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Formato PDF - aicep Portugal Global

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as vantagens e de que forma é que se<br />

pode melhorar para uma próxima oportunidade.<br />

Quando chega a boa notícia<br />

de que <strong>Portugal</strong> continua na corrida,<br />

entra-se numa nova fase crítica, em que<br />

todos os dados se têm de alinhar para<br />

que a decisão final nos seja favorável:<br />

• Pode ser necessário preparar e acompanhar<br />

novas visitas, ainda mais<br />

detalhadas;<br />

• São normalmente solicitados dados<br />

mais específicos sobre os custos e a<br />

disponibilidade de utilities, os custos<br />

logísticos e a disponibilidade de rotas<br />

marítimas ou ferroviárias (onde aplicável);<br />

a disponibilidade e o custo de recursos<br />

humanos com as qualificações<br />

necessárias ao projecto, entre outros;<br />

• É avaliado o enquadramento do projecto<br />

nos sistemas de incentivos em<br />

vigor e são preparadas simulações<br />

do que poderá vir a ser o pacote de<br />

apoios a negociar;<br />

• São identificados todos os aspectos<br />

em que a proposta portuguesa possa<br />

ser melhorada e são remetidos à<br />

empresa todos os elementos que permitam<br />

a construção do melhor plano<br />

de negócios, de entre as várias localizações<br />

que ainda estejam na corrida.<br />

“Uma forma eficaz<br />

de conseguir mais<br />

investimento é conseguir<br />

que os investidores que<br />

já se encontram no nosso<br />

país, sejam nacionais ou<br />

estrangeiros, alcancem<br />

resultados que os levem a<br />

reinvestir.”<br />

Esta fase é a mais sensível de todo o<br />

processo, procurando-se alcançar o<br />

equilíbrio entre o impacto económico<br />

que o projecto pode ter e uma utilização<br />

racional dos recursos públicos a<br />

alocar ao projecto, sem que se conheça<br />

em detalhe quais são as ofertas das<br />

localizações alternativas. No final, resta<br />

esperar – insistindo, persistindo, procurando<br />

sempre mais formas de melhorar<br />

a proposta de valor de <strong>Portugal</strong> – que<br />

chegue a decisão favorável.<br />

Refira-se que os clientes da AICEP, na<br />

vertente da captação de investimento,<br />

são empresas, em regra, de grande dimensão,<br />

com um volume de negócios<br />

anual na ordem dos 75 milhões de euros<br />

ou com projectos de investimento<br />

DESTAQUE<br />

superiores a 25 milhões de euros. Mas<br />

está igualmente confiada à agência a<br />

missão de promover, captar e acompanhar<br />

projectos que, mesmo não cumprindo<br />

estes critérios qualitativos, possam,<br />

pelo respectivo mérito, contribuir<br />

significativamente para o desenvolvimento<br />

da economia nacional, através<br />

da criação ou expansão de actividades<br />

inovadoras e potenciadoras de efeitos<br />

relevantes na cadeia de valor e no emprego<br />

qualificado.<br />

Desenvolvendo<br />

mais investimento<br />

A máxima que diz que “é mais barato<br />

reter clientes do que conseguir clientes<br />

novos” também se aplica à promoção<br />

de investimento. Uma forma eficaz de<br />

conseguir mais investimento é conseguir<br />

que os investidores que já se encontram<br />

no nosso país, sejam nacionais<br />

ou estrangeiros, alcancem resultados<br />

que os levem a reinvestir.<br />

Sendo os impactos económicos entre<br />

projectos de raiz ou de expansão idênticos,<br />

mas com custos de transacção muito<br />

menores, até para as próprias empresas,<br />

é normal que as agências de promoção<br />

de investimento apliquem uma<br />

parte significativa dos seus recursos no<br />

acompanhamento dos investidores que<br />

têm presença nos respectivos países.<br />

Na AICEP, uma equipa de 15 gestores de<br />

clientes tem a responsabilidade de, no<br />

dia-a-dia, acompanhar as maiores empresas<br />

presentes no país, procurando identificar<br />

as dificuldades que possam estar<br />

a prejudicar a sua actividade actual, sem<br />

deixar de identificar novos projectos de<br />

investimento em <strong>Portugal</strong>.<br />

As grandes empresas estão normalmente<br />

inseridas em grandes grupos cuja estratégia<br />

global e cuja alocação de recursos<br />

e de novos projectos de investimento é<br />

muitas vezes decidida a nível central, em<br />

função de critérios que nem sempre seguem<br />

uma lógica estritamente económico-financeira.<br />

Daqui resulta que a possibilidade<br />

de acesso a informação relevante<br />

para a identificação de novas oportunidades<br />

ou ameaças depende normalmente<br />

do estabelecimento de uma relação de<br />

confiança entre essas empresas e o gestor<br />

de cliente da AICEP.<br />

<strong>Portugal</strong>global // Janeiro 12 // 21

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