O Manual de Deslizamento – Um Guia para a ... - GFDRR
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78 O <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Deslizamento</strong> <strong>–</strong> <strong>Um</strong> <strong>Guia</strong> <strong>para</strong> a Compreensão <strong>de</strong> <strong>Deslizamento</strong>s<br />
Loess <strong>–</strong> <strong>de</strong>pósito generalizado,<br />
homogêneo, geralmente não<br />
estratificado, poroso, quebradiço, pouco<br />
coeso, geralmente com muito calcário,<br />
<strong>de</strong> cobertura fina (geralmente inferior<br />
a 30 m <strong>de</strong> espessura), constituído<br />
predominantemente <strong>de</strong> silte, com grãos<br />
secundários cujos tamanhos variam<br />
entre a argila e a areia fina. (Referência<br />
3)<br />
Mitigação <strong>–</strong> ativida<strong>de</strong>s que reduzem ou<br />
eliminam a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência<br />
<strong>de</strong> um <strong>de</strong>sastre e (ou) ativida<strong>de</strong>s que<br />
dissipam ou diminuem os efeitos<br />
emergenciais dos <strong>de</strong>sastres, quando<br />
realmente ocorrerem. (Referência 5)<br />
<strong>Deslizamento</strong> <strong>de</strong> lama (mudsli<strong>de</strong>) <strong>–</strong><br />
termo impreciso, mas popular, cunhado<br />
na Califórnia, E.U.A., frequentemente<br />
utilizado pelo público em geral e<br />
pela mídia <strong>para</strong> <strong>de</strong>screver um vasto<br />
escopo <strong>de</strong> eventos, incluindo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as<br />
cheias carregadas <strong>de</strong> sedimentos aos<br />
<strong>de</strong>slizamentos. Não é tecnicamente<br />
correto. Por favor, consulte “fluxo <strong>de</strong><br />
lama”, na entrada seguinte. (Referência<br />
5)<br />
Fluxo <strong>de</strong> lama (mudflow) <strong>–</strong> termo<br />
geral <strong>para</strong> uma massa <strong>de</strong> relevo em<br />
movimento e processos caracterizados<br />
por um fluxo <strong>de</strong> massa contendo<br />
terra e grãos predominantemente<br />
finos que possuem um alto grau <strong>de</strong><br />
flui<strong>de</strong>z durante o movimento. O teor<br />
<strong>de</strong> água po<strong>de</strong> chegar até 60 por cento.<br />
(Referência 3)<br />
Lençol freático empoleirado <strong>–</strong> águas<br />
subterrâneas do aquífero se<strong>para</strong>das<br />
do corpo da base principal <strong>de</strong> água<br />
subterrânea por uma zona não saturada.<br />
(Referência 3)<br />
Piezômetro <strong>–</strong> instrumento <strong>para</strong> medir a<br />
altura da pressão (pressão piezométrica)<br />
<strong>de</strong> canalizações, tanques ou solo <strong>–</strong> é<br />
um poço <strong>de</strong> diâmetro bem pequeno,<br />
utilizado <strong>para</strong> medir a carga hidráulica<br />
<strong>de</strong> água subterrânea em aquíferos.<br />
(Referência 3)<br />
Pressão <strong>de</strong> água intersticial <strong>–</strong> medida<br />
<strong>de</strong> pressão produzida pela altura <strong>de</strong><br />
água em um solo saturado e transferida<br />
<strong>para</strong> a base do solo através da água<br />
contida nos poros. Esta é quantificável<br />
no campo por meio da medição da<br />
água livre na superfície do solo ou por<br />
medição direta da pressão por meio<br />
<strong>de</strong> piezômetros. A pressão <strong>de</strong> água<br />
intersticial é um fator chave nas falhas<br />
<strong>de</strong> solo em encostas íngremes e opera<br />
principalmente através da redução do<br />
peso da componente <strong>de</strong> resistência ao<br />
cisalhamento do solo. (Referência 2)<br />
Água dos poros ou água intersticial <strong>–</strong><br />
água subsuperficial nos interstícios ou<br />
poros. (Referência 3)<br />
Argila rápida <strong>–</strong> É a argila que per<strong>de</strong><br />
