

texturas da natureza que ainda<br />

permanecem intocáveis.<br />

Esta é também uma zona muito rica<br />

em Jardins de Sal de onde se destaca a<br />

fina flor de sal marinho, produto ideal<br />

para culinária, realçando o sabor dos<br />

alimentos. Não muito distantes, as<br />

praias de Altura-Alagoa, Verde e Retur,<br />

unidas por um vasto areal e envolvidas<br />

por uma vegetação de verdes pinhais,<br />

são autênticos paraísos de areia<br />

fina a descobrir.<br />

Regresso aos dias medievais<br />

Esquecendo a civilização<br />

contemporânea e a azáfama do<br />

quotidiano, o evento anual “Dias<br />

Medievais” propõe uma visita guiada ao<br />

imaginário da Idade Média. No final do<br />

mês de agosto, durante quatro<br />

animados dias plenos de mistério, a vila<br />

torna-se numa página arrancada de um<br />

livro de história. Num ambiente<br />

totalmente adaptado à época, os<br />

visitantes partem numa viagem pelo<br />

tempo rumo a uma época habitada por<br />

reis e rainhas, nobres e monges,<br />

cavaleiros destemidos e monstros.<br />

A cavalaria e os torneios, o imaginário<br />

lúdico da época, a animação de rua, a<br />

exibição de artes e ofícios, trocas<br />

comerciais, espetáculos teatrais e<br />

musicais e os banquetes, com toda a<br />

De onde enviar os seus postais...<br />

A beleza natural de Castro Marim,<br />

assim como a quietude própria da vila<br />

convidam a escrever umas linhas e a<br />

enviar um postal. Mesmo no centro da<br />

vila, a Estação de Correio local e a<br />

simpática equipa castromarinense<br />

está à sua disposição para responder<br />

às suas necessidades postais. (Na<br />

foto, Ângela Machado, Gestora de Loja<br />

de Castro Marim, e Pedro Rodrigues,<br />

Responsável de Serviço ao Cliente).<br />

variedade de iguarias que já então se<br />

confecionavam, deixam anualmente<br />

milhares de pessoas com os olhos<br />

abertos de espanto. A Vila de Castro<br />

Marim regista uma grande afluência de<br />

turistas que procuram na sua<br />

tipicidade algum dos encantos de<br />

outrora. Durante quatro dias<br />

inesquecíveis a vila adorna-se para se<br />

perder nas voragens do tempo.<br />

Muito mais se poderia dizer sobre este<br />

pacato recanto do sotavento algarvio.<br />

Mas o melhor é mesmo rumar a sul e<br />

partir à descoberta desta vila onde a<br />

ancestralidade histórica se combina na<br />

perfeição com os vestígios de<br />

modernidade. • BRUNO VILÃO


* “Cascais Music Festival” no Hipódromo Manuel Possolo, Cascais, 16 a 29 julho, 21h, a<br />

partir de 18€<br />

* “Bon Iver” no Coliseu do Porto, 25 julho, 21h, a partir de 25€<br />

* “Expofacic 2012” no Parque Expo – Desportivo S. Mateus, Cantanhede, 25 julho a 5<br />

agosto, 22h, a partir de 3,50€<br />

* “Sudoeste TMN 2012” na Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar, 1 a 5 agosto,<br />

19h, a partir de 20€<br />

* “I Love Portugal” no Parque da Vizela, 4 agosto, às 11h, a partir de 7,50€<br />

* “Herodíades” no Teatro da Politécnica, Lisboa, de 4 a 27 julho, quarta a sábado às 19h,<br />

a partir de 5€<br />

* “Contos em Viagem – Cabo Verde” no Teatro Meridional, Lisboa, de 11 a 29 julho, quarta<br />

a sábado às 22h, a partir de 10€<br />

* “Auto da Feiticeira Cotovia” na Quinta da Regaleira, Sintra, até 22 julho, sexta a domingo<br />

às 21h, 10€<br />

* “Café IMPROV” no hotel NH Liberdade, Lisboa, até 28 julho, sábado às 21h30, a partir<br />

de 8€<br />

* “Alice no País das Maravilhas” na Quinta da Regaleira, Sintra, até 31 agosto, sexta e<br />

sábado às 17h00, domingo às 11h e às 17h, 7€<br />

* “Romeu e Julieta” na Casa das Artes, Famalicão, 20 julho, 21h30, 2€<br />

* “A Amante do Reizinho e outras histórias de D. Manuel II” de Vasco Duprat, Oficina do<br />

