x - Darwin
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INDICATIVO DE RESPOSTA<br />
G:\2010\REPROGRAFIA\Documentos\TQD 2\Cerlon.dotx<br />
TQD 2/2010<br />
1. a) Com a instituição do sistema de governo geral, os<br />
donatários tiveram que submeter-se à autoridade do governador<br />
geral, funcionário diretamente nomeado pelo<br />
rei, fazendo com que houvesse uma centralização da estrutura<br />
administrativa colonial. Essa nova formatação<br />
administrativa fez com o rei assumisse de forma mais efetiva<br />
a condução do processo de colonização do território<br />
brasileiro.<br />
b) A posse portuguesa sobre o território brasileiro estava<br />
ameaçada por países europeus – especialmente a França<br />
- que não aceitavam os termos do Tratado de Tordesilhas<br />
e que reivindicavam o direito de explorar as terras<br />
americanas que ainda não haviam sido efetivamente ocupadas<br />
pelas nações ibéricas. Diante desse quadro, a<br />
Coroa lusa decidiu iniciar o processo de ocupação do<br />
Brasil, estabelecendo a produção açucareira escravista<br />
como atividade econômica fundamentadora do processo<br />
colonial. Dessa forma, conjugavam-se os interesses mercantis<br />
de exploração econômica da colônia com os geopolíticos<br />
de preservação dos domínios ultramarinos portugueses.<br />
2. a) Os proprietários de terras e escravos, conhecidos<br />
como homens bons; Elite Colonial; Latifundiários; Aristocracia;<br />
Nobres da Colônia<br />
b) - Fiscalização das condições da vida urbana (abastecimento,<br />
salubridade, posturas, etc.).<br />
- Arrecadar tributos e administrar contratos.<br />
- Justiça de primeira instância.- inspecionar o abastecimento<br />
de gêneros;<br />
- supervisionar os terrenos e vias públicas;<br />
- negociar junto à monarquia os interesses da região;<br />
- em alguns conselhos, administrar tributos especificamente<br />
locais e gerar posturas municipais.<br />
3. a) A gravura é uma representação de um típico engenho<br />
do período colonial no Brasil, mostrando as fases da<br />
produção do açúcar. Observam-se na imagem o canavial,<br />
a moenda, as fornalhas, oficinas e a casa de purgar.<br />
Detalhe não menos importante é o carro de boi, imprescindível<br />
para o transporte da cana e do açúcar.<br />
b) Caracterizada pela estrutura de "plantation" (latifúndio<br />
monocultor, com a produção voltada para exportação, e<br />
movido pelo trabalho escravo), a economia açucareira<br />
fez florescer, no Nordeste do Brasil colônia, uma sociedade<br />
aristocratizada patriarcal, conservadora e autoritária,<br />
escravista e rigidamente estratificada<br />
4. Semelhança: as duas eram realizadas em grandes<br />
propriedades.<br />
Diferença: a atividade criatória voltava-se para o mercado<br />
interno, enquanto a produção açucareira era voltada<br />
para a exportação.<br />
5. a) Com o processo de expansão da Europa, o mundo<br />
conhecido passou a ser referido segundo as alterações<br />
culturais, econômicas, políticas e sociais resultantes do<br />
renascimento que produziu várias expressões que até hoje<br />
indicam essa referência européia, como os termos O-<br />
4<br />
HISTÓRIA 1<br />
cidente e Oriente, marcando definitivamente a idéia de<br />
uma civilização ocidental. A consolidação dessa visão<br />
veio com as formas de dominação produzidas pelos europeus<br />
sobre a América, a África e a Ásia, principalmente<br />
pela expressão econômica dessa dominação.<br />
Também no âmbito da arte é possível observar o predomínio<br />
das formas européias na arquitetura. No caso do-<br />
Brasil, a expressão européia recebeu a especificidade ibérica<br />
que caracterizou-se pelo transplante de instituições.<br />
b) A opção pelo negro africano no processo de desenvolvimento<br />
da escravidão no âmbito do mercantilismo refere-se<br />
à ideia de que o negro africano constituía-se num<br />
acréscimo de mais um produto ou mercadoria ao leque<br />
de oferta dos mercantilistas. Desse modo, era muito mais<br />
rentável para o sistema mercantilista oferecer o negro<br />
como mão-de-obra não só no movimento maior das trocas<br />
mas também no aumento da produção que alimentava<br />
o próprio sistema mercantil, ampliando a sua velocidade<br />
de circulação. Além disso, já na Europa, principalmente<br />
no mundo ibérico, havia experiências no uso do<br />
negro africano como mão-de-obra.<br />
6. Os escravos urbanos eram em menor número do que<br />
no meio rural e ocupavam-se sobretudo com o serviço<br />
doméstico, com os ofícios mecânicos e com o comércio<br />
ambulante. Havia também escravas costureiras, engomadeiras,<br />
lavadeiras, cozinheiras, doceiras, rendeiras,<br />
mocambos, amas de leite e quitandeiras. Os escravos<br />
também serviam de cocheiros, de pajens, de carregadores<br />
de cadeirinha, de cavalariços, de soleiras.<br />
Fora de casa estavam sempre ligados uma série de profissões:<br />
barbeiros, sangradores, ferreiros, serralheiros,<br />
torneiros, etc.<br />
Muitos dos escravos eram alugados pelos seus senhores<br />
para trabalhar na construção civil, nos portos a carregarem<br />
ou descarregarem produtos, etc. Havia cada vez<br />
mais famílias de brancos das cidades a viver apenas do<br />
aluguer dos seu escravos. Era um negócio muito lucrativo.<br />
7. O candidato deverá explicar que o crescimento simultâneo<br />
dos percentuais de parentesco familiar e de africanidade<br />
a partir dos 14 anos de idade derivam tanto do<br />
aumento do desembarque de africanos escravizados no<br />
Brasil quanto do incremento de relações familiares entre<br />
eles, movimento que mostra claramente que o tráfico atlântico<br />
de escravos e a constituição de famílias cativas<br />
não representam variáveis excludentes.