Propriedades Mecânicas em Flexão e Torção de Fios - IME
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cuidado <strong>em</strong> padronizar a t<strong>em</strong>peratura do ensaio 10 ºC acima <strong>de</strong> Af foi porque quanto<br />
maior a t<strong>em</strong>peratura acima da Af, mais difícil é a indução <strong>de</strong> martensita por tensão<br />
uma vez que a t<strong>em</strong>peratura se aproxima do Md (máxima t<strong>em</strong>peratura para a<br />
transformação martensítica induzida por tensão). As tensões geradas nos platôs <strong>de</strong><br />
carregamento e <strong>de</strong>scarregamento e a <strong>de</strong>formação residual aumentam com o aumento<br />
da t<strong>em</strong>peratura (FIG. 16) (Pelton, Dicello et al., 2000).<br />
FIG. 16 - Efeito da t<strong>em</strong>peratura no comportamento mecânico <strong>de</strong> fios <strong>de</strong> Ni-TI.<br />
Existe um aumento sist<strong>em</strong>ático na tensão no platô <strong>de</strong> carregamento e<br />
<strong>de</strong>scarregamento com o aumento da t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> teste. Abaixo <strong>de</strong> 0 o C a<br />
estrutura é martensita. Acima <strong>de</strong> 150º C há a <strong>de</strong>formação convencional da<br />
austenita. Todas as t<strong>em</strong>peraturas intermediárias mostram comportamenton<br />
superelástico clássico. (Pelton, Dicello et al., 2000)<br />
A sessão transversal foi reduzida <strong>em</strong> 90% por laminação com 24 passadas,<br />
sendo cinco <strong>de</strong>las a 1000 ºC e as outras com recozimento entre os passes <strong>de</strong> 700º<br />
C. Posteriormente, os fios foram tratados a vácuo a 1000 ºC por 3 horas seguido <strong>de</strong><br />
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