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Geomorfologia Setor Santo Antônio. - CPRM

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metros (denominada regionalmente como superfície de aplainamento – nível II),<br />

apresentando graus de dissecação variando entre baixo e médio e ausência de<br />

relevos residuais, tais como inselbergs, hillocks e tors. Estes relevos residuais são<br />

mapeados em forma de agrupamentos de colinas e morros sem controle estrutural<br />

(quando esculpidos nos granitos Rondonianos) ou agrupamentos de colinas e<br />

morros com controle estrutural (quando esculpidos nos arenitos arcoseanos da<br />

Formação Palmeiral).<br />

Nos terrenos situados na margem direita do rio Madeira, entre Porto Velho e a<br />

vicinal Morrinhos, destaca-se uma superfície de aplainamento degradada por uma<br />

rede de drenagem de média densidade que escavou vales muito amplos e<br />

abertos, sendo classificado pelo ZSEE-RO (1999), como D.2.2.2.1. Esta superfície<br />

encontra-se, portanto, desdobrada em dois níveis: os fundos de vales amplos e<br />

rampeados, situados 20 a 40 metros abaixo de uma outra superfície de topo<br />

sustentada por horizontes concrecionários ferruginosos, constituídas pro<br />

carapaças pisolíticas de 3 a 4 metros de espessura (Figura 5). Esta superfície<br />

sustentada pelas crostas lateríticas seria correlatas à Superfície Velhas de idade<br />

neógena, enquanto os amplos vales escavados seriam, possivelmente, de idade<br />

pleistocênica. O padrão de relevo resultante delineia uma morfologia ondulada,<br />

marcada pela alternância de topos planos e vales largos com baixas declividades,<br />

em torno de 5 o .<br />

À medida que se dirige para oeste, nota-se uma coalescência destes amplos vales<br />

pleistocênicos e uma destruição da superfície de topos planos sustentada pelas<br />

crostas lateríticas. Assim sendo, entre a vicinal de Morrinhos e a localidade de<br />

Jaci-Paraná observam-se apenas remanescentes dessa superfície, caracterizadas<br />

por baixos platôs lateríticos. Estes baixos platôs consistem de feições residuais e<br />

estão elevadas 20 a 30 metros acima do piso das superfícies aplainadas. Seus<br />

rebordos erosivos formam vertentes acentuadas de 10 a 20 o de declividade.<br />

Curiosamente, o ZSEE-RO classifica os baixos platôs lateríticos ou seus produtos<br />

do desmantelamento erosivo (colinas tabulares ou morrotes residuais terrosos)

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