quase toda a sua força <strong>de</strong> cisalhamento<br />
após ser perturbada; material que não<br />
mostra nenhum ganho significativo<br />
na força <strong>de</strong>pois da remo<strong>de</strong>lagem.<br />
(Referência 3)<br />
Geologia / cartografia <strong>de</strong><br />
reconhecimento <strong>–</strong> análise geral,<br />
exploratória ou levantamento das<br />
principais características <strong>de</strong> uma<br />
região, geralmente preliminar a um<br />
levantamento mais <strong>de</strong>talhado. Po<strong>de</strong><br />
ser feito em campo ou no escritório,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do grau <strong>de</strong> informação<br />
disponível. (Referência 2)<br />
Relevo <strong>–</strong> diferença <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> entre os<br />
pontos altos e baixos <strong>de</strong> uma superfície<br />
da terra. (Referência 3)<br />
Risco <strong>–</strong> probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência ou<br />
grau esperado <strong>de</strong> perda, como resultado<br />
da exposição a um perigo. (Referência<br />
4)<br />
Mecânica das rochas <strong>–</strong> ciência teórica<br />
e aplicada do comportamento mecânico<br />
das rochas, que representa um “ramo da<br />
mecânica preocupado com a resposta<br />
<strong>de</strong> rochas aos campos <strong>de</strong> força <strong>de</strong> seu<br />
ambiente físico.” (Referência 3).<br />
Sifão <strong>–</strong> pequeno corpo <strong>de</strong> água que<br />
ocupa uma <strong>de</strong>pressão fechada ou<br />
“bolsa” formada on<strong>de</strong> uma falha atual<br />
ou recente ou um <strong>de</strong>slizamento <strong>de</strong> terra<br />
tenha impossibilitado a drenagem.<br />
(Referência 3)<br />
Infiltração <strong>–</strong> drenagem subterrânea<br />
concentrada, indicada por fontes,<br />
sifões (bolsas d’água), lagoas ou áreas<br />
úmidas nas encostas abertas, e locais<br />
<strong>de</strong> escoamento ao longo <strong>de</strong> cortes <strong>de</strong><br />
estrada. As localizações <strong>de</strong>stas áreas<br />
<strong>de</strong> concentrado fluxo subsuperficial<br />
<strong>de</strong>vem ser anotadas em mapas e perfis<br />
como locais potenciais <strong>de</strong> solo ativo e<br />
instável. (Referência 2)<br />
Falésia <strong>–</strong> escarpa/penhasco formado<br />
pela ação das ondas, corroendo a pare<strong>de</strong><br />
costeira em direção à terra. (Referência<br />
3)<br />
Cisalhamento <strong>–</strong> <strong>de</strong>formação resultante<br />
<strong>de</strong> tensões que causam partes contíguas<br />
<strong>de</strong> um corpo a <strong>de</strong>slizarem um sobre o<br />
outro, em direção <strong>para</strong>lela ao seu plano<br />
<strong>de</strong> contato. (Referência 3)<br />
Lodo <strong>–</strong> mistura altamente fluida <strong>de</strong><br />
água e material finamente dividido, por<br />
exemplo, o carvão pulverizado e a água<br />
por movimento <strong>de</strong> tubulações ou <strong>de</strong><br />
cimento e água usados em fundações.<br />
(Referência 3)<br />
Mecânica <strong>de</strong> solos <strong>–</strong> aplicação dos<br />
princípios da mecânica e hidráulica<br />
<strong>para</strong> problemas <strong>de</strong> engenharia que<br />
lidam com o comportamento e a<br />
natureza dos solos, sedimentos e outros<br />
acúmulos não consolidados; o estudo<br />
das proprieda<strong>de</strong>s físicas e da utilização<br />
dos solos, especialmente em relação<br />
à engenharia <strong>de</strong> estradas e fundações.<br />
(Referência 3)<br />
Extensômetro <strong>–</strong> sismógrafo projetado<br />
<strong>para</strong> <strong>de</strong>tectar a <strong>de</strong>formação do terreno,<br />
medindo o <strong>de</strong>slocamento relativo entre<br />
dois pontos. (Referência 3)