A solução de problemas segundo Pozo - Ufrgs.br
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• As discussões dos procedimentos usados por diferentes alunos para re-<<strong>br</strong> />
•<<strong>br</strong> />
solver o problema são fundamentais no uso <strong>de</strong>sta metodologia. Como<<strong>br</strong> />
já foi dito, a maioria dos alunos acredita que só há uma forma possível<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> resolver os <strong>problemas</strong> propostos. A visão que têm da Matemática é<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> uma ciência acabada e fechada em si mesma, na qual não há pos-<<strong>br</strong> />
sibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inovação. A<strong>br</strong>ir espaço na sala <strong>de</strong> aula para apresentar e<<strong>br</strong> />
discutir como diferentes alunos chegaram a dar <strong>solução</strong> à tarefa po<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
contribuir para que<strong>br</strong>ar essa imagem e para mostrar a utilização das<<strong>br</strong> />
mesmas técnicas em diferentes estratégias. A discussão com os colegas<<strong>br</strong> />
o<strong>br</strong>iga o aluno a tornar explícita e a justificar a forma <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r<<strong>br</strong> />
uma tarefa, as ferramentas e as técnicas com as quais procura abordá-<<strong>br</strong> />
la, o objetivo para o qual se propõe utilizar cada uma das técnicas e a<<strong>br</strong> />
or<strong>de</strong>m nas quais as usará.<<strong>br</strong> />
É um processo complexo no qual diversos componentes estão em jogo<<strong>br</strong> />
e a aprendizagem <strong>de</strong> <strong>solução</strong> <strong>de</strong> <strong>problemas</strong> é uma tarefa a longo prazo.<<strong>br</strong> />
• Os erros não <strong>de</strong>vem ser tratados como fracasso, mas como fonte <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
informação para o professor na sua tarefa <strong>de</strong> “treinador” e para a auto-<<strong>br</strong> />
avaliação do aluno. A análise dos erros cometidos pelos alunos po<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
revelar as dificulda<strong>de</strong>s do aluno ou suas crenças com as quais ele <strong>de</strong>ve<<strong>br</strong> />
lidar em um <strong>de</strong>terminado momento.<<strong>br</strong> />
4.3.5 Consi<strong>de</strong>rações finais<<strong>br</strong> />
Percebemos no trabalho <strong>de</strong> <strong>Pozo</strong> [19] uma evolução em relação ao tra-<<strong>br</strong> />
balho <strong>de</strong> Polya [18]. Há uma base teórica inicialmente baseada no que Polya apre-<<strong>br</strong> />
senta, entre outros, mas uma reflexão mais profunda em relação a aspectos como<<strong>br</strong> />
ensino e aprendizagem. <strong>Pozo</strong> <strong>de</strong>staca que a re<strong>solução</strong> <strong>de</strong> <strong>problemas</strong> não po<strong>de</strong> ser<<strong>br</strong> />
vista apenas como uma técnica a ser ensinada. São feitas consi<strong>de</strong>rações a respeito do<<strong>br</strong> />
ensino <strong>de</strong> Re<strong>solução</strong> <strong>de</strong> Problemas como um conteúdo procedimental da Educação<<strong>br</strong> />
Básica [20]. Como já <strong>de</strong>stacamos acima, há processos complexos envolvidos. Fica