Livro, 14,90€<br />

* “O Prisioneiro do Céu” de Carlos Ruiz Zafón, Editorial Planeta, 21,90€<br />

* “Passeio à beira-mar” de Joan Andersen, Noites Brancas, 13,50€<br />

* “Tanto Mar – À descoberta das melhores praias de Portugal” de Pedro Adão e Silva e<br />

João Catarino, Clube do Autor, 16,50€<br />

* “Teoria Geral do Esquecimento” de José Eduardo Agualusa, D. Quixote, 15,90€<br />

* “Verão Quente” de Domingos Amaral, Casa das Letras, 15,90€<br />

* “Um Homem com Sorte” de Nicholas Sparks, Editorial Presença, 18,17€<br />

“O Filho Único” (Instalação, Som) no Museu Coleção Berardo, Lisboa, até 25 agosto,<br />

todos os dias das 10h às 19h, entrada livre<br />

“Fernanda Gomes” (Instalação) no Museu da Cidade, Lisboa, até 26 agosto, terça a<br />

domingo: 10 – 13h/14h – 18h, 2€<br />

“António Palolo” (Vídeo) na Culturgest, Lisboa, até 2 setembro, segunda, quarta, quinta<br />

e sexta das 11h às 19h, sábado, domingo e feriados das 14h às 20h, a partir de 2€<br />

“Jef Geys: As sombras de Lisboa” na na Culturgest, Lisboa, até 2 setembro, segunda,<br />

quarta, quinta e sexta das 11h às 19h, sábado, domingo e feriados das 14h às 20h, a<br />

partir de 2€<br />

destaque<br />

destaque<br />

destaque<br />

destaque<br />

* As sugestões assinaladas com este símbolo podem ser adquiridas nas Estações de Correio ou através da loja virtual e da bilheteira on-line em www.ctt.pt<br />

AGENDA CULTURAL<br />

O Festival “I Love Portugal”<br />

é uma celebração do que<br />

é português, como a<br />

gastronomia tradicional,<br />

o artesanato e os ranchos<br />

folclóricos. Inclui ainda<br />

concertos de Tony Carreira,<br />

Mickael Carreira e David<br />

Carreira, juntos pela<br />

primeira vez em palco.<br />

Bilhetes à venda em<br />

exclusivo nos <strong>CTT</strong><br />

A popularidade da peça<br />

“Romeu e Julieta”, de<br />

William Shakespeare,<br />

e um elenco de luxo<br />

constituído por atores<br />

como Diogo Infante,<br />

André Gago, João Lagarto<br />

e Custódia Galego,<br />

têm levado várias<br />

centenas de pessoas até<br />

à Casa das Artes de Vila<br />

Nova de Famalicão<br />

Luanda, 1975, véspera da<br />

Independência. Uma<br />

mulher portuguesa,<br />

aterrorizada com a evolução<br />

dos acontecimentos, ergue<br />

uma parede separando o<br />

seu apartamento do<br />

restante edifício - do resto<br />

do mundo. Durante quase<br />

trinta anos sobreviverá a<br />

custo, como uma náufraga<br />

numa ilha deserta.<br />

Fernanda Gomes realizou<br />

a sua primeira exposição<br />

individual no Rio de<br />

Janeiro em 1988. Desde<br />

então tem marcado um<br />

percurso singular com<br />

exposições em alguns dos<br />

mais prestigiados espaços,<br />

como a Tate Modern,<br />

Miami Art Gallery, Art<br />

Gallery de Vancouver e o<br />

Museu de Serralves<br />

37


EMISSÕES<br />

38<br />

Desporto à escala global<br />

corre o mundo em selos<br />

As Olimpíadas de Londres são o evento desportivo do verão<br />

e os <strong>CTT</strong> celebram a competição com duas emissões filatélicas,<br />

