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caderno de resumo ii simpósio de história do maranhão oitocentista

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AS SALAS DE CINEMA COMO ESPAÇO DE LAZER NA CIDADE DE SÃO LUÍS (MA) NO PERÍODO DE 1897 A 1920<br />

38<br />

Ilana Maira Carneiro Chagas<br />

Consi<strong>de</strong>rada como a sétima arte, a cinematografia surgir no final <strong>do</strong> século XIX em Paris para entreter e divertir o<br />

publico. Com este intuito este trabalho tem como objetivo verificar a trajetória das exibições cinematográficas,<br />

resgatan<strong>do</strong> a memória e i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> a importância lúdica das primeiras aparições até a consolidação das salas<br />

<strong>de</strong> cinema em São Luís como espaço <strong>de</strong> lazer para a socieda<strong>de</strong>. O trabalho é fundamenta<strong>do</strong> numa pesquisa <strong>de</strong><br />

cunho exploratório, porque embora o cinema no Maranhão tenha recebi<strong>do</strong> alguma atenção por parte <strong>do</strong>s<br />

pesquisa<strong>do</strong>res, não se verificou a existência <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s que abor<strong>de</strong>m as salas <strong>de</strong> cinema como espaço <strong>de</strong> lazer,<br />

por isso será analisa<strong>do</strong> o referencial bibliográfico sobre temas, que tratam da <strong>história</strong> das salas <strong>de</strong> cinema em São<br />

Luís, visan<strong>do</strong> enfatizar aspectos críticos <strong>de</strong>sta área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> que possam subsidiar a pesquisa sobre a instalação<br />

<strong>do</strong> cinema ambulante na cida<strong>de</strong>, e <strong>do</strong>cumental, valen<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos originais, que ainda não receberam<br />

tratamento analítico por nenhum autor. Para tanto, serão coleta<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>cumentos bastante<br />

diversifica<strong>do</strong>s: <strong>do</strong>cumentos institucionais conserva<strong>do</strong>s em arquivos como os jornais da época e <strong>do</strong>cumentos<br />

institucionais <strong>de</strong> uso restrito; leis, projetos, regulamentos, registros <strong>de</strong> cartório. A totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste trabalho<br />

concretizará um estu<strong>do</strong> com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>historicizar as aparições e as salas cinematográficas em São Luís,<br />

como fonte para pratica <strong>de</strong> lazer <strong>do</strong>s lu<strong>do</strong>vicenses.<br />

DA PROSA AO VERSO: A APROPRIAÇÃO PELA LITERATURA DE CORDEL NORDESTINA DOS ROMANCES<br />

EUROPEUS DO SÉCULO XIX<br />

Júlia Constança Pereira Camêlo<br />

Nesta comunicação preten<strong>de</strong>-se discutir a transposição <strong>do</strong>s cordéis portugueses, romances publica<strong>do</strong>s em<br />

edições baratas na forma <strong>de</strong> prosa para verso. Estes romances no século XIX foram bastante conheci<strong>do</strong>s no<br />

nor<strong>de</strong>ste brasileiro, alguns poetas populares, ouviam, outros leram e reescreveram as <strong>história</strong>s, em verso. A idéia<br />

é pensar que elementos da especificida<strong>de</strong> nor<strong>de</strong>stina favoreceram essa escrita consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o fato <strong>de</strong> que a<br />

socieda<strong>de</strong> nor<strong>de</strong>stina era na sua maioria analfabeta. Também cabe avaliar a permanência <strong>de</strong>sta mesma prática<br />

com obras nacionais como: A escrava Isaura.<br />

RELAÇÕES CULTURAIS NO ÂMBITO DOMÉSTICO A PARTIR DA CULTURA MATERIAL NA FÁBRICA SANTA AMÉLIA<br />

Michelle Ribeiro Silveira<br />

Laura Natasha Nery Men<strong>do</strong>nça <strong>de</strong> Sousa<br />

Este trabalho <strong>de</strong>riva <strong>do</strong> monitoramento arqueológico nas estruturas da antiga Fábrica Santa Amélia, paralelo às<br />

obras <strong>de</strong> restauro para o funcionamento <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> Hotelaria e Turismo da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Maranhão<br />

(UFMA), que torna possível vislumbrar as sucessivas ocupações <strong>do</strong> local por meio <strong>do</strong>s vestígios arqueológicos.<br />

Dentre esses vestígios temos artefatos que em sua maioria são referentes à ocupação <strong>do</strong>méstica anterior à<br />

implementação da Fábrica. A partir <strong>de</strong>sses vestígios, é possível distinguir <strong>do</strong>is universos culturais (com) viven<strong>do</strong><br />

paralelamente, cada qual com suas peculiarida<strong>de</strong>s, imposições e mesmo adaptações, observa-se a pre<strong>do</strong>minância<br />

das louças européias importadas, mas também uma produção local africana. Assim, busca-se compreen<strong>de</strong>r as<br />

dinâmicas <strong>de</strong> ocupações à partir da materialida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixada pelos antigos ocupantes e interpretar os seus<br />

significa<strong>do</strong>s, sob o ponto <strong>de</strong> vista da cultura material em uma perspectiva histórico-cultural <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, buscan<strong>do</strong><br />

refletir sobre alguns significa<strong>do</strong>s simbólicos que permeiam o universo cultural.

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