11.06.2013 Views

'X' ENCON,TRO NACIONAL DE FISICA DA MATERIA CONDENSADA

'X' ENCON,TRO NACIONAL DE FISICA DA MATERIA CONDENSADA

'X' ENCON,TRO NACIONAL DE FISICA DA MATERIA CONDENSADA

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

XX ENFMC - Resumos - 11/06/97 7<br />

Modelo de Controle de MernOria em canais<br />

Ionicos<br />

R. CASSIA-MOURA<br />

Universidade de Pernambuco<br />

ISAAC <strong>DE</strong> MELO XAVIER JR<br />

UFPE<br />

A analise da cinetica dos canais iOnicos é de fundamental<br />

importancia para o entendimento da fisiologia<br />

e dos processos patolOgicos em sores vivos. Neste trabalho<br />

foram analisados 2870 graficos da corrente iOnica<br />

em funcao do tempo, obtidos de medidas feitas em 55<br />

membranas artificiais, corn o objetivo de estudar o controle<br />

da memoria dos canais ionicos formados pela colicina<br />

Ia. Verificou-se que a aplicacao de pulsos eletricos<br />

retangulares corn amplitude variando de 50 a 90 mV,<br />

produz urn aumento exponencial da corrente iOnica<br />

que atravessa a membrana artificial. Para cada membrana<br />

fabricada existe urn tempo critico inferior a 120<br />

s, de resposta aos estimulos produzidos por dois pulsos<br />

eletricos intercalados por urn periodo de repouso. Para<br />

o caso em que a estimulacao ocorre apenas durante<br />

o tempo critico, a corrente iOnica medida apresenta<br />

urn comportamento exponencial simples. Entretanto,<br />

no caso da estimulacao intercalada por urn period() de<br />

repouso superior ao tempo critico, a corrente ionica<br />

apresenta, inicialmente urn comportamento exponencial<br />

uniltiplo, sem especificidade nem proporcionalidade ao<br />

estimulo aplicado anteriormente. Como decorrencia das<br />

condicoes especificas utilizadas no modelo, pode-se inferir<br />

que o comportamento do canal iOnico seja uma conseqencia<br />

do efeito de memoria do rnesmo, fazendo corn<br />

que a taxa de abertura do canal seja inversamente proporcional<br />

ao tempo em que este permaneceu fechado.<br />

No entanto, modificando-se estas condicOes, os canais<br />

podem comportar-se de forma completamente independente<br />

do ocorrido anteriormente, sem a memoria das<br />

condicOes aplicadas no ultimo estimulo.<br />

SimulacEies do modelo de rede de cauda dupla<br />

e simples utilizando o metodo de Monte Carlo<br />

CLAUDIO SABURO SHI<strong>DA</strong>, VERA BOHOMOLETZ<br />

HENRIQUES<br />

Instituto de Fisica - USP<br />

Membranas model() e micelas estao entre as principals<br />

sistemas utilizados para estudar as membranas<br />

biologicas. As membranas biologicas sao organizacOes<br />

supramoleculares onde o componente estrutural principal<br />

e constituido de moleculas anfifilicas de cauda dupla,<br />

chamadas de fosfolipidios, que sat) responsaveis por<br />

formarem bicamadas seletivamente permeaveis, requisito<br />

essencial para a existencia de uma celula e, por<br />

consequencia, a vida. As micelas sao, tambem, organizacoes<br />

supramoleculares constituidas, em geral, por<br />

moleculas anfifilicas de uma Unica cauda, que podem<br />

ser detergentes, acidos graxos ou mesmb fosfolipidios,<br />

e formam, a baixas concentracZes, estruturas aproxi-<br />

madamente esfericas (no caso dos detergentes mais estudados).<br />

Os algoritmos utilizados para a simulacio<br />

baseiam- se no conhecido metodo de Monte Carlo corn<br />

probabilidade de Metropolis. As simulac5es sao realizadas<br />

num modelo de rede bidimensional para uma<br />

solucao de moleculas anfifilicas em "agua". Este trabalho<br />

é a continuacao daquele apresentado no XIX EN-<br />

FMC (pagina 502). 0 anfifilico estilizado é definido<br />

como urn conjunto de N sitios da rede que estao permanentemente<br />

ligados de urn modo bem definido (para<br />

cauda dupla N=11 e para cauda simples N=4). Estes<br />

anfifilicos apresentam a mesma caracteristica qualitativa<br />

de urn anfifilico real, ou seja, uma regiao hidrofilica<br />

(cabeca polar) e outra hidrofObica (cauda). 0 objetivo<br />

estudar a formacao de estruturas do tipo membranas<br />

e micelas nos dois modelos e, entao, comparar as<br />

respectivas propriedades no equilibria termico. Resultados<br />

obtidos para redes L=200 e L=400 corn 100 e 400<br />

anfifilicos, respectivamente, mostram que existem diferenos<br />

entre os modelos. Diferencas no calor especifico<br />

e na fracao volumkrica, por exemplo, indicam que o<br />

processo de agregacao do modelo de cauda dupla ocorre<br />

numa temperatura menor que o de cauda simples. Este<br />

resultado esta de acordo, qualitativamente, corn dados<br />

exp erirnent ais<br />

EFEITO <strong>DE</strong> LIGAcoES FRACAS<br />

(CROSS-LINKS) NA POLIMERIZAcA0<br />

AUTOCATAIATICA <strong>DE</strong> CA<strong>DE</strong>IAS TIPO<br />

ARN<br />

LA<strong>DA</strong>RIO <strong>DA</strong> SILVA, CONSTANTINO TSAI,LIS<br />

Centro Brasileiro de Pesquisas Fisicas CBPF<br />

Apresentamos simulacOes computacionais para a po-<br />

autocatalitica de cadeias auto-replicantes<br />

tipo ARN, partindo de uma colecao de oligOmeros,<br />

usando urn processo em equiliibrio. Nas simulacOes<br />

estudamos principalmente o efeito de ligacoes fracas<br />

(ligacoes entre e dentre os polimeros que charnamos<br />

"cross-links") no comprimento media dos polimeros.<br />

Iniciamos a simulacio em uma rede quadrada cujos<br />

vertices ou sao ocupados corn uma das quatro bases<br />

nucleotidicas (A, U, C e C) ou estao vazios. No inicio<br />

todos os dimeros possiveis tambem estao presentes.<br />

As ligacZes covalentes sao formadas ou destruidas res-<br />

peitando o balanco detalbado e as regras de comple-<br />

mentaridade de Crick-Watson. Admitimos que mesmo<br />

urn monOmero pode catalizar a formacao e quebra de<br />

ligacOes covalentes de outros oligOmeros. Este compor-<br />

tamento catalitico por parte do ARN tem sido verifi-<br />

cado experimentalmente para pequenas sequencias de<br />

bases presentes no rnesmo (Joyce, 1989). As rotinas<br />

basicas da simulacho sao a difusao dos polimeros e a<br />

tentativa de formacao/quebra de ligacoes (covalentes<br />

e ligacoes fracas). Cada passo de evolucao e caracte-<br />

rizaclo por uma tentativa de difusao e uma tentativa

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!