uma dedicada aos Olímpicos, outra aos Paralímpicos<br />

Os Jogos Olímpicos de verão voltam a<br />

fazer do desporto um elo de união<br />

entre povos e culturas e a evidenciar<br />

valores como a competição saudável e<br />

o respeito pelo próximo. Os <strong>CTT</strong><br />

obedeceram às regras do jogo e,<br />

através da filatelia, prestam<br />

homenagem ao maior evento<br />

desportivo do mundo. As emissões<br />

incluem dois selos cada uma (N20g e<br />

I20g), exibem design de João Machado<br />

e foram lançadas no dia 19 de junho.<br />

«O Movimento Olímpico é um<br />

fenómeno revelante à escala planetária,<br />

na defesa da Paz, dos Direitos<br />

Humanos, Igualdade de Género e<br />

preservação do Ambiente», escreve<br />

José Vicente Moura, Presidente do<br />

Comité Olímpico de Portugal, que<br />

assina a pagela da série dedicada aos<br />

Jogos Olímpicos.<br />

Esta XXX Olimpíada realiza-se em<br />

Londres e em 2012 também se assinala<br />

o centenário da primeira participação<br />

de Portugal nesta competição. Foi em<br />

Estocolmo, no ano de 1912, e a edição<br />

foi marcada pela participação de seis<br />

atletas portugueses e pela morte do<br />

corredor Francisco Lázaro, durante a<br />

maratona, devido a desidratação.<br />

Já na 29ª edição, que decorreu em<br />

2008 em Pequim, o nosso país ganhou<br />

duas medalhas, uma de Ouro e outra de<br />

Prata. Este ano, Portugal é representado<br />

por 75 atletas que competem em várias<br />

modalidades desportivas.<br />

O maior evento desportivo da era<br />

moderna promove um relacionamento<br />

positivo entre diferentes povos,<br />

culturas e visões e decorre entre<br />

27 de julho e 12 de agosto.<br />

Com esta emissão, os <strong>CTT</strong> e o Comité<br />

Olímpico Português voltam a unir-se<br />

numa parceria que já remonta a


OS <strong>CTT</strong> PRESTAM HOMENAGEM AO MAIOR EVENTO DESPORTIVO DA ERA MODERNA<br />

ATRAVÉS DE DUAS EMISSÕES COM DESIGN DE JOÃO MACHADO<br />

meados do século passado.<br />

«Esta iniciativa configura uma<br />

oportunidade para a divulgação do<br />

Olimpismo e das superiores causas e<br />

valores educativos e civilizacionais que<br />

lhe estão associadas, constituindo<br />

simultaneamente um ensejo para o<br />

enriquecimento do acervo iconográfico<br />

e filatélico nacional», acrescenta<br />

Vicente Moura.<br />

Igualdade, Inclusão, Excelência<br />

Já entre 29 de agosto e 9 de setembro<br />

realiza-se a 14ª edição dos Jogos<br />

Paralímpicos, o maior evento desportivo<br />

à escala global destinado a atletas<br />

portadores de deficiência física e<br />

intelectual. A participação de pessoas<br />

com incapacidade intelectual foi<br />

suspensa em 2000 e o ano de 2012<br />

marca também o regresso destes<br />

desportistas à competição.<br />

«Os Jogos Paralímpicos […] refletem os<br />

mais elevados padrões desportivos de<br />

excelência e diversidade», escreve<br />

Humberto Santos, Presidente do Comité<br />

Paralímpico de Portugal, autor do texto<br />

da pagela que completa a emissão.<br />

Em 2008, os atletas paralímpicos<br />

portugueses conquistaram 1 medalha<br />

de Ouro, 4 de Prata e 2 de Bronze.<br />

Este ano Portugal será representado<br />

nas modalidades de Atletismo, Boccia,<br />

Natação, Remo e equitação «que darão<br />

o seu melhor no sentido da<br />

superação, personificando<br />

o lema do Comité Paralímpico<br />

de Portugal – Igualdade, Inclusão<br />

e Excelência Desportiva»,<br />

acrescenta Humberto Santos.<br />

É a terceira vez que a cidade de Londres<br />

acolhe os Jogos Olímpicos (o que<br />

também aconteceu em 1908 e em<br />

1948) e a primeira que recebe os<br />

Paralímpicos. • ELSA DUARTE<br />

EMISSÕES<br />

39


EMISSÕES<br />

40<br />

Fajãs dos Açores:<br />

a beleza do recortado insular<br />

As fajãs dos Açores chegaram à filatelia e prometem aguçar a curiosidade<br />

de turistas de todo o mundo. Os microclimas ajudam à fertilidade<br />

daqueles locais e a sua beleza natural enche de orgulho o arquipélago<br />

Espaços de biodiversidade, situados entre a terra e o mar, as fajãs açorianas<br />

