19.06.2013 Views

Morcegos em áreas urbanas e rurais - Governo do Estado do Pará

Morcegos em áreas urbanas e rurais - Governo do Estado do Pará

Morcegos em áreas urbanas e rurais - Governo do Estado do Pará

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

V.4.2.2.<br />

V.4.2. Plantas como Abrigo<br />

V.4.2.1. Probl<strong>em</strong>a<br />

Folhagens e ocos-de-árvore são, geralmente, utiliza<strong>do</strong>s pelos morcegos fitófagos e insetívoros<br />

para se proteger<strong>em</strong> das variações climáticas e <strong>do</strong>s preda<strong>do</strong>res. No entanto, as folhagens constitu<strong>em</strong>-se<br />

abrigos t<strong>em</strong>porários enquanto permanecer<strong>em</strong> nas plantas, ao passo que os ocos são abrigos mais<br />

dura<strong>do</strong>uros.<br />

Em <strong>áreas</strong> <strong>urbanas</strong>, os morcegos se abrigam, principalmente, na folhag<strong>em</strong> da copa das árvores,<br />

pois a ocorrência de cavidades <strong>em</strong> troncos é reduzida. Árvores como mangueiras, jambeiros e<br />

palmeiras constitu<strong>em</strong> excelentes abrigos diurnos para morcegos por causa de suas copas quase<br />

fechadas. Entretanto, t<strong>em</strong>os encontra<strong>do</strong> agrupamentos de morcegos frugívoros <strong>em</strong> plantas de copas<br />

mais abertas, que permit<strong>em</strong> a passag<strong>em</strong> de luz solar e chuva, mesmo <strong>em</strong> presença de muitas plantas de<br />

copas densas.<br />

Soluções (?)<br />

o uso de plantas como abrigos diurnos de morcegos <strong>em</strong> <strong>áreas</strong> <strong>urbanas</strong> é um probl<strong>em</strong>a de<br />

difícil solução, pois a eliminação de árvores de copas mais fechadas não é uma garantia de que os<br />

morcegos não pass<strong>em</strong> a utilizar plantas mais abertas. Assim, acreditamos que as soluções para o<br />

probl<strong>em</strong>a <strong>do</strong>s morcegos fitófagos <strong>em</strong> <strong>áreas</strong> <strong>urbanas</strong> deve depender, basicamente, <strong>do</strong> manejo de suas<br />

fontes de alimento.<br />

V.4.3. Leituras Adicionais Recomendadas<br />

DALQUEST, W.W.; WALTON, D.W. Diurna! retreats in bats. In: SLAUGHTER, B.H.; WALTON,<br />

D. W (Ed.) About bats: a chiropteran biology symposium. Dallas: Southern Methodist<br />

University,1970. 339p. p.162-187.<br />

DOBAT, K. Blüten UM Fledermiiuse: Bestãubung durch<br />

(Chiropterophilie). Frankfurt: Wald<strong>em</strong>ar Kramer, 1985. 37üp.<br />

Fledermãuse und Flugbunde<br />

GARDNER, A.L. Feeding habits. In: BAKER, R.J.; JONES, Jr., J.K.; CARTER, D.C. (Ed.) JBiology<br />

01 bats 01 lhe new world lanJÜY PhyUostomatidae, part 2. [s.l.]: Mus. Texas Tec. Univ. .,1977.<br />

364p. p.293-350.<br />

KUNZ, T .H. Roosting Ecology of Bats. In : KUNZ, T .H. (Ed.) Ecology of bats. New York : Plenum<br />

Press, 1982. 425p. p.1-54.<br />

LORENZI, H. Árvores Brasileiras. São Paulo: 1992. 352p.<br />

RODRIGUES, M.G.R.; BREDT, A; UIEDA, W. Arborização de Brasília, Distrito Federal, e<br />

possíveis fontes de alimento para morcegos fitófagos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />

ARBORIZAÇÃO URBANA (2. : 1994: São Luís). Anais. São Luís, 1994. p.311-326.<br />

70

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!