05.07.2013 Views

ricardo aires - novembro 2008 - correo tese - Repositorio.ufc.br - UFC

ricardo aires - novembro 2008 - correo tese - Repositorio.ufc.br - UFC

ricardo aires - novembro 2008 - correo tese - Repositorio.ufc.br - UFC

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

funcional da mucosa absortiva.<<strong>br</strong> />

1.6 Má Absorção de Lactose<<strong>br</strong> />

Lactose é um dissacarídeo resultante da sín<strong>tese</strong>, na glândula mamária, da união de<<strong>br</strong> />

uma molécula de beta-d-galactosee e outra de alfa-d-glicose, resultando na betagalactosil-1,4<<strong>br</strong> />

glicose. Requer a ação da enzima galactosil tranferase e da lactoalbumina (BEIGUELMAN<<strong>br</strong> />

et al., 1983).<<strong>br</strong> />

A má absorção de lactose pode ser primária ou secundária. A primária pode ser<<strong>br</strong> />

congênita, o que é raro (BULLER et al., 1991; COMMITEE ON NUTRITION, 1978), com<<strong>br</strong> />

ausência total ou níveis muito baixos da enzima. Decorre da herança autossômica recessiva<<strong>br</strong> />

nestes casos (SAVILAHTTI et al., 1983). Outra forma é a ontogenética, ocorrente após o<<strong>br</strong> />

desmame e é geneticamente determinada pela herança autossômica recessiva (BAYLESS,<<strong>br</strong> />

1982). A Figura 6 (anexos) mostra a representação molecular da lactose.<<strong>br</strong> />

1.7 Outros Fatores que Influenciam a Intolerância a Lactose<<strong>br</strong> />

Intolerância a proteína do leite de vaca é um distúrbio complexo. Numerosas<<strong>br</strong> />

proteínas do leite estão implicadas na resposta alérgica e se tem demonstrado que a maioria<<strong>br</strong> />

contém múltiplos epitopos alergênicos. A reação alérgica ao leite de vaca envolve múltiplos<<strong>br</strong> />

mecanismos imunológicos. A incidência e o mecanismo alergênico dominante mudam com a<<strong>br</strong> />

idade, sendo a reação IgE-mediada comum na infância e a reação não-IgE-mediada dominante<<strong>br</strong> />

em adultos. É freqüentemente confundida pelo público e médicos como intolerância a lactose,<<strong>br</strong> />

levando a um subdiagnóstico próprio ou clínico (CRITTENDEN; BENNETT, 2005).<<strong>br</strong> />

Em pacientes com intolerância a lactose e sem intolerância, a flora colônica<<strong>br</strong> />

metaboliza de maneira diferente os produtos da lactose. Embora em ambos os grupos (com e<<strong>br</strong> />

sem intolerância a lactose) o padrão da flora não mude significativamente, o grupo de<<strong>br</strong> />

pacientes intolerantes produz d- e l-lactato, acetato, propionato, butirato mais rapidamente e<<strong>br</strong> />

em maior quantidade do que os grupos sem intolerância. Isto se correlaciona com os sintomas<<strong>br</strong> />

clínicos (HET et al., 2006). Utilizando-se a técnica de hi<strong>br</strong>idização por fluorescência in situ<<strong>br</strong> />

20

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!