partilham entre si a capacidade de deixar o visitante sem fôlego perante<br />

inigualável beleza.<br />

Os <strong>CTT</strong> homenagearam este património natural através de uma emissão filatélica<br />

lançada no Dia Mundial do Ambiente.<br />

Os quatro selos e os dois blocos filatélicos mostram as paisagens e a pagela<br />

explica as características daqueles locais. «Devido à sua origem, topografia e<br />

disposição, as fajãs geraram as suas particularidades em microclimas,<br />

ecossistemas, biodiversidade e paisagens, que o açoriano aproveitou com muito<br />

esforço e carinho, trabalhando estes pequenos nacos de terreno, incrustados na<br />

ilharga das ilhas e situados entre a rocha e o mar», escreve Manuel Teixeira Brasil,<br />

que assina o texto da pagela.


A série foi lançada no dia 5 de junho no Centro de<br />

Interpretação da Fajã da Caldeira de Santo Cristo e contou com<br />

a presença de vários convidados, entre os quais, Carlos Dias<br />

Alves, ADCOO dos <strong>CTT</strong>, Carlos Inácio, OPE, Álamo de Menezes,<br />

Secretário Regional do Ambiente e Mar, João Bettencourt,<br />

Diretor Regional do Ambiente, Aires Reis, Presidente da<br />

Câmara Municipal da Calheta São Jorge, e Rui Sequeira,<br />

Delegado da Ilha da Secretaria do Ambiente de São Jorge.<br />

Visita guiada<br />

A ilha de São Jorge é conhecida como “a ilha das fajãs” e os<br />

amantes da filatelia têm agora a oportunidade de conhecer,<br />

enviar e colecionar estes locais. «Estes pequeninos lugarejos<br />

têm características muito próprias, que não só as<br />

individualizam como as especificam umas em relação às<br />

outras, nomeadamente na ilha de São Jorge, que é a<br />

verdadeira pátria das fajãs», escreve Teixeira Brasil.<br />

A fajã da Caldeira de Santo Cristo (bloco filatélico com selo de<br />

€1,75) é considerada uma das mais bonitas e será a mais<br />

popular da Ilha de São Jorge. Foi classificada em 1984 como<br />

Reserva Natural Parcial devido à existência de amêijoas na<br />

lagoa. As águas são cristalinas e a presença de ondulação,<br />

aliada ao envolvimento paisagístico de extraordinária beleza,<br />

faz com que goze de grande popularidade junto dos<br />

praticantes de surf e bodyboard de todo o mundo.<br />

O caminho que liga esta fajã à dos Cubres será um dos mais<br />

famosos circuitos pedestres da ilha, bastante popular entre<br />

os turistas.<br />

A fajã dos Cubres ilustra o outro bloco filatélico (com selo de<br />

€2,30) e é um importante habitat de aves aquáticas mas o<br />

seu nome deriva de uma planta de flores amarelas.<br />

Localiza-se no lado norte da ilha e a lagoa existente terá sido<br />

formada pela ação erosiva do mar e das águas das chuvas. O<br />

culto religioso é em honra de Nossa Senhora de Lourdes e os<br />

devotos acreditam que atrás da igreja há um poço de<br />

águas milagrosas.<br />

No margem sul da ilha de S. Jorge encontra-se a fajã das<br />

Almas. Esta, por sua vez, é apresentada em selo (€0,32) e<br />

tem construções modernas e acessos alcatroados, o que<br />

tem contribuído para a atração de moradores permanentes.<br />

Tem duas ermidas e permite uma vista privilegiada para a<br />

ilha do Pico.<br />

Por outro lado, completamente inacessível a qualquer veículo<br />

motorizado, está a fajã d’ Além Norte (selo €0,68). Para lá<br />

chegar é preciso percorrer um caminho estreito e ingreme.<br />

A fajã de São João (selo €2,00) é conhecida pelo café<br />

e pelo artesanato e, entre agosto e setembro, muitos dos<br />

habitantes não permanentes regressam para as vindimas.<br />

A fajã Grande (selo €0,80) é habitada por um número<br />

considerável de pessoas e, desta forma, possui bons<br />

