Primários - Casa Publicadora Brasileira

cada arranhão ou ferimento que via nelas. [Pastor faz gestos como se estivesse derramando óleo
ou medicamento em algumas delas e em algumas, ele coloca um curativo.] Eu falava algumas
palavras confortadoras às minhas ovelhas, pois queria que ficassem calmas. Algumas ovelhas
mais impacientes se empurravam, ansiosas para entrar e descansar. Eu sabia como se sentiam,
pois também estava cansado e com fome. Eu estava ansioso para poder ir para casa. Mas como
sempre, eu precisava contar todas as ovelhas antes de deixá-las ali para passar a noite.
– Noventa e cinco, noventa e seis – eu contava. [Pastor conta cada ovelha que entra no aprisco.]
– Noventa e sete, noventa e oito, noventa e nove – continuei contando. Noventa e nove? Quê?
Eu tinha cem ovelhas! pensei. Achei que estava tão cansado que devia ter pulado uma, por isso,
comecei a contar de novo. [Pastor conta as ovelhas de novo e franze a testa.] – Noventa e sete,
noventa e oito, noventa e nove... Eu tinha certeza de que havia contado cada ovelha, cada carneiro
e cada cordeirinho. Oh, não! Percebi que estava faltando exatamente aquela ovelhinha brincalhona
que eu havia chamado anteriormente para juntar-se ao rebanho. Afinal, ela conseguira
escapar. A essa hora poderia estar em qualquer lugar! Mas onde?
Rapidamente, tranquei o portão do aprisco. [Pastor faz gestos como se estivesse fechando
o portão do aprisco.] Eu não gostei da aparência das nuvens escuras – pareciam ameaçadoras.
Estava certo de que logo começaria a cair uma tempestade. Ao sair para procurar a ovelhinha
perdida, eu já não sentia mais cansaço nem fome. Eu realmente precisava encontrá-la. Tinha
certeza de que ela estava com muito medo lá longe e sozinha.
Voltei pelo caminho que acabara de passar, chamando-a a cada poucos passos. [O pastor coloca
a mão junto à boca e chama sua ovelha perdida enquanto anda em volta da sala olhando
para um lado e para outro.] Eu precisava prestar muita atenção para ouvir a ovelha acima do
barulho da tempestade. Chamei e chamei. Já estava ficando realmente preocupado.
A forte chuva começou a deixar as pedras escorregadias. O vento forte zunia. Fiquei imaginando,
como uma ovelhinha poderia ter ido tão longe das outras em tão pouco tempo?
Finalmente, pensei ter ouvido alguma coisa – um fraco “bééé” à minha direita. Ali estava
minha ovelhinha, logo adiante, atrás de umas pedras. [Pastor mostra semblante alegre.] Ela
estava deitada, enroscada em um amontoado de espinhos, e sangrando. [O pastor chega perto
da sua “ovelhinha” perdida que estava escondida na classe.]
– Tudo bem! Você ficará bem – repeti várias vezes, procurando acalmar minha ovelhinha.
Delicadamente procurei desemaranhar a lã dentre os espinhos. Então, consegui pegá-la em meus
braços e nos dirigimos para o aprisco. [O pastor derrama algum medicamento, coloca alguns
curativos e conduz a “ovelhinha” perdida para o aprisco. Ela entra e fica com as outras.] Fiquei
muito feliz por ter encontrado esta ovelhinha que se afastara de mim.
Quando finalmente cheguei em casa naquela noite, exclamei aos meus familiares:
– Chamem os vizinhos! Eu encontrei minha ovelha perdida!
Eu estava tão feliz por ter minha ovelhinha de volta que desejava partilhar as boas-novas com
todos os meus familiares e amigos.
Analisando
Que parte da história vocês mais gostaram? (Aceitar respostas.) Como Jesus procura “ovelhas”
(pessoas) perdidas hoje em dia? (Ele nos usa para encontrá-las e falar-lhes sobre Jesus
por meio de pregações, testemunhos pessoais, estudo da Bíblia, etc. E o Espírito Santo também
impressiona o coração das pessoas que estão perdidas, longe de Jesus.) Atualmente, onde é o
aprisco? (É a igreja de Cristo.) Quando vocês, ou alguém que vocês conhecem, se sentirem
perdidos ou longe de Jesus, de que se lembrarão? A resposta está em nossa mensagem de hoje:
QUANDO ESTOU LONGE DE JESUS, ELE VEM À MINHA PROCURA.
Lição 5
37