O Manual de Deslizamento – Um Guia para a ... - GFDRR
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16 O <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Deslizamento</strong> <strong>–</strong> <strong>Um</strong> <strong>Guia</strong> <strong>para</strong> a Compreensão <strong>de</strong> <strong>Deslizamento</strong>s<br />
Escorregamento Translacional<br />
A massa <strong>de</strong> um escorregamento translacional move-se <strong>para</strong> fora,<br />
ou <strong>para</strong> baixo e <strong>para</strong> fora, ao longo <strong>de</strong> uma superfície relativamente plana,<br />
com pequeno movimento rotacional ou inclinação <strong>para</strong> trás. Esse tipo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>slizamento po<strong>de</strong> progredir por distâncias consi<strong>de</strong>ráveis, se a superfície da<br />
ruptura estiver suficientemente inclinada, ao contrário dos escorregamentos<br />
rotacionais, que ten<strong>de</strong>m a restaurar o equilíbrio do <strong>de</strong>slizamento. O material<br />
no escorregamento po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> solo solto e não a<strong>de</strong>nsado até gran<strong>de</strong>s placas<br />
<strong>de</strong> rochas, ou ambos. Escorregamentos translacionais comumente ocorrem ao<br />
longo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s geológicas tais como falhas, junções, superfícies,<br />
estratificações, ou o ponto <strong>de</strong> contato entre rocha e solo. Em lugares no<br />
hemisfério norte, esse tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento po<strong>de</strong> também mover-se ao longo <strong>de</strong><br />
camadas do subsolo permanentemente geladas.<br />
Ocorrência<br />
É um dos tipos mais comuns <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamentos encontrados pelo globo, em<br />
todos os tipos <strong>de</strong> ambientes e em todas as condições.<br />
Tamanho/extensão relativos<br />
Geralmente são mais rasos que os escorregamentos rotacionais. A superfície<br />
<strong>de</strong> ruptura possui razão entre a distância e a extensão <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> 0,1 e<br />
po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> pequena (tamanho <strong>de</strong> um lote resi<strong>de</strong>ncial) a muito gran<strong>de</strong> e<br />
regional, com quilômetros <strong>de</strong> extensão.<br />
Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />
O movimento po<strong>de</strong> ser inicialmente vagaroso (5 pés ou 1,5 metros por mês),<br />
mas há muitos em velocida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada (5 pés ou 1,5 metros por dia) ou<br />
extremamente rápidos. Com o aumento da velocida<strong>de</strong>, a massa <strong>de</strong>slizante<br />
ou as rupturas translacionais po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sintegrar‑se e tornarem‑se fluxo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>tritos.<br />
Mecanismo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento<br />
Principalmente, chuva intensa, aumento do nível <strong>de</strong> encharcamento do<br />
solo pelas chuvas, <strong>de</strong>gelo, inundações, aumento do nível <strong>de</strong> água <strong>de</strong>vido<br />
a irrigações, vazamentos <strong>de</strong> tubulações ou distúrbios relacionados à ação<br />
do homem, tais como erosão regressiva. Terremotos ou tremores <strong>de</strong> terra<br />
também po<strong>de</strong>m provocar esse fenômeno.