acessos. A pesca assume um papel central naquele local.<br />

A emissão filatélica exibe ainda, na capa da pagela, a fajã<br />

dos Vimes, conhecida pelas colchas feitas de forma artesanal,<br />

e a série conta com design de Francisco Galamba. • ELSA DUARTE<br />

OS AMANTES DA FILATELIA TÊM AGORA A OPORTUNIDADE DE CONHECER,<br />

ENVIAR E COLECIONAR AS FAJÃS DOS AÇORES<br />

EMISSÕES<br />

41


OPINIÃO<br />

42<br />

Helena Rodrigues<br />

Administradora da PayShop<br />

A PAYSHOP PRETENDE<br />

CONTINUAR A TRAZER<br />

AOS PORTUGUESES, AO<br />

RETALHO E ÀS EMPRESAS,<br />

MAIS SERVIÇOS DE<br />

PAGAMENTO COM OS<br />

VALORES QUE SÃO A<br />

NOSSA IDENTIDADE:<br />

SIMPLES, UNIVERSAIS,<br />

CONVENIENTES E<br />

EFICAZES<br />

Meios de pagamento -<br />

- tendências futuras<br />

À época de lançamento da PayShop, em 2001, os portugueses dispunham de<br />

alternativas pouco convenientes no pagamento das suas contas. Caso<br />

pretendessem pagá-las em dinheiro, de forma presencial, enfrentavam horários<br />

muito limitados, elevados tempos de espera, processos manuais e poucos locais<br />

de pagamento. Já no que se refere às duas alternativas de pagamento que<br />

envolviam o sistema bancário – Multibanco e débito direto - implicavam ter conta<br />

bancária, realizar uma operação algo complexa com códigos na rede ATM, e, no<br />

caso dos débitos diretos, uma dificuldade aumentada na gestão das datas de<br />

pagamento mais convenientes aos orçamentos familiares.<br />

A PayShop veio propor um meio de pagamento fácil, próximo, que evita<br />

deslocações propositadas, e inclusivo na medida em que está acessível a todos<br />

(bancarizados ou não, de qualquer faixa etária, dispensa registos ou adesões e<br />

não exige domínio de meios eletrónicos) pelo que toda a população pode usar o<br />

serviço. Hoje, estimamos que cerca de três milhões de pessoas sejam utilizadoras<br />

dos serviços payshop.<br />

Portugal é, já desde há alguns anos, um país com uma elevada taxa de<br />

bancarização e de posse e utilização de cartões (quase dois per capita). Ainda<br />

assim, houve espaço para o aparecimento de uma proposta de pagamento em<br />

dinheiro simples, conveniente e universal, como a nossa.<br />

Contudo, com a crescente massificação da internet e dos sistemas de<br />

homebanking, podem levantar-se algumas questões relativas ao futuro dos<br />

pagamentos de contas em dinheiro. Mesmo assim, em tempos como os atuais,<br />

há uma maior apetência por soluções de pagamento simples e eficazes, como,<br />

por exemplo, as oferecidas pela PayShop. Mas também no setor bancário se<br />

assiste a uma menor complexidade na oferta de serviços financeiros, com maior<br />

foco em fontes de rentabilidade tradicionais. Por outro lado, há uma maior<br />

pressão sobre o setor financeiro para rentabilizar investimentos, o que tem vindo<br />

a adiar a entrada em funcionamento de modelos de pagamento alternativos,<br />

como os pagamentos sem contacto e móveis, de interesse para o consumidor e<br />

rentabilidade muito menos evidentes.<br />

O nível de inovação tecnológica neste setor no nosso país é muito elevado, e a<br />

PayShop pretende continuar a trazer aos portugueses, ao retalho e às empresas,<br />

mais serviços de pagamento com os valores que são a nossa identidade: simples,<br />

universais, convenientes e eficazes.


Samuel Trindade / AG / COM<br />

HORIZONTAIS: 1 - Os <strong>CTT</strong> e as Estradas de Portugal estão a desenvolver uma solução de pagamento de (...) exclusivamente<br />

eletrónicas, para clientes que circulam em veículos de matrícula estrangeira. 2 - A si mesmo; corto e trituro com os dentes.<br />

