O INSÓLITO E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO. - Ifp-reich.com.br
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dos fenômenos, con<strong>com</strong>itantemente.<<strong>br</strong> />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<<strong>br</strong> />
Desde os primórdios da história da humanidade( registros escritos) há referências so<strong>br</strong>e uma “energia<<strong>br</strong> />
Universal”, 5.000 AC na India,3.000AC na China, e por volta de 1.200, <strong>com</strong> o “Illiaster” de Paracelso.<<strong>br</strong> />
Um levantamento mais exato de todas as designações produzidas ao longo de eras alcançaria<<strong>br</strong> />
facilmente uma centena.<<strong>br</strong> />
Os três autores e pesquisadores citados aqui, Mesmer, Reichenbach e Reich, produziram registros em<<strong>br</strong> />
número mais que suficientes para uma necessária consideração. Não é possível deixar de reparar na<<strong>br</strong> />
semelhança, entre os inúmeros relatos , de fenômenos <strong>com</strong>o as “crises”(convulsões), sensações de<<strong>br</strong> />
“correntes”,(correntes vegetativas) luminosidade em corpos e objetos “mesmerizados” ou influenciados<<strong>br</strong> />
pelo “OD”, a própria capacidade dos sujeitos de distinguir esses objetos de outros, a solução e a<<strong>br</strong> />
cura de condições que nunca poderiam ser enquadradas <strong>com</strong>o sendo unicamente de base psicológica,<<strong>br</strong> />
o uso de instrumentos e aparatos para essa finalidade e, no caso específico de Reich, a publicação de<<strong>br</strong> />
protocolos detalhados so<strong>br</strong>e todo tipo de experimento e uso de aparatos. O que de fato , parece então<<strong>br</strong> />
merecer consideração, é a forma <strong>com</strong>o, nos últimos séculos, a abordagem e o relato de tal tipo de<<strong>br</strong> />
observação foram inexoravelmente varridos pelo ridículo e desqualificação.<<strong>br</strong> />
Entendemos que tal questionamento permite que se critique a suposição da suficiência da metafísica<<strong>br</strong> />
materialista, <strong>com</strong>o base para nossa tentativa de entendimento do mundo.<<strong>br</strong> />
Na base desse modelo está a noção de que “ O mundo, a totalidade espaço –temporal, e’ constituída de<<strong>br</strong> />
OBJETOS ( grifo meu) caracterizados <strong>com</strong>pletamente ( grifo meu) por um conjunto de quantidades<<strong>br</strong> />
interagindo <strong>com</strong> outros objetos, do mesmo tipo geral de acordo <strong>com</strong> leis.”- Lacey<<strong>br</strong> />
As leis, por sua vez, representam relações entre quantidades. As teorias representam imagens das<<strong>br</strong> />
coisas em termos de leis e quantidades.<<strong>br</strong> />
Ora, isso não sugere um raciocínio circular? Uma maneira sofisticada e rebuscada de justificar uma<<strong>br</strong> />
posição epistemológica e filosoficamente parcial ?<<strong>br</strong> />
Ë necessário separar a eficiência da estratégia materialista, e sua inegável capacidade de produzir tecnologia,<<strong>br</strong> />
de sua capacidade explicativa.(Lacey,pag130) Seu sucesso não é necessariamente o mesmo<<strong>br</strong> />
que sua suficiência. Os relatos e descrições que fizemos anteriormente apontam para uma classe de<<strong>br</strong> />
fenômenos que parecem estar fora do alcance e da a<strong>br</strong>angência do modelo materialista- mecanicista.<<strong>br</strong> />
Não é necessário uma filiação a qualquer um dos trabalhos dos três autores citados para se afirmar<<strong>br</strong> />
isso. Nas últimas décadas, várias tentativas de entendimento e teorização so<strong>br</strong>e fenômenos indicam<<strong>br</strong> />
a existência de um mundo diferente do definido por “objetos <strong>com</strong>o conjunto de quantidades ”. Os<<strong>br</strong> />
chamados fenômenos emergentes, a termodinâmica dos sistemas fora de equilí<strong>br</strong>io, a teoria das catástrofes,<<strong>br</strong> />
os processos criticamente auto-organizados, a geometria dos fractais,flutuações no “vácuo<<strong>br</strong> />
quântico”que se desdo<strong>br</strong>am em partículas etc. É possível abordar esses fenômenos <strong>com</strong> base no materialismo,<<strong>br</strong> />
deslocando-se a ênfase para as “interações” entre os elementos, embora , desse ponto de<<strong>br</strong> />
vista,exista um “vazio” epistemológico a respeito do <strong>com</strong>o isso daria ensejo ao surgimento do novo,<<strong>br</strong> />
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