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DESTAQUE<br />

A AICEP E A CAPTAÇÃO<br />

DE INVESTIMENTO<br />

Cabe à AICEP, enquanto agência pública responsável pela<br />

captação de investimento estrangeiro e promoção da<br />

internacionalização das empresas e das exportações nacionais,<br />

um papel fundamental na angariação de investimento<br />

estruturante para o país. A AICEP angaria e acompanha os<br />

projectos de investimento em todas as suas etapas, apoiando aqueles<br />

que melhor concorram para a competitividade e sustentabilidade da<br />

economia portuguesa, contribuindo para os objectivos de aumentar o valor<br />

acrescentado, reduzir o défice da balança comercial e criar emprego.<br />

A captação de investimento estrangeiro<br />

é globalmente considerada uma prioridade<br />

para o crescimento das economias,<br />

mesmo as mais desenvolvidas, pelos impactos<br />

directos que resultam desses fluxos:<br />

transferência de tecnologia, criação<br />

de emprego e geração de valor. Isto significa<br />

que praticamente todos os países<br />

têm uma política activa de captação de<br />

novos investimentos, tornando esta actividade<br />

extremamente competitiva.<br />

As decisões de investimento, especialmente<br />

no âmbito de grandes multinacionais,<br />

são baseadas numa avaliação<br />

competitiva e profissional dos factores<br />

de atracção de várias localizações. Nos<br />

últimos anos, por força das dificuldades<br />

globais de financiamento, constata-se<br />

que mesmo para projectos de menor<br />

dimensão, as multinacionais envolvem<br />

equipas especializadas na análise comparativa<br />

de várias localizações alternativas,<br />

avaliando um conjunto de requisitos<br />

relevante para o respectivo negócio<br />

e procedendo à eliminação sucessiva de<br />

localizações até chegarem a uma lista<br />

mais limitada, para decisão final.<br />

A experiência da Agência nesta matéria<br />

mostra que é comum um processo de<br />

escolha de localizações começar com<br />

de uma lista com dez a vinte alternativas<br />

(a “long list”), escolhida em função<br />

de indicadores macroeconómicos e da<br />

percepção que existe sobre localizações<br />

competitivas para uma determinada<br />

actividade. Em muitos casos, as multi-<br />

20 // Janeiro 12 // <strong>Portugal</strong>global<br />

nacionais limitam-se a dar a oportunidade<br />

às suas filiais em vários mercados<br />

para concorrerem pela atribuição de um<br />

novo projecto de investimento.<br />

Este conjunto de localizações possíveis é<br />

depois reduzido a uma lista mais pequena<br />

(“short list”), essencialmente com base<br />

“A passagem à “short list”,<br />

bem como a decisão final<br />

de localização, dependem<br />

essencialmente de factores<br />

micro económicos. Ou<br />

o modelo de negócios<br />

ajustado a uma determinada<br />

localização atinge os critérios<br />

de decisão previamente<br />

definidos, ou não existe<br />

investimento.”<br />

na resposta que as várias agências de<br />

promoção de investimento conseguem<br />

dar aos requisitos de localização do projecto<br />

ou por recomendação de consultores<br />

especializados. As últimas três a cinco<br />

localizações são então objecto de visita e<br />

de recolha de informação, construindo-se<br />

um plano de negócios que vai basear a<br />

decisão final da empresa.<br />

A passagem à “short list”, bem como<br />

a decisão final de localização, dependem<br />

essencialmente de factores micro<br />

económicos. Ou o modelo de negócios<br />

ajustado a uma determinada localização<br />

atinge os critérios de decisão previamente<br />

definidos, ou não existe investimento.<br />

A actuação da AICEP na fase em que o<br />

nosso país se encontra numa “long list”<br />

para decisão de um projecto de investimento,<br />

inclui as seguintes actividades:<br />

• Recolha, tratamento e apresentação da<br />

informação requerida pelo investidor;<br />

• Identificação de localizações adequadas<br />

aos requisitos de negócio do projecto,<br />

envolvendo um contacto próximo<br />

com municípios, zonas industriais,<br />

parques empresariais, mediadoras<br />

imobiliárias, centros tecnológicos ou<br />

de investigação, universidades, centros<br />

de formação profissional, etc.;<br />

• Planeamento, preparação e acompanhamento<br />

de missões de prospecção a<br />

<strong>Portugal</strong>. A experiência demonstra que<br />

o sucesso destas missões depende da<br />

capacidade de as planear e preparar<br />

com rigor, devendo ser definidos roteiros<br />

adequados ao perfil dos visitantes;<br />

• Acompanhamento destas missões por<br />

colaboradores da Agência, com visitas a<br />

terrenos, empresas, entidades públicas,<br />

universidades, portos ou outros interlocutores<br />

relevantes para que o investidor<br />

faça uma avaliação completa da competitividade<br />

do nosso país.<br />

Nos casos em que não se consegue a<br />

passagem à “short list”, procura-se identificar<br />

qual a localização vencedora, quais

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