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Propriedades Mecânicas em Flexão e Torção de Fios - IME

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<strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura contribuíram qualitativamente e quantitativamente na transformação<br />

<strong>de</strong> fases <strong>de</strong> alguns fios ortodônticos (Berzins e Roberts, 2010). Discrepâncias nos<br />

parâmetros <strong>de</strong> DSC <strong>de</strong> várias marcas <strong>de</strong> fios entre os estudos são <strong>de</strong>vido à<br />

complexida<strong>de</strong> do processo <strong>de</strong> manufatura, incluindo trabalho a frio, tratamentos<br />

térmicos, composição química juntamente com a variabilida<strong>de</strong> entre os lotes<br />

testados (Kusy, 1997; Bradley, Brantley et al., 1996).<br />

Vários efeitos <strong>de</strong> transformação no Ni-Ti são influenciados pelo processo e<br />

outros parâmetros como: composição química, total <strong>de</strong> trabalho a frio e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> discordâncias, t<strong>em</strong>po e t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> recozimento, parâmetros <strong>de</strong><br />

envelhecimento <strong>de</strong> liga (t<strong>em</strong>po, t<strong>em</strong>peratura e tensão) e formação <strong>de</strong> precipitados,<br />

distribuição <strong>de</strong> precipitados, tensão interna, tensão localizada, e composição<br />

localizada (Berzins e Roberts, 2010)<br />

2.5 COBRE COMO TERCEIRO ELEMENTO DE LIGA EM Ni-Ti<br />

Em 2005, Otsuka relatou que a adição <strong>de</strong> cobre torna o controle das<br />

proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> m<strong>em</strong>ória <strong>de</strong> forma mais fácil e faz com que a t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong><br />

transformação seja menos sensível a mudanças <strong>de</strong> composição (<br />

FIG. 17)(Otsuka e Ren, 2005). A adição <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> liga inibe a<br />

transformação martensítica e a transformação ocorre <strong>em</strong> menores t<strong>em</strong>peraturas,<br />

ten<strong>de</strong>ndo a formação da fase-R (Thomas W. Duerig, 1990). A adição <strong>de</strong> Cu torna<br />

possível obter o efeito m<strong>em</strong>ória <strong>de</strong> forma próximo da t<strong>em</strong>peratura ambiente quando<br />

a t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> transformação é relativamente alta (acima da t<strong>em</strong>peratura<br />

ambiente)A adição <strong>de</strong> cobre exce<strong>de</strong>ndo 5% po<strong>de</strong> mudar a rota <strong>de</strong> transformação <strong>em</strong><br />

B2–B19–B19’. A transformação B2–B19 é associada com pequena histerese <strong>de</strong><br />

transformação (aprox 4 K a 20% <strong>de</strong> Cu), o que é similar a transformação B2-R, e<br />

sendo muito menor que na transformação B2-B19’ (aprox 30K) (Otsuka e Ren,<br />

2005). A FIG. 1 mostra diferentes caminhos <strong>de</strong> transformações nas ligas <strong>de</strong> Ni-Ti.<br />

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