3 - Um grupo de trabalhadores dos <strong>CTT</strong> e respetivos filhos foi convidado para uma manhã no jardim Zoológico para apresentação<br />

da (...), recentemente apadrinhada pelo Grupo <strong>CTT</strong>. 4 - Ação; detritos. 5 - Espádua; minguar. 6 - Designa dor,<br />

admiração, repugnância (interj.). 7 - As Catedrais portuguesa chegam à filatelia com a emissão “(...) das Catedrais” lançada<br />

em maio; aquelas. 8 - Omissão de uma ou mais palavras que se subentendem; molibdénio (s.q.). 9 - Encostar-se (prov.). 10<br />

- Ciumento; assumiu expressão alegre. 11 - Contr. da prep. de com o det. ou pron. dem. a; passados. 12 - Os <strong>CTT</strong> lançaram<br />

em junho a campanha solidária “Vamos Abraçar a (...)”, que visa recolher materiais consumíveis médicos e de enfermagem<br />

a favor do Hospital Ayres de Menezes, em São Tomé e<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 Príncipe. 13 - Cabana de índios (Bras.); agastamento.<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

VERTICAIS: 1 - O Grupo <strong>CTT</strong> voltou a reunir com os seus parceiros<br />

financeiros, (...) e Fidelidade Mundial, e reconheceu<br />

os que mais se destacaram na dinamização comercial no 2º<br />

semestre de 2011; a <strong>CTT</strong> Expresso é o operador responsável<br />

pela entrega de produtos musicais comercializados pela (...),<br />

a loja online de música mais antiga de Portugal. 2 - Ósmio<br />

(s.q.); basta! (interj.); árvore leguminosa cesalpinácea. 3 -<br />

Pato (Beira); muito bom; sociedade anónima (abrev.). 4 - O<br />

Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel<br />

Carrageta, respondeu a questões colocadas pela (...). 5 - Dizse<br />

da consoante proferida, tocando com o ápice da língua<br />

nas gengivas dos incisivos superiores; transpiro. 6 -<br />

Transportes Internacionais Rodoviários (sigla); exprime a<br />

ideia de ar, vento (pref.); jornada. 7 - Há 25 anos que o (...)<br />

muda vidas numa Europa que se quer múltipla e coesa e os<br />

<strong>CTT</strong> associaram-se às comemorações com o lançamento de<br />

uma emissão filatélica; método. 8 - Noroeste (abrev.);<br />

tomba; quinto mês do ano civil. 9 - Modorra; língua eslavónica<br />

falada outrora na Prússia.<br />

Procure as dez diferenças entre os desenhos.<br />

Complete com números de 1 a 9.<br />

8<br />

7 4 2 1<br />

8 9 3 4<br />

8 6 9<br />

4 7 3 1<br />

2 9 3<br />

5 1 8 2<br />

7 6 5 4<br />

GRAU DE DIFICULDADE: JJJHH<br />

7 9 8 2 6 5 1 4 3<br />

5 6 3 7 4 1 8 2 9<br />

4 1 2 9 8 3 6 7 5<br />

9 3 1 6 7 8 4 5 2<br />

6 4 7 5 9 2 3 1 8<br />

8 2 5 1 3 4 7 9 6<br />

2 5 4 8 1 6 9 3 7<br />

1 8 9 3 5 7 2 6 4<br />

SOLUÇÕES:<br />

PALAVRAS CRUZADAS:<br />

HORIZONTAIS: 1 - Portagens. 2 - Se; roo. 3 - Chita. 4 - Ato; cisco. 5 -<br />

Pá; marmar. 6 - Ui. 7 - Rota; as. 8 - Elipse; Mo. 9 - Amouroar. 10 -<br />

Cioso; riu. 11 - Da; idos. 12 - Saúde. 13 - Oca; amuo.<br />

VERTICAIS: 1 - MAPFRE; CDGO. 2 - Os; tá; olaia. 3 - Reco; ótimo; SA.<br />

4 - <strong>Aposta</strong>. 5 - Apical; suo. 6 - TIR; aer; ida. 7 - Erasmus; ordem. 8 -<br />

NO; cai; maio. 9 - Sopor; borusso.<br />

DIFERENÇAS: 1.Cor interior do barco, 2.Corrente do barco,<br />

3.Pessoas na praia, 4.Perna direita do carteiro, 5.Carrinho na areia,<br />

6.Peças de madeira para amarrar o barco, 7.Palavra Nazaré,<br />

8.Nuvens, 9.Bolso do colete, 10.Cor exterior do barco.<br />

SUDOKU: 3 7 6 4 2 9 5 8 1<br />

VAGARES ATUAL<br />

2<br />

43

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