29.06.2013 Views

caderno de resumo ii simpósio de história do maranhão oitocentista

caderno de resumo ii simpósio de história do maranhão oitocentista

caderno de resumo ii simpósio de história do maranhão oitocentista

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

HEROICIZAÇÃO E MASCULINIDADES NO ROMANCE A ESCRAVA ROMANA DE BENÉVOLO NOGUEIRA NO<br />

CONTEXTO DA BALAIADA<br />

12<br />

Jakson <strong>do</strong>s Santos Ribeiro<br />

O presente trabalho analisa as representações acerca da masculinida<strong>de</strong> na obra <strong>de</strong> Hélio Benévolo Nogueira, A<br />

escrava Romana, que é ambientada no contexto da Revolta da Balaiada. Diante <strong>de</strong>sta proposta nos enveredamos<br />

nossa analise pela relação da História e Literatura para captar através <strong>do</strong> campo literário as percepções acerca da<br />

i<strong>de</strong>ia <strong>do</strong> que é ser homem, no contexto proposto para o estu<strong>do</strong>. Nessa perspectiva, nos <strong>de</strong>bruçamos sobre as<br />

personagens, que trazem à tona, características que ressaltam os adjetivos qualifica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> que é ser homem,<br />

no contexto <strong>do</strong> século XIX. O autor nesse senti<strong>do</strong> traça os perfis <strong>de</strong> homens, e as qualida<strong>de</strong>s viris cultua<strong>do</strong>s no<br />

contexto em acontece a revolta <strong>do</strong>s balaios, apresentan<strong>do</strong> personagens como Cesário, Raimun<strong>do</strong> Gomes, que são<br />

potencializa<strong>do</strong>s em uma via <strong>de</strong> heroicização no <strong>do</strong>mínio da revolta <strong>do</strong>s balaios, como forma <strong>de</strong> ratificar a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />

masculinida<strong>de</strong> pertencente ao contexto da revolta. Assim as qualida<strong>de</strong>s configuradas nas personagens<br />

masculinas, que apesar <strong>de</strong> ocuparem ambientes diferentes, são qualificadas com a força, a racionalida<strong>de</strong>, como<br />

forma <strong>de</strong> formatar representações <strong>de</strong> homens duros, viris, corajosos, luta<strong>do</strong>res e infensos ao me<strong>do</strong>. Para<br />

realização <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> nos <strong>de</strong>bruçamos sobre as consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> Queiroz (1998); Castelo Branco (2008) que<br />

trabalham a relação entre <strong>história</strong> e literatura, e mais especificamente a temática gênero.<br />

O DOTE NA SOCIEDADE MARANHENSE: USOS, SIGNIFICADOS E DECLÍNIO<br />

Yanna Arrais Albuquerque<br />

Neste trabalho preten<strong>de</strong> – se dar ênfase ao conceito <strong>do</strong> que seria <strong>do</strong>te e em seguida <strong>de</strong>stacar as possíveis<br />

configurações que ele assumiu na passagem <strong>de</strong> século XVIII para o século XIX. Por meio das análises das formas<br />

<strong>do</strong>tais <strong>de</strong>stacaremos o papel da mulher no recebimento <strong>do</strong> <strong>do</strong>te e os diferentes tipos <strong>de</strong> <strong>do</strong>tes <strong>do</strong>a<strong>do</strong>s pelos<br />

familiares da noiva, dan<strong>do</strong> ênfase a um <strong>do</strong>s principais bens recebi<strong>do</strong>s como <strong>do</strong>tes, que eram os escravos e os<br />

<strong>de</strong>mais bens <strong>de</strong> produção. Seguin<strong>do</strong> as análises explicar o <strong>de</strong>suso da prática <strong>do</strong> <strong>do</strong>te <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XIX e os<br />

novos arranjos <strong>do</strong>tais que incluíam principalmente a <strong>do</strong>ação por parte <strong>do</strong>s noivos. Relacionar o <strong>do</strong>te a uma forma<br />

<strong>de</strong> “proteção” próxima (familiar) para as mulheres, em contextos marca<strong>do</strong>s pela falta <strong>de</strong> políticas sociais <strong>de</strong><br />

proteção secundária e seus <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos para as assimetrias <strong>de</strong> gênero.<br />

DOTES ESTÉTICOS: COMPORTAMENTOS FEMININOS E NOVOS SIMBOLISMOS DO DOTE NA SOCIEDADE<br />

MARANHENSE (1860 A 1895)<br />

Paulo Roberto Mattos<br />

A presente pesquisa trata <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s valores e práticas em voga, <strong>do</strong> Dote Estético, possibilitan<strong>do</strong> apreen<strong>de</strong>r<br />

aspectos <strong>do</strong> imaginário <strong>de</strong>sse perío<strong>do</strong> sobre os papéis masculinos e femininos, comportamentos das mulheres<br />

liga<strong>do</strong>s às novas prendas sociais, com <strong>de</strong>staque para a etiqueta e moda. Novos comportamentos eram mais<br />

visíveis na fisionomia e vestimentas femininas. Era para as mulheres <strong>de</strong> elite que se voltavam os discursos sobre<br />

os <strong>do</strong>tes mo<strong>de</strong>rnos, que realçavam o conhecimento (<strong>do</strong>te espiritual), o casamento por amor (<strong>do</strong>tes <strong>do</strong> coração), a<br />

beleza (<strong>do</strong>tes físicos ou naturais) e a etiqueta e moda (<strong>do</strong>tes da elegância). Para tanto preten<strong>do</strong> apresentar os<br />

discursos moralistas em relação ao comportamento feminino, os senti<strong>do</strong>s conti<strong>do</strong>s nas novas representações<br />

simbólicas <strong>do</strong> <strong>do</strong>te e como se relacionam com questões <strong>de</strong> gênero.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!