A solução de problemas segundo Pozo - Ufrgs.br
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Tanto a re<strong>solução</strong> <strong>de</strong> exercícios quanto a re<strong>solução</strong> <strong>de</strong> <strong>problemas</strong> exige<<strong>br</strong> />
dos sujeitos envolvidos a ativação <strong>de</strong> diferentes atitu<strong>de</strong>s, motivações e conceitos.<<strong>br</strong> />
Certamente a maior <strong>de</strong>manda cognitiva e motivacional está na re<strong>solução</strong> <strong>de</strong> proble-<<strong>br</strong> />
mas. Segundo <strong>Pozo</strong>, sujeitos que não estão acostumados a trabalhar numa proposta<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> trabalho que privilegie a re<strong>solução</strong> <strong>de</strong> <strong>problemas</strong>, mostram-se inicialmente mais<<strong>br</strong> />
reticentes e procuram reduzi-los a exercícios rotineiros.<<strong>br</strong> />
4.3.2 Os diversos significados <strong>de</strong> “resolver <strong>problemas</strong>” em Matemática<<strong>br</strong> />
Apesar <strong>de</strong> termos apontado dois aspectos diferentes que refletem o sig-<<strong>br</strong> />
nificado <strong>de</strong> resolver <strong>problemas</strong> em Matemática, não é assim que a maioria dos alunos<<strong>br</strong> />
percebe. A concepção <strong>de</strong>les é <strong>de</strong> que a matemática é uma ciência fechada e acabada<<strong>br</strong> />
em si mesma. Acabam estudando para dar respostas às propostas feitas pelos pro-<<strong>br</strong> />
fessores. A questão procedimental é vista <strong>de</strong> uma forma limitada. Os procedimentos<<strong>br</strong> />
são usados para resolver os <strong>problemas</strong> propostos e não há uma reflexão maior e mais<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong>angente que os leve a sair do contexto escolar e <strong>de</strong> fato enxergar a matemática<<strong>br</strong> />
nas suas vidas ou levar tais conhecimentos e procedimentos para outras áreas do<<strong>br</strong> />
conhecimento.<<strong>br</strong> />
4.3.3 O ensino e a aprendizagem do processo <strong>de</strong> <strong>solução</strong> <strong>de</strong> um<<strong>br</strong> />
problema matemático<<strong>br</strong> />
Acreditava-se que bastava a apropriação <strong>de</strong> estratégias e aplicação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
rotinas para resolver <strong>problemas</strong>. Há outros fatores que precisam ser levados em<<strong>br</strong> />
conta para que se ensine e se aprenda a resolver <strong>problemas</strong>.<<strong>br</strong> />
O próprio problema po<strong>de</strong> ser um obstáculo. O entendimento do pro-<<strong>br</strong> />
blema é fundamental para que haja a mobilização para resolvê-lo.<<strong>br</strong> />
a linguagem seja acessível ao resolvedor.<<strong>br</strong> />
É necessário que