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caderno de resumo ii simpósio de história do maranhão oitocentista

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UM BARÃO REPUBLICANO – ANTONINO DA SILVA GUIMARÃES E A CIDADE DE ALCÂNTARA NO FINAL DO<br />

SÉCULO XIX<br />

22<br />

Daniel Rincon Caires<br />

Este trabalho teve como foco um personagem da <strong>história</strong> <strong>de</strong> Alcântara, o comerciante Antonino da Silva<br />

Guimarães (1867-1947), e se iniciou como <strong>de</strong>manda profissional, uma vez que os bens acumula<strong>do</strong>s por este<br />

indivíduo compõem hoje o acervo <strong>do</strong> Museu Casa Histórica <strong>de</strong> Alcântara, no qual o autor trabalha como<br />

historia<strong>do</strong>r. A partir da análise <strong>de</strong> registros cartorários, relatos orais e <strong>do</strong>s próprios objetos adquiri<strong>do</strong>s pelo<br />

comerciante, incluin<strong>do</strong>-se aí o sobra<strong>do</strong> que sedia o Museu, e ampara<strong>do</strong> em bibliografia pertinente ao tema,<br />

empreen<strong>de</strong>u-se um olhar que extrapolou o âmbito individual, permitin<strong>do</strong> enten<strong>de</strong>r dinâmicas sociais, políticas e<br />

econômicas locais em ação no perío<strong>do</strong> limítrofe entre a Monarquia e a República. A trajetória <strong>de</strong> Antonino,<br />

homem mecânico <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> uma família mestiça que alcançou o posto <strong>de</strong> nova elite da cida<strong>de</strong> é um<br />

emblema <strong>de</strong>ssas transformações gerais que ocorriam. Ao longo da produção <strong>do</strong> trabalho apareceram questões<br />

historiográficas importantes. A abordagem que se inicia no indivíduo e ilumina o contexto, in<strong>do</strong> da parte para o<br />

to<strong>do</strong>, ressaltou o potencial <strong>de</strong> contribuições que a micro-<strong>história</strong> po<strong>de</strong> oferecer à historiografia. A utilização <strong>de</strong><br />

objetos <strong>do</strong> acervo <strong>do</strong> museu como <strong>do</strong>cumentos é outro manancial <strong>de</strong> discussões historiográficas. E finalmente,<br />

elevaram-se questionamentos a respeito <strong>do</strong> papel <strong>do</strong> historia<strong>do</strong>r no âmbito <strong>do</strong>s museus e, também, <strong>de</strong> seu<br />

posicionamento na vida prática e cotidiana em geral.<br />

A INDEPENDÊNCIA DO MARANHÃO NA HISTORIOGRAFIA PIAUIENSE<br />

Teresinha <strong>de</strong> Jesus Mesquita Queiroz<br />

A historiografia piauiense sobre a In<strong>de</strong>pendência, em suas versões clássicas, tem consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> os episódios da<br />

emancipação política brasileira consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>, sobretu<strong>do</strong> a movimentação <strong>de</strong> tropas e os interesses e partilhas no<br />

espaço regional compreendi<strong>do</strong> pelas capitanias/províncias <strong>do</strong> Ceará, Piauí e <strong>do</strong> Maranhão. O escopo <strong>de</strong>sta<br />

comunicação é apresentar os aspectos mais recorrentes das relações entre o Piauí e o Maranhão nos episódios da<br />

In<strong>de</strong>pendência conforme narra<strong>do</strong>s por Abdias Neves, Hermínio Con<strong>de</strong>, Odilon Nunes e Wilson <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />

Brandão.

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