Educação de Jovens e Adultos ea indefinição no plano bimestral do ...
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Afinal <strong>de</strong> contas, os professores têm o po<strong>de</strong>r para entediar seus estudantes às lágrimas<br />
ou fazer suas vidas mais divertidas, ricas, e reflexivas. Quan<strong>do</strong> isso acontece com os<br />
estudantes, o professor também nunca estará entedia<strong>do</strong>. (GADOTTI & ROMÃO, 2001) em<br />
relação a organização <strong>de</strong> um currículo nacional Silva (1996, apud OLIVEIRA, 2000, p. 5)<br />
argumenta que<br />
“[...] a prática <strong>do</strong> professor <strong>de</strong> adulto vem mostran<strong>do</strong> uma série <strong>de</strong> problemas, como<br />
o acirramento das diferenças relativas ao <strong>de</strong>sempenho escolar, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> às questões<br />
referentes à classe, ao gênero e à raça, reforçan<strong>do</strong>-se, assim, tanto conhecimentos<br />
oriun<strong>do</strong>s da cultura <strong>do</strong>minante, quanto às <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sócio-culturais”.<br />
Ainda com base <strong>no</strong>s da<strong>do</strong>s proposto <strong>no</strong> quadro acima, acreditamos que faz-se<br />
necessário além <strong>de</strong> uma articulação e sistematização <strong>de</strong> planejamento buscar também, <strong>no</strong>vas<br />
meto<strong>do</strong>logia para garantir a permanência <strong>de</strong>sses alu<strong>no</strong>s em sala <strong>de</strong> aula. Este processo<br />
envolve requisitos que po<strong>de</strong> se adaptar à condição adulta.<br />
13):<br />
Por exemplo, po<strong>de</strong>mos listar os mais relevantes segun<strong>do</strong> a luz <strong>de</strong> Oliveira (1999, p.<br />
1) o clima da aprendizagem - este <strong>de</strong>ve ser prepara<strong>do</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a permitir um ambiente<br />
físico, como a <strong>de</strong>coração, os equipamentos, a acústica e a iluminação, apropria<strong>do</strong>;<br />
2) o diagnóstico <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s – na prática tradicional a <strong>de</strong>cisão sobre o conteú<strong>do</strong><br />
cabe ao professor e, certamente, isto po<strong>de</strong> entrar em conflito com as necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong><br />
alu<strong>no</strong>.<br />
3) o processo <strong>de</strong> planejamento <strong>do</strong> apren<strong>de</strong>r envolve os estudantes e o professor serve<br />
<strong>de</strong> guia <strong>do</strong> processo e na pesquisa <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>;<br />
4) a condução da experiência <strong>do</strong> ensi<strong>no</strong>-aprendizagem se dá em um processo <strong>de</strong> mútua<br />
responsabilida<strong>de</strong> entre alu<strong>no</strong>s e professor, o papel <strong>de</strong>ste é <strong>de</strong> fornecer a<strong>de</strong>quadas<br />
técnicas e materiais à aprendizagem, e <strong>de</strong> ser mais um cataliza<strong>do</strong>r <strong>do</strong> que um instrutor;<br />
5) todas as fases da aprendizagem <strong>de</strong>vem ser processadas através <strong>do</strong> mútuo<br />
entendimento, em que o professor ajuda aos alu<strong>no</strong>s buscarem evidências <strong>do</strong> progresso<br />
obti<strong>do</strong>, também, é discuti<strong>do</strong> sobre o que facilitou ou inibiu a aprendizagem <strong>do</strong>s<br />
estudantes, entre outros. (OLIVEIRA, 1999).