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Maturação de pescada - INRB

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exemplares i<strong>de</strong>ntificados macroscopicamente como imaturos e nenhum <strong>de</strong>stes se encontrava<br />

em repouso (Gonçalves com. pess.). No entanto, na amostra <strong>de</strong>ste workshop, recolhida em<br />

Abril, observaram-se indivíduos em repouso que macroscopicamente foram classificados<br />

como imaturos, e que se encontravam no período <strong>de</strong> reprodução consi<strong>de</strong>rado para estimar as<br />

ogivas <strong>de</strong> maturação. O facto <strong>de</strong> não se ter conseguido separar macroscopicamente os<br />

indivíduos imaturos dos que estavam em repouso, aponta para que a época consi<strong>de</strong>rada para a<br />

estimação da ogiva <strong>de</strong> maturação <strong>de</strong>verá cingir-se ao pico <strong>de</strong> postura. De futuro <strong>de</strong>verão ser<br />

recolhidas mais amostras ao longo <strong>de</strong> toda a época <strong>de</strong> postura para se avaliar o início da<br />

ocorrência <strong>de</strong> repouso e para quantificar os erros na atribuição <strong>de</strong>stes dois estados.<br />

Uma vez que se propõe uma redução do número <strong>de</strong> estados relativamente à actual escala é<br />

importante adaptar <strong>de</strong> igual modo a escala <strong>de</strong> machos para facilitar a interpretação dos<br />

amostradores, permitindo uma equivalência entre a escala <strong>de</strong> machos e a <strong>de</strong> fêmeas.<br />

Com base nos problemas <strong>de</strong>tectados elaborou-se uma nova escala <strong>de</strong> maturação (Tabela 4),<br />

que compreen<strong>de</strong> quatro estados: imaturo, <strong>de</strong>senvolvimento, <strong>de</strong>sova e pós <strong>de</strong>sova. A estrutura<br />

<strong>de</strong>sta escala é semelhante à usada pelo IEO que também estuda o mesmo stock <strong>de</strong> Pescada. A<br />

escala proposta compreen<strong>de</strong> no estado <strong>de</strong> “<strong>de</strong>sova” os estados <strong>de</strong> “pré-<strong>de</strong>sova” e “<strong>de</strong>sova” da<br />

escala Gonçalves et al. (2004) (actual escala usada no IPIMAR), consi<strong>de</strong>rando que a presença<br />

<strong>de</strong> oócitos hidratados (transparentes) é indicativa da <strong>de</strong>sova.<br />

Para facilitar a amostragem é conveniente que as escalas <strong>de</strong> ambos os sexos apresentem o<br />

mesmo número <strong>de</strong> estados, e que cada um <strong>de</strong>stes seja equivalente. Na Tabela 5 está <strong>de</strong>scrita<br />

uma escala <strong>de</strong> maturação macroscópica <strong>de</strong> machos com o mesmo número <strong>de</strong> estados, da<br />

proposta para as fêmeas. À semelhança do que foi consi<strong>de</strong>rado na escala das fêmeas, os<br />

estados <strong>de</strong> “pré-<strong>de</strong>sova” e “<strong>de</strong>sova” da escala Gonçalves et al. (2004) foram convertidos num<br />

único estado <strong>de</strong> “<strong>de</strong>sova”.

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